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Mercado de Inverno 2021/2022
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Mercado de Inverno 2021/2022
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1240 em: 02 de Fevereiro de 2022, 22:45 »
Se o Lino não era já impossível, agora é de certeza. Golo mais à Galeno era impossível

Enviado do meu MI 8 Lite através do Tapatalk
Quem dera ao Galeno.
Chiquitilha Juniores
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1241 em: 02 de Fevereiro de 2022, 23:49 »
Isto de se corre bem com os putos da formação é um conto de fadas é tipo Bilbao, vamos ser campeões com eles.

Campeões da Liga 3


A última vez que o Bilbao foi campeão foi em 84 (não havia 1/10 desta globalização e mercantilização que há no futebol hoje em dia) e jogar com jogadores bascos é diferente de jogar só com jogadores da formação. Hoje em dia ninguém é campeão só com jogadores da formação, nem vale a pena falar no Ajax, o quarteto da frente é Tadic, Bergwijn, Haller e Antony.. nenhum da formação.

Se isso acontecesse, era fazer uma estátua de Salvador e colocá-la em cima da Pedreira no Municipal.

O At. Bilbao nunca esteve fechado a contratações de jogadores feitos e direitos de outros clubes (clubes espanhois ou de outros países) sempre que o jogador fosse nascido em Alava, Guipuzcoa e Vizcaia; também em Navarra, ou nas provincias francesas do chamado Pays Basque. También jogadores nao nascidos nessas zonas, mas descendentes de vascos (por exemplo jogadores nascidos em Venezuela)... E o Bilbao gastou milhoes em fichajes desse tipo... tendo a famosa Academia de Lezama ao seu dispor, mas nunca limitouse a jogadores da sua propia Canteira...

A política do Salvador e os seus palmeros levará ao Braga, tarde ou cedo, ao desastre. Ficará com muito poucos sócios e o clube acabará por nao ter a relevancia social que chegou a ter neste ultimos anos...

A gente nao está para pagar quotas e cadeiras e andar com os bebés de jogadores ao colo... A gente o que quere e ganhar, aspirar a mais no possível... seja com jogadores da Canteira, reforzos de fora, misturas ou o que seja... Mas queremos ganhar algo de vez em quando, uma Taça, ficar terceiro, tentar repetir o que já se fez, que nao é pedir tanto...

Pelo caminho atualmente projectado pelo iluminado está claro que isso será um milagre a acontecer cada muitos anos...

A gente de idade já nao está para esperar a chegada á nova terra prometida pelo Salvador... está para disfrutar no possível no día a día e ter ilusão cada semana, não disfrutar a volta de bastantes anos, quando já esté no cimitério...
Completamente de acordo!
Eu incluo-me perfeitamente neste patamar de associados mais antigos que já não tem muita pachorra para este tipo de gestão. Nota-se que o clube já não está a ser o que tem sido estes anos passados. Por isso, vou aguardar mais uns tempos. Se este presidente continuar numa de vender, encher o bolso, e não investir em jogadores de qualidade e mais valia para elevar o nível do clube,  eu simplesmente desisto.
Com todas as condicionantes que todos sabem, estádio, condições, tratamento dos sócios…agora mais estas negociatas..!! Já faltou mais!

Completamente de acordo consigo caro amigo :

Como bem referes : o clube já não está a ser o que tem sido estes anos passados.

Assinava agora mesmo porque o clube fosse o que era quando me di de alta como sócio, que tivessem os adeptos aquela maravilhosa ilusão colectiva que havía... que não houbesse "ovelhas pretas" no control da SAD como daquela não havía...

Eu vou dar um compás de espera de uns meses a esta tropa do Salvador e as suas marionetas.
Tenho todas as quotas (ao igual que um familiar) pagas até 31/12/2022

Chegado cada verão eu era sempre dos primeiros em renovar, no primeiro día de prazo, as 2 cadeiras habituais.

Desta vez, vou esperar até 31/VIII/2022 quando fecha o mercado de verão.
Se o plantel do "Braga de Salvador" me agrada, renovo as 2 cadeiras.
Se segue com esta m... da política atual, não renovo as 2 cadeiras...
Assim de simples.

Comulgar com rodas de moinho é que não...
Se ainda a maioría da SAD fosse do clube (sócios) podía ser que renovasse sem mais.
Mas ... ao ser esta merenda de espabilados -e com toda a trapalhada que ha por meio- o que temos que aguantar, conmigo não vão jogar...
Se querem mais 2 lugares livres no cimento do estádio, sigam por estes caminhos atuais que para fim de agosto vão ter.
Com toda certeza...

A certas idades, não devo ser o único que não está para brincadeiras... Isto de converter o primeiro equipo do Braga num jardim de infancia porque lhe vem em gana ao que se cree dono de tudo isto, será para quem queira aturar esses delirios. Para mim é que não...

Nem o Braga pudo chegar a menos, nem alguns a mais...
Eu não me importo de ser a academia a "abastecer" a equipa principal.
Até gostaria que um pouco há imagem do atlhetic Bilbau,isso se fizesse, mas obrigaria o clube a ficar com os melhores da academia e dos 6,7 jogadores de qualidade que a academia fabricasse, o Braga apenas venderia 1, ou até nenhum, mas isso concerteza não iria acontecer, Salvador ia vender tudo logo que houvesse  oportunidade.
Eu sou suspeito porque tenho apego á forma como real sociedad e Bilbau ( mais estes) tem uma identidade muito forte muito vincada, e que mal ou bem não abdicam dos seus princípios.
Quem me dera que o nosso Braga fosse gerido com igual paixão...

Eu partilho em boa medida os teus critérios... e gostaría que gente da academia fosse titular no Braga durante mais de uma época, mas titular depois de consolidar seriamente um caminho e sendo depois jogadores para manter no plantel, nao para vender ao primeiro que pela porta chega... O Bilbao não vendía os jogadores bons que saían da sua academia de Lezama... só era vendido algum, de vez em quando, a través de propostas irrecusáveis, de muitos milhoes... Os jogadores bons que produzía a Canteira propia eram conservados como pezas valiosas no primeiro equipo... Mas todos sabemos que aquí, en Braga, essa não será a política... a primeira equipa va ser uma montra permanente e rápida e o primeiro que bata na porta e faça uma proposta medianamente razoável leva o rapaz para a sua equipa...

Vamos estar sempre numa dinàmica que pode acabar sendo perniciosa... porque acaba sendo uma fábrica de produtos para outros... todos os bons os levarão outros e assim ficas tu condenado a utilizar medianías
Infelizmente, não vejo nada claro o futuro de avançar por onde estamos a ver que se pretende avançar...
Obrigado caro amigo Galego , eu não consegui expor a meu raciocínio, tal como tu.
Num exercício rápido o Bilbau vendeu grosso modo 2 jogadores em 10 anos, Llorente e Laporte , e o dinheiro das vendas deu para segurar as outras pérolas como Muniam, como os irmãos Williams,  e muitos outros.
Quem não se lembra de Julen Guerreiro, de  Etxeberria.
 Eu estava disposto em "vencer menos para ganhar mais depois, (frase dos adeptos  do Bilbau),
E a prova é que mesmo sendo quase impossível para nós Braga, porque o país basco é imensamente maior que o Minho, ou o norte , se quisermos alargar a pesquisa, mas ,sim o Braga sempre formou bons jogadores da terra ou arredores,  e nem é preciso inúmeras nomes, desde o saudoso Dito, passando pelos irmãos Serra, Quim , Tiago,  etc etc isto só para ir aos mais antigos, mas claro que a aposta tinha que ser dar a estes condições para que eles quisessem ficar em Braga o mais tempo possível...
Agora não andamos ao sabor do vento... Com muita pena minha...
Para mim que sou neto do sócio número 33 do Braga, e que se sou bracarense dos 7 costados, a ele o devo, e é triste ver este.entrposto comercial..

Caro amigo Vasco Soares :

Ainda mais...

E uma coisa muito importante, meu caro amigo : o Athletic de Bilbao NÃO É UMA SOCIEDAD ANÓNIMA... como Osasuna tampouco é (tampouco R. Madrid e Barcelona). O clube é propiedade dos sócios e alí todas as decisões pasam pelo universo dos sócios... por isso o sentimento é também tão profundo. O primeiro valor sentimental que deve ter um clube é que se eres sócio, o clube seja teu... sintas que na parte que te corresponde, o clube eres tu, é teu...

No caso do Braga, agora mesmo, nem se sabe quem está por detrás das "ovelhas pretas" essas que detentan as partes do capital da S. A. D que ao final é a que manda, faz e desfaz, vende, compra, construe....

O originario clube Sporting de Braga (nos, os socios) só detenta  uma minoría da SAD (incrível e intolerável que não se lutasse no seu día para nada por ter a MAIORIA da SAD). E não me venham com os contos das acçoes de ouro, plata ou meiopensionistas... Por qué nada se fez para comprar as acçoes da CMB?. E por qué seguimos sem clarificar e saber com nomes e apelidos quem está detrás das chamadas "ovelhas pretas"?.

En fim, caro amigo Vasco Soares, não quero seguir porque tenho esta situação muito atravessada... Aquela aliança existente entre as acçoes do Braga clube e as da Câmara Municipal, tinha uma lógica, tinha uma representação popular, tinha um sentimento...

