O regresso do goleador
MELO ROSA
A 13 de Janeiro, no Estádio do Restelo, Meyong marcava, de grande penalidade, o golo da vitória do Belenenses sobre a Naval. O avançado camaronês entrou na primeira jornada da segunda volta da então Bwin Liga aos 55' e 20 minutos depois confirmava instintos de goleador que, em 2005/06, o levaram a ser o melhor marcador do campeonato, com 17 golos. Por razões administrativas - o camaronês já havia representado dois clubes nessa época, máximo permitido -, o Belenenses perdeu seis pontos na secretaria e, desde aí até agora, Meyong não mais jogou na Liga principal.
Voltou ao activo ontem, na Mata Real. E, qual matador de serviço, fez o primeiro golo do Braga. Um golo pleno de oportunismo que abriu o caminho dos bracarenses para a vitória diante de um Paços de Ferreira demasiado emperrado, por vezes desorganizado e sem capacidade de reacção. Falta, realmente, muito a este Paços para acreditar que pode fazer qualquer coisa de positivo.
Perante quase mil entusiasmados simpatizantes, o Braga apareceu em Paços de Ferreira a jogar no esquema preferido de Jorge Jesus: um 4x4x2 com Vandinho e Luís Aguiar nos vértices inferior e superior de um losango cujas pontas eram preenchidas por Alan, à direita, e César Peixoto, à esquerda. Um quarteto que tinha a missão de servir Linz e Meyong. Com a saída forçada de Vandinho no final do primeiro quarto-de-hora, Jesus lançou André Leone para o eixo da defesa, passando Frechaut para o lugar mais recuado do meio-campo. Sem ter criado perigo e com uma inacreditável falta de audácia, o Paços de Ferreira jogou também em 4x4x2, mas com diferenças tácticas: quatro defesas, Pedrinha e Paulo Sousa a formarem uma base no meio-campo, completada nos extremos por Filipe Gonçalves e Josa, e na frente Edson e William, que pouco ou nada incomodaram a defesa minhota.
Sem golos até ao intervalo, o jogo recomeçou com o golo de Meyong, que agradeceu a oferta de Bruno Conceição, e acabou com um de Paulo César que aproveitou uma desatenção de Tiago Valente. O resto resume-se a um controlo do jogo por parte do Braga e a uma resposta deficiente do Paços de Ferreira. O principal responsável é, claro, Paulo Sérgio, que optou por mudanças sem resultados práticos.
Moral da história: o Paços de Ferreira precisa de melhorar muito para aparecer, na próxima sexta-feira, no Restelo, com outro rosto e o Braga continua sem sofrer um golos em jogos oficiais. Um bom tónico para o jogo de quinta-feira, em Mostar, na Bósnia.
Ficha de Jogo:
Estádio Mata Real, Paços de Ferreira
relvado razoável
3 000 espectadores
Árbitro Lucílio Baptista (AF Setúbal)
Assistentes Venâncio Tomé e Mário Dionísio
4º árbitro Luís Reforço
Paços de Ferreira
Treinador Paulo Sérgio
24 Bruno Conceição GR 4
2 China LD 5
55 Tiago Valente DC 4
19 Ricardo DC 4
3 Chico Silva LE 5
8 Pedrinha MD a 78 ' 5
6 Paulo Sousa MD 5
20 Filipe Gonçalves AD a 60' 4
15 Josa AE a a 55' 4
7 Edson AV 4
9 William AV 4
1 Cássio GR
5 Ozeia DC
17 Kelly LE a 78' 2
77 Dedé MD
18 Rui Miguel MO a a 60' 4
10 Cristiano MO a a 55' 3
Braga
Treinador Jorge Jesus
1 Eduardo GR 5
47 João Pereira LD 6
17 Frechaut DC 6
2 Rodriguez DC 6
6 Evaldo LE 6
88 Vandinho MD a 15' 5
30 Alan MO 6
21 César Peixoto MO a 77' 6
22 Luís Aguiar MO 6
29 Linz AV a 81'
19 Meyong AV 6
31 Kieszek GR
27 Filipe Oliveira LD
44 André Leone DC a 15' 5
10 Jorginho MO
99 Matheus MO a 77' 4
11 Orlando Sá AV
9 Paulo César AV a 81' 5
Golos
[0-1] 47' Meyong
[0-2] 86' Paulo César
amarelos 57' Alan; 67' Frechaut; 71' César Peixoto, 88' Paulo César
O Paços de Ferreira um a um
ANDRÉ MORAIS
Bruno Conceição 4
O nervosismo da estreia retirou-lhe lucidez e o sol baralhou a percepção espacial. Resultado: mal batido no primeiro golo e outros lances que assustaram os colegas.
