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POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
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POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4140 em: 29 de Setembro de 2020, 18:44 »
Kritciuk no Belenenses Sad

Enviado do meu Redmi Note 5A Prime através do Tapatalk
Ou está muito mal fisicamente ou não se entende.
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4141 em: 30 de Setembro de 2020, 21:01 »
Ricardo Ferreira apresentado no Farense...
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4142 em: 04 de Outubro de 2020, 14:25 »
Lembram-se dele?

«Não vai demorar muito para o SC Braga ser campeão» - Entrevista BnR com Paulão

A conversa começa com uma indecisão entre o “bom dia” e o “boa tarde”. De um lado ao outro do Atlântico, a distância faz-se também nas horas. Mas começa-se a falar de futebol e tudo isso fica esquecido, especialmente porque do outro lado da chamada está um interlocutor de excelência. Um defesa central de destaque em Portugal e Espanha durante muitos anos, Paulão tem muito para contar e, acima de tudo, cativa-nos com a abertura e sinceridade com que aborda todos os temas.

-Início de carreira e as grandes diferenças entre a filosofia da Europa e do Brasil-

«Era Primeira Divisão, Primeira Liga e tudo, mas eu precisava de voos maiores»

Bola na Rede: Começando, lá está, pelo início, como surgiu o futebol na tua vida?

Paulão:
Eu costumo dizer que foi mais por vontade do meu pai. Na minha família, um tio já foi também jogador profissional e, na verdade, eu comecei a ter interesse já um pouco mais velho. Eu já tinha 15 anos quando comecei a treinar nas equipas daqui do Brasil e, então, acho que foi um pouco de influência do meu tio e mais do meu pai, que é fã de futebol mesmo e queria a 100% que eu fosse um jogador profissional.

Bola na Rede: Nessa altura, tinhas algum outro sonho, além de ser jogador de futebol?

Paulão:
Não, na verdade o que queria realmente era divertir-me , era aproveitar a infância… Porque no Brasil, antigamente, as crianças iam pelas calhes. Eu brincava, corria, fazia o que eu queria. Na verdade, eu não queria esse compromisso de 100% dessa disciplina, de ter de treinar isso ou aquilo. Realmente, eu queria aproveitar. Aproveitar essa infância o máximo possível. Se eu dissesse que queria ser jogador de futebol, estava mentindo. Eu realmente deixei as coisas andar. Se fosse mesmo a vontade de Deus, ia acontecer naturalmente. E eu deixei que acontecesse. É exatamente o que passo hoje para o meu filho: eu deixo-o fazer o que ele realmente quer. Eu fiz algo por influência do meu pai. Hoje eu agradeço-lhe, porque ele insistiu tanto que eu consegui fazer uma carreira considerável para mim… Na minha opinião, muito boa.

Bola na Rede: E acabaste por te estrear bastante jovem no Atlético Mineiro, mas depois estiveste algum tempo no qual ficaste um pouco de lado e até acabaste por mudar de equipa. Como geriste o facto de te estreares tão jovem, mas depois estar uns tempos sem jogar na equipa principal?

Paulão:
Na verdade, as coisas na minha vida aconteceram muito rápido depois que eu ingressei no Atlético Mineiro. Eu cheguei no Atlético Mineiro com 14 anos, e com 17 já estava estreando no profissional. Como vim duma família muito humilde, em três, quatro anos as coisas mudaram completamente. Comecei a aparecer nas televisões, as pessoas começaram a falar, num bairro tão pequeno, numa cidade tão pequena onde eu vivo… Para mim, foi do zero ao 100%. As coisas aconteceram muito rápido. Eu tinha uma estrutura da minha família, mas eu não consegui, como se diz, segurar essa empolgação. As coisas aconteceram muito rápido, muito dinheiro, isso, aquilo. Eu deixei-me levar um pouco mais pelo meu orgulho em dizer “hoje eu já sou jogador, já sou atleta”, e deixei um pouco de lado de me dedicar e de perseverar de, com 17 anos, a oportunidade está aí, eu preciso me dar mais. Não que eu não treinava, mas é assim,… você sabe como são os jovens, deixa-se levar, talvez pelas coisas extra-campo. E, no Brasil, é constante a troca de treinadores, então, aquele que treinador que me deu a oportunidade, com três ou quatro meses já não era o mesmo treinador, já veio outro treinador, com outra metodologia, outro modo de pensar e eu não consegui segurar e foi assim, esses altos e baixos até eu mudar de equipa.

Bola na Rede: Aproveitando que falaste dessa questão dos treinadores, essa é uma das grandes diferenças da Europa para o Brasil, este ano o Brasileirão vai na 10.ª jornada e já foram sete que saíram. Notaste essa diferença e quais são os principais efeitos que isso tem nos jogadores?