Uma vez que as acçoes da Câmara foram a parar para as chamadas "ovelhas pretas" e pasou o tempo e segue deliberadamante ese "anonimato" -que quase ninguém combate- apoderouse de mim uma tristeza ao ficar aniquilado aquele romanticismo de sentir que a SAD do Braga era "dos sócios e dos bracarenses" na sua maior parte...

Quando agora estamos a ver -com a viragem radical da política desportiva da primeira equipa- que a SAD controla, ata e desata, vende, construe, promove... e tem com os socios do clube a política nefasta que bem sabemos, onde va a ficar o sentimento que tinhamos todos aqueles que, como eu, agora tristemente constatamos que isto enveredou por caminhos que nada tenhem que ver com aqueles que existiam quando começamos a ser sócios de este clube?

Um abraço, caro amigo.
Como te compreendo, acho que tudo foi uma jogada bem pensada, para ficarmos nesta posição de pés e mãos atadas, foram nos dando algum mel , com boas equipas para nós deixarem sonhadores de sermos não grandes, que eu não quero ser grande, queria ser cada vez maior, queria que a implantação social do clube  fosse cada vez mais forte, queria que os sócios e.adeptos fossem vistos por quem nos dirige como maior activo do clube...
Tanto milhões ganhos em vendas , e não fomos capazes de nos tornar indepenntes desta corja...
Podíamos ter escolhido ser David em vez de nós juntarmos aos Golias..., Gostava imenso que o Braga fosse uma questão de família ...
E já agora deixa-me prestar-te publicamente um sentimento de gratidão, porque não sendo tu nascido na cidade, tens um apego, um amor , uma dedicação ao nosso clube de fazer corar de vergonha aqueles que aqui nasceram .

 Um bem haja para ti, e forte abraço amigo Galego

   Peço desculpa ao forista Vasco Soares pela usurpação que faço do seu post.
   E, se o faço é por dois motivos.
   O primeiro porque queria agradecer ao forista Galego pelo exemplo do que é ser Braguista e por colocar o dedo na ferida.
   Ao forista Vasco Soares porque no seu poste acabou por escrever muito do que me vai na alma.
   Termino o post com a seguinte frase de relevo e, que todos os Braguistas e Bracarenses deviam interiozar:
   "...porque não sendo tu nascido na cidade, tens um apego, um amor , uma dedicação ao nosso clube de fazer corar de vergonha aqueles que aqui nasceram ."

   Viva o Braga
   
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1242 em: 03 de Fevereiro de 2022, 02:22 »
   Deixo aqui um artigo curioso do jornal "O Publico"...
   "Sp. Braga continua a enviar o talento para casa dos rivais
   Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes.
   Há uma tradição em Itália – várias vezes reclamada para Portugal pelos adeptos – que tem que ver com a troca de jogadores entre os principais clubes. É algo trivial, por lá, feito numa fórmula simples: o clube A envia para o clube B um jogador talentoso e desaproveitado, enquanto o clube B faz o mesmo com um activo seu. E todos ganham: ambos se libertam de jogadores que não estão a render e têm a possibilidade de apostar num outro que o rival não soube aproveitar.
   Em Portugal, o Sp. Braga também não tem tido pudor em reforçar os rivais, mas fá-lo num modelo diferente: não liberta empecilhos, mas sim jogadores-chave do seu plantel. O caso mais recente chegou nesta segunda-feira, no último dia do mercado, com Galeno a ser vendido ao FC Porto por nove milhões de euros, algo que deixa Carlos Carvalhal refém do seu principal “abre-latas” – e jogador útil tanto na ala de um 3x4x3 ofensivo como no ataque num dia de menor audácia estratégica do técnico.
   Além dessa variabilidade táctica que Galeno oferecia, o Sp. Braga perde, num só negócio, o principal responsável pelos desequilíbrios de um contra um e, por extensão, o jogador que mais atenções reclama, abrindo espaços para Ricardo Horta explorar em zonas de finalização. Galeno oferece ainda predicados quer em ataque posicional, como o um contra um puro, quer em transições, com a velocidade que o caracteriza. Em suma, o Sp. Braga perdeu o seu principal craque, a par de Horta. Mas está longe de ser caso virgem.
Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes (1,4, em rigor). Foram 22 jogadores em 18 temporadas com o ainda líder do clube, com uma mudança curiosa a meio do caminho.
   Até 2012/13 eram feitas transferências de valor relativamente baixo (a maior foi Lima, para o Benfica, por quatro milhões de euros). Depois o Sp. Braga esteve três temporadas sem “oferecer” talento aos rivais, fase em que, curiosamente (ou não), se seguiu a duas qualificações para a Champions e uma final europeia – agigantamento do clube, tentando chegar-se ao nível dos rivais?
   Em 2016/17 a “torneira” voltou a abrir-se: Danilo, Boly, Rafa, Battaglia, Loum, Paulinho, Esgaio e Galeno já reforçaram os três grandes, com um dado curioso: todos eles eram titulares habituais na formação minhota.
Também no capítulo dos treinadores o cenário já se repetiu, com Jorge Jesus, Domingos Paciência e Rúben Amorim a serem negociados directamente com um rival.
   O jornalista António Tadeia apontava nesta terça-feira que esta lógica “vai custando o sucessivo adiamento do projecto desportivo e a ansiada entrada na discussão de títulos”, mas que “na volta do correio chegaram 65 milhões de euros que podem até servir os interesses de uma estratégia de evolução a longo prazo”. É disto que se têm feito os mercados de António Salvador: talento a sair, dinheiro a entrar e título nacional num plano secundário de prioridades."

   Algumas afirmações deste artigo deveriam fazer pensar a massa adepta.
Pé Ligeiro
Pé Ligeiro Equipa Principal
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1243 em: 03 de Fevereiro de 2022, 08:48 »
   Deixo aqui um artigo curioso do jornal "O Publico"...
   "Sp. Braga continua a enviar o talento para casa dos rivais
   Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes.
   Há uma tradição em Itália – várias vezes reclamada para Portugal pelos adeptos – que tem que ver com a troca de jogadores entre os principais clubes. É algo trivial, por lá, feito numa fórmula simples: o clube A envia para o clube B um jogador talentoso e desaproveitado, enquanto o clube B faz o mesmo com um activo seu. E todos ganham: ambos se libertam de jogadores que não estão a render e têm a possibilidade de apostar num outro que o rival não soube aproveitar.
  Em Portugal, o Sp. Braga também não tem tido pudor em reforçar os rivais, mas fá-lo num modelo diferente: não liberta empecilhos, mas sim jogadores-chave do seu plantel. O caso mais recente chegou nesta segunda-feira, no último dia do mercado, com Galeno a ser vendido ao FC Porto por nove milhões de euros, algo que deixa Carlos Carvalhal refém do seu principal “abre-latas” – e jogador útil tanto na ala de um 3x4x3 ofensivo como no ataque num dia de menor audácia estratégica do técnico.
   Além dessa variabilidade táctica que Galeno oferecia, o Sp. Braga perde, num só negócio, o principal responsável pelos desequilíbrios de um contra um e, por extensão, o jogador que mais atenções reclama, abrindo espaços para Ricardo Horta explorar em zonas de finalização. Galeno oferece ainda predicados quer em ataque posicional, como o um contra um puro, quer em transições, com a velocidade que o caracteriza. Em suma, o Sp. Braga perdeu o seu principal craque, a par de Horta. Mas está longe de ser caso virgem.
Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes (1,4, em rigor). Foram 22 jogadores em 18 temporadas com o ainda líder do clube, com uma mudança curiosa a meio do caminho.
   Até 2012/13 eram feitas transferências de valor relativamente baixo (a maior foi Lima, para o Benfica, por quatro milhões de euros). Depois o Sp. Braga esteve três temporadas sem “oferecer” talento aos rivais, fase em que, curiosamente (ou não), se seguiu a duas qualificações para a Champions e uma final europeia – agigantamento do clube, tentando chegar-se ao nível dos rivais?
  Em 2016/17 a “torneira” voltou a abrir-se: Danilo, Boly, Rafa, Battaglia, Loum, Paulinho, Esgaio e Galeno já reforçaram os três grandes, com um dado curioso: todos eles eram titulares habituais na formação minhota.
Também no capítulo dos treinadores o cenário já se repetiu, com Jorge Jesus, Domingos Paciência e Rúben Amorim a serem negociados directamente com um rival.
   O jornalista António Tadeia apontava nesta terça-feira que esta lógica “vai custando o sucessivo adiamento do projecto desportivo e a ansiada entrada na discussão de títulos”, mas que “na volta do correio chegaram 65 milhões de euros que podem até servir os interesses de uma estratégia de evolução a longo prazo”. É disto que se têm feito os mercados de António Salvador: talento a sair, dinheiro a entrar e título nacional num plano secundário de prioridades."

   Algumas afirmações deste artigo deveriam fazer pensar a massa adepta.

Este artigo mostra a realidade do nosso clube, que é cada vez mais uma empresa geradora de receitas e cada vez menos um clube com ambição de lutar por voos mais altos.
Coloquei a negrito as partes que me parecem mais relevantes
BRAGA SEMPRE MAIS!
Lipeste
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1244 em: 03 de Fevereiro de 2022, 09:13 »
Calma, o mercado não foi assim tão mau porque AS até conseguiu segurar o Roger...