China 5
Um lateral de processos muito simples. Defendeu bem, mas foi só isso.
Ricardo 4
Não é propriamente Beckenbauer. Sempre que sobe causa desequilíbrios, mas na sua defesa.
Tiago Valente 4
Duas fífias anteciparam a falta de pernas que revelou no segundo golo.
Chico Silva 5
Foi o melhor da defesa. As coisas nem sempre lhe saíram bem, mas ninguém lhe pode apontar falta de dinâmica.
Pedrinha 5
Este 4x4x2 de Paulo Sérgio não o beneficia, pois sentiu-se um corpo estranho entre a ambiguidade das suas funções.
Paulo Sousa 5
Uma exibição dentro da bitola habitual: muitas bolas recuperadas, um pulmão enorme e atabalhoação.
Filipe Gonçalves 4
Um médio (in)adaptado à direita. Poucas as acções dignas de registo.
Josa 4
Sem chama. Pareceu desmotivado ou demasiado inibido pela estreia na Liga Sagres.
Edson 4
Outro que sentiu dificuldades por jogar num lugar que não é o seu. Edson é bom quando lançado em velocidade, mas preso entre os centrais. Tentou, tentou...
William 4
Abnegado, mas completamente entalado entre Rodriguez e Leone.
Cristiano 3
Entrou para o lugar de Josa, mas ninguém deu pela troca.
Rui Miguel 4
Joga bonito este médio de ataque que veio da Polónia. Pena que a excelente técnica não tenha sido colocada ao serviço do colectivo.
Kelly 2
Entrou para a equipa jogar (muito mal) em 3x5x2.
Paulo Sérgio
"Dois golos infantis"
AC
O treinador do Paços de Ferreira reconheceu a justiça da vitória bracarense e justificou-a com o andamento que os minhotos já levam nesta fase da época. Apesar de tudo, acredita que a sua equipa perdeu por culpa própria. "O Braga tem argumentos incontestáveis neste momento, até porque realizou já um número de jogos que faz com que apareça aqui com um ritmo competitivo muito forte", começou por dizer. "No primeiro tempo estivemos muito bem. No segundo sofremos dois golos infantis e isso alterou a equipa para pior. Posso dizer que houve um Paços antes e outro depois do primeiro golo", prosseguiu, desalentado. A variação táctica que tão bons resultados deu contra o Estrela da Amadora, revelou-se ontem um desastre. "Arriscámos, mas não resultou. Isso deveu-se também ao mérito do adversário, que sabe utilizar as alas e contrariou o nosso sistema", explicou Paulo Sérgio.
O Braga um a um
LINO DEVESAS
Eduardo 5
Seguro e confiante, marcou presença nas poucas vezes em que foi chamado a intervir.
João Pereira 6
Coeso e consistente a defender, colaborou amiúde nos desequilíbrios ofensivos.
Frechaut 6
Determinado, esteve seguro nas funções de central e manteve a eficiência a trinco, após a saída de Vandinho.
Rodriguez 6
Concentrado, não se deixou ultrapassar no jogo aéreo e à flor da relva.
Evaldo 6
Empreendedor, subiu pelo flanco e com cruzamentos venenosos provocou aflições na área contrária.
Vandinho 5
As funções de trinco não o impediram de tentar alvejar a baliza pacense, ainda que sem êxito. Aos 15' saiu lesionado.
Alan 6
Um quebra-cabeças para a defesa. Fez o cruzamento em que Bruno Conceição ofereceu o golo a Meyong e assistiu Paulo César para o golo da tranquilidade.
