Guerreiros foram à Madeira buscar a prenda do 98.º Aniversário
Telmo Martins

Mais três pontos para o SC Braga e entrada a vencer na 2.º volta da I Liga de futebol. A equipa de Abel Ferreira deslocou-se à Choupana e venceu por 3-0, num jogo em que o técnico arsenalista mudou sete jogadores em relação ao último onze utilizado.

O SC Braga venceu, por 3-0, na deslocação à Choupana. Num onze com muitas alterações, uma segunda parte de grande nível permitiu aos minhotos conquistar mais três pontos, depois de um nulo ao intervalo. Ricardo Horta, Murilo e Paulinho fizeram os golos da vitória bracarense na véspera das comemorações do 98.º aniversário.
Primeira parte com poucos motivos de interesse. Os Guerreiros do Minho até entraram fortes e chegaram mesmo a introduzir a bola na baliza de Lucas França por intermédio de Murilo, depois de tirar um adversário do caminho. No entanto, o lance foi invalidado por fora-de-jogo.

Apesar do ritmo lento eram os arsenalistas que iam controlando a partida. Ricardo Horta, depois de um cruzamento de Ailton, esteve a centímetros de conseguir desviar a bola para o fundo das redes da baliza do Nacional.
A resposta dos insulares chegou já muito perto do intervalo. Contra-ataque muito rápido conduzido por Gorré que entregou para Camacho que rematou às malhas laterais.

Ainda antes do intervalo, contrariedade na equipa bracarense. Ailton saiu lesionado e cedeu o lugar a Sequeira.
Mas o que parecia ser um azar para a equipa de Abel Ferreira, acabou por se revelar um factor importante, uma vez que saiu dos pés de Sequeira o primeiro golo dos minhotos. Livre perigoso muito bem batido pelo lateral com a bola a bater no poste. No sítio certo, Ricardo Horta, na recarga, atirou para o fundo das redes.
O golo desbloqueou a equipa e os Guerreiros do Minho voltaram a estar perto do golo pouco depois mas Ricardo Horta desperdiçou uma grande oportunidade. O avançado não rematou de primeira e acabou por se perder em fintas entre três adversários.

Mas o segundo golo haveria mesmo de surgir e novamente na sequência de uma bola parada. Pontapé de canto batido por João Novais e Murilo, esquecido na pequena área, a cabecear para o segundo tento dos minhotos.
E como não há duas sem três, os bracarenses voltaram a marcar. Paulinho, recém entrado em campo, respondeu da melhor forma a um cruzamento de Murilo. Pelo caminho a bola ainda sofreu um desvio num defesa do Nacional, facilitando o trabalho do avançado português que estabeleceu o resultado final em 3-0.
Assim, Abel Ferreira cumpriu um duplo objectivo, ao poupar alguns dos jogadores mais utilizados mas mantendo a equipa no caminho das vitórias.

SC Braga celebra hoje 98 anos de História

O Sporting Clube de Braga está cada vez mais perto do Centenário. Clube celebra hoje 98 anos de história e vai assinalar o aniversário com todo o orgulho, como já tem sucedido nos últimos anos. As comemorações começam, como é tradição, com o momento solene do hastear da bandeira do clube, numa cerimónia que vai decorrer na Cidade Desportiva, a casa de todos os Guerreiros do Minho. Cerimónia às 9.30 horas.

Para além da presença de todos os elementos dos órgãos sociais da direcção do SC Braga, atletas, técnicos, dirigentes e funcionários, de destacar que este momento é de acesso livre a todos os sócios e adeptos do SC Braga, num momento que se pretende de comunhão e exaltação do orgulho braguista.
Segue-se a tradicional romagem ao Monte de Arcos para homenagear os fundadores do clube e, pelo meio dia, terá lugar a entrega dos emblemas de ouro e prata (50 e 25 anos de sócio), cerimónia no Auditório do Estádio Municipal de Braga.

Correio do Minho

Nacional-Sp. Braga, 0-3 (crónica)
Sp. Braga passeia na Choupana com segunda parte demolidora 
Raul Caires

Custou até entrar o primeiro. Mas foi preciso acelerar. Depois de uma primeira parte algo equilibrada, o Sp. Braga construiu esta sexta-feira um triunfo justo com três golos sem resposta ante o Nacional, e anotados numa etapa complementar que correu de feição aos minhotos, e que acabou por expor muitas fragilidades por parte dos madeirenses.