« Última modificação: 03 de Fevereiro de 2022, 09:14 por Lipeste »
Lipeste
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1245 em: 03 de Fevereiro de 2022, 09:21 »


Lipeste
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1246 em: 03 de Fevereiro de 2022, 09:41 »

Podendo fazer €23M porque motivo haveria AS de facturar apenas os tais €15M (ainda tínhamos mais um mês do próximo mercado de verão para atingir esse valor)  .?.  E não vai ficar por aqui porque o exercício 21/22 só fecha a 30 de Junho, um mês depois do mercado de verão abrir, tempo mais do que suficiente para gerar bastantes mais comissões, vendas quero eu dizer.
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1247 em: 03 de Fevereiro de 2022, 10:03 »

Podendo fazer €23M porque motivo haveria AS de facturar apenas os tais €15M (ainda tínhamos mais um mês do próximo mercado de verão para atingir esse valor)  .?.  E não vai ficar por aqui porque o exercício 21/22 só fecha a 30 de Junho, um mês depois do mercado de verão abrir, tempo mais do que suficiente para gerar bastantes mais comissões, vendas quero eu dizer.
E ainda faltou contabilizar aí o valor de Samu (5.25M), significa isto que o valor são superiores a 29M.
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1248 em: 03 de Fevereiro de 2022, 10:39 »
Eu também gostava de ver mais investimento na equipa, no entanto sou realista e acho que só mesmo com um milagre é que o Braga alguma vez será campeão.
Enquanto este sistema corrupto controlado pelos estarolas e suportado por toda a comunicação social, estado e até instituições bancárias existir o Braga dificilmente conseguirá alcançar algo mais que uma taça por muito que invista no plantel. É necessário que tudo isto mude primeiro para que um maior investimento do Braga tenha resultados palpáveis (além dos que vemos atualmente).
O forum de "reserva": https://superbraga.freeforums.net
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1249 em: 03 de Fevereiro de 2022, 10:47 »
Eu também gostava de ver mais investimento na equipa, no entanto sou realista e acho que só mesmo com um milagre é que o Braga alguma vez será campeão.
Enquanto este sistema corrupto controlado pelos estarolas e suportado por toda a comunicação social, estado e até instituições bancárias existir o Braga dificilmente conseguirá alcançar algo mais que uma taça por muito que invista no plantel. É necessário que tudo isto mude primeiro para que um maior investimento do Braga tenha resultados palpáveis (além dos que vemos atualmente).
Concordo, no entanto também acho que o campeonato não é apenas feito do caneco e um lugar de Champions já não acho assim tão impossibilitado mesmo tendo em conta os sistemas existentes. Mas para isso também é preciso pressupor algum risco.   
Enorme_Guerreiro
  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1250 em: 03 de Fevereiro de 2022, 11:01 »
   Deixo aqui um artigo curioso do jornal "O Publico"...
   "Sp. Braga continua a enviar o talento para casa dos rivais
   Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes.
   Há uma tradição em Itália – várias vezes reclamada para Portugal pelos adeptos – que tem que ver com a troca de jogadores entre os principais clubes. É algo trivial, por lá, feito numa fórmula simples: o clube A envia para o clube B um jogador talentoso e desaproveitado, enquanto o clube B faz o mesmo com um activo seu. E todos ganham: ambos se libertam de jogadores que não estão a render e têm a possibilidade de apostar num outro que o rival não soube aproveitar.
   Em Portugal, o Sp. Braga também não tem tido pudor em reforçar os rivais, mas fá-lo num modelo diferente: não liberta empecilhos, mas sim jogadores-chave do seu plantel. O caso mais recente chegou nesta segunda-feira, no último dia do mercado, com Galeno a ser vendido ao FC Porto por nove milhões de euros, algo que deixa Carlos Carvalhal refém do seu principal “abre-latas” – e jogador útil tanto na ala de um 3x4x3 ofensivo como no ataque num dia de menor audácia estratégica do técnico.
   Além dessa variabilidade táctica que Galeno oferecia, o Sp. Braga perde, num só negócio, o principal responsável pelos desequilíbrios de um contra um e, por extensão, o jogador que mais atenções reclama, abrindo espaços para Ricardo Horta explorar em zonas de finalização. Galeno oferece ainda predicados quer em ataque posicional, como o um contra um puro, quer em transições, com a velocidade que o caracteriza. Em suma, o Sp. Braga perdeu o seu principal craque, a par de Horta. Mas está longe de ser caso virgem.
Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes (1,4, em rigor). Foram 22 jogadores em 18 temporadas com o ainda líder do clube, com uma mudança curiosa a meio do caminho.
   Até 2012/13 eram feitas transferências de valor relativamente baixo (a maior foi Lima, para o Benfica, por quatro milhões de euros). Depois o Sp. Braga esteve três temporadas sem “oferecer” talento aos rivais, fase em que, curiosamente (ou não), se seguiu a duas qualificações para a Champions e uma final europeia – agigantamento do clube, tentando chegar-se ao nível dos rivais?
   Em 2016/17 a “torneira” voltou a abrir-se: Danilo, Boly, Rafa, Battaglia, Loum, Paulinho, Esgaio e Galeno já reforçaram os três grandes, com um dado curioso: todos eles eram titulares habituais na formação minhota.
Também no capítulo dos treinadores o cenário já se repetiu, com Jorge Jesus, Domingos Paciência e Rúben Amorim a serem negociados directamente com um rival.
   O jornalista António Tadeia apontava nesta terça-feira que esta lógica “vai custando o sucessivo adiamento do projecto desportivo e a ansiada entrada na discussão de títulos”, mas que “na volta do correio chegaram 65 milhões de euros que podem até servir os interesses de uma estratégia de evolução a longo prazo”. É disto que se têm feito os mercados de António Salvador: talento a sair, dinheiro a entrar e título nacional num plano secundário de prioridades."

   Algumas afirmações deste artigo deveriam fazer pensar a massa adepta.

Este artigo lança um tema interessante, porque acho que é frustrante para todos nós ver constantemente os jogadores a sair para os estarolas. No entanto, convém lembrar que se hoje temos uma academia, é devido a esses negócios, não tenham dúvidas nenhumas!
Por muito frustrante que seja, infelizmente não há como fugir a esta realidade, pelo menos por enquanto... Ninguém nos paga tanto como os estarolas, e para os jogadores é sempre mais apelativo, nem que seja apenas pelo salário. Enquanto nós não pudermos pagar o mesmo, enquanto não tivermos outras fontes frequentes de receitas (Champions, por exemplo), e enquanto não chamarmos a atenção de clubes estrangeiros, isto continuará a ser uma realidade.

O artigo refere, e bem, que estivemos um período sem vender jogadores aos estarolas e que isso aconteceu depois de duas participações na Champions e uma final europeia. Ora, como tivemos outra fonte de receitas, não precisamos desta, é fácil de entender. Mas assim que a Champions desapareceu, voltamos a ter essa necessidade.

O artigo tem umas incorreções quando nomeia os jogadores e diz que eram todos titulares. O Loum nunca jogou na equipa A do Braga, o Danilo antes de chegar ao Benfica esteve no Valência e, apesar de no papel ter ido emprestado pelo Braga, todos sabemos que ele não era propriamente nosso. Quanto aos restantes, é uma realidade.

Para aqueles que venham dizer que devíamos vender para fora, eu só digo: se me mostrarem que o Braga recusou uma proposta sequer parecida com as que aceitou dos estarolas, dou-vos razão. Se alguém clube estrangeiro deu 6,5M€ pelo Boly, 16M€+Rui Fonte pelo Rafa, 16M€+Borja por 70% do Paulinho, 7,5M€ por um jogador com 6 meses de Moreirense ou 9M€ por "meio Galeno", e o Braga recusou, é de achincalhar, não tenho dúvidas. A questão é que ninguém o fez...

Dizer que o Braga não vende empecilhos, mas sim elementos chave é uma verdade de La Palice... Os empecilhos não valem dinheiro, como é óbvio. E o que o Braga faz é pegar nos empecilhos dos outros e torná-los em elementos chave. Os casos do Esgaio e do Galeno são exemplos flagrantes: um veio de borla e saiu por 5,5M€ depois de dar rendimento desportivo, o outro veio por 3,5M€ e saiu quase pelo triplo depois de dar rendimento desportivo.

Isto é e será uma realidade. O que eu não compreendo é que se generalize tudo. Como vendemos o Galeno, estamos a vender a equipa toda, segundo alguns. Ou outros insinuam que basta aparecer uma proposta qualquer que o Salvador vai todo contente a vender. Mas depois vemos que o Salvador não deixou o Musrati sair para o Benfica no Verão, que não deixou sair o Dyego Sousa para o Benfica (vendeu-o para o estrangeiro, como o pessoal quer, o problema é que no estrangeiro só deram um terço do que dava o Benfica...), recusou uma proposta pelo Roger, recusou uma proposta pelo Abel Ruiz, recusou sondagens pelo Vitinha, recusou emprestar o Carmo ao Liverpool sem cláusula obrigatória na época passada, chegou a recusar 15M€ da Juventus pelo Trincão, recusou sucessivas propostas pelo R. Horta do Atlanta United até aceitar a de 15M€ porque tinha esse acordo com o jogador, há uns anos recusou proposta do Porto pelo Raúl Silva, e por aí fora. Mas claro, como depois vende UM titular, em que a recusa obrigaria a um custo de 5,5M€, já "vende tudo o que mexe"...