Paulão:
Isso para o jogador é ruim, porque o jogador precisa de uma estabilidade, de uma segurança, não só do clube, mas também do treinador. O Jorge Jesus passou agora pelo Brasil aqui, ficou um ano, colocou as suas ideias, colocou o Flamengo a jogar da forma que ele acreditava e as coisas correram bem e, agora, com pouco tempo veio outro treinador e as coisas já não estão caminhando bem, porquê? A gente não sabe porquê, só que cada treinador tem a sua metodologia de trabalho, então, aqui no Brasil a gente costuma dizer, e é assim que acontece, que é mais pelo resultado, não pelo trabalho. Então, tem influência dos adeptos, dos patrocínios, porque precisa de resultado e não tem essa estabilidade igual que na Europa. O exemplo do Liverpool, demorou quatro anos para conquistar um título importante, aqui no Brasil, não, infelizmente, com dois, três ou quatro meses, tem que trocar talvez, não sei, para dar uma justificação para os adeptos, para os patrocinadores. Acho que, para os jogadores, isso é muito ruim, porque a gente não sabe se daqui a dois, três ou quatro meses vai ser o mesmo trabalho, o mesmo treinador, então fica oscilando muito. No Brasil não tem isso, na Europa é perfeito, a gente sabe que as coisas vão correr e a gente vai ter tempo de adaptar, de assimilar a maneira do treinador.

Bola na Rede: Voltando à tua carreira, segue-se a Naval. Como surge essa oportunidade de vir para Portugal?

Paulão:
Eu estava no Gama, estava disputando o Campeonato brasileiro da Segunda Divisão e, se não me engano, com 10 jornadas, o António Teixeira na época me ligou dizendo que havia essa oportunidade de ir para a Naval. Sinceramente, não conhecia na época, não conhecia a Naval, não conhecia Portugal e o campeonato português. Conversando com esse tio meu que na época era jogador também, eu não queria ir, porque estava fazendo um bom campeonato e já tinha alguns clubes grandes aqui no Brasil sondando e especulando a minha ida, e ele chegou para mim e disse “olha, é a oportunidade de você fazer carreira em Portugal, na Europa, você pode fazer uma carreira brilhante lá, porque você tem qualidade e você aqui no Brasil não sabe porque de quatro em quatro meses você não sabe o que vai acontecer e na Europa é diferente. Eles estão te dando a oportunidade e com a sua qualidade você com certeza vai dar saltos maiores lá” e foi por aí que eu decidi ir para a Europa, ir para a Naval, sabendo das condições da Naval, mas a partir daí com objetivo de ficar na Naval e dar uns saltos maiores.

Bola na Rede: E lá está, chegou à Naval e rapidamente assumiste-te titular e fazes três épocas de muito sucesso.

Paulão:
Sim, mas o meu objetivo, na verdade, não era ficar os três anos ali, porque eu já era considerado um exemplo, como um jogador já com 24 anos, então, não podia ficar três anos na Naval. Com todo o respeito pela Naval, mas a Naval é considerado uma equipa com pouca expressão em Portugal na época. Era Primeira Divisão, Primeira Liga e tudo, mas eu precisava de voos maiores. Então, até quando assinei o contrato de três anos, o meu objetivo era sair logo no primeiro ano, mas também não sabia que o Presidente – o Aprígio na época – era tão difícil assim, então ele me segurou o máximo. Tive de esperar os três anos. Todos os anos tinha proposta para sair, mas ele nunca me liberava, mas não me arrependo também.

Bola na Rede: E foi também na Naval que começaste a marcar golos.

Paulão:
Sim, porque aqui no Brasil não conseguia fazer golos de jeito nenhum. Não sei o que acontecia, a bola sobrava, tinha oportunidade e nada… E foi na Naval que comecei a marcar golos e aí todas as equipas, todos os campeonatos, eu conseguia me destacar como o central goleador.

em: https://bolanarede.pt/especialbolanarede/entrevistabnr/nao-vai-demorar-muito-para-o-sc-braga-ser-campeao-entrevista-bnr-com-paulao/

-Anos dourados no SC Braga-

«Nós víamos que incomodávamos os grandes e parecia que eles, de alguma maneira, tinham de fazer alguma coisa para parar o Braga»


Bola na Rede: Depois veio o Braga e uma época que até não começou muito bem, com a eliminação na Liga Europa, mas que acabou por ser uma época histórica para a equipa.

Paulão:
No primeiro ano, eu tinha essa consciência de que tinha grandes jogadores na minha posição e eu estava vindo da Naval, precisava realmente trabalhar, e trabalhar muito, mas sabia também das minhas condições, da minha capacidade, porque não tinha sido contratado só porque fiz muitos jogos na Naval, mas sim pela minha qualidade, pela minha capacidade de jogar. Foi até o Carlos Freitas que me contratou na época e ele me diz quando eu cheguei “você realmente veio para somar e para assumir a posição no eixo da defesa do Braga”, mas eu sabia que ia ser difícil, porque tinha grandes centrais como o Moisés, como o André Leone, como o Alberto Rodríguez, tinha o Frechaut e a equipa era muito, muito, muito forte. Então, o primeiro ano meu foi… nem sei quantos jogos eu fiz, mas foi pouquíssimos e eu falei com o Domingos Paciência na época e disse “eu preciso sair, eu preciso jogar, eu sei que se continuar aqui, com estes centrais aqui, você vai dar sempre a preferência para eles, porque já estão aqui no clube e são jogadores também com muita qualidade, então, no máximo que eu fizer aqui, mas só que eu vou ser sempre a segunda opção”. E ele falou comigo e falou “olha, Paulão, você está no nível deles realmente, a oportunidade que surgir eu vou-te colocar, eu confio muito em você, mas nessa opinião sua, se um deles sair, eu prefiro que você fique, porque eu creio que um deles vá ser vendido e eu quero que você fique e você vai assumir” e eu falei que eu não posso esperar, eu não posso esperar um sair para começar a jogar e ele disse “eu não quero que você saia e você não vai sair, que você tem contrato”. Mas, eu fiquei no não, mas eu preciso sair e ficamos assim nessa reunião, no eu vou sair, ele você não vai sair e ficamos nessa. Vim de férias para o Brasil com essa ideia de sair e ele com essa ideia de eu ficar que ia ter oportunidade e foi mais ou menos isso até eu começar realmente jogar e deu no que deu.