O Nacional bateu-se bem nos primeiros 45 minutos e até dispôs da melhor oportunidade de golo, mas na segunda parte só viu praticamente o Sp. Braga a jogar, e com a rapidez e clarividência que não conseguiu colocar em campo na etapa inicial.     

Os guerreiros do Minho ascenderam à condição ao segundo lugar, ficando à espera do que o Benfica vai fazer em Guimarães. Quanto ao Nacional, poderá cair novamente para uma zona próxima da linha de água.

Em relação à última partida do Nacional, que se saldou com uma derrota na receção ao Belenenses, Costinha efetuou três alterações. Duas por opção, com Kalindi a ficar no banco e a lateral direita a ser entregue ao estreante Filipe Ferreira, transitando Nuno Campos para a esquerda; e a troca de Palocevic por Tissone no meio campo defensivo. A outra alteração foi forçada, com a ida a jogo de Diogo Coelho no eixo da defesa em vez de Rosic, emprestado pelo Sp. Braga.

Quanto aos minhotos, Abel Ferreira operou seis mudanças comparativamente ao onze que apresentou de início no triunfo sobre o Desportivo das Aves, para a Taça de Portugal. Tiago Sá voltou à baliza, em detrimento de Marafona, e Ryller substituiu Goiano, com Esgaio a baixar para lateral direito. Bruno Viana saiu do eixo defensivo para a entrada de Pablo, enquanto Claudemir deu o lugar a Ricardo Horta. A frente de ataque ficou a cargo de Murilo a Dyego Sousa, por troca com Paulinho e Wilson.


Como esperado, os guerreiros do Minho entraram a querer controlar as operações, procurando manter o Nacional para o seu campo defensivo.

Dois remates desenquadrados com algum perigo e um golo anulado por fora de jogo nos primeiros quatro minutos de jogo faziam antever um Sp. Braga muito autoritário e disposto a marcar muito cedo.

Apesar de alguns sustos, o conjunto madeirense, sempre muito solidário entre linhas e assertivo na abordagem ao jogo das transições rápidas, acabou sacudir a pressão dos bracarenses e repor algum equilíbrio no jogo.

A equipa de Abel Ferreira não deixou de mandar no jogo, mas o domínio exercido foi pecando na qualidade colocada em zona de decisão. Um exemplo claro da falta de acerto bracarense no último reduto do madeirense pode ser resumido pelo lance registado aos 26m, quando Ricardo Horta surge à boca da baliza e não consegue emendar uma bola cruzada da esquerda por Ailton.

Pouco depois, um contra-ataque bem executado pelos visitantes acabou com o cruzamento de Esgaio a ser desfeito por Lucas França. Mas a melhor oportunidade de toda a primeira parte estava reservada para o Nacional. Também num lance de contragolpe, Gorré conduziu o esférico até à área bracarense até libertar para Camacho, que já na grande área, rematou à malha lateral, embora com espaço e tempo para fazer muito melhor.

O jogo estava a crescer de intensidade, mas as duas substituições operadas ainda antes do intervalo, uma por cada técnico, acabaram por quebrar o ritmo da partida no que restava jogar. No caso do Nacional, Costinha trocou Gorré, por opção técnica, enquanto do lado dos bracarenses, Ailton cedeu o lugar a Sequeira, devido a problemas físicos.

O equilíbrio que marcou o primeiro veio a ser desfeito pouco depois do reatamento. O Nacional ainda chegou a assustar em lances de contra-ataque, mas o domínio do Sp. Braga, que regressou das cabines com outro discernimento junto à área madeirense, acabou por se imposto fruto de uma maior intensidade em todos os todos os lances em disputa.

Já no primeiro tempo o conjunto minhoto havia deixado alguns avisos sobre o quão forte era nos lances de bola parada. Aos 61m, Sequeira cobrou um livre quase em zona frontal, a uns 25 metros, e levou a bola a embater com estrondo no poste do desamparado Lucas França, que depois nada pôde fazer ante a recarga de Ricardo Horta.