Nós temos de ser um clube vendedor porque não temos quase receitas nenhumas além das vendas. E se quem paga mais são os estarolas, vamos continuar a vender aos estarolas, até arranjarmos outra fonte de receitas ou até aparecerem outros a fazer propostas parecidas. Porque é que o Dortmund e o Leipzig vendem ao Bayern? Porque é que o Sevilha e o Valência vendem ao Atlético, ao Barça e ao Real? Porque é que a Atalanta e a Fiorentina vendem ao Inter e à Juventus?
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1251 em: 03 de Fevereiro de 2022, 11:17 »
Isto de se corre bem com os putos da formação é um conto de fadas é tipo Bilbao, vamos ser campeões com eles.

Campeões da Liga 3


A última vez que o Bilbao foi campeão foi em 84 (não havia 1/10 desta globalização e mercantilização que há no futebol hoje em dia) e jogar com jogadores bascos é diferente de jogar só com jogadores da formação. Hoje em dia ninguém é campeão só com jogadores da formação, nem vale a pena falar no Ajax, o quarteto da frente é Tadic, Bergwijn, Haller e Antony.. nenhum da formação.

Se isso acontecesse, era fazer uma estátua de Salvador e colocá-la em cima da Pedreira no Municipal.

O At. Bilbao nunca esteve fechado a contratações de jogadores feitos e direitos de outros clubes (clubes espanhois ou de outros países) sempre que o jogador fosse nascido em Alava, Guipuzcoa e Vizcaia; também em Navarra, ou nas provincias francesas do chamado Pays Basque. También jogadores nao nascidos nessas zonas, mas descendentes de vascos (por exemplo jogadores nascidos em Venezuela)... E o Bilbao gastou milhoes em fichajes desse tipo... tendo a famosa Academia de Lezama ao seu dispor, mas nunca limitouse a jogadores da sua propia Canteira...

A política do Salvador e os seus palmeros levará ao Braga, tarde ou cedo, ao desastre. Ficará com muito poucos sócios e o clube acabará por nao ter a relevancia social que chegou a ter neste ultimos anos...

A gente nao está para pagar quotas e cadeiras e andar com os bebés de jogadores ao colo... A gente o que quere e ganhar, aspirar a mais no possível... seja com jogadores da Canteira, reforzos de fora, misturas ou o que seja... Mas queremos ganhar algo de vez em quando, uma Taça, ficar terceiro, tentar repetir o que já se fez, que nao é pedir tanto...

Pelo caminho atualmente projectado pelo iluminado está claro que isso será um milagre a acontecer cada muitos anos...

A gente de idade já nao está para esperar a chegada á nova terra prometida pelo Salvador... está para disfrutar no possível no día a día e ter ilusão cada semana, não disfrutar a volta de bastantes anos, quando já esté no cimitério...
Completamente de acordo!
Eu incluo-me perfeitamente neste patamar de associados mais antigos que já não tem muita pachorra para este tipo de gestão. Nota-se que o clube já não está a ser o que tem sido estes anos passados. Por isso, vou aguardar mais uns tempos. Se este presidente continuar numa de vender, encher o bolso, e não investir em jogadores de qualidade e mais valia para elevar o nível do clube,  eu simplesmente desisto.
Com todas as condicionantes que todos sabem, estádio, condições, tratamento dos sócios…agora mais estas negociatas..!! Já faltou mais!

Completamente de acordo consigo caro amigo :

Como bem referes : o clube já não está a ser o que tem sido estes anos passados.

Assinava agora mesmo porque o clube fosse o que era quando me di de alta como sócio, que tivessem os adeptos aquela maravilhosa ilusão colectiva que havía... que não houbesse "ovelhas pretas" no control da SAD como daquela não havía...

Eu vou dar um compás de espera de uns meses a esta tropa do Salvador e as suas marionetas.
Tenho todas as quotas (ao igual que um familiar) pagas até 31/12/2022

Chegado cada verão eu era sempre dos primeiros em renovar, no primeiro día de prazo, as 2 cadeiras habituais.

Desta vez, vou esperar até 31/VIII/2022 quando fecha o mercado de verão.
Se o plantel do "Braga de Salvador" me agrada, renovo as 2 cadeiras.
Se segue com esta m... da política atual, não renovo as 2 cadeiras...
Assim de simples.

Comulgar com rodas de moinho é que não...
Se ainda a maioría da SAD fosse do clube (sócios) podía ser que renovasse sem mais.
Mas ... ao ser esta merenda de espabilados -e com toda a trapalhada que ha por meio- o que temos que aguantar, conmigo não vão jogar...
Se querem mais 2 lugares livres no cimento do estádio, sigam por estes caminhos atuais que para fim de agosto vão ter.
Com toda certeza...

A certas idades, não devo ser o único que não está para brincadeiras... Isto de converter o primeiro equipo do Braga num jardim de infancia porque lhe vem em gana ao que se cree dono de tudo isto, será para quem queira aturar esses delirios. Para mim é que não...

Nem o Braga pudo chegar a menos, nem alguns a mais...
Eu não me importo de ser a academia a "abastecer" a equipa principal.
Até gostaria que um pouco há imagem do atlhetic Bilbau,isso se fizesse, mas obrigaria o clube a ficar com os melhores da academia e dos 6,7 jogadores de qualidade que a academia fabricasse, o Braga apenas venderia 1, ou até nenhum, mas isso concerteza não iria acontecer, Salvador ia vender tudo logo que houvesse  oportunidade.
Eu sou suspeito porque tenho apego á forma como real sociedad e Bilbau ( mais estes) tem uma identidade muito forte muito vincada, e que mal ou bem não abdicam dos seus princípios.
Quem me dera que o nosso Braga fosse gerido com igual paixão...

Eu partilho em boa medida os teus critérios... e gostaría que gente da academia fosse titular no Braga durante mais de uma época, mas titular depois de consolidar seriamente um caminho e sendo depois jogadores para manter no plantel, nao para vender ao primeiro que pela porta chega... O Bilbao não vendía os jogadores bons que saían da sua academia de Lezama... só era vendido algum, de vez em quando, a través de propostas irrecusáveis, de muitos milhoes... Os jogadores bons que produzía a Canteira propia eram conservados como pezas valiosas no primeiro equipo... Mas todos sabemos que aquí, en Braga, essa não será a política... a primeira equipa va ser uma montra permanente e rápida e o primeiro que bata na porta e faça uma proposta medianamente razoável leva o rapaz para a sua equipa...

Vamos estar sempre numa dinàmica que pode acabar sendo perniciosa... porque acaba sendo uma fábrica de produtos para outros... todos os bons os levarão outros e assim ficas tu condenado a utilizar medianías
Infelizmente, não vejo nada claro o futuro de avançar por onde estamos a ver que se pretende avançar...
Obrigado caro amigo Galego , eu não consegui expor a meu raciocínio, tal como tu.
Num exercício rápido o Bilbau vendeu grosso modo 2 jogadores em 10 anos, Llorente e Laporte , e o dinheiro das vendas deu para segurar as outras pérolas como Muniam, como os irmãos Williams,  e muitos outros.
Quem não se lembra de Julen Guerreiro, de  Etxeberria.
 Eu estava disposto em "vencer menos para ganhar mais depois, (frase dos adeptos  do Bilbau),
E a prova é que mesmo sendo quase impossível para nós Braga, porque o país basco é imensamente maior que o Minho, ou o norte , se quisermos alargar a pesquisa, mas ,sim o Braga sempre formou bons jogadores da terra ou arredores,  e nem é preciso inúmeras nomes, desde o saudoso Dito, passando pelos irmãos Serra, Quim , Tiago,  etc etc isto só para ir aos mais antigos, mas claro que a aposta tinha que ser dar a estes condições para que eles quisessem ficar em Braga o mais tempo possível...
Agora não andamos ao sabor do vento... Com muita pena minha...
Para mim que sou neto do sócio número 33 do Braga, e que se sou bracarense dos 7 costados, a ele o devo, e é triste ver este.entrposto comercial..

Caro amigo Vasco Soares :

Ainda mais...

E uma coisa muito importante, meu caro amigo : o Athletic de Bilbao NÃO É UMA SOCIEDAD ANÓNIMA... como Osasuna tampouco é (tampouco R. Madrid e Barcelona). O clube é propiedade dos sócios e alí todas as decisões pasam pelo universo dos sócios... por isso o sentimento é também tão profundo. O primeiro valor sentimental que deve ter um clube é que se eres sócio, o clube seja teu... sintas que na parte que te corresponde, o clube eres tu, é teu...

No caso do Braga, agora mesmo, nem se sabe quem está por detrás das "ovelhas pretas" essas que detentan as partes do capital da S. A. D que ao final é a que manda, faz e desfaz, vende, compra, construe....

O originario clube Sporting de Braga (nos, os socios) só detenta  uma minoría da SAD (incrível e intolerável que não se lutasse no seu día para nada por ter a MAIORIA da SAD). E não me venham com os contos das acçoes de ouro, plata ou meiopensionistas... Por qué nada se fez para comprar as acçoes da CMB?. E por qué seguimos sem clarificar e saber com nomes e apelidos quem está detrás das chamadas "ovelhas pretas"?.

En fim, caro amigo Vasco Soares, não quero seguir porque tenho esta situação muito atravessada... Aquela aliança existente entre as acçoes do Braga clube e as da Câmara Municipal, tinha uma lógica, tinha uma representação popular, tinha um sentimento...

Uma vez que as acçoes da Câmara foram a parar para as chamadas "ovelhas pretas" e pasou o tempo e segue deliberadamante ese "anonimato" -que quase ninguém combate- apoderouse de mim uma tristeza ao ficar aniquilado aquele romanticismo de sentir que a SAD do Braga era "dos sócios e dos bracarenses" na sua maior parte...