Bola na Rede: Ainda nessa primeira época, a equipa esteve muito perto de ser campeã. Falemos sobre a suspensão do Vandinho e do Mossoró, que foi algo que marcou a temporada, como é que se ressentiu o balneário dessa situação?

Paulão:
Foi uma coisa que, dentro do balneário, a gente acreditava que tinham sido coisas mandadas, porque o Braga estava muito forte. E eu creio que, se não fosse isso, podia acontecer que o Benfica realmente se sagrasse campeão, mas seria muito difícil tirar aquelo título nosso, porque o Vandinho e o Mossoró eram pilares da equipa e do balneário. Então, para a gente,… não pelos outros jogadores como o Andrés Madrid, que assumiu a titularidade e conseguiu manter isso até ao final, mas o Vandinho e o Mossoró, não só para nós no balneário, mas para os adeptos, para os adversários, era muito importante ali. E nós realmente sentimos o impacto e, a cada dia que passava, a cada jogo que passava, a cada jornada que passava, nós víamos que incomodávamos os grandes e parecia que eles, de alguma maneira, tinham de fazer alguma coisa para parar o Braga. Para a gente foi duro, porque eles eram muito importantes na equipa e no balneário.

Bola na Rede: Essa foi a primeira vez que o Braga acabou no podium da Liga e este ano fê-lo pela terceira vez na história. Tens acompanhado o futebol português, achas que o Braga tem hipóteses de no futuro de finalmente conseguir esse título?

Paulão:
Eu tenho acompanhado, sim, porque eu agora estou noutra missão como empresário, então tenho que acompanhar, e o Braga é um clube que, para mim, acompanho de perto mesmo e o Salvador é assim, cada dia que eu vejo, isso não vai demorar muito. Porque o Braga, eu já considero um grande, eu já considerava antes, mas agora ainda mais com tudo isso que está acontecendo, cada dia fortalecendo mais, não só em jogadores, mas em estrutura, oferecendo cada dia mais como os grandes, aproximando as estruturas dos grandes de Portugal e, então, eu creio que não vai demorar muito para ser campeão.

Bola na Rede: O ano seguinte, começa com o apuramento para a Champions, que inclui aquele jogo louco em Sevilha, como foi essa qualificação e o poder jogar a Champions?

Paulão:
Rapaz, acho que nem nós acreditávamos que ia ser tão maravilhoso aquele ano, porque eram jogos difíceis, o Celtic e o Sevilha, que são equipas que estavam acostumados com esses jogos e o Braga não era acostumado com esses jogos, a não ser os jogos grandes em Portugal, que era o Porto, o Benfica e o Sporting, mas não tinha essa dimensão ainda de Champions League. Então, depois que a gente passou do Celtic, fica “vamos desfrutar deste momento e já fizemos história no Braga, mas já que estamos aqui vamos dar o nosso máximo sabendo das nossas limitações e sabendo que o Sevilha era superior”, mas a gente tinha possibilidades também, era 50-50, e quando a gente conseguiu o 1-0 em casa, “ah agora acho que a gente consegue” e deu no que deu e conseguimos aquela histórica vitória.

Bola na Rede: Depois, tem a Champions em si, onde ficam em terceiro lugar no grupo, vão para a Liga Europa e fazem também aí uma caminhada soberba. E o Paulão a certa altura assume-se finalmente como titular.

Paulão:
Foi aí, quando o Moisés saiu. O Moisés saiu, não sei a altura em que ele saiu, e foi a oportunidade em que eu falei agora não posso deixar escapar, não posso deixar escapar a oportunidade de fazer história aqui em Portugal, no Braga. Nós acreditamos muito mais na hipótese de fazer história na Liga Europa e deixamos o Campeonato assim, como se diz, de segunda opção, porque nós vimos possibilidades de fazer coisas grandes na Liga Europa, então, a gente assumiu, eu consegui dar conta do recado, consegui responder à altura, porque o Moisés já vinha num patamar muito elevado, com grandes exibições, eu precisava entrar e dar conta do recado e responder à altura do que é um grande central. Eu creio, e as críticas na altura também acompanhavam, que foram grandes exibições na altura que eu estava vindo a demonstrar.

Bola na Rede: Como foi perder a final da Liga Europa?

Paulão:
Foi… foi decepcionante. A gente sabia que ia ser difícil, porque o Porto estava muito forte, o Porto estava muito, muito forte, mas era um clube que a gente conhecia, na maneira de jogar. Apesar do poderio dele ser muito, a gente conhecia e sabia que seria um jogo de detalhes, que seria mais ou menos como foi, um a zero, um a um,… o clube que falhasse, ali estaria o título, o que aconteceu. O Porto conseguiu o seu golo, uma falha individual nossa e, depois, o Mossoró com aquela oportunidade grande de empatar o jogo e não conseguiu. O jogo se se recorda foi um jogo estudado, em que nenhuma das equipas queria arriscar muito, porque sabia que um erro e acabava ali. Então, acho que foi um jogo mais estudado, um jogo mais tático e aquele que errasse, o outro ia aproveitar. E o Porto aproveitou da melhor maneira possível, também com o Falcão, era difícil ele falhar na época e ele realmente não falhou, a oportunidade que ele teve, ele colocou para dentro.