O golo fez ruir o ânimo dos madeirenses e a estratégia de Costinha. O Nacional acusou notoriamente o golo, enquanto serviu para engrandecer o Sp. Braga. Claramente desencontrados com o jogo, os alvinegros acabaram por sofrer o segundo após uma série de erros de bradar aos céus.

Aos 73m Murilo, que época passada foi um dos grandes obreiros do regresso do Nacional à Liga, matou o jogo, com cabeceamento à boca da baliza. O médio não festejou, por respeito, mas aos 84m, desenhou o cruzamento que deu o terceiro a Paulinho, finalizado também perto da baliza de Lucas França.

Pelo meio, pouco ou nada se viu do Nacional, que com este resultado averbou a terceira derrota seguida na I Liga, o pior registo da equipa de Costinha no presente campeonato.

Nacional-Sp. Braga, 0-3 (destaques)
Murilo, um regresso sem festejos
Raul Caires

A FIGURA: Murilo, regresso sem festejos

O avançado brasileiro viveu esta sexta-feira na Choupana um momento especial. Regressou a uma casa que conhece bem e que até foi responsável pela sua ida para o Sp. Braga (foi um dos obreiros do regresso à Liga do Nacional, transferindo-se depois para bracarenses), mas quis o destino que acabasse ser a figura do jogo, sentenciando as aspirações da sua antiga equipa quanto à discussão do resultado. Marcou o primeiro e deu a marcar o segundo. Por respeito, foi muito contido nos festejos.

O MOMENTO: 61m, Ricardo Horta abre o marcador

O primeiro golo do Sp. Braga deixou a equipa do Nacional completamente desnorteada. Sem capacidade de reação, e sem ânimo, o tento de Ricardo Horta, que desviou para a baliza deserta depois de um remate ao poste de Sequeira, abriu claramente o caminho para o triunfo dos bracarenses, que veio a ser selado com mais dois golos, embora tenham pelo menos mais dois por marcar.

OUTROS DESTAQUES

Sequeira: começou o jogo no banco, mas foi lançado no jogo ainda antes do intervalo, por força da lesão sofrida por Ailton. Cobrou o livre que deu o primeiro golo dos bracarenses, e raramente comprometeu nas suas tarefas defensivas, tirando grande partido do seu poder de antecipação e excelente leitura de jogo e dos espaços.

Ricardo Horta e Paulinho: um golo para a conta pessoal de cada um e com exibições bem conseguidas, especialmente a de Paulinho, que entrou bem no jogo e foi determinante para desmontar o sistema de marcações dos madeirenses.

Lucas França: o jovem guarda-redes do Nacional sofreu três golos, mas evitou pelo menos outros tantos. Esteve muito seguro e atento, mesmo quando os restantes colegas, sobretudo os da defesa, passaram por muitos de muita indefinição e tremedeira.

João Camacho: o extremo madeirense assinou o lance de maior perigo do Nacional em todo o jogo, na primeira parte. Podia ter feito melhor, mas saiu da partida como o elemento mais inconformado do Nacional. Correu muito, lutou contra as marcações e pediu jogo aos colegas.

«Esta é a mesma equipa que todos criticaram quando perdemos na Luz»
Nacional-Sp. Braga, 0-3 (reportagem)
Raul Caires
     
Declarações do treinador do Sp. Braga, Abel Ferreira, na conferência de imprensa após a vitória frente ao Nacional (3-0), em jogo da 18.ª jornada da Liga:

[Análise ao jogo] «O Sp. Braga entrou muito bem no jogo. Marcou um golo, mas infelizmente estava em fora de jogo. Depois é normal, o jogo equilibrou, ficou muito repartido, mas nós continuámos, sempre que tivemos bola, a colocar intensidade no jogo. Tentámos criar oportunidades e elas foram surgindo, não de forma contundente, mas a espaços. Depois, na segunda parte, e com calma, pois sabíamos que o Nacional também gosta de ter bola, também gosta de arriscar, joga para ganhar, mas a verdade é que nós fomos sábios, fomos capazes de criar oportunidades. Fizemos cinco golos [Sp. Braga teve mais um golo anulado na segunda parte], apenas três contaram, e bem.»

