E pronto foi o coroar de uma excelente Época, que à semelhança do passado espero que rapidamente possamos superar.
Dito isto, o jogo de ontem acabou por nos correr de feição, mas já se notava um Braga diferente antes da expulsão. Quando o árbitro mostrou o vermelho, disse logo "Quem me dera que ele tirasse o Pizzi". E acho que esse foi o nosso golpe de sorte. Já estavamos com mais posse e melhor circulação que o benfica, ainda antes da expulsão. Sem Pizzi, todo o jogo do benfica fica condicionado a um jogador que consegue colocar algum critério no passe, no caso Tarabt e que mesmo assim é muito diferente de Pizzi. Mesmo no banco, não havia ninguém com capacidade para mais do que rasgos indiciduais ou de velocidade para nos surpreender. A experiência de Jesus jogou mais uma vez contra ele, sobretudo o despeito com que aborda os jogos com o Braga (felizmente não aprende que as finais são diferentes de qq jogo).
De resto dificilmente a qualidade dos nossos atacantes não seria superior à dos defesas com que eles jogaram. O problema estaria no meio campo e na frente deles. Assim, um dos momentos do jogo foi claramente a defesa de Mateus a remate de Weigl, minutos antes do nosso primeiro golo. Golo esse que nasce da concentração, vontade mas acima de tudo na forma como reagimos à perda de bola.
A segunda parte foi um espelho de muitos jogos este ano. Não podemos ser tão displicentes na hora de meter a bola lá dentro, independentemente do acerto do guarda redes adversário. Já tivemos uma má (péssima mesmo) experiência na gestão de resultados em finais, por isso quando a oportunidade surge é metê-la lá dentro.
Abel Ruíz neste tipo de jogos é um caso sério, não tanto pelo faro de golo (que duvido muito que alguma vez venha a desenvolver de forma excecional) mas pela forma como cria oportunidades e consegue encontrar espaços. Ricardo Horta é um jogador diferente quando este Ruiz está em campo.
Por último, Galeno, um jogador que consegue ganhar a linha de fundo com a facilidade com que este o faz, tem claramente que treinar o último passe. Já não digo o remate porque muitas das vezes já não terá a capacidade física de o fazer nas melhores condições depois das arrancadas, mas quando consegue chegar à linha de fundo já dentro da área tem que sair passe que seja meio golo, sobretudo com avançados tão móveis com Horta e Ruiz.
Em Agosto há mais e um pequeno borrego para matar...