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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 13/05
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NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 13/05
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Pé Ligeiro
Pé Ligeiro Equipa Principal
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  NOTÍCIAS DO ENORME DO DIA 13/05
« em: 13 de Maio de 2006, 13:00 »
Braguismo à solta
O pequeno mundo do quarteirão português de Toronto sofreu um enorme abalo de afectos que entrou pela madrugada, contrariando todas as obrigações e imposições de quem vive do trabalho. Mas era a única possibilidade real de viver e trocar emoções com o clube do coração, o Sp. Braga, e fez-se a festa das saudades, antes de a bola começar a rolar. Para muitos, crianças principalmente, uma noite de fábula, no Arsenal do Minho de Toronto...
Nos cerca de 150 cabides estavam pendurados os melhores casacos: a ocasião era solene e a embaixada do Sp. Braga, mesmo sem o seu presidente, foi embrulhada num eléctrico ambiente português conduzido pela saudade, comandado por um plano de emoções que transmitiu um raro pulsar à noite de homenagem ao Sp. Braga, clube que tem, nesta região, alguns milhares de minhotos que raramente tocam ou vêem os seus ídolos, porque no Verão os jogadores estão de férias, no resto do ano raros são os jogos que aqui chegam via satélite... Foi uma noite de braguismo comandada pela irrequietude das crianças e dos adolescentes: com que facilidade se chegou aos heróis estranhamente silenciados pela SAD, com que urgência se abalou para os seus segredos, quantas canetas não dançaram repetidamente ao sabor dos dedos inseguros dos craques, craques que com uma disponibilidade total e indiferentes ao correr do relógio, ofereceram a alegria e anteciparam a melancolia já visível nos rostos dos que preferiram enfrentar o resto da noite para selarem logo ali, naquela sala já então mortiça, as melhores memórias dos próximos anos.
Amor eterno
O que se viu foi uma ligação que parece constante e contínua apesar dos 20 mil quilómetros que os separam; o que se viu foi amor ao Braga em permanente afirmação entre um trago do verde especial e duas patas de lagosta; o que se viu foi muita gente fundir distâncias com palavras sentidas e retribuídas; o que se viu foi purismo em forma de clubite aguda, o elixir que mantém a colónia portuguesa permanentemente desperta a tão grande distância; o que se viu deu bem para perceber a projecção bracarense e o tributo que a quinta força mundial de colonizadores lhes doa sem reservas; o que se viu, finalmente, foi explosão de alegria repetidamente cantada ao som do rebuscado mas adorado refrão que harmoniza a vida do clube arsenalista. Foi lindíssima, a festa: o Arsenal de adoradores é poderoso.
In ABOLA


O Arsenal do Minho de Toronto engalanou-se para acolher a primeira visita de uma equipa do Sporting de Braga, num jantar que decorreu em clima de festa permanente e a cada passo entrecortado com pedidos de autógrafos, registos de fotos e trocas de afectos. Para os mais de 100 emigrantes bracarenses que receberam em orgulhoso delírio os craques da sua terra natal, foi “uma noite inesquecível” e um dos momentos mais altos” dos 20 anos de vida da colectividade, nas palavras da presidente Isabel Roriz.

Acolhida ao som do popular hino dos Arcipreste, “É golo, é golo do Braga” – muitas vezes repetido ao longo da noite e sempre compassado por efusivas palmas de toda a plateia – a comitiva bracarense teve uma prova viva do carinho que goza por estas bandas e do significado que assumiu a recente aproximação da equipa aos grandes de Portugal. Um dos mais acarinhados por todos era o artilheiro João Tomás, que ficou a perceber melhor a importância que os seus golos ganham do outro lado do Atlântico. Tal como lhe foi explicado de viva voz, não falta quem faça gazeta nos dias de jogos do Sp. Braga: “É certinho João – e o patrão sabe bem disso – as horas dos vossos jogos, para nós são sagradas.” Já decorria o jantar quando chegaram os elementos da comitiva que faltavam. O vice-presidente Manuel Costa passou a liderar a representação arsenalista que se encontra de visita ao Canadá.
In Record


Arsenal do Minho de Toronto em festa
Fervor clubístico, saudade de emigrantes. Juntou-se um pouco de tudo na festa que os bracarenses de Toronto ofereceram à comitiva. Barroso foi a estrela
LINO DEVESAS
Alegria a rodos e muitas saudades superadas. Eis um resumo da visita da comitiva bracarense à sede do Arsenal do Minho de Toronto, anteontem à noite. Um número próximo das duas centenas de convivas aguardavam ansiosamente pela chegada dos futebolistas do clube da cidade dos Arcebispos, que foram recebidos em ambiente de festa no anfiteatro da filial nº 1 do Braga. Depois dos primeiros contactos estabelecidos entre adeptos e jogadores, seguiu-se o jantar oferecido pelo Arsenal, após o qual ecoou na sala o hino oficial do Braga, cantado pelos presentes ao ritmo de palmas compassadas. O ambiente aqueceu e António Letra, presidente da Mesa de Assembleia Geral do Arsenal do Minho de Toronto, exaltou a satisfação pela carreira dos minhotos na Liga portuguesa, mas sem deixar de referir que “o quarto lugar foi bom mas gostaríamos que tivesse sido o primeiro”, sublinhando que “entre 1986 e 1988 a equipa do Arsenal do Minho de Toronto ganhou tudo o que havia para ganhar em futebol. Corremos o Canadá inteiro e honrámos o nome de Portugal"...
Curiosamente, é uma mulher que lidera a direcção da filial arsenalista, de seu nome Isabel Roriz, que sublinhou “a alegria” que a presença do Braga no Canadá provocou e agradeceu “o esforço realizado” para a concretização do sonho. “É um sentimento muito profundo o que nos liga ao Braga, pois quando joga sentimos como se estivéssemos em Braga”, argumentou.
Técnicos e jogadores foram bastante solicitados pelos presentes para curtos diálogos e autógrafos, mas houve um que, naturalmente, mereceu um pouco mais de atenção: Barroso. O ex-capitão possui um carisma especial junto dos bracarenses e em Toronto não foi diferente, tendo sido constantemente abordado pelos adeptos e simpatizantes do clube minhoto.

Piso causa apreensão
O piso sintético do Lamport Stadium está em condições deficientes, facto que causou alguma apreensão entre os técnicos e jogadores dos arsenalistas, que não conseguiram esconder a preocupação. As condições do piso exigem uma concentração adicional, uma vez que, para além de bastante usado, o tapete está duro e escorregadio, propício a lesões. Aliás, por força das deficientes condições do piso, Castanheira ficou de fora das opções iniciais de Rui Águas, tendo sido substituído por Filipe. O embate com o Supra, o segundo da jornada, teve o seu início ontem às 21h30 locais (2h30 em Portugal).
In O JOGO
BRAGA SEMPRE MAIS!
 

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