Assalto à Champions

Afinal, não há fantasmas. O Sporting ontem matou dois: o da quebra nos jogos que sucedem os compromissos europeus e o que pairava sobre a equipa que esbanjava sucessivamente a oportunidade de recuperar terreno - Setúbal e Guimarães tinham tropeçado. Aliás, os leões parecem ter ganho uma nova vida para a decisiva recta final da época e, depois das goleadas (4-1) sobre Nacional e Naval e de uma exibição segura e conseguida em Glasgow, não quebraram, ao contrário do que tem sido regra no Campeonato 2007/08, e mantiveram o nível sereno, organizado, personalizado e competente frente ao Braga. Para tudo isto (goleadas e não só) em muito tem contribuído o regresso de um "renascido" Yannick Djaló, que marcou dois golos nos dois jogos em que entrou após as lesões que o afastaram dos relvados por quatro meses e ontem, titular, voltou a marcar… por duas vezes.
Com Farnerud em campo (belo jogo: precisão no passe, influência na manobra ofensiva e intensidade no momento defensivo) e João Moutinho como dez, o Sporting entrou da forma paciente como Paulo Bento gosta de encarar os jogos. Daí que, numa fase inicial, coubessem ao Braga as situações mais reais de perigo. Os leões faziam uso da sua capacidade de passe e circulação de bola, mas acusavam alguma precipitação (ansiedade?) no momento do último passe e, perdendo a posse de bola, viam os arsenalistas transitarem com muita qualidade, velocidade… e gente para o ataque. O domínio, em Alvalade, cabia aos da casa, mas o contra-ataque (com o "solitário" Linz bem apoiado nas alas por Zé Manel, à direita, e sobretudo por Matheus, à esquerda) forasteiro não livrava de perigo a baliza de Rui Patrício. Evoluía assim o jogo, com equilíbrios a meio-campo assentes nos contras de Brum e Contreras e na disponibilidade de Moutinho, Farnerud e Izmailov, quando Liedson recuou e libertou Djaló, que, em velocidade, conseguiu o que, em continuidade, os leões ainda não haviam conseguido, fazendo o golo (36'). Dois minutos depois, os mesmos intérpretes constroem jogada ao nível… da Champions, arrasam defesa bracarense, e Djaló arranca remate de pé esquerdo que deixa o segundo lugar mais perto.

Na segunda parte, Manuel Machado ganhou com a troca de Vandinho por Jailson, Polga lesionou-se, e só Bruno Paixão viu uma falta (?) a preceder o golo que Matheus marcou aos 61' - e houve tempo ainda para Linz atirar ao ferro. O Sporting geriu a vantagem e concretiza o início do assalto ao segundo lugar a que se propõe.

Sporting 2 - Braga 0

estádio José Alvalade

relvado em bom estado

27 858 espectadores

Bruno Paixão [AF Setúbal]

Paulo Ramos + António Godinho

André Narciso


Sporting

treinador Paulo Bento

1 |Rui Patrício GR

78 |Abel LD

13 |Tonel DC

4 |Polga DC a 73'

18 |Grimi LE

24 |Miguel Veloso MD

21 |Farnerud MO

7 |Izmailov MO a 62'

28 |João Moutinho MO

31 |Liedson AV

20 |Yannick Djaló AV a 69'

-

16 |Tiago GR

8 |Ronny LE

26 |Gladstone DC d 73'

6 |Adrien MD

25 |Pereirinha MO d 69'

30 |Romagnoli MO

10 |Simon Vukcevic MO d 62'


GOLOS

1-0|36'

Yannick Djaló

2-0|38'

Yannick Djaló

Amarelos

75' Simon Vukcevic |80' Liedson | 81' João Moutinho

VERMELHOS

Nada a assinalar


Braga

treinador Manuel Machado

31 |Kieszek GR

47 |João Pereira LD

3 |Paulo Jorge DC

2 |Rodriguez DC a 45'+1'

13 |Carlos Fernandes LE

5 |Roberto Brum MD

16 |Contreras MD

88 |Vandinho MO a INT

18 |Zé Manel AD a 69'

99 |Matheus AE

29 |Linz AV

-

12 |Dani Mallo GR

26 |Breno DC

17 |Frechaut MD

89 |Stélvio MD a 45'+1'

25 |Miguelito AE a 69'

20 |Jailson MO a INT

40 |Abdou AV


Amarelos

28' Contreras |41' Vandinho | 42' Paulo Jorge | 55' João Pereira | 65' Carlos Fernandes | 79' Stélvio

VERMELHOS

Nada a assinalar


Árbitro
Paixão pelo erro

Errar é humano, e pode haver noites menos felizes. Mas Bruno Paixão teve demasiados erros técnicos e disciplinares (não se percebe o que assinalou no golo legal de Matheus, aos 61', nem o amarelo que devia ter ditado a expulsão a Paulo Jorge, aos 42') para que a sua incompetência passe despercebida.