«Hoje o [árbitro] Hugo Miguel hoje teve uma atuação fantástica, não só por aquilo que fez dentro de campo, mas também pela forma emocional como conseguiu gerir o jogo, assim como o Pedro [Ramalho], o 4.º árbitro, teve a capacidade, de forma inteligente, de perceber que o jogo é de emoções. Para eles, os meus parabéns, porque de facto é com árbitros assim que outros devem seguir como exemplo.»

[Situações de Ailton e Raul Silva, substituídos no decurso do jogo?] «O Ailton é uma lesão muscular. O Raul acredito que não seja. Mas não tenho a informação verdadeira neste momento.»

[Segunda volta, onde pode ir o Sp. Braga?] Esta é a mesma equipa que vocês todos criticaram quando nós perdemos na Luz [6-2 ante o Benfica]. São estes mesmos jogadores. Este é o mesmo treinador. É esta a mesma estrutura de futebol e o futebol é isto. Tem os três resultados, que é vitória, a derrota e o empate, que é isso que as pessoas às vezes se esquecem.

«A força desta equipa está no coletivo e na sua identidade de jogo. Vamos jogar sempre para vencer.»

Maisfutebol

Sporting de Braga regressa às vitórias frente ao Nacional
Minhotos marcaram três golos na segunda parte
REDAÇÃO BANCADA

O Sporting de Braga voltou aos triunfos na I Liga, esta sexta-feira, na deslocação à Madeira para defrontar o Nacional. Depois do empate frente ao Portimonense, a turma de Abel somou os três pontos (3-0) e chegou provisoriamente ao segundo lugar.

Os minhotos mostraram rapidamente o que ambicionavam nesta deslocação, tendo marcado logo aos três minutos, por Murilo. O golo do ex-Nacional viria a ser anulado com recurso ao VAR, devido a uma posição irregular do brasileiro.

Estava dado o mote para uma primeira parte dividida, discutida a bom ritmo e com oportunidades para as duas equipas, mas que terminou com um nulo no marcador.

Destaque para as substituições forçados de ambos os lados. Witi rendeu Gorre no Nacional, enquanto Sequeira entrou para o lugar do lesionado Aílton no Sporting de Braga.

Embora o domínio da posse de bola tenha pertencido aos comandados de Costinha, foi mesmo o Braga a inaugurar o marcador. Aos 61 minutos, Ricardo Hora aproveitou um livre que foi ao poste para atirar a contar.

Poucos minutos depois, nova bola parada e novo golo dos minhotos. Desta vez por Murilo, que deu o melhor seguimento a um pontapé de canto de João Novais. O brasileiro, antigo jogador do Nacional, foi contido nos festejos.

O resultado final aconteceu pelos pés de Paulinho, que desviou para o golo aos 86 minutos, oito depois de ter rendido Dyego Sousa.

Com este resultado, o Sporting de Braga chega aos 40 pontos e continua na luta pelos lugares cimeiros. O Nacional segue no 12.º lugar, com 19 pontos.

"Fiz sete alterações e sabia que se perdesse iam meter-me na cruz", diz Abel
Abel Ferreira comentou a vitória por 3-0 sobre o Nacional da Madeira

Abel Ferreira falou aos microfones da Sport TV após a vitória por 3-0, no terreno do Nacional da Madeira, onde abordou as alterações promovidas na equipa.

"Fiz sete alterações e sabia que se perdesse hoje iam meter-me na cruz. Mas continuaria a ter a convicção e a certeza de que era isto que tinha de fazer. Meti estes jogadores porque tenho confiança neles, mas talvez muitos tenham tremido quando viram o onze", explicou.

O técnico dos minhotos sublinhou o "melhor momento da época" que o Nacional atravessa para enaltecer o trabalho da sua equipa.

"Fomos audazes e conseguimos mais uma vitória. Este grupo de trabalho merece, quando se trabalha duro os resultados aparecem. É fantástico perceber que todos aqui querem aprender e a melhor forma de continuar a aprender é a ensiná-los cada vez mais e melhor", notou.

"A nossa estrela é a equipa. Jogamos sempre para ganhar seja onde for, seja contra quem for. Estou extremamente orgulhoso e dou os parabéns aos meus rapazes, que são gente humilde e ambiciosa", acrescentou.