Bola na Rede: Ainda sobre o Braga, o Alan chegou ao Braga um ano antes do Paulão e acabou por se tornar uma das figuras da história do clube. Já na altura se notava que seria um líder da equipa no futuro?

Paulão:
Sim, eu creio que sim. Já no Guimarães, a gente percebia que o Alan era diferente. Depois que eu cheguei no Braga, eu vi realmente que era diferente, que o Alan se ia tornar num ídolo, num jogador de referência. Então é assim, a gente já sabia, porque a qualidade dele era acima mesmo, acima da média e os adeptos gostavam muito – e gostam até hoje- e a gente já percebia que ia ser um jogador referência.

em:
https://bolanarede.pt/especialbolanarede/entrevistabnr/nao-vai-demorar-muito-para-o-sc-braga-ser-campeao-entrevista-bnr-com-paulao/2/ 

Continua no post abaixo)
Lipeste
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4143 em: 04 de Outubro de 2020, 14:26 »
(continuação)

-Um mal que veio por bem: da passagem curta no Saint-Étienne à ida para a La Liga ao serviço do Bétis-

«Eu fui para um campeonato espetacular que é a La Liga, jogar contra grandes jogadores como o Cristiano Ronaldo e Messi»


Bola na Rede: Segue-se uma passagem curta pelo Saint-Étienne.

Paulão:
Sim, foi… Eu acho que foi mais pela adaptação e também acho que, como eu vou dizer, a falta de interesse minha de encarar as dificuldades. As dificuldades, no momento, esbarrou na adaptação, na língua e eu, como tinha acabado de sair de um momento grandioso como foi o Braga na final da Liga Europa, me senti um pouco orgulhoso de eu estou vindo para cá, eu sou a referência do clube e eu realmente era a referência o clube, porque o clube estava passando por um momento de construção de plantel. Tinha muitos jogadores jovens, tinha o Aubameyang, que hoje é uma referência, tinha o Zouma, que está no Chelsea e tinha 18 anos, tinha Ghoulam que está no Napoles… Assim, eu era uma das referências, era dos mais velhos e foram contratados na época três mais velhos para segurar essa garotada, então, eu realmente fui contratado para ser uma referência do clube, para segurar essa garotada toda e eu cheguei, jogou essa responsabilidade para cima de mim e eu não quis essa responsabilidade de, logo no primeiro ano, ter que aprender essa língua no imediato e eu falo por mim, eu não quis assumir. Queria assumir, mas naturalmente, se acontecesse, deixa acontecer, se não acontecer, tenho um nome forte em Portugal, volto para Portugal… esse era o pensamento na minha cabeça. Um erro muito grande, eu me arrependo por isso e porque eu queria triunfar ali naquele país, porque a equipa era muito grande, tinha uns adeptos incríveis, eu realmente falhei nessa parte. Não porque eles não quiseram, foi porque eu não quis dar o meu máximo ali. Eu achei que o que eu tinha passado no Braga era o suficiente, era pelo nome que eu tinha, era eu consegui isso, então, eu vou jogar na hora que eu quero, também cheguei com essa responsabilidade, com esse peso de “esse veio para jogar, esse veio para assumir”. Acho que, realmente, foi culpa minha de não triunfar naquele clube e a todo o momento eu buscava a possibilidade de sair para outro clube, isso foi a verdade.

Bola na Rede: Apesar de tudo, acabou por não correr assim tão mal, porque depois vais para o Betis e tem uns bons dois anos e meio.

Paulão:
Realmente, foi um mal que se tornou bem. Eu fui para um campeonato espetacular que é a La Liga, jogar contra grandes jogadores como o Cristiano Ronaldo, o Messi, contra equipas como o Atlético de Madrid, o Barcelona, o Real Madrid, são coisas assim… acho que qualquer atleta gostaria de ter pelo menos a oportunidade de sentir esse ambiente, como disputar a Champions League no Braga e de jogar contra esses jogadores, então, acabou que uma coisa má no Saint-Éttiene se tornou numa coisa impressionante que foi essa La Liga.

Bola na Rede: Não é uma liga fácil para os defesas…

Paulão:
Não, não é, nunca. Pode ser, se você está nas grandes equipas como o Real Madrid ou Barcelona, que estão 80% ou 70% atacando. Para essa equipa como o Bétis, a maior parte do tempo está correndo para trás, está correndo atrás dos grandes atacantes, então, a exigência era muito grande e eu, nos dois anos e meio, tirando o último ano que as coisas correram completamente fora do normal para mim, eu sempre fui um dos destaques da equipa.

Bola na Rede: Durante a estadia do Bétis também se naturalizou português.

Paulão:
Sim, foi, agora sou português também.

Bola na Rede: Alguma vez teve o sonho de jogar na seleção?