O MOMENTO: 38' [2-0]
De nível… europeu

O Sporting acusava alguma precipitação no último passe, pelo que não traduzia em perigo o ascendente sobre o Braga. O golo conseguido dois minutos antes terá retirado a pressão, e Liedson e Djaló ligaram o "descomplicador" e meteram no bolso toda a defesa do Braga, com trocas de bola rápidas e bem medidas, coroadas com o "bis" do 20, que, de pé esquerdo, fez um golo… arrebatador. Com uma vantagem de dois golos e uma finalização apoteótica, a vitória já dificilmente fugiria.


Lances-chave

3' Matheus cruza para Linz, que, apertado por Polga, não consegue a emenda: Rui Patrício agarra.

5' Matheus, da esquerda, tenta surpreender, de muito longe, Rui Patrício, que afasta com os punhos.

6' Reposição rápida de Rui Patrício: Liedson recolhe o alívio de Carlos Fernandes e liberta para Djaló, que adianta a bola na passada e permite a defesa de Kieszek.

22' Polga, na sequência de canto, remata a rasar a base do segundo poste.

' Contra-ataque rápido, com Matheus a assistir Linz, que surge ao segundo poste a cabecear com muito perigo… ao lado.

31'
As Minhas Mensagenslente trabalho de Carlos Fernandes, a tirar Farnerud e Abel do caminho e a assistir Linz: de calcanhar, quase faz golo, não fosse a defesa felina de Rui Patrício.

36'[1-0]

Abel dá em Liedson, que solta para Djaló: o 20 foge a Rodriguez e, à saída de Kieszek, atira de pé direito para o fundo da baliza.

49' Carlos Fernandes cruza da esquerda para Stélvio surgir na área com muito perigo: Polga, atento, corta o lance.

53' Perdida incrível de Linz, na cara de Rui Patrício, após assistência primorosa de Matheus, que deixara Grimi e Polga para trás.

54' Contra-ataque: Moutinho lança para Liedson, na direita, e o 31 cruza largo para Djaló, ao segundo poste, rematar de primeira… muito desviado.

60' Grande assistência de Farnerud para Liedson, que, já na área, atira para as mãos de Kieszek.

67' Passe disparatado de Tonel para… Matheus, que solta para Jailson. O cruzamento parte da esquerda, Linz cabeceia com estrondo à trave: na recarga, Matheus remata de pronto para grande defesa de Rui Patrício.

77' Pereirinha roda bem, entra na área e remata forte ao primeiro poste: Kieszek afasta para canto.

83' Liedson tira dois adversários do caminho, ao entrar na área, e remata para defesa apertada do guardião polaco.

87' Vukcevic, de cabeça, a cruzamento de Abel, falha por muito pouco a baliza.


A ESTRELA: Yannick Djaló (4)

Voltou ao onze de Paulo Bento precisamente frente ao Braga, o último adversário que havia enfrentado com o estatuto de titular, e brindou ao momento com dois golos fundamentais. Primeiro com o pé direito, depois de pé esquerdo, o camisola 20 colocou a bola fora do alcance de Kieszek, com remates colocados com precisão. Em ambos os lances, revelou um entendimento perfeito com Liedson e excelente capacidade de desmarcação. Saiu aos 63', debaixo de estrondosa ovação das bancadas de Alvalade.

5

Fez o quarto golo, consecutivo, no Campeonato, em apenas três jogos. Está a um tento de igualar o seu recorde pessoal: cinco tentos.

Renascido

Depois de um longo período de ausência, devido a lesão, o camisola 20 voltou com outra aura. Até ao momento, fez quatro jogos (contabilizando a partida de Glasgow) e facturou em três. Ele avisou que ainda voltava a tempo de ajudar.


O Braga um a um
Lei Matheus

2,5 Kieszek

Venceu o duelo com Liedson, mas foi incapaz de suster os dois disparos de Djaló. Negou, de resto, um golo a Pereirinha e revelou uma frieza e segurança assinaláveis.

2,5 João Pereira

Lutou muito, travou um duelo aceso com Izmailov, mas errou alguns passes. Teve o mérito de recuperar bem e de atacar com prudência.

2 Rodriguez

Patenteou alguma dificuldade de reacção na tentativa de travar as incursões de Liedson e Djaló.

2,5 Paulo Jorge

Atento e autoritário, interceptou algumas bolas que poderiam originar perigo para a sua área.

2,5 Carlos Fernandes

Não facilita a defender. No ataque, realce para uma excelente iniciativa, a tirar Farnerud e Abel do caminho antes de servir Linz, que viria a desperdiçar.

2 Contreras

O chileno surgiu ao lado de Brum, mas raramente conseguiu acertar com as marcações. Após a saída de Rodriguez, recuou para central, desempenhando um papel desgastante, mas, igualmente eficaz.

2 Roberto Brum

Por vezes, foi mais um central que um trinco na fase de maior aperto leonino. Não raras vezes surgiu na área a compensar os defesas e a aliviar lances de perigo para a sua baliza.