Bancada

Abel: «Esta é a mesma equipa que todos criticaram quando perdemos na Luz»
Treinador lembra que há três resultados possíveis no futebol
 
Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, analisou a vitória desta sexta-feira no reduto do Nacional dizendo que a equipa teve sabedoria no segundo tempo para garantir os três pontos, elogiando ainda a atuação da equipa de arbitragem.

"O Braga entrou bem no jogo, marcou um golo, mas infelizmente estava em fora de jogo. Depois é normal, o jogo equilibrou, ficou repartido, mas nós continuámos, sempre que tivemos bola, a colocar intensidade no jogo. Depois, na segunda parte, e com calma, pois sabíamos que o Nacional também gosta de ter bola, fomos sábios, fomos capazes de criar oportunidades. O árbitro teve hoje uma atuação fantástica, não só por aquilo que fez dentro de campo, mas também pela forma emocional como conseguiu gerir o jogo, assim como o quarto árbitro teve a capacidade, de forma inteligente, de perceber que o jogo é de emoções. Para eles, os meus parabéns, porque de facto é com árbitros assim que outros devem seguir como exemplo", frisou.

O técnico lembrou depois as críticas que os bracarenses ouviram após a derrota com o Benfica para dizer que no futebol existem três resultados possíveis: "Esta é a mesma equipa que vocês todos criticaram quando nós perdemos na Luz, por 6-2, frente ao Benfica. São estes mesmos jogadores, é o mesmo treinador e a mesma estrutura de futebol e o futebol é isto mesmo: tem os três resultados, que é vitória, a derrota e o empate, que é isso que as pessoas às vezes se esquecem. A força desta equipa está no grande coletivo que tem e na sua identidade de jogo, por isso, vamos jogar sempre para ganhar os jogos."

António Salvador e a Allianz Cup: «Por ser em Braga é ainda mais desejada»
Mensagem do presidente do Sp. Braga
 
Presidentes das equipas presentes na final four lançaram na revista da Liga os embates que prometem ficar para a história do futebol nacional.

Como anfitrião de mais uma final four da Allianz Cup, António Salvador começou desde logo por assinalar a alegria do momento. "Enquanto bracarenses, é com enorme honra que vemos a nossa cidade acolher uma competição que tão bem soube organizar na época passada e que distinguiu, não apenas o Estádio Municipal de Braga como um palco de excelência para as grandes decisões, mas também engrandeceu a cidade e o seu envolvimento numa festa do futebol", referiu o presidente do Sp. Braga, não escondendo "que por se disputar em Braga e no Municipal" a conquista da prova "é ainda mais desejada".

Encarando a final four "com motivação e responsabilidade", os arsenalistas não recuam nas suas intenções. "Somos candidatos a vencer a Allianz Cup. Mas não somos mais candidatos do que qualquer um dos restantes finalistas, clubes históricos do nosso futebol, enormes equipas que ajudarão a que esta final four seja, muito provavelmente, a melhor de sempre", escreveu o líder do Sp. Braga, não tendo dúvidas de que a nata do futebol nacional estará reunida no Minho: "Sem menosprezo para qualquer uma das formações que ao longo de meses disputou o acesso a esta ronda de decisões, é para mim claro que estarão em Braga as quatro melhores equipas do futebol português."

Com um "cartaz que nos convida a desfrutar de três grandes jogos", António Salvador apelou a um espírito de respeito pelos adversários: "Que saibamos honrar a enorme responsabilidade que temos, e que, no final de mais um grande evento, Braga saia vencedora."

Por André Monteiro

Record

BRAGA VENCE NACIONAL
Tiraram-lhes as algemas e a vitória surgiu com uma mão atrás das costas

Sem algemas e sem mãos atrás das costas, Abel voltou ao banco e o Sporting de Braga voltou a vencer para o campeonato. A equipa bracarense entrou na segunda volta da melhor maneira e bateu o Nacional da Madeira, por 3x0, dias antes da final four da Taça da Liga.

Um olhar só para o resultado dá a entender que a equipa de Abel teve vida fácil na Madeira, mas foi preciso esperar uma hora para ver o primeiro golo da partida. Abel e Costinha surpreenderam nos onzes iniciais, um mais do que outro. Sete mexidas na formação bracarense, três nos insulares. Apesar disso, a melhor resposta veio da equipa que viajou do continente.