Paulão:
Não, não. Eu sou muito sincero nas coisas, eu sei que o meu limite não é para isso. Pode ser que, se eu conseguisse chegar numa equipa muito forte, muito poderosa, se tivesse a oportunidade de jogar no SL Benfica como eu tive, no Sporting CP também,… só que as coisas não correram bem. Como o Pepe teve a oportunidade de jogar muitos anos no Porto, depois foi para o Real Madrid, se acontecesse mais ou menos isso, até poderia falar, eu tenho as minhas limitações, mas eu estou tendo uma sequência muito boa, talvez eu poderia ter uma oportunidade de ser convocado, mas eu sabia que, na equipa onde eu estava, poderia fazer chover que as oportunidades seriam mínimas.

Bola na Rede: Na última época no Bétis, jogaste com o guarda redes Adán, que este ano veio para o Sporting, quer-nos falar também um bocadinho dele para os adeptos do Sporting saberem com o que contar?

Paulão:
Esse é espetacular. O Sporting fez uma grande contratação. Depois do Rui Patrício, eu não conheço quem está agora, mas o Adán, sim, pode ser que mudou, mas na época que eu estive lá, é perfeito, esse aí é muito bom mesmo. O Sporting fez uma contração grandiosa, muito bom.

em: https://bolanarede.pt/especialbolanarede/entrevistabnr/nao-vai-demorar-muito-para-o-sc-braga-ser-campeao-entrevista-bnr-com-paulao/3/ 

-O polémico episódio de racismo: um tema intemporal e global-

«Tudo o que eu fiz por esse clube, como fui recebido e depois eles fizeram isso comigo»


Bola na Rede: Sobre o período no Bétis, falava-te de uma questão mais negativa, mas que está um pouco atual, que foi aquele jogo com o Sevilha. Como foi viver aquilo e, em termos de reações institucionais, achaste que houve alguma coisa que tenha sido bem feita?

Paulão:
Olha, não precisa de ficar com receio de fazer pergunta, pode fazer qualquer pergunta. Porque eu sei que você pode ter vontade de fazer, mas pode ficar à vontade, pode fazer o que você achar melhor. Aconteceu, realmente. O Bétis vinha nessa fase ruim e esse derby é uma coisa de loucos. No primeiro ano, o Bétis já tinha algum tempo que não ganhava do Sevilla e eu não conhecia o derby e, para mim, era um jogo normal. Fui para o jogo, as pessoas chegaram para mim, é o derby, tem que ganhar, se descer para a segunda divisão está tranquilo, mas eu prefiro ganhar o derby e eu, tá louco esses… e a gente conseguiu ganhar e, depois disso, as pessoas Paulão para cá, Paulão para lá, você é uma máquina e tal. E, para mim, foi mais um jogo normal. Aí, na próxima época, foi o mesmo jogo e as pessoas vieram, só que a situação era diferente, a gente estava mentalmente um pouco abalado pela situação, os adeptos estavam cobrando muito. Na verdade, nós, e eu particularmente, no psicológico já estava apreensivo e um pouco abalado pela situação. E, então, aconteceu aquilo para mim. Eu levei um cartão amarelo, logo em seguida levei um segundo e aconteceu que os adeptos, os próprios adeptos do Bétis, com aquele ato começaram a imitar o macaco. Hoje, eu rio da situação, mas é uma situação muito ruim, muito chata. Porque é uma situação que só quem passa é que consegue sentir, porque as pessoas de fora, ai você não é negro? Está, eu sou negro, mas… as pessoas que passam por isso é que podem descrever realmente a decepção… Eu nem sei bem falar aquilo que a gente sente, é um momento triste, é um momento que a gente não sabe o que fazer, se a gente chora, se a gente sai do campo, se a gente vai lá e começa a brigar com os adeptos e quem ofendeu no momento ou deixa para lá, é uma situação de prostrado mesmo. Eu, só por causa da minha cor, passar uma situação dessa, as pessoas começam a te atingir. Então, eu realmente não sei o que te dizer, mas é uma situação muito triste, não só para mim, mas também a gente começa a pensar na nossa família, nos nossos pais, nos nossos filhos. Olha o que o meu pai está passando, olha o que o meu filho está passando, olha o que o meu marido está passando… Será que ele merece isso depois de tudo o que ele fez pelo clube, baixou o salário – isso ninguém sabe -, tudo o que ele passou desde a infância, isso ninguém sabe… Também porque as pessoas vão pela paixão ao clube e acham que a gente está ali e quer ser expulso ou quer falhar, as pessoas acham isso. Mas, não é isso, a gente está ali para dar o melhor da gente, está ali para conquistar coisas para a nossa família que deixamos no Brasil, só que as pessoas não pensam nisso. Eu entendo isso, eu entendo também o lado deles, porque é a emoção e isso, mas para a gente… é uma coisa muito ruim, sabe? Eu não desejo isso para ninguém. O que eu senti, eu realmente não desejo isso para ninguém, porque, até hoje, eu, às vezes, me sinto… Tudo o que eu fiz por esse clube, como fui recebido e depois eles fizeram isso comigo… mas, é como se diz, tem que virar a página e ficar sempre pensando no melhor, no que vem.

Bola na Rede: Ainda sobre este tema, na altura até o próprio Presidente da FIFA comentou a situação, mas vimos esse caso e vimos muitos outros, até com jogadores de alta notoriedade como o Neymar, e a sensação que fica é que acaba por haver sempre muita impunidade. Fala-se muito, critica-se muito, mas acaba por nunca se fazer nada.