2,5 Vandinho

Desempenhou um papel de relevo no meio-campo, abrindo brechas na estrutura leonina. Arriscou também num remate à meia-volta, mas errou o alvo.

2 Zé Manel

Andou um pouco à deriva na etapa inicial, fase em que apenas se viu num livre sem consequências. Quando derivou para a direita, a sua produção subiu alguns furos, sendo mesmo o autor do cruzamento para o golo anulado a Matheus.

3,5 Matheus

Impôs a lei e foi um perigo constante para a defesa sportinguista. Aliás, até devia ser multado por… excesso de velocidade, tal a facilidade com que fugia aos seus "polícias" e semeava o pânico em zona proibida. Arriscou o remate de meia-distância, ofereceu duas "prendas" a Linz, obrigou Patrício a brilhar e até marcou de cabeça… Só que o árbitro anulou-lhe o golo que tanto fez por merecer.

3 Linz

O austríaco teve tudo para ser feliz. Começou por ameaçar as redes leoninas num salto de peixe que errou o alvo. Depois, protagonizou uma pequena obra de arte, desviando a bola de calcanhar para defesa incompleta de Rui Patrício. O recital só terminou com um golpe de cabeça à trave da baliza leonina. Há dias assim..

2,5 Stélvio

Deu mais força e solidez ao meio-campo. Foi lá à frente provocar desequilíbrios, ao ponto de quase desfeitear Rui Patrício.

3 Jailson

Boa entrada em jogo, e logo com um golo… anulado. Assistiu ainda Linz, que atirou à barra, e protagonizou uma bela iniciativa individual, culminada com um remate por cima da trave.

1,5 Miguelito

A sua entrada coincidiu com a quebra de produção da equipa.



Manuel Machado
"Golo anulado é um grande mistério"

Manuel Machado considerou um "grande mistério" o golo anulado por Bruno Paixão ao Sporting de Braga no decorrer da segunda parte. "O jogador do Sporting, nomeadamente Abel, é o último a tocar na bola. Não entendo porque o golo foi anulado", começou por dizer o treinador bracarense. Para Manuel Machado, esta actuação do árbitro da partida não é virgem, surgindo na sequência de uma série recente de jogos em que o Braga foi prejudicado. "Ao longo desta temporada, não tenho feito grandes referências ao trabalho das equipas de arbitragem. Fi-lo no fim-de-semana passado, por causa de um penálti que não foi assinalado a nosso favor, e faço-o agora novamente, uma vez que a situação se agudizou. Temos vindo a ser penalizados", comentou. O treinador queixou-se de Bruno Paixão também no capítulo disciplinar, uma vez que o juiz de Setúbal "amarelou" seis jogadores bracarenses. "Foi um trabalho menos adequado e penalizante para a minha equipa", comentou. Apesar de tudo, Manuel Machado não deixou de reconhecer "a maior eficácia que o Sporting acabou por apresentar", aproveitando "dois minutos de menor concentração" por parte dos jogadores do Braga. "Foi um jogo aberto, entrámos bem, sem ferrolhos. Na segunda parte, reagimos bem; não fosse o golo anulado, poderíamos estar agora a discutir outro resultado."


O Tribunal de O JOGO
Golo "tirado" ao Braga e Paulo Jorge por expulsar

Entre os vários erros cometidos pela equipa de arbitragem liderada por Bruno Paixão estão dois, graves, que podem ter tido peso no resultado e no desenrolar dos acontecimentos. Destaque para um lance em que Paulo Jorge - por unanimidade do Tribunal d'O JOGO - devia ter sido expulso, aos 42'. Já ordenando as falhas por grau de gravidade, estas são lideradas pelo golo retirado ao Braga, aos 61'. O trio de especialistas em arbitragem não tem dúvidas em garantir que não houve nenhuma infracção cometida, mas o facto é que a decisão impediu o Braga de reduzir a desvantagem no marcador.

O CASO

Não há irregularidade de Matheus

61' O golo bracarense é bem anulado pela equipa de arbitragem?

JORGE COROADO

-

Matheus atacou a bola de forma determinada, surpreendendo o adversário directo, Abel. Não houve qualquer infracção, constituindo este lance a decisão mais equivocada do árbitro do encontro.

ROSA SANTOS

-

Isto é o que se chama, no verdadeiro sentido, um golo anulado. A bola entrou na baliza do Sporting sem que tivesse havido nada de irregular no lance, tendo o árbitro inventado uma falta. Erro com influência.

ANTÓNIO ROLA

-

Perante as imagens, vistas de vários ângulos, não se vislumbra qualquer infracção por parte dos jogadores do Braga. Sendo assim, houve uma decisão errada do árbitro, anulando um golo limpo.

OUTROS CASOS

42'

O cartão amarelo mostrado a Paulo Jorge, numa entrada sobre Liedson, ajusta-se, ou justificava-se um cartão vermelho?

45'

Matheus cai na área do Sporting. Sofreu falta que justificasse marcação de grande penalidade?

