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Preocupações no "mundo do futebol"...
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Preocupações no "mundo do futebol"...
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Pé Ligeiro
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  Preocupações no "mundo do futebol"...
« em: 08 de Junho de 2008, 13:17 »
No mundo da blogosfera portuguesa e brasileira circulam notícias preocupantes relativamente aos meandros do futebol, envovendo máfia, influência e muito dinheiro. Em Itália (de onde acabo de regressar) também circulam notícias da actividade mafiosa, em Nápoles, da Camorra Napolitana e também da máfia Russa associada ao mundo do futebol.

No Blog "blogdabola" podemos ler coisas que nos devem preocupar e que passo a transcrever:

Conheça o novo parceiro do Benfica

De repente Pini Zahavi transforma-se em herói nacional


apesar de todas as ligações e suspeitas a gente pouco séria

Luís Filipe Vieira e Rui Costa assumiram que estão a ter o apoio de Pini Zahavi, para constituir o plantel do Benfica para a próxima época. Com base numa reportagem da Playboy brasileira, na sua edição de Fevereiro deste ano, fiquem a conhecer os caminhos do dinheiro de gente conotada com Zahvi e a Máfia Russa. Mas o que mais me surpreende é que apesar de todas as desavenças internas, os maiores clubes portugueses estão juntos nesta ligação internacional.
Num carrossel de ligações mais que suspeitas, com gente procurada pela justiça, exílios, atentados à bomba e uma autêntica máquina de lavar dinheiro e perita em fraudes fiscais, a Máfia russa tomou conta do futebol mundial e chegou a estar muito bem implantada em Portugal.

Desde que em 1991, Boris Yeltsin assumiu o poder na Rússia, emergiu uma nova onda de milionários produto de uma oligarquia formada por ambiciosos homens de negócios. Depois de ricos e poderosos, a maior parte dos protegidos começou a manifestar o seu gosto pelo futebol e os tentáculos de uma nova Máfia estenderam-se pelo mundo fora implantando-se também em Portugal, muito embora o volume de negócios no nosso país não tenha tido a mesma expressão do que aconteceu em Inglaterra e Brasil, duas verdadeiras potência do desporto-rei internacional, conforme se pode ler numa longa reportagem feita pela “Playboy” brasileira publicada no mês de Fevereiro.
Inglaterra foi o primeiro alvo a ser conquistado pelo domínio dos empresários russos, seguiram-se a Itália, Suíça, Israel e Brasil para depois estenderem as suas ramificações até ao nosso país, através de duas grandes empresas: a GSI e MSI, com quem clubes como o Sporting, Benfica, FC Porto e Boavista, mantiveram chorudos negócios, chegando-se ao ponto de um só clube russo, o Dínamo de Moscovo, ter contratado mais de uma dezena de jogadores oriundos de clubes portugueses para o seu plantel.
Sempre muito bem apoiados por gente com grande influência no futebol internacional e beneficiando de informações privilegiadas, Boris Berezovsky e Roman Abromovich, estabeleceram-se na vida com a ajuda de Boris Yeltsin, mas só o patrão do Chelsea conseguiu sobreviver à protecção do governo russo depois de Putin ter assumido o poder.
Berezovsky, que era professor de matemática e ganhava 300 dólares mês, com a ajuda de Yeltsin, primeiro estabeleceu-se num negócio de automóveis Lada, que comprava por 4.800 dólares e vendia por 7.500 dólares, mas a maior parte das viaturas não eram entregues depois de pagas. Foi desta forma que começou a somar o seu primeiro volume de capital. Mais tarde, o seu amigo Yeltsin abriu-lhe a porta da Sibneft uma das maiores petrolíferas do país onde abocanhou 80% do capital do petróleo da Bacia das Almas, aumentando ainda mais o seu capital com uma forte participação na Aeroflot, calculando-se que neste momento será dono de um capital social que ronda os 3 biliões de dólares.
Foi no entanto, obrigado a abandonar a Russia depois de Putin ter assumido o poder, acusado de evasão fiscal e de pertencer à máfia tchetchena e ter desviado da Sibneft cerca de 252 milhões de dólares, enquanto que Abromocich, um ex-mecânico dos confins da Sibéria, órfão aos 3 anos de idade e com uma vida de miséria, emergia para um património que vale neste momento cerca de 18,7 biliões de dólares comprando o poderoso clube inglês Chelsea.
Berezovsky, já no exílio, criou a MSI que passou a ser presidida pelo seu amigo iraniano Kiavash Joorabcchian e que tomou conta do Corinthians no Brasil em 2004 com a promessa de transformar este clube numa imensidão galáctica, mas três anos depois, o conhecido clube brasileiro estava falido e na II Divisão.
Abramovich escolheu outro caminho. Com Putin engrossou a sua fortuna nos negócios de alumínio, petróleo e aviação. Conheceu em Londres o israelita Pini Zahavi e dois anos depois, com a ajuda deste, estava a comprar o Chelsea por 390 milhões de euros.
Estes dois poderosos milionários russos encontraram no futebol mais uma fonte de riqueza contando para isso com um paraíso fiscal nas Ilhas Virgens Britânicas e Gibraltar. Para efectuarem os seus negócios relacionados com a contratação de jogadores, foram tomando conta de clubes de menor nomeada em Itália e até na Suíça, no caso, o Locarno, que milita na II divisão, mas por onde passavam jogadores de grande nomeada para clubes ingleses.
Foi assim que Pini Zahavi, com Abramovich por trás, criou também a sua empresa de contratação de jogadores: a GSI (uma espécie de filial da MSI) nomeando o português Jorge Mendes como seu representante legal em Portugal e com quem foram feitos inúmeros negócios.
Os clubes portugueses, tais como o Benfica, Sporting, Porto e Boavista, vivendo com algumas dificuldades financeiras apoiaram-se nos milhões destes dois milionários russos para estabelecerem em Portugal um interposto de jogadores. Nos casos do Benfica e Boavista (no tempo de João Loureiro) ainda foi tentada uma maior aproximação a estas duas empresas visando a oferta de investimento nas respectivas SADs, mas a perspectiva de negociação gorou-se pelo desinteresse manifestado pelos milionários russos que, entretanto, começaram a ser investigados no Brasil levantando-se a suspeita de fraude fiscal, fuga de capitais e branqueamento de dinheiro.
A esta dupla de homens de negócios russos, já com Pini Zahavi como companheiro de estrada, também se juntou Arcadi Gaydarmak, mlionário russo de 55 anos que é acusado pelo governo francês de tráfico de armas e evasão de impostos. Gaydarmak é dono do clube israelita Beitar de Jerusalém e tem 50% de participação no Portsmouth de Inglaterra. Mas a estrela ascendente neste grupo é Rinat Akhmetov, actual presidente do Shakhtar Donetsk, um clube que era de terceiríssima categoria, mas que nos últimos anos se estabeleceu com firmeza no futebol europeu devido aos investimentos de Rinat, que assumiu a presidência do Donetsk depois do seu amigo presidente, Bragin ter sido morto à bomba no seu camarote no Estádio Olímpico, um assassinato que nada teve a ver com futebol, mas segundo a polícia local, devido a uma guerra de máfias, dado que Bragin era tido como o chefe do crime organizado em Donetsk e Rinat o seu melhor amigo.
Tudo gente fina e do melhor carácter, a quem muito boa gente no nosso país se encontra ligada através de negócios nem sempre muito transparentes e se neste momento esta verdadeira máquina de mafiosos russos ainda não tomou conta de nenhum clube português, foi porque o negócio nunca lhes interessou, não obstante ter havido um período de grandes manobras e sempre muito bem acobertadas até por clubes russos, pertencentes a este grupo e que escolherem o nosso país para fazerem os seus estágios em centros de grandes clubes portugueses.