Quando agora estamos a ver -com a viragem radical da política desportiva da primeira equipa- que a SAD controla, ata e desata, vende, construe, promove... e tem com os socios do clube a política nefasta que bem sabemos, onde va a ficar o sentimento que tinhamos todos aqueles que, como eu, agora tristemente constatamos que isto enveredou por caminhos que nada tenhem que ver com aqueles que existiam quando começamos a ser sócios de este clube?

Um abraço, caro amigo.
Como te compreendo, acho que tudo foi uma jogada bem pensada, para ficarmos nesta posição de pés e mãos atadas, foram nos dando algum mel , com boas equipas para nós deixarem sonhadores de sermos não grandes, que eu não quero ser grande, queria ser cada vez maior, queria que a implantação social do clube  fosse cada vez mais forte, queria que os sócios e.adeptos fossem vistos por quem nos dirige como maior activo do clube...
Tanto milhões ganhos em vendas , e não fomos capazes de nos tornar indepenntes desta corja...
Podíamos ter escolhido ser David em vez de nós juntarmos aos Golias..., Gostava imenso que o Braga fosse uma questão de família ...
E já agora deixa-me prestar-te publicamente um sentimento de gratidão, porque não sendo tu nascido na cidade, tens um apego, um amor , uma dedicação ao nosso clube de fazer corar de vergonha aqueles que aqui nasceram .

 Um bem haja para ti, e forte abraço amigo Galego

   Peço desculpa ao forista Vasco Soares pela usurpação que faço do seu post.
   E, se o faço é por dois motivos.
   O primeiro porque queria agradecer ao forista Galego pelo exemplo do que é ser Braguista e por colocar o dedo na ferida.
   Ao forista Vasco Soares porque no seu poste acabou por escrever muito do que me vai na alma.
   Termino o post com a seguinte frase de relevo e, que todos os Braguistas e Bracarenses deviam interiozar:
   "...porque não sendo tu nascido na cidade, tens um apego, um amor , uma dedicação ao nosso clube de fazer corar de vergonha aqueles que aqui nasceram ."

   Viva o Braga
 

Agradeço muito aos foristas Vasco Soares e Chiquitilha, o afecto e consideração mostradas. Eu não tenho mérito nenhum. O único podería ser o de dizer o que sinto. E doeme muito as coisas que no Braga não se fazem bem e que estão a estragar uma época na que tinhamos possibilidades de fazer muito mais do que estamos a fazer desportivamente.
E dizer, apontar ao que considero erros, numa situação como a actual, é uma obriga. Calar e mirar para outro lado é colaborar com quem pretende continuar pelo caminho errado.

Finalmente, respeito muito todas as opiniões, mas considero intolerável pela minha parte que venha, aquí tambén, outro certo indivíduo a manipular as minhas palavras, a desqualificar-me e a acusar-me de que -expresando as minhas opiniões- estou a minar a moral e o estado de ánimo dos adeptos braguistas. Qué importante me faz!. Cheira-me muito essa linguagem, e esses criterios de todos caladinhos que assim é melhor, ás épocas nefastas do Salazarismo e do Franquismo na Península Ibérica. Espero e desejo que não estemos agora na era do "Salvadorismo".
A esse indivíduo e a qualquer outro enviado do "poder establecido" devo exigir-lhe o respeito que não tem.



Pé Ligeiro
Pé Ligeiro Equipa Principal
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1252 em: 03 de Fevereiro de 2022, 11:54 »
   Deixo aqui um artigo curioso do jornal "O Publico"...
   "Sp. Braga continua a enviar o talento para casa dos rivais
   Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes.
   Há uma tradição em Itália – várias vezes reclamada para Portugal pelos adeptos – que tem que ver com a troca de jogadores entre os principais clubes. É algo trivial, por lá, feito numa fórmula simples: o clube A envia para o clube B um jogador talentoso e desaproveitado, enquanto o clube B faz o mesmo com um activo seu. E todos ganham: ambos se libertam de jogadores que não estão a render e têm a possibilidade de apostar num outro que o rival não soube aproveitar.
  Em Portugal, o Sp. Braga também não tem tido pudor em reforçar os rivais, mas fá-lo num modelo diferente: não liberta empecilhos, mas sim jogadores-chave do seu plantel. O caso mais recente chegou nesta segunda-feira, no último dia do mercado, com Galeno a ser vendido ao FC Porto por nove milhões de euros, algo que deixa Carlos Carvalhal refém do seu principal “abre-latas” – e jogador útil tanto na ala de um 3x4x3 ofensivo como no ataque num dia de menor audácia estratégica do técnico.
   Além dessa variabilidade táctica que Galeno oferecia, o Sp. Braga perde, num só negócio, o principal responsável pelos desequilíbrios de um contra um e, por extensão, o jogador que mais atenções reclama, abrindo espaços para Ricardo Horta explorar em zonas de finalização. Galeno oferece ainda predicados quer em ataque posicional, como o um contra um puro, quer em transições, com a velocidade que o caracteriza. Em suma, o Sp. Braga perdeu o seu principal craque, a par de Horta. Mas está longe de ser caso virgem.
Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes (1,4, em rigor). Foram 22 jogadores em 18 temporadas com o ainda líder do clube, com uma mudança curiosa a meio do caminho.
   Até 2012/13 eram feitas transferências de valor relativamente baixo (a maior foi Lima, para o Benfica, por quatro milhões de euros). Depois o Sp. Braga esteve três temporadas sem “oferecer” talento aos rivais, fase em que, curiosamente (ou não), se seguiu a duas qualificações para a Champions e uma final europeia – agigantamento do clube, tentando chegar-se ao nível dos rivais?
  Em 2016/17 a “torneira” voltou a abrir-se: Danilo, Boly, Rafa, Battaglia, Loum, Paulinho, Esgaio e Galeno já reforçaram os três grandes, com um dado curioso: todos eles eram titulares habituais na formação minhota.
Também no capítulo dos treinadores o cenário já se repetiu, com Jorge Jesus, Domingos Paciência e Rúben Amorim a serem negociados directamente com um rival.
   O jornalista António Tadeia apontava nesta terça-feira que esta lógica “vai custando o sucessivo adiamento do projecto desportivo e a ansiada entrada na discussão de títulos”, mas que “na volta do correio chegaram 65 milhões de euros que podem até servir os interesses de uma estratégia de evolução a longo prazo”. É disto que se têm feito os mercados de António Salvador: talento a sair, dinheiro a entrar e título nacional num plano secundário de prioridades."

   Algumas afirmações deste artigo deveriam fazer pensar a massa adepta.

Este artigo mostra a realidade do nosso clube, que é cada vez mais uma empresa geradora de receitas e cada vez menos um clube com ambição de lutar por voos mais altos.
Coloquei a negrito as partes que me parecem mais relevantes

A receita para a sustentação do Braga passará por fazer algumas vendas, atendendo a que as receitas da TV (10M€), bilheteira, quotas de sócio, publicidade, não são suficientes e as receitas das competições europeias não são certas. Embora as receitas das competições europeias não sejam certas, o Braga tem conseguido obter receitas na ordem dos 10 a 12 M€ quase todas as épocas.
No artigo, dá a ideia que a partir de 2016/17, o Braga teria deixado de obter boas receitas das competições europeias, o que felizmente, não é verdade.
O modelo em teoria poderia ser este, de vender alguns ativos, desde que houvesse transparência e um reinvestimento razoável (no mínimo de 30 a 35%) do valor das vendas e tentar, tanto quanto possível, vender para o estrangeiro (como aconteceu com Xeka, Trincão, Jordão, Pedro Neto e Samu), em vez de reforçar adversários diretos.
« Última modificação: 03 de Fevereiro de 2022, 16:10 por Pé Ligeiro »
BRAGA SEMPRE MAIS!
SEMPRESCB
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1253 em: 03 de Fevereiro de 2022, 13:06 »
   Deixo aqui um artigo curioso do jornal "O Publico"...
   "Sp. Braga continua a enviar o talento para casa dos rivais
   Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes.
   Há uma tradição em Itália – várias vezes reclamada para Portugal pelos adeptos – que tem que ver com a troca de jogadores entre os principais clubes. É algo trivial, por lá, feito numa fórmula simples: o clube A envia para o clube B um jogador talentoso e desaproveitado, enquanto o clube B faz o mesmo com um activo seu. E todos ganham: ambos se libertam de jogadores que não estão a render e têm a possibilidade de apostar num outro que o rival não soube aproveitar.
   Em Portugal, o Sp. Braga também não tem tido pudor em reforçar os rivais, mas fá-lo num modelo diferente: não liberta empecilhos, mas sim jogadores-chave do seu plantel. O caso mais recente chegou nesta segunda-feira, no último dia do mercado, com Galeno a ser vendido ao FC Porto por nove milhões de euros, algo que deixa Carlos Carvalhal refém do seu principal “abre-latas” – e jogador útil tanto na ala de um 3x4x3 ofensivo como no ataque num dia de menor audácia estratégica do técnico.
   Além dessa variabilidade táctica que Galeno oferecia, o Sp. Braga perde, num só negócio, o principal responsável pelos desequilíbrios de um contra um e, por extensão, o jogador que mais atenções reclama, abrindo espaços para Ricardo Horta explorar em zonas de finalização. Galeno oferece ainda predicados quer em ataque posicional, como o um contra um puro, quer em transições, com a velocidade que o caracteriza. Em suma, o Sp. Braga perdeu o seu principal craque, a par de Horta. Mas está longe de ser caso virgem.
Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes (1,4, em rigor). Foram 22 jogadores em 18 temporadas com o ainda líder do clube, com uma mudança curiosa a meio do caminho.
   Até 2012/13 eram feitas transferências de valor relativamente baixo (a maior foi Lima, para o Benfica, por quatro milhões de euros). Depois o Sp. Braga esteve três temporadas sem “oferecer” talento aos rivais, fase em que, curiosamente (ou não), se seguiu a duas qualificações para a Champions e uma final europeia – agigantamento do clube, tentando chegar-se ao nível dos rivais?
   Em 2016/17 a “torneira” voltou a abrir-se: Danilo, Boly, Rafa, Battaglia, Loum, Paulinho, Esgaio e Galeno já reforçaram os três grandes, com um dado curioso: todos eles eram titulares habituais na formação minhota.
Também no capítulo dos treinadores o cenário já se repetiu, com Jorge Jesus, Domingos Paciência e Rúben Amorim a serem negociados directamente com um rival.
   O jornalista António Tadeia apontava nesta terça-feira que esta lógica “vai custando o sucessivo adiamento do projecto desportivo e a ansiada entrada na discussão de títulos”, mas que “na volta do correio chegaram 65 milhões de euros que podem até servir os interesses de uma estratégia de evolução a longo prazo”. É disto que se têm feito os mercados de António Salvador: talento a sair, dinheiro a entrar e título nacional num plano secundário de prioridades."