48'

Foi bem assinalado um fora-de-jogo a Jailson, após ter recebido um desvio de cabeça de Contreras?

78'

Stélvio devia ter sido admoestado com cartão vermelho em vez de amarelo, na entrada sobre Liedson?

JORGE COROADO

-

O mais adequado seria o cartão vermelho, pois Paulo Jorge, deliberadamente, com a sola da bota, atinge a perna direita de Liedson. Conduta violenta que impunha a mostragem do vermelho.

+

A haver alguma falta, esta teria de ser de Matheus, que tentou uma simulação grosseira, projectando-se sobre Miguel Veloso. Bem o árbitro ao não sancionar uma falta.

-

Lance de precipitação do árbitro-assistente António Godinho, pois, na altura do cruzamento, todos os jogadores estavam em posição regular.

+

Stélvio rasteirou o adversário, de forma intempestiva, é verdade, mas a sanção a aplicar nesta situação foi aquela que o árbitro deu.

ROSA SANTOS

-

É verdade que é uma entrada mais aparatosa que real. Mas esta, como outras iguais, fazem com que os árbitros pintem os relvados de amarelo, e até parece que a relva está seca. Aqui, teria de ser mostrado um vermelho.

+

Não há qualquer falta sobre Matheus, tendo o jogador do Braga forçado a sua própria queda, escorregando. O árbitro esteve bem ao não marcar nada.

-

Não existiu nenhum fora-de-jogo. Jailson estava em posição correcta, e quem esteve mal na análise foi o árbitro e o seu assistente.

+

Entrada mais aparatosa que violenta por parte do jogador do Braga. O cartão amarelo foi bem mostrado nesta situação.

ANTÓNIO ROLA

-

Paulo Jorge tem uma entrada violenta sobre Liedson, tendo atingido por trás o adversário. Ajustava-se, portanto, não apenas um cartão amarelo, mas sim o vermelho ao infractor.

+

Matheus, já em pleno desequilíbrio, provoca o contacto com o adversário, vindo depois a cair sem que tenha acontecido qualquer infracção.

-

O jogador do Braga encontrava-se em linha com o penúltimo defesa do Sporting e, por essa razão, não estava fora-de-jogo.

+

Tendo em consideração que a bola estava a uma distância jogável, aceita-se que o árbitro somente tenha exibido um cartão amarelo.


O JOGO

Vitória em dois minutos


Yannick festeja a marcação de um dos dois golos com que brindou o Estádio José de Alvalade, ontem à noite em Lisboa

O Sporting cumpriu a obrigação ao vencer o Sp. Braga graças a dois golos de Yanncik que, em apenas dois minutos, destroçou por completo a estratégia bracarense.

Com a surpresa Farnerud no onze e Vukcevic no banco, entrando para o seu lugar Yannick, Paulo Bento atentou à quantidade de jogos para fazer a rotatividade no plantel. E pode dizer-se que as opções surtiram efeito. Com João Moutinho a comandar a frente atacante, perante um Braga com um meio campo defensivo com dois homens, os leões cedo esbarraram nas dificuldades colocadas por esse sistema. O resultado foi uma extrema dificuldade em conseguir penetrar no último terço do terreno e conseguir criar ocasiões de perigo, já para não falar em oportunidades de golo.

O jogo moldava-se às pretensões de Manuel Machado que montou a equipa para apostar no erro do Sporting, explorando o contra-ataque com rapidez.

E foi o que aconteceu amiúde, sobretudo através das arrancadas de Matheus que deixou Abel sempre para trás, obrigando a compensações na lateral feitas ora por Tonel ora por Miguel Veloso. E onde não estava Tonel estava Linz que, por duas ocasiões não conseguiu desfeitear Rui Patrício, uma delas por pura sorte do guardião leonino.

Mas foi precisamente neste período em que os minhotos começavam a mostrar os dentes que os leões fizeram o que não tinham conseguido até então. Com os papéis invertidos, através de uma rápida velocidade de execução e movimentação, Liedson assistiu Yanncik para o golo inaugural, repetindo a dose escassos dois minutos a seguir. Resultavam as apostas de Paulo Bento e desmoronava a táctica bracarense, com dois erros de marcação do meio campo, que já antes havia dado mostras de pouco acerto.

Mas fez mal ao leão a vantagem. Apesar das mexidas de Machado para ter mais acutilância e posse de bola, objectivo alcançado, o recuo e atitude mais expectante dos leões facilitaram a tarefa. Mas ai faltou arte à equipa minhota, tal o atabalhoamento com que atacava. Ainda assim, o perigo para as redes de Patrício era crescente e só uma decisão dúbia de Bruno Paixão impediu que o Braga visse um golo de Matheus validado. E pouco depois veria uma bola na barra e defenderia a recarga. O Sp. Braga crescia, mas o Sporting não acusava o toque, conservando alguma tranquilidade, embora não tivesse o controlo do jogo, pois não sustinha os contra-ataques bracarenses.