Notícias do Brasil


Quadrilha denunciada

A Justiça finalmente acordou para a negociata entre MSI e Corinthians.

Segundo o jornalista Juca Kfouri, o Ministério Público Federal bloqueou as contas da empresa no país e ainda pediu a prisão de Kia Joorabchian, Boris Berezovski e do diretor-financeiro da empresa, Nojan Bedroud.
O presidente do clube, Alberto Dualib, e o atravessador profissional Renato Duprat também foram denunciados pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheio. Infelizmente, a dupla não teve a prisão decretada pela Justiça.
Pelo jeito, agora a MSI sai do Corinthians. Por bem ou por mal. E o vovô Dualib? Será que continua no trono? Duvido. Acho que ele cai fora do clube.


Sexta-feira, 06 Julho 07, 01:51 AM



O homem por trás do negócio com um clube de Israel é nada menos que Pini Zahavi, o homem que recentemente foi apontado por DuduAlib como o substituto de Kia Joorabchian na tal MSI.
O zagueiro não é o primeiro e nem vai ser o último a deixar o Parque São Jorge pelas mãos da dupla, que já virou sinônimo de falcatrua no mundo da bola.
Zahavi, por exemplo, tem uma ficha corrida de dar inveja a muito parlamentar brasileiro. Ex-jornalista, o israelense atravessou as décadas de 80 e 90 negociando jogadores de nível médio na Europa,especialmente na Inglaterra. Fez um bom dinheiro com os negócios.
Mas a sorte grande só veio em 2003, quando se tornou amigão de Roman Abramovich e o apresentou aos dirigentes do Chelsea, clube que estava falido. Com a injeção de milhões de libras esterlinas do russo, Zahavi fez fortuna rapidamente.
Foi ele quem levou ao clube londrino jogadores como Peter Cech, Crespo, Drogba e Essien. Também descobriu Rio Fedinand nas categorias de base do West Ham e mais tarde conseguiu vendê-lo por preço recorde para a posição, quase 30 milhões de libras. (como se vê, ele tem gosto apurado por zagueiros meia-boca há algum tempo).
O israelense também se orgulha de ser um grande amigo do ex-treinador da seleção inglesa, o sueco Sven Goran Erikson. Ou seja, o cara é influente na Terra da Rainha. OU pelo menos era até o mês passado. Isso porque um relatório divulgado pela Federação Inglesa apontou Zahavi como o responsável por uma série de transferências irregulares realizadas nos últimos anos. Ele nega a acusação, mas recusa-se a colaborar com o inquérito.
O curioso é que enquanto era acuado pelas autoridades inglesas, Zahavi foi anunciado por aqui como o substituto de Kia na parceria da MSI com o Corinthians. Eu poderia acreditar que Dualib não lê jornais e nem saía do hotel em sua passagem pela Inglaterra. Mas a verdade é que o vovozinho corintiano é muito cara de pau. É tão mané que agora está sendo ameaçado de um processo pelo camarada israelense.
O pior é que DuduAlib não é o único responsável por essa história toda. Tem mais um monte de gente envolvida nesse balcão de negócios milionários em que se transformou o Parque São Jorge.
Afinal, onde estão nossos juízes, promotores, delegados?? Cadê todo mundo? Se a Justiça brasileira fosse realmente séria, Betão seria impedido de sair do país. Não só ele, mas todos os jogadores envolvidos com Kia, Zahavi e o próprio Dualib. Mas isso é sonhar demais, não é mesmo? A Justiça só pune quem não tem dinheiro no bolso. Gente como Zahavi curte a vida sem se preocupar com o dia de amanhã. Ri à toa. O torcedor é quem paga o pato.

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