O plantel para a nova época está praticamente fechado. O presidente António Salvador na apresentação da equipa informou que poderia haver ajustes pontuais e eventualmente mais uma contratação além da contratação do Zé do Golo.
Se eventualmente ninguém sair, o plantel tem que necessariamente de emagrecer. Além das restrições de ordem administrativa, o excesso de jogadores pode provocar complicações na “saúde” do balneário.
Como não conheço a valia dos novos reforços, não me atrevo a dizer quais os jogadores que deverão ou não permanecer ou serem dispensados do plantel.
Ainda é cedo para conclusões e definições acerca da constituição do plantel, posso tirar outro tipo de ilações acerca da próxima época:
A) Acho que Jorge Costa irá mudar de sistema táctico. Talvez continue com os mesmos princípios e filosofia de jogo, mas pela constituição do plantel; pelas características anunciadas dos novos jogadores, não estranharei se Jorge Costa enverede por um 4-4-2, por exemplo, César Peixoto, o eventual novo defesa esquerdo, tem propensão para o ataque, e se noutros sistemas pode desequilibrar, no sistema 4-4-2 os laterais assumem primordial importância. Temos muitos jogadores para o meio campo, com as mais diversas características, e poucos jogadores para as alas, com a vantagem de tanto Zé Manel como Wender jogarem bem noutras posições na linhada frente, nomeadamente como avançados centro. Na frente, João Tomás, Zé do golo(?) Baylón, Philco, João Pinto...
B) Acho importante que o SCB consiga “abanar” a cidade. Objectivos ousados e ambiciosos só podem fazer bem. Esteve bem António Salvador... Não me importa de as expectativas que entretanto se forem criando saiam goradas. O que importa é que as pessoas se identifiquem com um clube ganhador e que quer ganhar muito. Se não fosse assim como seria com os grandes? Crónicos candidatos ao título... mas só um ganha! È preciso ganhar dimensão humana para cortar dependências.
C) Mais uma vez se operou uma “revolução” no plantel. Normalmente este tipo de mexidas acarreta para o clube custos tremendos. Se a situação financeira do clube não está mal, se não houver rigor e um planeamento cuidado, esta nunca será boa, e por mais jogadores que se venda, o passivo irá continuar a apoquentar o futuro.
D) Gostei da política de contratações da presente temporada. Apesar de reconhecer que apostar em jovens pode ter custos desportivos, acho que existe muito... um enorme... potencial nos jovens contratados. É importante nunca descurar que a política de sucesso do nosso clube está assente na realização de mais valias. Muitas vezes alertei, repetidamente, que o SCB precisa de ter jogadores “apetecíveis” para realizar dinheiro. Não podemos esquecer que as regras irão obrigar a inscrição de jogadores formados em Portugal. Além dos jovens, as restantes contratações são cirúrgicas e aparentemente de grande valia.
E) Oxalá o SCB não venda nenhum jogador(se os números adiantados para a nova sponsorização forem correctos não precisamos de vender). Se eventualmente as tão faladas saídas de Luís Filipe e Madrid não acontecerem, o SCB terá uma equipa para disputar os lugares cimeiros. Senão vejamos: Analisando individualmente o plantel dos nossos adversários, que em princípio serão o FCP, SCP e SLB, podemos constatar que possuem jogadores de inegável valia, e algumas posições são ocupadas por jogadores que estão num nível muito superior ao do SCB. Peço-vos para fazer o seguinte exercício... dentro do possível e do condicionamento inerente ao facto de desconhecer a valia das novas contratações, peço-vos para analisarem individualmente os jogadores do nosso adversário e comparem-nos com os jogadores do SCB. Constatarão que apesar dos adversários terem jogadores de excelente valia, há posições que o SCB não lhes fica atrás, bem pelo contrário...
F) Estou confiante... eventualmente posso em breve mudar de opinião... é como a história dos números do totoloto. Depois de sairem os números todos acertam... a vantagem é acertar antes. Não digo que estou confiante porque me apetece ou de ânimo leve... digo-o porque após analisar alguns pressupostos acho que finalmente, e após algum tempo a andar aos círculos, António Salvador enveredou pelo caminho que julgo será o certo.
