Mas o Leiria está a transformar em grandes eventos antes e depois dos jogos, está ali muito dinheiro investido, tem sido autênticas festas populares, não me parece que na América façam eventos e festas durante o dia todo, antes e após o jogo para promover o jogo.. podem-me mostrar exemplos?Há uma diferença entre começar do zero, que é isso que o Leiria e a maior parte dos clubes têm, quase 0 espectadores, e manter o que já se tem e cuidar para que não se perca. Chama se investimento.
Agora vai o Tony Carreira atuar no jogo com o Belenenses, enchem facilmente o estádio com este..
São investimentos muito grandes, não sei se fica pago com cerveja (duvido muito)... nem sei até que ponto é sequer sustentável (não tenho duvidas que a maioria das equipas da primeira liga não tem condições financeiras para fazer isto..) para um clube, veremos como será daqui para a frente.
Mas pelos vistos a SAD está a investir à grande, até o estádio esta extremamente bem cuidado e tratado, segundo me disseram têm orçamentos superiores a equipas da primeira liga (não é nenhuma surpresa, o Vizela estava no CNS e era igual..).
Era importante ver esta equipa na primeira divisão, parece ter condições, logísticas e população para ter sucesso. No entanto, não acho que seja uma medida sustentável para um clube a longo prazo estas festas populares, isto se é o clube a pagar, mas quem sou eu.. se tem tido sucesso, que continuem.
É óbvio que não é sustentável fazer isso sempre mas também o plano não pode ser fazer isso sempre, não desta maneira.
Mas se o pessoal se habituar a passar bons momentos, comes e bebes, diversão e futebol, se calhar não se importam assim tanto de não ter os Karetus (mesmo não os conhecendo acho que devem ser um bocadinho mais baratos que o Tony Carreira).
As grandes marcas quando lançam uma campanha nova, começam por algo novo e depois reduzem, ou começam por uma promoção mixuruca e depois vão acrescentando aqui e ali à medida que não resulta?
Parece me que há uma estratégia pensada, estudada e montada, e não algo lançado para o ar em conversa de café. E parecem me os únicos a fazer realmente algo diferente e a sério para tornar o futebol uma festa e não uma guerra, pra trazer famílias e não para as afastar. Mas em vez de admiração recebem escárnio