Além disso, Paulo Bento passou a ter de preocupar com a lesão de Polga, que saiu em maca. Uma baixa a confirmar para o jogo frente ao Rangers, na quinta-feira, em que muitos jogadores já pensavam, tal a pouca velocidade com que disputaram o segundo tempo.



"Golo mal anulado a Matheus"

Erro de António Godinho ao assinalar fora de jogo a Yannick.


Pontapé livre directo por assinalar e cartão amarelo por exibir a Brum que deliberadamente derrubou Grimi.


Cartão vermelho trocado por amarelo dado que Paulo Jorge pratica jogo violento deliberado sobre Liedson.


Árbitro esteve bem ao não assinalar penálti. Matheus projectou-se contra Miguel Veloso.


Golo mal anulado a Matheus. O atleta salta mais alto do que Abel sem qualquer infracção.

"Golo mal anulado

a Matheus"

José Leirós

Ex-árbitro




Falhámos golos e anularam-nos um golo limpo"


João Pereira

Defesa do Braga

"Não fomos eficazes. Falhámos alguns golos, tivemos várias oportunidades, mas anularam-nos um golo limpo e ninguém percebe por que razão. O resultado não reflecte o que se passou em campo. Interesse do F. C. Porto? Apenas falo deste jogo".


JN

Com pólvora seca e sem fortuna
O Sporting de Braga não teve poder de fogo e desperdiçou inúmeras oportunidades, diante de um leão que na primeira etapa foi eficazmente letal. Faltou também sorte à equipa de Manuel Machado, que viu ainda ser-lhe anulado (mal) um golo.

O Sporting Clube de Braga falhou a missão principal, que passava por conquistar pontos na luta pelas competições europeias. Há aspectos positivos a reter e a estudar na exibição dos minhotos, mas numa fase adiantada da Liga e no momento em que apenas os pontos se transformam em sorrisos pouco ou nada adianta a coesão colectiva demonstrada na primeira parte, bem como a boa reacção esboçada na segunda etapa, com os arsenalistas a chegaram mesmo a usar a estrela de xerife em largos momentos.

Como lado amargo ficam dois minutos letais, municiados por duas benesses dos arcebispos e com um Yannick Djaló eficaz em demasia, escrevendo dessa forma às portas do intervalo o resultado do jogo. Até a esse momento as melhores chances foram dos minhotos com Matheus e Roland Linz a obrigaram mesmo Rui Patrício a aplicação profunda. Lá diz o ditado popular que quem não marca arrisca-se a sofrer e foi o que aconteceu, em dose dupla, e com uma amargura praticamente irrecuperável...

Praticamente irrecuperável? Sim! Por falta de proteccionismo dos deuses, que viraram as costas no momento em que eram mais precisos, pela contínua falta de inspiração na hora de rematar à baliza e por uma decisão de Bruno Paixão, a marcar falta num lance perfeitamente normal e que poderia ter modificado a história do filme. Contudo pu-xando a cassete atrás, Manuel Machado fez aquilo que devia ter feito logo no onze inicial e colocou Jaílson no lugar de Vandinho.

O Sporting de Braga ganhou maior profundidade ofensiva, com o brasileiro a trazer também maior mobilidade a um meio-campo preso de movimentos e a equipa minhota não perdeu a coesão defensiva. Começou a perturbar mais os movimentos defensivos da equipa de Paulo Bento, conseguiu esticar a transição para o ataque com maior facilidade e num curto espaço de tempo viu Bruno Paixão anular-lhe um golo e o ferro negar o golo a Roland Linz. Viu ainda Rui Patrício aplicar-se a fundo em mais dois lances, num deles acabou mesmo por defender por instinto.

Os leões, com o cansaço físico trazido de Glasgow não tiveram em João Moutinho o motor cerebral de outras ocasiões, e apenas em dois contra-golpes levaram perigo às redes arsenalistas. Primeiro foi Yannick Djaló a desperdiçar e depois foi Pawel Kieszek a aplicar-se num remate de Liedson. Para o Sporting de Braga fica o calor de uma exibição com lampejos positivos, mas fica a amargura dos números. O arcebispo em nada foi inferior ao leão, dividiu o jogo, esteve no papel de predador em diversas ocasiões e deixou pairar sempre no ar que podia entrar na discussão do resultado em qualquer momento. Acabou por ser pura ilusão ou um castigo dos deuses por momentos passados me-nos conseguidos? E nesta ocasião também um travo amargo, pela onda de lesões que afecta essencialmente o sector atacante.

“Ainda não percebi as razões do golo anulado a Matheus”

Manuel Machado considerou o resultado justo, na medida em que o Sporting “foi eficaz”, enquanto que o Sporting Clube de Braga “acabou por desperdiçar as oportunidades criadas”. Aliás, “antes dos golos do Sporting” os minhotos podiam ter “chegado ao golo em duas situações”, atestou ainda o técnico. Todavia o timoneiro do conjunto da cidade dos arcebispos acabou por considerar determinante o golo anulado a Matheus. “Ainda faltavam trinta minutos para o final, o espírito de uma equipa que está a vencer por dois ou por um golo de diferença é totalmente distinto e ainda com o cansaço de um jogo disputado em Glasgow poderiam ter dado outro cenário a este encontro. Ainda estou para perceber as razões do golo anulado a Matheus”, atirou.