César Peixoto 6
Experiente e dinâmico, causou calafrios nos lances de bola parada. Aos 59', quase surpreendia Bruno Conceição. A bola acabou na barra.
Luis Aguiar 5
Trabalhou imenso e surgiu em zonas de finalização. Tentou os remates no interior da área, mas sem a direcção.
Linz 5
Ficou em jejum pela primeira vez em jogos oficiais. Aos 64' teve oportunidade para rematar, mas Tiago Valente desviou o disparo.
Leone 5
Sentiu algumas dificuldades, que conseguiu resolver com maior ou menos esforço.
Matheus 4
Entrou bem no jogo, mas aos 90+2' foi displicente e desperdiçou um golo feito.
Paulo César 5
Veloz e eficaz, acabou com a fé dos pacenses pouco depois de entrar em cena.
Jorge Jesus
"Disse no intervalo que marcaríamos cedo"
AC
Jorge Jesus continua em alta. Sem derrotas nem golos sofridos desde que a época começou, o treinador está determinado em conduzir o Braga ao sucesso. Para já, aproveitamento total, ainda que com períodos menos bons. "Na primeira parte fomos menos ofensivos, por mérito do Paços, que esteve muito bem defensivamente e nos anulou com a agressividade típica desta equipa quando joga na Mata Real", reconheceu. O intervalo fez bem aos arsenalistas e serviu para o técnico aplicar uma valente injecção de moral. "Disse no intervalo que marcaríamos cedo e isso aconteceu", assinalou. "Depois, o Paulo Sérgio mudou para 3x5x2, de forma atrevida e que eu enalteço, mas nós soubemos aproveitar e acabámos por marcar o segundo golo", dissecou. A terminar, Jesus lamentou o invulgar número de lesões no corredor central e explica-o com o facto de a equipa estar nesta altura a jogar duas vezes por semana.
Brassard observou guardião Eduardo
A observar o jogo de ontem estiveram Chalana (Benfica), Lima Pereira (FC Porto), Rui Nascimento e Fernando Viana (Guimarães), João Eusébio e António Lima Pereira (Rio Ave) e Brassard (Selecção Nacional).
IN " www.ojogo.pt "
MELO ROSA
A 13 de Janeiro, no Estádio do Restelo, Meyong marcava, de grande penalidade, o golo da vitória do Belenenses sobre a Naval. O avançado camaronês entrou na primeira jornada da segunda volta da então Bwin Liga aos 55' e 20 minutos depois confirmava instintos de goleador que, em 2005/06, o levaram a ser o melhor marcador do campeonato, com 17 golos. Por razões administrativas - o camaronês já havia representado dois clubes nessa época, máximo permitido -, o Belenenses perdeu seis pontos na secretaria e, desde aí até agora, Meyong não mais jogou na Liga principal.
Voltou ao activo ontem, na Mata Real. E, qual matador de serviço, fez o primeiro golo do Braga. Um golo pleno de oportunismo que abriu o caminho dos bracarenses para a vitória diante de um Paços de Ferreira demasiado emperrado, por vezes desorganizado e sem capacidade de reacção. Falta, realmente, muito a este Paços para acreditar que pode fazer qualquer coisa de positivo.
Perante quase mil entusiasmados simpatizantes, o Braga apareceu em Paços de Ferreira a jogar no esquema preferido de Jorge Jesus: um 4x4x2 com Vandinho e Luís Aguiar nos vértices inferior e superior de um losango cujas pontas eram preenchidas por Alan, à direita, e César Peixoto, à esquerda. Um quarteto que tinha a missão de servir Linz e Meyong. Com a saída forçada de Vandinho no final do primeiro quarto-de-hora, Jesus lançou André Leone para o eixo da defesa, passando Frechaut para o lugar mais recuado do meio-campo. Sem ter criado perigo e com uma inacreditável falta de audácia, o Paços de Ferreira jogou também em 4x4x2, mas com diferenças tácticas: quatro defesas, Pedrinha e Paulo Sousa a formarem uma base no meio-campo, completada nos extremos por Filipe Gonçalves e Josa, e na frente Edson e William, que pouco ou nada incomodaram a defesa minhota.