Se eventualmente ninguém sair, o plantel tem que necessariamente de emagrecer. Além das restrições de ordem administrativa, o excesso de jogadores pode provocar complicações na “saúde” do balneário.
Como não conheço a valia dos novos reforços, não me atrevo a dizer quais os jogadores que deverão ou não permanecer ou serem dispensados do plantel.
Ainda é cedo para conclusões e definições acerca da constituição do plantel, posso tirar outro tipo de ilações acerca da próxima época:
A) Acho que Jorge Costa irá mudar de sistema táctico. Talvez continue com os mesmos princípios e filosofia de jogo, mas pela constituição do plantel; pelas características anunciadas dos novos jogadores, não estranharei se Jorge Costa enverede por um 4-4-2, por exemplo, César Peixoto, o eventual novo defesa esquerdo, tem propensão para o ataque, e se noutros sistemas pode desequilibrar, no sistema 4-4-2 os laterais assumem primordial importância. Temos muitos jogadores para o meio campo, com as mais diversas características, e poucos jogadores para as alas, com a vantagem de tanto Zé Manel como Wender jogarem bem noutras posições na linhada frente, nomeadamente como avançados centro. Na frente, João Tomás, Zé do golo(?) Baylón, Philco, João Pinto...
B) Acho importante que o SCB consiga “abanar” a cidade. Objectivos ousados e ambiciosos só podem fazer bem. Esteve bem António Salvador... Não me importa de as expectativas que entretanto se forem criando saiam goradas. O que importa é que as pessoas se identifiquem com um clube ganhador e que quer ganhar muito. Se não fosse assim como seria com os grandes? Crónicos candidatos ao título... mas só um ganha! È preciso ganhar dimensão humana para cortar dependências.
C) Mais uma vez se operou uma “revolução” no plantel. Normalmente este tipo de mexidas acarreta para o clube custos tremendos. Se a situação financeira do clube não está mal, se não houver rigor e um planeamento cuidado, esta nunca será boa, e por mais jogadores que se venda, o passivo irá continuar a apoquentar o futuro.
D) Gostei da política de contratações da presente temporada. Apesar de reconhecer que apostar em jovens pode ter custos desportivos, acho que existe muito... um enorme... potencial nos jovens contratados. É importante nunca descurar que a política de sucesso do nosso clube está assente na realização de mais valias. Muitas vezes alertei, repetidamente, que o SCB precisa de ter jogadores “apetecíveis” para realizar dinheiro. Não podemos esquecer que as regras irão obrigar a inscrição de jogadores formados em Portugal. Além dos jovens, as restantes contratações são cirúrgicas e aparentemente de grande valia.
E) Oxalá o SCB não venda nenhum jogador(se os números adiantados para a nova sponsorização forem correctos não precisamos de vender). Se eventualmente as tão faladas saídas de Luís Filipe e Madrid não acontecerem, o SCB terá uma equipa para disputar os lugares cimeiros. Senão vejamos: Analisando individualmente o plantel dos nossos adversários, que em princípio serão o FCP, SCP e SLB, podemos constatar que possuem jogadores de inegável valia, e algumas posições são ocupadas por jogadores que estão num nível muito superior ao do SCB. Peço-vos para fazer o seguinte exercício... dentro do possível e do condicionamento inerente ao facto de desconhecer a valia das novas contratações, peço-vos para analisarem individualmente os jogadores do nosso adversário e comparem-nos com os jogadores do SCB. Constatarão que apesar dos adversários terem jogadores de excelente valia, há posições que o SCB não lhes fica atrás, bem pelo contrário...
F) Estou confiante... eventualmente posso em breve mudar de opinião... é como a história dos números do totoloto. Depois de sairem os números todos acertam... a vantagem é acertar antes. Não digo que estou confiante porque me apetece ou de ânimo leve... digo-o porque após analisar alguns pressupostos acho que finalmente, e após algum tempo a andar aos círculos, António Salvador enveredou pelo caminho que julgo será o certo.