Até costumo concordar com a grande maioria dos comentários do NightHawk, mas neste caso não concordo muito, Morita é um excelente jogador, temporiza muito bem, é excelente na gestão de jogo e tem uma boa visão de jogo, vou ser sincero, nunca vislumbrei grandes capacidades no Novais no Rio Ave, para além da capacidade nas bolas paradas, na minha opinião, no Rio Ave, o Novais nunca teve esta preponderância na organização ofensiva que o Morita tem no Sta Clara.É isto. Eu nem desgosto do Fransérgio como muita gente aqui desgosta, mas daí a ser o jogador que fazem parecer, ainda vai muito.
Ainda assim, na minha opinião, o melhor reforço para o meio campo seria o Eustáquio, precisamos (caso saia alguém) de um box-to-box com intensidade, forte na ocupação de espaços e com chegada a área, para além de que é necessário ter grande resistência para jogar ao lado de Musrati. Vejo estas capacidades no Eustáquio que não vejo no Morita, principalmente quer na capacidade de pressão sem bola e ocupação de espaços, um pouco à semelhança de Castro. Eustáquio seria o complemento ideal para o Musrati. Era grande reforço.
Ao contrário do que a grande maioria das pessoas diz, não acho Musrati um grande defensor, é algo lento e tem um raio de ação curto, a melhor parte é o desarme limpo que faz, mas no resto peca um pouco, já daí o melhor meio campo do Braga ser Musrati-Castro.
Quando se falava dele ir para o Benfica jogar a 6, se fosse para fazer parelha com Taarabt.. ia ser uma autêntica via verde.
Tem características diferentes do resto dos médios do plantel (e isso, aliados a interesses externos, são as duas razões pela qual ainda joga tanto), mas com a oferta que há no mercado para o meio campo, não faz sentido nenhum não se fazer um upgrade (com Eustáquio, Morita, Angel Gomes, R. Gaudy, Felipe Soares, e mais meia dúzia a jogar em Portugal, continuarmos com Fransérgio e Novais no plantel é uma idiotice).
Pior só mesmo achar que um jogador é bom porque muitos treinadores insistem nele, ignorando todos os outros factores, como a falta de competitividade para essa posição no plantel, ou interesses externos às intenções do treinador (e não digo que os treinadores sejam obrigados a jogar com jogador x ou então são despedidos, mas tendo pressões/decisões hierárquicas para não se contratar jogadores numa posição específica acaba por influenciar o treinador a jogar com os que tem para essa posição, porque não tem outra hipótese - neste caso em específico, na perspectiva táctica do Carvalhal para aquela posição, o Fransérgio é o único que a faz. Ou seja, não contratando ninguém - como se fez muito tempo com centrais e o B. Viana - o treinador acaba por não ter escolha se não jogar com aquele jogador, a não ser que mude toda a sua filosofia).
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