   Algumas afirmações deste artigo deveriam fazer pensar a massa adepta.


Isto é e será uma realidade. O que eu não compreendo é que se generalize tudo. Como vendemos o Galeno, estamos a vender a equipa toda, segundo alguns. Ou outros insinuam que basta aparecer uma proposta qualquer que o Salvador vai todo contente a vender. Mas depois vemos que o Salvador não deixou o Musrati sair para o Benfica no Verão, que não deixou sair o Dyego Sousa para o Benfica (vendeu-o para o estrangeiro, como o pessoal quer, o problema é que no estrangeiro só deram um terço do que dava o Benfica...), recusou uma proposta pelo Roger, recusou uma proposta pelo Abel Ruiz, recusou sondagens pelo Vitinha, recusou emprestar o Carmo ao Liverpool sem cláusula obrigatória na época passada, chegou a recusar 15M€ da Juventus pelo Trincão, recusou sucessivas propostas pelo R. Horta do Atlanta United até aceitar a de 15M€ porque tinha esse acordo com o jogador, há uns anos recusou proposta do Porto pelo Raúl Silva, e por aí fora. Mas claro, como depois vende UM titular, em que a recusa obrigaria a um custo de 5,5M€, já "vende tudo o que mexe"...

Permite me discordar. Não ninguém disse que vendeu a equipa toda por vender Galeno, vendeu metade da equipa em meses, capitães e titularíssimos Esgaio, Fransérgio, Paulinho, Galeno e não saiu o Ricardo Horta porque não quis. Não vale a pena inquinar os discursos para encapotar realidades e apesar de andarem por aqui críticos das vendas o que mais se critica e com toda a razão são as compras ou neste caso a falta delas face aquilo que são as imensas vendas que tem sido feitas. Para onde vai o dinheiro de todas estas vendas, são mais de 80 MILHÕES em 2 épocas e meia sim 80 MILHÕES, com um investimento de pouco mais de 10 em contratações (Ruiz em grande parte do bolo, Mario e Mineiro). É disto que estamos a falar é isto que se questiona nada mais!

E para os que possam questionar o valor é muito simples: Ruben Amorim (12), Trincão (31), Paulinho (16), Fransérgio (4,5), Esgaio (5,5), Samu (5,25) Fábio Martins (3), Galeno (9), Luther (1) fora alguns pouco relevantes como Ryller e afins. Façam as contas.
« Última modificação: 03 de Fevereiro de 2022, 13:12 por SEMPRESCB »
Enorme_Guerreiro
  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1254 em: 03 de Fevereiro de 2022, 14:28 »
   Deixo aqui um artigo curioso do jornal "O Publico"...
   "Sp. Braga continua a enviar o talento para casa dos rivais
   Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes.
   Há uma tradição em Itália – várias vezes reclamada para Portugal pelos adeptos – que tem que ver com a troca de jogadores entre os principais clubes. É algo trivial, por lá, feito numa fórmula simples: o clube A envia para o clube B um jogador talentoso e desaproveitado, enquanto o clube B faz o mesmo com um activo seu. E todos ganham: ambos se libertam de jogadores que não estão a render e têm a possibilidade de apostar num outro que o rival não soube aproveitar.
   Em Portugal, o Sp. Braga também não tem tido pudor em reforçar os rivais, mas fá-lo num modelo diferente: não liberta empecilhos, mas sim jogadores-chave do seu plantel. O caso mais recente chegou nesta segunda-feira, no último dia do mercado, com Galeno a ser vendido ao FC Porto por nove milhões de euros, algo que deixa Carlos Carvalhal refém do seu principal “abre-latas” – e jogador útil tanto na ala de um 3x4x3 ofensivo como no ataque num dia de menor audácia estratégica do técnico.
   Além dessa variabilidade táctica que Galeno oferecia, o Sp. Braga perde, num só negócio, o principal responsável pelos desequilíbrios de um contra um e, por extensão, o jogador que mais atenções reclama, abrindo espaços para Ricardo Horta explorar em zonas de finalização. Galeno oferece ainda predicados quer em ataque posicional, como o um contra um puro, quer em transições, com a velocidade que o caracteriza. Em suma, o Sp. Braga perdeu o seu principal craque, a par de Horta. Mas está longe de ser caso virgem.
Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes (1,4, em rigor). Foram 22 jogadores em 18 temporadas com o ainda líder do clube, com uma mudança curiosa a meio do caminho.
   Até 2012/13 eram feitas transferências de valor relativamente baixo (a maior foi Lima, para o Benfica, por quatro milhões de euros). Depois o Sp. Braga esteve três temporadas sem “oferecer” talento aos rivais, fase em que, curiosamente (ou não), se seguiu a duas qualificações para a Champions e uma final europeia – agigantamento do clube, tentando chegar-se ao nível dos rivais?
   Em 2016/17 a “torneira” voltou a abrir-se: Danilo, Boly, Rafa, Battaglia, Loum, Paulinho, Esgaio e Galeno já reforçaram os três grandes, com um dado curioso: todos eles eram titulares habituais na formação minhota.
Também no capítulo dos treinadores o cenário já se repetiu, com Jorge Jesus, Domingos Paciência e Rúben Amorim a serem negociados directamente com um rival.
   O jornalista António Tadeia apontava nesta terça-feira que esta lógica “vai custando o sucessivo adiamento do projecto desportivo e a ansiada entrada na discussão de títulos”, mas que “na volta do correio chegaram 65 milhões de euros que podem até servir os interesses de uma estratégia de evolução a longo prazo”. É disto que se têm feito os mercados de António Salvador: talento a sair, dinheiro a entrar e título nacional num plano secundário de prioridades."

   Algumas afirmações deste artigo deveriam fazer pensar a massa adepta.


Isto é e será uma realidade. O que eu não compreendo é que se generalize tudo. Como vendemos o Galeno, estamos a vender a equipa toda, segundo alguns. Ou outros insinuam que basta aparecer uma proposta qualquer que o Salvador vai todo contente a vender. Mas depois vemos que o Salvador não deixou o Musrati sair para o Benfica no Verão, que não deixou sair o Dyego Sousa para o Benfica (vendeu-o para o estrangeiro, como o pessoal quer, o problema é que no estrangeiro só deram um terço do que dava o Benfica...), recusou uma proposta pelo Roger, recusou uma proposta pelo Abel Ruiz, recusou sondagens pelo Vitinha, recusou emprestar o Carmo ao Liverpool sem cláusula obrigatória na época passada, chegou a recusar 15M€ da Juventus pelo Trincão, recusou sucessivas propostas pelo R. Horta do Atlanta United até aceitar a de 15M€ porque tinha esse acordo com o jogador, há uns anos recusou proposta do Porto pelo Raúl Silva, e por aí fora. Mas claro, como depois vende UM titular, em que a recusa obrigaria a um custo de 5,5M€, já "vende tudo o que mexe"...

Permite me discordar. Não ninguém disse que vendeu a equipa toda por vender Galeno, vendeu metade da equipa em meses, capitães e titularíssimos Esgaio, Fransérgio, Paulinho, Galeno e não saiu o Ricardo Horta porque não quis. Não vale a pena inquinar os discursos para encapotar realidades e apesar de andarem por aqui críticos das vendas o que mais se critica e com toda a razão são as compras ou neste caso a falta delas face aquilo que são as imensas vendas que tem sido feitas. Para onde vai o dinheiro de todas estas vendas, são mais de 80 MILHÕES em 2 épocas e meia sim 80 MILHÕES, com um investimento de pouco mais de 10 em contratações (Ruiz em grande parte do bolo, Mario e Mineiro). É disto que estamos a falar é isto que se questiona nada mais!

E para os que possam questionar o valor é muito simples: Ruben Amorim (12), Trincão (31), Paulinho (16), Fransérgio (4,5), Esgaio (5,5), Samu (5,25) Fábio Martins (3), Galeno (9), Luther (1) fora alguns pouco relevantes como Ryller e afins. Façam as contas.