Sem golos até ao intervalo, o jogo recomeçou com o golo de Meyong, que agradeceu a oferta de Bruno Conceição, e acabou com um de Paulo César que aproveitou uma desatenção de Tiago Valente. O resto resume-se a um controlo do jogo por parte do Braga e a uma resposta deficiente do Paços de Ferreira. O principal responsável é, claro, Paulo Sérgio, que optou por mudanças sem resultados práticos.
Moral da história: o Paços de Ferreira precisa de melhorar muito para aparecer, na próxima sexta-feira, no Restelo, com outro rosto e o Braga continua sem sofrer um golos em jogos oficiais. Um bom tónico para o jogo de quinta-feira, em Mostar, na Bósnia.
Ficha de Jogo:
Estádio Mata Real, Paços de Ferreira
relvado razoável
3 000 espectadores
Árbitro Lucílio Baptista (AF Setúbal)
Assistentes Venâncio Tomé e Mário Dionísio
4º árbitro Luís Reforço
Paços de Ferreira
Treinador Paulo Sérgio
24 Bruno Conceição GR 4
2 China LD 5
55 Tiago Valente DC 4
19 Ricardo DC 4
3 Chico Silva LE 5
8 Pedrinha MD a 78 ' 5
6 Paulo Sousa MD 5
20 Filipe Gonçalves AD a 60' 4
15 Josa AE a a 55' 4
7 Edson AV 4
9 William AV 4
1 Cássio GR
5 Ozeia DC
17 Kelly LE a 78' 2
77 Dedé MD
18 Rui Miguel MO a a 60' 4
10 Cristiano MO a a 55' 3
Braga
Treinador Jorge Jesus
1 Eduardo GR 5
47 João Pereira LD 6
17 Frechaut DC 6
2 Rodriguez DC 6
6 Evaldo LE 6
88 Vandinho MD a 15' 5
30 Alan MO 6
21 César Peixoto MO a 77' 6
22 Luís Aguiar MO 6
29 Linz AV a 81'
19 Meyong AV 6
31 Kieszek GR
27 Filipe Oliveira LD
44 André Leone DC a 15' 5
10 Jorginho MO
99 Matheus MO a 77' 4
11 Orlando Sá AV
9 Paulo César AV a 81' 5
Golos
[0-1] 47' Meyong
[0-2] 86' Paulo César
amarelos 57' Alan; 67' Frechaut; 71' César Peixoto, 88' Paulo César
O Paços de Ferreira um a um
ANDRÉ MORAIS
Bruno Conceição 4
O nervosismo da estreia retirou-lhe lucidez e o sol baralhou a percepção espacial. Resultado: mal batido no primeiro golo e outros lances que assustaram os colegas.
China 5
Um lateral de processos muito simples. Defendeu bem, mas foi só isso.
Ricardo 4
Não é propriamente Beckenbauer. Sempre que sobe causa desequilíbrios, mas na sua defesa.
Tiago Valente 4
Duas fífias anteciparam a falta de pernas que revelou no segundo golo.
Chico Silva 5
Foi o melhor da defesa. As coisas nem sempre lhe saíram bem, mas ninguém lhe pode apontar falta de dinâmica.
Pedrinha 5
Este 4x4x2 de Paulo Sérgio não o beneficia, pois sentiu-se um corpo estranho entre a ambiguidade das suas funções.
Paulo Sousa 5
Uma exibição dentro da bitola habitual: muitas bolas recuperadas, um pulmão enorme e atabalhoação.
Filipe Gonçalves 4
Um médio (in)adaptado à direita. Poucas as acções dignas de registo.
Josa 4
Sem chama. Pareceu desmotivado ou demasiado inibido pela estreia na Liga Sagres.
Edson 4
Outro que sentiu dificuldades por jogar num lugar que não é o seu. Edson é bom quando lançado em velocidade, mas preso entre os centrais. Tentou, tentou...
William 4
Abnegado, mas completamente entalado entre Rodriguez e Leone.
Cristiano 3
Entrou para o lugar de Josa, mas ninguém deu pela troca.
Rui Miguel 4
Joga bonito este médio de ataque que veio da Polónia. Pena que a excelente técnica não tenha sido colocada ao serviço do colectivo.