Novas caras demoraram a justificar a aposta

O começo foi fulgurante e Murilo, em estreia nesta edição Liga, mostrou ao que vinha. De primeira, o ex-Nacional foi rápido a aproveitar uma sobra, mas aproveitou-se da posição irregular que o auxiliar viu e o VAR confirmou. Depois desse lance, o Nacional equilibrou a balança, sem que isso fosse um sinal de perigo.

A equipa de Costinha anulou bem o jogo a meio-campo dos bracarenses, mas não conseguiu incomodar Tiago Sá, com exceção para um contra-ataque que Camacho desperdiçou já na cara do guardião minhoto. Nem Abel, nem Costinha podiam estar satisfeitos com a exibição pobre que as suas equipas tinham proporcionado e as mudanças pareciam não estar a ter o efeito pretendido.

Mudou a maré

15 minutos para correções e o Nacional voltou melhor do balneário e com mais vontade para ter bola. Com qualidade no miolo, a formação insular criou várias jogadas de envolvimento, mas sentiu sempre dificuldades para chegar à área adversária. Camacho ia sendo uma exceção num barco madeirense difícil de remar. Já a equipa bracarense soube fazê-lo, mesmo contra a maré.

Sem que nada o fizesse prever, uma bola parada mudou o jogo. Sequeira acertou no poste, Ricardo Horta foi rápido a reagir e abriu a contagem. A maré tinha virado e o Sporting de Braga saltou para o domínio do jogo. Fê-lo ainda mais quando Costinha fez uma mudança tática que esteve longe de ter o efeito desejado.

Com completa via verde, Murilo desperdiçou o 0x2, mas a traição à antiga equipa foi adiada numa questão de segundos e materializada de cabeça. Sem cabeça ficou a defensiva do Nacional, que permitiu a Paulinho fechar a contagem com uma finalização fácil ao segundo poste.

Positivo
Boas respostas
Abel arriscou e teve sucesso. Com sete mexidas no onze inicial poucas equipas conseguiriam manter o nível ou aproximar-se do habitual. O começo não foi o melhor, mas a equipa cresceu com o golo e alguns jogadores, como Murilo, deram uma boa resposta.

Negativo
Nacional pouco à frente
Não foi o pior Nacional da época, mas a nível ofensivo a equipa de Costinha foi quase nula. Três remates, todos ao lado, dizem tudo.

O Árbitro
O início da partida foi algo conturbado, mas Hugo Miguel acabou por conseguir gerir o encontro e tomou boas decisões, sempre com o auxílio do VAR

Texto retirado do zerozero.pt
http://www.zerozero.pt/news.php?id=240085

Braga passeia na ilha mesmo sem forçar o ritmo
Com muitas alterações no onze, minhotos venceram justamente equipa insular que cometeu muitos erros defensivos. Golos só surgiram na segunda parte
O Braga foi um justo vencedor na noite fria da Choupana, impondo-se ao Nacional por três golos sem resposta. Num desafio em que a velocidade e o ritmo de jogo foram lentos, os bracarenses souberam aproveitar os erros defensivos da equipa da casa, com os golos a surgirem apenas na segunda parte.
Mesmo jogando sem grande velocidade, a equipa de Abel Ferreira dominou um encontro em que fez sete alterações no onze inicial, relativamente ao último jogo, certamente já a pensar na participação na final four da Taça da Liga.
O Braga, apesar de só ter marcado após o intervalo, dominou quase todo o jogo, sendo que o único momento de verdadeiro perigo criado pela equipa madeirense surgido perto do descanso, numa jogada de contra-ataque iniciada por Gorré. O Nacional poderia ter marcado, mas o remate de Camacho saiu às malhas laterais.
Na segunda parte, as duas equipas continuaram a imprimir um ritmo lento ao desafio, sem que as oportunidades de golo surgissem. Mas, aos 61 minutos e na sequência de um livre, Sequeira atirou ao poste e na recarga Ricardo Horta inaugurou o marcador para a equipa arsenalista. O Nacional tentou reagir à desvantagem, mas raramente foi capaz de chegar à área adversária.
O Braga mostrou, então, uma faceta tranquila e, mesmo jogando com pouca velocidade, conseguiu incomodou mais o setor defensivo dos insulares. Como compensação, voltou a marcar aos 73 minutos. Na sequência de um canto, Murilo surgiu na área sem marcação e cabeceou para o fundo das redes.
A vencer por dois golos de diferença, o Braga ganhou ainda maior tranquilidade, isto perante um Nacional que não era capaz de encontrar soluções para encurtar a desvantagem.
Sem surpresa, os bracarenses voltaram a fazer funcionar o marcador aos 86 minutos, por intermédio de Paulinho, num tento em que defensiva do Nacional limitou-se novamente a ver a bola passar.
O Braga acabou, assim, por ser um justo vencedor, perante um Nacional que voltou a revelar os erros defensivos do passado, averbando a terceira derrota seguida. Já os minhotos seguem firmes no pódio.

