Artur Jorge: "Lembro que fomos eliminados pelos poderosíssimos Zorya, Pandurii e Elfsborg"
Não percebi o tom destas declarações do AJ.
Ele disse mesmo "poderosíssimos"? Se disse, das duas uma: ou está a ser irónico e querer criticar / gozar os seus antecessores, ou está a falar a sério e já se está a desculpabilizar. Seja como for, não havia necessidade...
Disse. Soou muito mal apesar de perceber que está a querer dizer que o Backa não era assim fraco e que muitas vezes os favoritos caiem e por isso não se pode facilitar estas declarações soam muito mal e podem parecer gozar com os antecessores.
"É um jogo de particular relevo para nós. Pelo facto de não termos vencido na primeira jornada, há uma importância acrescida, porque queremos entrar rapidamente num caminho de vitórias. Não se trata de obrigatoriedade, é uma exigência que colocamos no nosso trabalho. É necessário somar vitórias", aclarou o técnico dos minhotos.
"Tenho de confiar e acreditar, não só eu como também os jogadores e toda a gente ligada a este percurso, que, nesta altura, é prematuro e arriscado pensarmos na Champions. Temos de corrigir um resultado e tive o cuidado de avisar toda a gente que este jogo tem toda a importância para mim. O campeonato é uma prova de resistência e não podemos perder muitos pontos para ambicionarmos mais uma classificação nos lugares cimeiros", alertou, impondo a direção da mira. "O Chaves merece da nossa parte prioridade absoluta e foi um jogo que começou logo a ser preparado na Sérvia. Sabemos que o espaço de recuperação é muito curto e temos de ter todos os jogadores no máximo da sua capacidade física e mental", destacou o timoneiro dos minhotos, refutando qualquer andamento mais condicionado da equipa nas segundas partes, analisando a gestão feita nos jogos europeus e o colapso com o Famalicão.
"Não gosto nem quero dividir os jogos em duas partes, o jogo faz-se por inteiro e o rendimento da equipa tem de ser constante. Sei que muitas análises são fundamentadas entre o ganhar e o perder e é fácil dizer que houve uma segunda parte em que se deu uma quebra. Também me soa injustiça dizer que fizemos gestão porque o adversário era mais frágil. O nosso entendimento é que o adversário era difícil e merecia respeito, por isso é que conseguimos um parcial de 7-1", ressalvou Artur Jorge, antes de um firme exercício de memória.
"Lembro que no passado fomos eliminados pelos poderosíssimos Zorya, Pandurii e Elfsborg. A facilidade está onde queremos encontrá-la. A abordagem aos jogos oficiais foi a mesma, só o resultado é que mudou na Liga mas isso não quer dizer que a equipa tenha quebrado. É muito mais fácil sermos julgados na derrota. Somos capazes de ser consistentes em qualquer jogo", rebateu.
O Jogo
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