O treinador do Sporting de Braga sentiu que a sua equipa poderia ter conseguido outro resultado se não tivesse acontecido essa decisão do juiz Bruno Paixão. A juntar à falta de inspiração atacante, Manuel Ma-chado relembrou ainda “a bola na barra e um punhado de boas defesas de Rui Patrício”, para a história de uma derrota com um sabor amargo.
Manuel Machado lamentou ainda os momentos de desconcentração da sua equipa nos lances dos golos. “O Sporting atirou duas bolas para a frente e conseguiu fazer dois golos com a minha equipa a demonstrar alguma desconcentração em  dois lances” que aparentemente não pareciam levar perigo. Apesar disso “a luta pelos lugares europeus continua”.


CM

Sporting volta a marcar de rajada e ultrapassa Vitória de Setúbal

Dois golos em dois minutos de Djaló chegaram para vencer o Sp. Braga e moralizar antes da decisão dos quartos-de-final da Taça UEFA

As rajadas de golos em relâmpago tornaram-se moda na versão campeonato deste Sporting de final de época: em Alvalade frente ao Nacional (23.ª jornada) marcou quatro em dez minutos; na Figueira da Foz (24.ª), surpreendeu a Naval com três em metade do tempo; ontem, de novo em Lisboa, frente ao Sporting de Braga, bastaram dois minutos para resolver o jogo.
Dois golos de Djaló, ambos com toque de Liedson, resolveram uma partida que prometia ser bem mais com-
plicada. Os minhotos têm algumas razões de queixa: de si próprios (comprometeram em lances capitais); do árbitro (um golo limpo invalidado por pretensa falta) e da sorte (uma bola na barra). Os "leões" vingaram a humilhação na primeira volta da Liga e subiram ao quarto lugar.
Cinco meses separaram os dois jogos para o campeonato entre Sporting e Braga, mas, apesar da pesada derrota fora por 3-0, foram escassas as diferenças entre os dois "onzes" lisboetas. A primeira na baliza, onde mora agora Rui Patrício (rendeu Tiago), enquanto no lado esquerdo Grimi tomou o lugar de Ronny em 2008. Por fim, um dedinho especial de Paulo Bento, que deu ontem a titularidade a Farnerud (jogou os 90" e não esteve mal), fazendo descansar no banco Pereirinha, Romagnoli (titular na primeira volta) e Vukcevic. À titularidade regressou ainda Yannick, depois de um longo afastamento iniciado precisamente após a partida de Braga em Novembro, que acompanhou Liedson no ataque.
Uma dupla a funcionar
Esta acabou por ser a primeira aposta ganha por Paulo Bento neste encontro - os dois jogadores estão a entender--se plenamente, como ficou demonstrado aos 36" e 38". O primeiro golo resultou da primeira jogada atacante propriamente dita do Sporting, com princípio, meio e fim: Abel colocou em Liedson, este, com dois toques subtis, isolou um veloz Djaló, que bateu o gigante Kieszek. E o guarda-redes polaco, que sofrera apenas um golo nos últimos cinco jogos, haveria de amaldiçoar o pequeno Yannick, quando este rematou pouco depois de pé esquerdo, de fora da área, novamente a passe do "Levezinho", para o 2-0.
Na sua frente os "leões" tinham, teoricamente, o mais complicado adversário nesta fase final da Liga. Os adeptos compreenderam isso mesmo e, apesar da festa do título do FC Porto na véspera, não desmoralizaram, comparecendo quase 28 mil nas bancadas. Começaram por assistir aos primeiros sinais de uma boa exibição de Matheus, um jogador que conhecem bem, mas com a vestimenta do V. Setúbal (onde esteve emprestado até Janeiro) e com resultados nocivos para os lisboetas.
Com Moutinho muito policiado por Brum no vértice mais adiantado do habitual losango do meio-campo, o Sporting não encontrava outras soluções para a organização do seu jogo, acabando por não aproveitar os primeiros brindes da defesa contrária. O nervosismo era ainda mais visível quando os "verdes" imprimiam velocidade, como aconteceu nos lances dos dois golos. O resultado ao intervalo premiava a eficácia da equipa da casa e penalizava em demasia o desperdício dos visitantes. Estes quiseram emendar a mão logo no início do segundo tempo, quando o conjunto leonino parecia já ter a cabeça no confronto com o Glasgow Rangers, da segunda mão dos quartos-de-final da Taça UEFA, dentro de quatro dias (Polga lesionou-se e não deve jogar).
Sem nada a perder, os arsenalistas abriram mais a partida, atacando com mais unidades e, aos 60", fizeram mesmo a bola entrar na baliza, mas o lance acabou invalidado por Bruno Paixão ter vislumbrado uma falta (inexistente) de Matheus a Abel. A proximidade do golo e a hipótese de explorar o avanço adversário levou Paulo Bento a interromper o descanso de Vukcevic (61"), chamado para o lugar de um sempre esforçado Izmailov. Mas seriam os "leões" a apanhar novo susto, quando, aos 66", viram a barra, primeiro, e Rui Patrício, depois, impedirem o golo a Linz e Matheus.
O ímpeto minhoto demorou pouco mais, com o Sporting a controlar e a somar um conjunto de oportunidades para ampliar a vantagem. Os três pontos serviram para ultrapassar o Setúbal e subir ao quarto lugar, ficando a apenas dois pontos do segundo.
Jogo no Estádio José Alvalade, em Lisboa.
Assistência 27.858 espectadores.
Sporting Rui Patrício 5, Abel 5, Polga 4 (Gladstone 6, 72"), Tonel 6, Grimi 5, Miguel Veloso 5, Farnerud 6, Izmailov 6 (Vukcevic 6, 61"), João Moutinho 6, Liedson 7 e Djaló 8 (Pereirinha 6, 68").
Sp. Braga Kieszek 6, João Pereira 4, Paulo Jorge 4, Rodriguez 4 (Stelvio 6, 46"), Carlos Fernandes 5, Contreras 5, Roberto Brum 6, Vandinho 5 (Jailson 6, 46"), Matheus 7, Zé Manel 5 (Miguelito 5, 68") e Linz 5.
Árbitro Bruno Paixão 4, de Setúbal.
Amarelos Vandinho (41"), Paulo Jorge (42"), João Pereira (55"), C. Fernandes (65"), Vukcevic (75"), Stelvio (78"), Liedson (80") e João Moutinho (80").
Golos 1-0 por Djaló, aos 36"; 2-0 por Djaló, aos 38".
Sporting 2
Sp. Braga 0