Kelly 2
Entrou para a equipa jogar (muito mal) em 3x5x2.
Paulo Sérgio
"Dois golos infantis"
AC
O treinador do Paços de Ferreira reconheceu a justiça da vitória bracarense e justificou-a com o andamento que os minhotos já levam nesta fase da época. Apesar de tudo, acredita que a sua equipa perdeu por culpa própria. "O Braga tem argumentos incontestáveis neste momento, até porque realizou já um número de jogos que faz com que apareça aqui com um ritmo competitivo muito forte", começou por dizer. "No primeiro tempo estivemos muito bem. No segundo sofremos dois golos infantis e isso alterou a equipa para pior. Posso dizer que houve um Paços antes e outro depois do primeiro golo", prosseguiu, desalentado. A variação táctica que tão bons resultados deu contra o Estrela da Amadora, revelou-se ontem um desastre. "Arriscámos, mas não resultou. Isso deveu-se também ao mérito do adversário, que sabe utilizar as alas e contrariou o nosso sistema", explicou Paulo Sérgio.
O Braga um a um
LINO DEVESAS
Eduardo 5
Seguro e confiante, marcou presença nas poucas vezes em que foi chamado a intervir.
João Pereira 6
Coeso e consistente a defender, colaborou amiúde nos desequilíbrios ofensivos.
Frechaut 6
Determinado, esteve seguro nas funções de central e manteve a eficiência a trinco, após a saída de Vandinho.
Rodriguez 6
Concentrado, não se deixou ultrapassar no jogo aéreo e à flor da relva.
Evaldo 6
Empreendedor, subiu pelo flanco e com cruzamentos venenosos provocou aflições na área contrária.
Vandinho 5
As funções de trinco não o impediram de tentar alvejar a baliza pacense, ainda que sem êxito. Aos 15' saiu lesionado.
Alan 6
Um quebra-cabeças para a defesa. Fez o cruzamento em que Bruno Conceição ofereceu o golo a Meyong e assistiu Paulo César para o golo da tranquilidade.
César Peixoto 6
Experiente e dinâmico, causou calafrios nos lances de bola parada. Aos 59', quase surpreendia Bruno Conceição. A bola acabou na barra.
Luis Aguiar 5
Trabalhou imenso e surgiu em zonas de finalização. Tentou os remates no interior da área, mas sem a direcção.
Linz 5
Ficou em jejum pela primeira vez em jogos oficiais. Aos 64' teve oportunidade para rematar, mas Tiago Valente desviou o disparo.
Leone 5
Sentiu algumas dificuldades, que conseguiu resolver com maior ou menos esforço.
Matheus 4
Entrou bem no jogo, mas aos 90+2' foi displicente e desperdiçou um golo feito.
Paulo César 5
Veloz e eficaz, acabou com a fé dos pacenses pouco depois de entrar em cena.
Jorge Jesus
"Disse no intervalo que marcaríamos cedo"
AC
Jorge Jesus continua em alta. Sem derrotas nem golos sofridos desde que a época começou, o treinador está determinado em conduzir o Braga ao sucesso. Para já, aproveitamento total, ainda que com períodos menos bons. "Na primeira parte fomos menos ofensivos, por mérito do Paços, que esteve muito bem defensivamente e nos anulou com a agressividade típica desta equipa quando joga na Mata Real", reconheceu. O intervalo fez bem aos arsenalistas e serviu para o técnico aplicar uma valente injecção de moral. "Disse no intervalo que marcaríamos cedo e isso aconteceu", assinalou. "Depois, o Paulo Sérgio mudou para 3x5x2, de forma atrevida e que eu enalteço, mas nós soubemos aproveitar e acabámos por marcar o segundo golo", dissecou. A terminar, Jesus lamentou o invulgar número de lesões no corredor central e explica-o com o facto de a equipa estar nesta altura a jogar duas vezes por semana.
Brassard observou guardião Eduardo
A observar o jogo de ontem estiveram Chalana (Benfica), Lima Pereira (FC Porto), Rui Nascimento e Fernando Viana (Guimarães), João Eusébio e António Lima Pereira (Rio Ave) e Brassard (Selecção Nacional).
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