Para começar, queria só salientar o engraçado que é incluir Esgaio e Fransérgio nas queixas, quando há 1 ano atrás eram 2 cepos sem nível para o Braga, mas agora como dão jeito à narrativa de malhar, já os usam.

Ora, o Esgaio saiu depois de 4 épocas em Braga, o Fransérgio saiu depois de 4 épocas em Braga, o Paulinho saiu depois de 3 épocas e meia em Braga, o Galeno saiu depois de 2 épocas e meia. Muito sinceramente, não vejo onde está o problema deles saírem, é suposto ficarem aqui a carreira toda? O R. Horta está na sexta época aqui, já nos deu muito e por isso tem todo o direito a sair quando ele quiser...

Antes destes jogadores virem para Braga, também saíram outros titulares importantes... Quando o Esgaio, o Fransérgio e o Paulinho chegam a Braga, tinham saído o Baiano, o Battaglia, o Xeka, o Rui Fonte e o Stojiljkovic. Obviamente, isto funciona por ciclos: compramos barato e vendemos caro. E não é verdade que não se tenham comprado substitutos, falando do último mercado de Verão. O Paulinho tinha sido substituído temporariamente pelo Sporar e no mercado passado veio o Mário González para o seu lugar, o Esgaio saiu e veio o irmão dele primeiro e depois o Yan quando se viu que o irmão não servia, e para o lugar do Fransérgio veio o Mineiro e depois também o Chiquinho. Também veio o Paulo Oliveira para o lugar do Bruno Viana, o Diogo Leite para a vaga que o Carmo deixou lesionado e o Fabiano para o lugar do Zé Carlos. O que eu acho é que todos os substitutos são piores que os que cá estavam, exceptuando o Paulo Oliveira. E isso podemos e devemos criticar: a maioria dos reforços flopou e não tem qualidade. O que eu acho é que não se pode dizer que não se comprou, quando é factual que se foi buscar jogadores para o lugar dos que saíram... Como os reforços eram piores e a época está a correr mal, limpou-se a casa, deu-se espaço aos miúdos para se mostrarem e na próxima época tenta-se refazer melhor. É assim que eu vejo as coisas.

Em relação ao dinheiro, também acho que há aqui muita incoerência... Não se pode dizer que são uns chulos que ficam com metade em comissões e não entra nada no clube, e depois pedir investimento. Se eles são chulos, o não investimento é consequência disso, ou não? Não podem vir dizer "ah, do negócio do Trincão só entram no Braga para aí 15M€" e depois vir dizer que temos 31M€ para investir, as duas coisas não são compatíveis.

Depois, os teus valores não são bem corretos, mas isso nem é o ponto. Mas as tuas contas dão 87,25M€ a entrar e dizes que saem 10M€, quando são mais: 8 Abel, 3 Borja, 1,5 Mário, 1,5 Mineiro, 800m Iuri, 300m T. Esgaio e 200m Zé Carlos. São 15,3M€ no total, o que dá um saldo positivo de 71,95M€. É óbvio que é muito dinheiro, é óbvio que podíamos e devíamos gastar mais um bocado em reforços, eu também não como a tanga da Academia para sempre, mas convém lembrar que este dinheiro é a principal fonte de receita do clube para tudo, não é só para comprar jogadores. Ou seja, estes quase 72M€ não servem só para jogadores, muito pelo contrário, servem para pagar quase tudo o que está associado ao clube.

Também eu critiquei aqui a falta de investimento nos últimos dois mercados de verão, e vou fazê-lo outra vez no próximo se se mantiverem as coisas. Eu só acho é que não era agora em Janeiro que se ia emendar os erros na construção do plantel e reverter a época, e que por isso mais vale estarem quietinhos e estarem já a preparar as contratações para a próxima época para apresentar uma equipa decente em vez de andar agora em cima do joelho a contratar no desespero.

É óbvio que tem de haver dinheiro disponível para investir mais e é óbvio que temos de o fazer. A visão da nossa estrutura é: mais vale um Musrati a custo zero do que um Eustáquio por 3M€, ou mais vale um Paulo Oliveira a custo zero do que um Borevkovic por 1,5M€. E eu concordo com eles neste aspeto. Mas por outro lado também acho que mais vale 3M€ por um Morita do que 1,5M€ por um Mineiro, 3M€ por um Toni Martinez do que 1,5M€ por um Mario Gonzalez, ou 3M€ por um Carlos Júnior do que um Schettine a custo zero. E é aí que nos está a faltar alguma ambição, acho que temos de começar a fazer compras mais regulares na casa dos 3-4M€, sem deixar fugir as oportunidades como Musrati, Castro, Iuri ou até o Galeno.

Agora, tudo isto é diferente do fatalismo que se tem visto por aqui nos últimos tempos, em que vendemos tudo e depois só jogamos com crianças no lugar deles, quando isso está longe de ser verdade. Vendemos os titulares e capitães depois de 3-4 anos aqui? É o normal, é o que sempre aconteceu e é o que sempre acontecerá, connosco e com os outros. Olhem o Porto, com o título tão perto, vendeu o melhor jogador do campeonato e como substituto veio buscar... o Galeno. Noutras alturas, preferiu não vender os titulares e capitães e depois viu Reyes, Marcano, Herrera, Brahimi, Marega, Aboubakar, Adrian Lopez, etc., saírem todos a custo zero. Nós não nos podemos dar ao luxo de o fazer, até porque não queremos um buraco como o deles, e então vendemos e vendemos bem.
SEMPRESCB
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1255 em: 03 de Fevereiro de 2022, 14:42 »
   Deixo aqui um artigo curioso do jornal "O Publico"...
   "Sp. Braga continua a enviar o talento para casa dos rivais
   Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes.
   Há uma tradição em Itália – várias vezes reclamada para Portugal pelos adeptos – que tem que ver com a troca de jogadores entre os principais clubes. É algo trivial, por lá, feito numa fórmula simples: o clube A envia para o clube B um jogador talentoso e desaproveitado, enquanto o clube B faz o mesmo com um activo seu. E todos ganham: ambos se libertam de jogadores que não estão a render e têm a possibilidade de apostar num outro que o rival não soube aproveitar.
   Em Portugal, o Sp. Braga também não tem tido pudor em reforçar os rivais, mas fá-lo num modelo diferente: não liberta empecilhos, mas sim jogadores-chave do seu plantel. O caso mais recente chegou nesta segunda-feira, no último dia do mercado, com Galeno a ser vendido ao FC Porto por nove milhões de euros, algo que deixa Carlos Carvalhal refém do seu principal “abre-latas” – e jogador útil tanto na ala de um 3x4x3 ofensivo como no ataque num dia de menor audácia estratégica do técnico.
   Além dessa variabilidade táctica que Galeno oferecia, o Sp. Braga perde, num só negócio, o principal responsável pelos desequilíbrios de um contra um e, por extensão, o jogador que mais atenções reclama, abrindo espaços para Ricardo Horta explorar em zonas de finalização. Galeno oferece ainda predicados quer em ataque posicional, como o um contra um puro, quer em transições, com a velocidade que o caracteriza. Em suma, o Sp. Braga perdeu o seu principal craque, a par de Horta. Mas está longe de ser caso virgem.
Desde 2004, primeiro mercado com António Salvador na liderança do clube, os minhotos transferem, em média, mais do que um jogador por época para os três grandes (1,4, em rigor). Foram 22 jogadores em 18 temporadas com o ainda líder do clube, com uma mudança curiosa a meio do caminho.
   Até 2012/13 eram feitas transferências de valor relativamente baixo (a maior foi Lima, para o Benfica, por quatro milhões de euros). Depois o Sp. Braga esteve três temporadas sem “oferecer” talento aos rivais, fase em que, curiosamente (ou não), se seguiu a duas qualificações para a Champions e uma final europeia – agigantamento do clube, tentando chegar-se ao nível dos rivais?
   Em 2016/17 a “torneira” voltou a abrir-se: Danilo, Boly, Rafa, Battaglia, Loum, Paulinho, Esgaio e Galeno já reforçaram os três grandes, com um dado curioso: todos eles eram titulares habituais na formação minhota.
Também no capítulo dos treinadores o cenário já se repetiu, com Jorge Jesus, Domingos Paciência e Rúben Amorim a serem negociados directamente com um rival.
   O jornalista António Tadeia apontava nesta terça-feira que esta lógica “vai custando o sucessivo adiamento do projecto desportivo e a ansiada entrada na discussão de títulos”, mas que “na volta do correio chegaram 65 milhões de euros que podem até servir os interesses de uma estratégia de evolução a longo prazo”. É disto que se têm feito os mercados de António Salvador: talento a sair, dinheiro a entrar e título nacional num plano secundário de prioridades."

   Algumas afirmações deste artigo deveriam fazer pensar a massa adepta.


Isto é e será uma realidade. O que eu não compreendo é que se generalize tudo. Como vendemos o Galeno, estamos a vender a equipa toda, segundo alguns. Ou outros insinuam que basta aparecer uma proposta qualquer que o Salvador vai todo contente a vender. Mas depois vemos que o Salvador não deixou o Musrati sair para o Benfica no Verão, que não deixou sair o Dyego Sousa para o Benfica (vendeu-o para o estrangeiro, como o pessoal quer, o problema é que no estrangeiro só deram um terço do que dava o Benfica...), recusou uma proposta pelo Roger, recusou uma proposta pelo Abel Ruiz, recusou sondagens pelo Vitinha, recusou emprestar o Carmo ao Liverpool sem cláusula obrigatória na época passada, chegou a recusar 15M€ da Juventus pelo Trincão, recusou sucessivas propostas pelo R. Horta do Atlanta United até aceitar a de 15M€ porque tinha esse acordo com o jogador, há uns anos recusou proposta do Porto pelo Raúl Silva, e por aí fora. Mas claro, como depois vende UM titular, em que a recusa obrigaria a um custo de 5,5M€, já "vende tudo o que mexe"...