Positivo|Negativo

Djaló
Não se sabe o que se terá passado nos últimos meses na cabeça de Yannick, que perdera a titularidade em Novembro e sofrera depois uma lesão prolongada, mas o que quer que tenha sido teve efeitos explosivos no jovem avançado. Depois de meses em branco, estreou-se a marcar com o Nacional e não mais parou: voltou a apontar um frente à Naval e ontem somou mais dois. Acima de tudo, está cada vez mais moralizado.

Liedson
Teve responsabilidades nos dois golos do seu jovem protegido e é um grande profissional em tudo o que faz dentro do campo.

Matheus
Foi de longe o melhor jogador do Braga e está entre os melhores do encontro. Pode estar a agarrar o lugar na equipa, aproveitando a ausência de Wender. Voltou a ser o Matheus que tantas saudades deixou em Setúbal.

Defesa do Braga
Teve várias paragens mentais ao longo da partida, com o mal a percorrer todas as suas unidades, com excepção de Kieszek. Os minhotos acabam assim por interromper um ciclo de cinco jogos sem derrotas.

PUBLICO

Bwin Liga: «Bís» de Yannick Djaló dá vitória ao Sporting frente ao Sp. Braga

O Sporting manteve hoje a invencibilidade em Alvalade na Liga portuguesa de futebol, ao vencer o Sporting de Braga por 2-0, na 25ª jornada da liga, graças a um “bis” de Yannick Djaló (36 e 38 minutos).

Com o triunfo, a equipa “leonina” subiu ao quarto posto (43 pontos), por troca com o Vitória de Setúbal, e aproximou-se, para já, também do Vitória de Guimarães (45), que cedeu dois pontos em Paços de Ferreira, sexta-feira, na abertura da ronda.

Depois do empate (0-0) com o Rangers, na primeira “mão” dos quartos-de-final da Taça UEFA, o treinador do Sporting, Paulo Bento, poupou alguns jogadores, apostando em Farnerud, Djaló e Abel nos lugares de Romagnoli, Vukcevic e Pereirinha, respectivamente.

Assim, o Sporting entrou em campo com Rui Patrício na baliza, Abel, Polga, Tonel e Grimi na defesa, um meio-campo com Miguel Veloso, Farnerud, Izmailov e João Moutinho, no apoio aos avançados Liedson e Yannick Djaló.

O técnico do Sporting de Braga, Manuel Machado, fez alinhar Kieszek na baliza, atrás de um quarteto defensivo composto por João Pereira, Paulo Jorge, Rodriguez e Carlos Fernandes, Contreras a “trinco”, Roberto Brum, Matheus e Vandinho e Zé Manel no meio-campo e Linz na frente.

Precisado de vencer para regressar ao quarto lugar e não perder mais terreno para o segundo (que dá acesso à Liga dos Campeões), o Sporting entrou com vontade de “pegar” no jogo, mas sentia muitas dificuldades para ultrapassar o esquema defensivo do Braga, que colocava nove homens atrás da bola.