Paulão:
Olha, José, isso não vai acabar, infelizmente, isso não vai acabar. Eu penso que, a partir do momento que deixar de falar sobre isso, eu acho que… está, racismo, ok, mas a gente vai fazer o quê? Tem que conviver com isso e, a partir do momento que a gente deixar de falar… ou passar a punir realmente, então, as pessoas vão começar a dizer “houve ali uma punição grande, houve uma punição ali que foi considerado” ou então deixar de falar: chamou, teve um ato de racismo, vamos deixar, vamos ignorar. Talvez aí, sim, as pessoas, “eles já não ligam mais, então vamos parar de falar”. Mas, não tem jeito, isso não vai acabar. Isso é aqui no Brasil, é em Espanha, é em Portugal, é em todo o lado, então, é assim, cabe à gente que realmente é negro tentar contornar a situação, sabendo que uns vai sentir mais que os outros. Agora, isso do Presidente da FIFA, falar “ah eu condeno”… e aí? Condena, está, você está falando, mas, e aí? Acho que é um pouco vago, isso, não é? Vou falar aqui para as pessoas ver que eu não sou de acordo com isso. Está, você não é de acordo, mas e a punição? Não tem punição. Vamos parar de falar? Não vamos. Vamos ficar calados? Aí fica difícil, sabe? Como te falei, só quem passa sabe qual é o sentimento, mas te dizer o que tem de fazer para mudar isso, eu acho difícil.

em:
https://bolanarede.pt/especialbolanarede/entrevistabnr/nao-vai-demorar-muito-para-o-sc-braga-ser-campeao-entrevista-bnr-com-paulao/4/

-O pendurar das chuteiras e a nova vida como agente-

«Eu precisava mudar de ares para conseguir retornar no futebol»


Bola na Rede: Voltando ao futebol, depois de estares a jogar numa das melhores ligas do mundo, vais para a segunda liga mexicana. Como surgiu essa mudança tão radical?

Paulão:
Eu vou te falar, foi mais do que aconteceu comigo lá no Bétis. Eu falei para sair e todas essas coisas e foi algo que repercutiu no mundo inteiro. Não foi minha intenção. Na verdade, algumas pessoas chegaram para mim e disseram, Paulão você foi muito corajoso de dizer isso. Eu não, não fui corajoso, sempre fui assim, fui sincero e eu sabia que eu não podia mais ali, eu não podia mais no próximo lance chocar com um companheiro, pôr a mão na perna e dizer me tira daqui. Foi uma situação normal para mim, eu sou muito sincero, eu me conheço e disse me tira daqui, porque senão eu vou ***** isso aqui a partida toda, porque eu me conheço psicologicamente. Tem muitos jogadores que conseguem dar a volta a uma situação como essa, mas, no momento eu sabia que eu não conseguia, então, eu esperei do clube, esperei da imprensa, um apoio, mas só o fez negativamente. Porque ninguém é destaque fazendo coisa boa, é destaque, mas a coisa já passa rápido. Mas, o que para vende para vocês, infelizmente, é as coisas ruins que acontecem no futebol, que vai repercutir mais, que as pessoas vão comentar mais para a mídia, não é? Então, naquele momento que o Bétis estava passando, era perfeito, porque aí escondia muitas coisas que o clube estava fazendo de errado, então, opa, achamos uma aqui: é o Paulão, bora! E foi conversado e conversado e isso os clubes, no meu entender, ai não esse jogador, não, aconteceu isso e tal e aí foi desaparecendo os clubes e acabou que apareceu esse no México, um clube que hoje que está na Primeira Divisão. Eu precisava mudar de ares, para conseguir retornar no futebol, eu precisava mudar de ares, eu precisava sair da Europa, porque na Europa, realmente… porque também teve clubes na Espanha, mas era clubes oferecendo coisas que, nossa, será que eu mereço isso neste momento? E, então, surgiu essa oportunidade e falei, eu vou, eu vou sair da Europa, vou para o país onde ninguém me vê e tentar dar esse start de novo na minha carreira e foi isso que eu fiz. Eu fui para lá e consegui ainda chegar na final para a gente subir. E, depois, eu comecei realmente a desmotivar para o futebol, mais para essa situação, o clube queria que eu renovasse com eles, surgiu outras oportunidades, também o voltar para a Europa e eu foi deixando, falei vou ficar em casa um pouco e quando acordei já tinha passado um ano e meio. Falei, eu preciso de voltar a jogar, não consigo ficar mais em casa. Aí já era tarde de mais. Aí apareceu o Olhanense, mas o Olhanense estava numa situação em que acho que nem Messi conseguia recuperar aquela equipa. E foi aí que eu decidi, eu vou parar. Não queria, não queria parar, me retirar, mas vou parar. Isso tudo culpa minha, isso tudo não é culpa de ninguém, sabe, foi um conjunto de má decisões e aconteceu isso. Mas, o México foi uma experiência muito boa, eu gostei bastante. É bastante diferente o futebol, mas é um país muito bom, o clube também tinha uma estrutura boa, uns companheiros muito bons, tenho ainda amigos ali e eu gostei, a experiência, realmente, eu gostei.

Bola na Rede: No pós-carreira, voltaste para o Brasil e agora é agente.