Permite me discordar. Não ninguém disse que vendeu a equipa toda por vender Galeno, vendeu metade da equipa em meses, capitães e titularíssimos Esgaio, Fransérgio, Paulinho, Galeno e não saiu o Ricardo Horta porque não quis. Não vale a pena inquinar os discursos para encapotar realidades e apesar de andarem por aqui críticos das vendas o que mais se critica e com toda a razão são as compras ou neste caso a falta delas face aquilo que são as imensas vendas que tem sido feitas. Para onde vai o dinheiro de todas estas vendas, são mais de 80 MILHÕES em 2 épocas e meia sim 80 MILHÕES, com um investimento de pouco mais de 10 em contratações (Ruiz em grande parte do bolo, Mario e Mineiro). É disto que estamos a falar é isto que se questiona nada mais!

E para os que possam questionar o valor é muito simples: Ruben Amorim (12), Trincão (31), Paulinho (16), Fransérgio (4,5), Esgaio (5,5), Samu (5,25) Fábio Martins (3), Galeno (9), Luther (1) fora alguns pouco relevantes como Ryller e afins. Façam as contas.

Para começar, queria só salientar o engraçado que é incluir Esgaio e Fransérgio nas queixas, quando há 1 ano atrás eram 2 cepos sem nível para o Braga, mas agora como dão jeito à narrativa de malhar, já os usam.

Ora, o Esgaio saiu depois de 4 épocas em Braga, o Fransérgio saiu depois de 4 épocas em Braga, o Paulinho saiu depois de 3 épocas e meia em Braga, o Galeno saiu depois de 2 épocas e meia. Muito sinceramente, não vejo onde está o problema deles saírem, é suposto ficarem aqui a carreira toda? O R. Horta está na sexta época aqui, já nos deu muito e por isso tem todo o direito a sair quando ele quiser...

Antes destes jogadores virem para Braga, também saíram outros titulares importantes... Quando o Esgaio, o Fransérgio e o Paulinho chegam a Braga, tinham saído o Baiano, o Battaglia, o Xeka, o Rui Fonte e o Stojiljkovic. Obviamente, isto funciona por ciclos: compramos barato e vendemos caro. E não é verdade que não se tenham comprado substitutos, falando do último mercado de Verão. O Paulinho tinha sido substituído temporariamente pelo Sporar e no mercado passado veio o Mário González para o seu lugar, o Esgaio saiu e veio o irmão dele primeiro e depois o Yan quando se viu que o irmão não servia, e para o lugar do Fransérgio veio o Mineiro e depois também o Chiquinho. Também veio o Paulo Oliveira para o lugar do Bruno Viana, o Diogo Leite para a vaga que o Carmo deixou lesionado e o Fabiano para o lugar do Zé Carlos. O que eu acho é que todos os substitutos são piores que os que cá estavam, exceptuando o Paulo Oliveira. E isso podemos e devemos criticar: a maioria dos reforços flopou e não tem qualidade. O que eu acho é que não se pode dizer que não se comprou, quando é factual que se foi buscar jogadores para o lugar dos que saíram... Como os reforços eram piores e a época está a correr mal, limpou-se a casa, deu-se espaço aos miúdos para se mostrarem e na próxima época tenta-se refazer melhor. É assim que eu vejo as coisas.

Em relação ao dinheiro, também acho que há aqui muita incoerência... Não se pode dizer que são uns chulos que ficam com metade em comissões e não entra nada no clube, e depois pedir investimento. Se eles são chulos, o não investimento é consequência disso, ou não? Não podem vir dizer "ah, do negócio do Trincão só entram no Braga para aí 15M€" e depois vir dizer que temos 31M€ para investir, as duas coisas não são compatíveis.

Depois, os teus valores não são bem corretos, mas isso nem é o ponto. Mas as tuas contas dão 87,25M€ a entrar e dizes que saem 10M€, quando são mais: 8 Abel, 3 Borja, 1,5 Mário, 1,5 Mineiro, 800m Iuri, 300m T. Esgaio e 200m Zé Carlos. São 15,3M€ no total, o que dá um saldo positivo de 71,95M€. É óbvio que é muito dinheiro, é óbvio que podíamos e devíamos gastar mais um bocado em reforços, eu também não como a tanga da Academia para sempre, mas convém lembrar que este dinheiro é a principal fonte de receita do clube para tudo, não é só para comprar jogadores. Ou seja, estes quase 72M€ não servem só para jogadores, muito pelo contrário, servem para pagar quase tudo o que está associado ao clube.

Também eu critiquei aqui a falta de investimento nos últimos dois mercados de verão, e vou fazê-lo outra vez no próximo se se mantiverem as coisas. Eu só acho é que não era agora em Janeiro que se ia emendar os erros na construção do plantel e reverter a época, e que por isso mais vale estarem quietinhos e estarem já a preparar as contratações para a próxima época para apresentar uma equipa decente em vez de andar agora em cima do joelho a contratar no desespero.

É óbvio que tem de haver dinheiro disponível para investir mais e é óbvio que temos de o fazer. A visão da nossa estrutura é: mais vale um Musrati a custo zero do que um Eustáquio por 3M€, ou mais vale um Paulo Oliveira a custo zero do que um Borevkovic por 1,5M€. E eu concordo com eles neste aspeto. Mas por outro lado também acho que mais vale 3M€ por um Morita do que 1,5M€ por um Mineiro, 3M€ por um Toni Martinez do que 1,5M€ por um Mario Gonzalez, ou 3M€ por um Carlos Júnior do que um Schettine a custo zero. E é aí que nos está a faltar alguma ambição, acho que temos de começar a fazer compras mais regulares na casa dos 3-4M€, sem deixar fugir as oportunidades como Musrati, Castro, Iuri ou até o Galeno.

Agora, tudo isto é diferente do fatalismo que se tem visto por aqui nos últimos tempos, em que vendemos tudo e depois só jogamos com crianças no lugar deles, quando isso está longe de ser verdade. Vendemos os titulares e capitães depois de 3-4 anos aqui? É o normal, é o que sempre aconteceu e é o que sempre acontecerá, connosco e com os outros. Olhem o Porto, com o título tão perto, vendeu o melhor jogador do campeonato e como substituto veio buscar... o Galeno. Noutras alturas, preferiu não vender os titulares e capitães e depois viu Reyes, Marcano, Herrera, Brahimi, Marega, Aboubakar, Adrian Lopez, etc., saírem todos a custo zero. Nós não nos podemos dar ao luxo de o fazer, até porque não queremos um buraco como o deles, e então vendemos e vendemos bem.
Resumindo tudo aquilo que entendi da tua análise, esta época traduziu se num planeamento horrível e montada em pouca ambição.

Quanto às saidas dos jogadores importantes mais uma vez não se questionam que aconteçam desde que cumpram 2 requisitos na minha opinião, o primeiro é não deixar sair tudo em manada em 2 mercados consecutivos porque destrói toda a identidade que foi construida em alguns anos e o segundo garantir que a qualidade que se perde é reposta no mínimo com potencial para ser alcançada ou superada a breve prazo. Acho que para esta época não correspondemos a nenhum.

Concluindo, espera-se muito mais com o que se tem vindo a fazer (€) em termos de entradas,
 
Bracarense
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1256 em: 03 de Fevereiro de 2022, 15:07 »
@Enorme_Guerreiro obrigado por partilhar lucidez e bom senso.
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1257 em: 03 de Fevereiro de 2022, 15:44 »
É esse a atitude. Aliás, desde que caia bom dinheiro, não vejo problema nenhum em mandarmos o Musrati para o Benfica e o R. Horta para o Sporting, no verão. Desde que entrem substitutos (em número chega, pelos vistos, que se lixe a qualidade), mandar os nossos melhores para os de cima não tem problema nenhum.



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VERMELHO MAGICO
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  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1258 em: 03 de Fevereiro de 2022, 15:53 »
Umas contas à merceeiro: (2,5 épocas)
 (Vendas Recentes)  87M (compras recentes)  10M   (saldo)   77M

(saldo)   77M   (comissões ??)   14M     (ferro+cimento)   30M    (saldo) 33M

(saldo) 33M    (TV)  25M    (Comp.Europ)   14M    (saldo)    72M

Mesmo só com estes items ficamos com 72M em 2,5 épocas. Qual é a média anual do nosso orçamento?
« Última modificação: 03 de Fevereiro de 2022, 16:02 por VERMELHO MAGICO »
COM RAÇA E LEALDADE
DEFENDO OS CLUBES DA MINHA CIDADE
Hucry
  Re: Mercado de Inverno 2021/2022
« Responder #1259 em: 03 de Fevereiro de 2022, 15:56 »
Umas contas à merceeiro:
 (Vendas Recentes)  87M (compras recentes)  10M   (saldo)   77M

(saldo)   77M


A questão é que o Braga também precisa desse dinheiro para pagar as suas despesas correntes, se precisar de uns 30 milhões por época para pagar todos os seus gastos.. esse dinheiro esfumaça-se rápido.
 

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