Matheus (05 minutos) rematou de longe, obrigando Rui Patrício a desviar para canto e, do lado do Sporting, foi Liedson (06) a tentar alvejar de longe a baliza de Kieszek, nos primeiros remates do jogo.

O Braga tentava sair rápido para o contra-ataque e surpreender o sector mais recuado da equipa local, o que aconteceu aos 29 e 33 minutos: primeiro de cabeça e depois de calcanhar, Linz esteve perto de bater Rui Patrício, após passes de Matheus e Carlos Fernandes.

O Braga não marcou e o Sporting quebrou a resistência rival aos 36 minutos, quando chegou ao golo por Yannick Djaló, que, assistido por Liedson, rematou cruzado sem hipóteses para Kieszek, que não tinha sofrido golos nos últimos cinco jogos.

O avançado do Sporting estava com o “pé quente” e, apenas dois minutos depois, recebeu a bola de Liedson à entrada da área e atirou rasteiro e colocado para o 2-0, de pé esquerdo, resultado com que se chegou ao intervalo.

O Sporting de Braga entrou muito melhor na segunda parte e voltou a estar perto do golo em duas situações, primeiro num remate de Roberto Brum, detido por Rui Patrício, e depois num falhanço incrível de Linz, isolado na área “leonina”.

A pressão dos “arsenalistas” mantinha-se e, aos 60 minutos, o árbitro Bruno Paixão esteve em evidência, pela negativa, ao anular um golo limpo ao Sporting de Braga, apontado por Matheus, a meias com Abel, após cruzamento de Zé Manel.

O Sporting de Braga voltou a estar perto do golo aos 67 minutos, quando Linz atirou à trave, à primeira, e Matheus, na recarga, proporcionou a Rui Patrício mais uma grande defesa.

Paulo Bento, que já tinha trocado Izmailov por Vukcevic (61), que viu o quinto amarelo e falha próximo jogo, com Leixões, viu-se obrigado a fazer entrar Pereirinha para o lugar de Djaló (68), para consolidar o meio-campo e, pouco depois, Polga lesionou-se (72).

Até ao final, o Braga continuou, cada vez com menos convicção, a tentar reentrar na luta pelo resultado, mas continuou ineficaz na finalização, com destaque para uma falhanço de Stélvio.

LUSA

João Pereira: "Quem não marca sofre»     

João Pereira, defesa do Sp. Braga, considerou que o Sporting de Braga que o resultado nao transmite o que se passou no relvado.

«Tivemos várias oportunidades, tivemos um golo anulado, mas não conseguimos concretizar. Não sei o que se passou, quando não se marca sofre-se. O resultado não transmite o que se passou no jogo. O golo anulado. Estou do lado contrário, não vi. Não percebi o que se passou.»  Sobre o alegado interesse do F.C. Porto na sua contratação. «Estou aqui apenas para falar do jogo.»


Sp. Braga perde em Alvalade    

O Sporting de Braga não foi feliz na visita ao terreno do Sporting. A equipa de Manuel Machado perdeu por 2-0, atrasando-se assim na luta pelos lugares de acesso à Europa.

Ao Sporting valeram os dois golos de Yannick (35 e 37 minutos) na primeira parte que garantiram aos «leões» o regresso ao quarto lugar da classificação.

MAIS ACTUAL

Sp. Braga perde em Alvalade
Inspiração de Yannick assegura vitória leonina
Leões obtiveram o passe de regresso ao quarto posto da classificação.
Inspiração de Yannick assegura vitória leonina Yannick não desperdiçou as oportunidades de remate

O confronto desta noite da equipa de Paulo Bento ante o Sporting de Braga saldou-se no resultado de duas bolas a zero a favor dos leões.

Apesar da motivação demonstrada pelos bracarenses em chegar aos golos, com saídas rápidas para o contra-ataque, a prestação no campo de Alvalade resumiu-se em várias oportunidades falhadas, com um golo anulado na segunda parte do jogo (ao minuto 60) e uma bola à trave, seis minutos depois.

Já o Sporting, com dificuldades em controlar a partida a meio-campo, pautou-se pela eficácia na concretização com o bis de Yannick ainda na primeira parte do encontro, aos 35 e 37 minutos, que atirou certeiro o esférico à baliza do adversário, após a assistência de Liedson nas duas ocasiões. 

EXPRESSO

Futebol
Kalaba já está em Portugal
O médio zambiano Rainford Kalaba, eleito jogador do ano no seu país, chegou esta segunda-feira a Portugal, onde nas próximas horas deverá encerrar negociações para assinar contrato válido com o Sp. Braga.
 
 
 
 
O jogador, de apenas 21 anos, despertou a atenção dos responsáveis bracarenses na última edição da Taça das Nações Africanas, tendo então ficado definido que estaria em Portugal no início deste mês.

Kalaba, que regista já uma passagem pelos franceses do Nice, deverá agora ser submetido aos habituais testes médicos e, caso tudo decorra dentro da normalidade, assinará contrato válido por cinco épocas.