Paulão:
Pois é. É uma coisa de louco, mas eu falo agente, mas eu estou no início, estou bem no início ainda, mas estou me dedicando, eu estou estudando, não é entrar de qualquer maneira, de achar que fui jogador, vou conseguir fazer isso aqui. Não, é um mercado muito difícil, é um mercado que você precisa realmente ter um jogo de cintura tremendo. É um mercado que eu preciso entrar, mas preciso entrar na matéria correta, da maneira que tem que ser.

Bola na Rede: Para a acabar, umas perguntas mais leves. Durante a carreira tinhas algum ritual?

Paulão:
Ritual, não. Ritual, como tem alguns que dá três pulos e assim, não. Bem, no início da minha carreia, eu tinha alguns, eu fazia algumas coisas, mas depois que eu me converti, eu virei evangélico, eu vi que não tem nada disso, o que tem é o trabalho que você faz durante a semana. Claro que você vai sempre pedindo para Deus que você não se lesione, só que do outro lado também tem gente que está pedindo por eles, está pedindo para a vitória… e eu parei com essas coisas e falei para mim, não, isso é o meu trabalho durante a semana que eu tenho que transferir para o jogo, não vai passar disso, mas, claro que um outro jogador vai estar no lugar certo, vai fazer um golo, outro vai falhar, mas isso é coisa do jogo, acontece aqui, acontece na China, acontece em todo o mundo, o jogo não vai mudar só porque você tem um ritual de coçar a cabeça três vezes antes de entrar, não é Isso depende do dia em que você acorda, tem dia em que você também acorda e que nada dá certo, em que não quer fazer nada e os jogadores também têm isso, têm dias que você pega na bola cinco vezes, erra sete e tem dias em que você faz coisas que até fala “ah mas isso eu nunca fiz, eu nunca consegui fazer isso” e as coisas saem naturalmente. Então, eu tinha no início, mas depois eu vi que isso é coisa da minha cabeça, isso não vai mudar nada.

Bola na Rede: Durante a carreira, jogando nalgumas das melhores Ligas do mundo, apareceu em vários videojogos. Alguma vez jogou FIFA sendo o Paulão?

Paulão:
Lógico. Isso é automático, sou titular e sou o capitão ainda. Isso acho que a maioria dos jogadores faz, também para conferir se as qualidades e as habilidades estão lá no jogo também.

Bola na Rede: E eras bem avaliado?

Paulão:
Sim, era, no Bétis, principalmente, era bem avaliado.

Bola na Rede: E planos para o futuro?

Paulão:
É trabalhar como agente. Eu estou apostando nos jovens. Eu sou sócio dum clube aqui no Brasil, um clube profissional em que a gente trabalha com os atletas mais jovens para preparar esses jovens, com metodologia que eu tenho da Europa e a gente começa a encaixar esses jovens, os que se destacam, nos clubes maiores e a gente consegue ficar com um percentual e é assim que a gente trabalha. Aqui no Brasil, a gente já tem entrada nalguns clubes grandes e o meu objetivo agora é começar a levar esses jovens acima de 18 anos para Portugal, porque no Brasil tem muitos jovens com muita qualidade e nem sempre têm a oportunidade. E há jovens que, não tendo essa oportunidade, estão indo para o mundo da droga, de ser traficante, e isso porque não está recebendo essa oportunidade e, então, nós estamos com esse clube, estamos fazendo um trabalho nesse sentido e, graças a Deus, já está dando fruto, mas eu quero agora já começar a levar para a Europa esses atletas, para que eles consigam também fazer carreira na Europa e seguir nessa linha e a gente está usando também esse clube para formar o próprio atleta nosso.

em: https://bolanarede.pt/especialbolanarede/entrevistabnr/nao-vai-demorar-muito-para-o-sc-braga-ser-campeao-entrevista-bnr-com-paulao/5/
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4144 em: 04 de Outubro de 2020, 22:09 »
Dyego Sousa no Fama.
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4145 em: 05 de Outubro de 2020, 09:40 »
“É jo­ga­dor pa­ra um gran­de”

Danny não fi­cou sur­pren­di­do com os dois go­los de Ro­dri­go Pi­nho e tem uma cer­te­za.

Pa­ra além de con­si­de­rar o avan­ça­do co­mo um jo­ga­dor di­fe­ren­ci­a­do no plan­tel, o ex-jo­ga­dor ma­dei­ren­se ex­pli­cou que o Ro­dri­go tem qua­li­da­de pa­ra atin­gir “vo­os” mais al­tos na sua car­rei­ra Pas­sa­dos 41 em­ba­tes en­tre Ma­rí­ti­mo e FC Por­to, na I Li­ga, o em­ble­ma...

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20201005/282239488082967
Enorme_Guerreiro
  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4146 em: 05 de Outubro de 2020, 17:11 »
Dyego Sousa no Fama.

Isto não foi confirmado. E agora tenho muitas dúvidas, visto que o Fama já tinha 3 pontas-de-lança (Anderson, Campana e Ruben del Campo) e acabou de oficializar outro (Marcello Trotta).
PauloLopes
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4147 em: 05 de Outubro de 2020, 18:03 »
Dyego Sousa no Fama.

Isto não foi confirmado. E agora tenho muitas dúvidas, visto que o Fama já tinha 3 pontas-de-lança (Anderson, Campana e Ruben del Campo) e acabou de oficializar outro (Marcello Trotta).
Já é oficial Dyego Sousa no Famalicao.
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Enorme_Guerreiro
  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4149 em: 05 de Outubro de 2020, 18:07 »
Dyego Sousa no Fama.

Isto não foi confirmado. E agora tenho muitas dúvidas, visto que o Fama já tinha 3 pontas-de-lança (Anderson, Campana e Ruben del Campo) e acabou de oficializar outro (Marcello Trotta).
Já é oficial Dyego Sousa no Famalicao.
Pois, não faz muito sentido para mim, visto que eles já tinham 4 avançados, mas poderão ter algumas saídas a justificar estas entradas todas.
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4150 em: 05 de Outubro de 2020, 18:13 »
Hoje discutimos mais saídas dos outros clubes do que no nosso  ;D ;D
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4151 em: 07 de Outubro de 2020, 18:45 »
Trincão a titular contra Espanha! Vamos míudo!

Sequeira no banco
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  POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4152 em: 07 de Outubro de 2020, 19:13 »
Trincão a titular contra Espanha! Vamos míudo!

Sequeira no banco
Espero que mostre toda a qualidade que tem! E se possível que o Sequeira se estreie já hoje.

Um aparte acerca da seleção. É só a mim que me dá aquela sensação de revolta (talvez nojo seja o termo mais correto) por ver jogar na seleção um gajo condenado por sequestro e ameaça de morte com arma de fogo que escapou a uma pena de prisão efetiva de 15 anos? É cada uma...
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4153 em: 07 de Outubro de 2020, 19:44 »
Trincão a titular contra Espanha! Vamos míudo!

Sequeira no banco
É realmente extraordinário, um jogador totalmente made in Braga joga ao Sábado ao lado de Messi e à quarta ao lado de CR7!
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4154 em: 09 de Outubro de 2020, 16:08 »
Em resposta ao título deste tópico, parece que o Pedro Neto anda pelos tribunais: https://maisfutebol.iol.pt/antonio-salvador/wolverhampton/sp-braga-pedro-neto-wolves-reclama-um-milhao-de-euros-em-tribunal
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4155 em: 09 de Outubro de 2020, 16:28 »
Em resposta ao título deste tópico, parece que o Pedro Neto anda pelos tribunais: https://maisfutebol.iol.pt/antonio-salvador/wolverhampton/sp-braga-pedro-neto-wolves-reclama-um-milhao-de-euros-em-tribunal
Sp. Braga: Pedro Neto (Wolves) reclama um milhão de euros em tribunal

Pedro Neto, jogador do Wolverhampton, avançou com um processo judicial no qual reivindica o pagamento de aproximadamente um milhão de euros por parte do Sp. Braga, clube ao qual esteve vinculado entre 2013 e 2019.

O processo deu entrada no Juízo do Trabalho de Braga em meados de setembro. De acordo com as informações recolhidas pelo Maisfutebol junto de fonte «arsenalista», o diferendo está relacionado com um acordo que o jogador e o clube fecharam na reta final da temporada 2016/17.

Em causa está um prémio de um milhão de euros (ilíquidos) que estaria acordado com o jogador, caso ele fosse transferido até 31 de agosto de 2017. Em cima da mesa, nessa altura, estava uma potencial venda por 17 milhões de euros. O acordo estipulava ainda que, se o jogador ficasse no Sp. Braga na época seguinte 2017/18, receberia um complemento salarial de 200 mil euros, tendo em conta que o contrato em vigor tinha valores baixos, e Pedro Neto já estava a ser pretendido por outros clubes.

Pedro Neto acabou mesmo por sair para a Lazio, em agosto de 2017, mas por empréstimo. Só dois anos depois saiu em definitivo do Sp. Braga (com destino a Wolverhampton). Como a venda não ficou consumada nessa altura, o emblema minhoto entende que não tem de pagar o tal prémio de um milhão de euros ao jogador. E como o esquerdino não esteve ao serviço do Sp. Braga na época 2017/18, mas sim na Lazio, com condições salariais mais altas, o emblema «arsenalista» entende que não tinha de pagar o tal complemento salarial de 200 mil euros.

Pedro Neto entende o oposto, e por esse motivo decidiu avançar para a via judicial e reclamar aproximadamente um milhão de euros.

em: https://maisfutebol.iol.pt/antonio-salvador/wolverhampton/sp-braga-pedro-neto-wolves-reclama-um-milhao-de-euros-em-tribunal
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4156 em: 11 de Outubro de 2020, 19:59 »
Edinho sofreu grave lesão com fratura da tíbia e perónio.

Muita força Guerreiro!

Enviado do meu ANE-LX1 através do Tapatalk

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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4157 em: 11 de Outubro de 2020, 21:39 »
Ai Trincão...remata à baliza!
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4158 em: 11 de Outubro de 2020, 21:50 »
Ai Trincão...remata à baliza!

Faltou-lhe tomates fogo...E ao ver o Ronaldo ao lado tremeu...Nem parece dele.
RuberAlbus
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4159 em: 12 de Outubro de 2020, 06:59 »
Se não marcasse, iam-lhe cair em cima. Basta ver que os comentadeiros estavam sempre a dizer que "se fosse o Ronaldo a rematar" era melhor.
 

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