Abel Ferreira
Braga
“Esta é a equipa que levou seis do Benfica e toda gente criticou. A nossa identidade ficou bem evidente, jogue quem jogar. Estou orgulhoso”

JN

ESTA REVOLUÇÃO DEU SAÚDE E FEZ CRESCER
CATEGÓRICO Com um onze recheado de caras novas, o Braga voltou a vergar o Nacional, gerindo o esforço para a final-four da Taça da Liga
Diante de um Nacional frágil na defesa, o Braga só passou por apuros no primeiro tempo. O caminho para os golos foi desbravado à bomba e depois apareceu... Murilo A impressão de que o atual Braga está apetrechado de duas equipas não é um mito. Trata-se da mais pura realidade e o triunfo claro sobre o Nacional,na Madeira,confirmou todas as suspeitas, pois Abel Ferreira, pressionado seguramente pelo calendário apertado de jogos neste mês, resolveu correr o risco (calculado) de ir ao “congelador” para lançar seis jogadores que não haviam sido titulares nas últimas partidas: Ailton, Pablo Santos, Ryller, Ricardo Horta, Murilo e Dyego Sousa. Todos funcionaram em pleno e só mesmo Ailton, por questões físicas, teve de ser substituído antes do intervalo, tendo sido igualmente admirável o facto de se ter destacado na equipa o extremo Murilo, que, no regresso à Choupana, pintou de facto a manta, como já havia vaticinado o treinador dos arsenalistas.
O princípio desta experiência largamente ganha, que permitirá a Abel apresentar uma equipa mais fresca do que seria expectável dentro de quatro dias, frente ao Sporting, para a meia-final da Taça da Liga, e talvez algo mais na final-four que se disputará na Pedreira, chegou a ser, porém, atribulado. Os visitados chegaram a ter mais posse de bola e, apesar de terem colecionado menos ocasiões de perigo, estiveram perto de marcar: valeu então aos bracarenses a péssima finalização de Camacho, na sequência de um contra-ataque à velocidade da luz conduzido por Gorré. Paradoxalmente, Costinha achou por bem substituir o extremo natural de Curaçau (nação situada no sul do Mar das Caraíbas) no minuto seguinte e os bracarenses passaram a jogar a seu bel-prazer, sem sobressaltos.
A frágil defesa do Nacional passou a expor-se mais vezes e, no seguimento de uma bomba de Sequeira na cobrança de um livre, Ricardo Horta inaugurou o marcador. A partir daí, o Braga massacrou e um tal de Murilo, uma cara bem conhecida na Choupana, fez toda a diferença. Por entre pedidos de desculpa à plateia e comemorações silenciosas, o brasileiro faturou de cabeça e deu a marcar a Paulinho.


FILME DO JOGO
24’ Atento a um alívio da defesa, Ailton recolhe fora da área e tenta sorte de longe. Lucas França segura.
31’ Murilo investe pelo corredor direito e chega a invadir a área. Quando prepara o remate, Tissone varre para canto.
35’ Servido por Dyego Sousa, Murilo abre para Ricardo Esgaio, que, na passada, atira cruzado. Lucas
62’ 0-1 Ricardo Horta, numa recarga, inaugura o marcador [ver momento].
70’ A passe de Murilo, Ricardo Horta demora a rematar e perde-se em fintas. Ainda consegue cruzar, mas o desvio de cabeça de Dyego Sousa também não sai bem.
73’ 0-2 Num canto à direita, João Novais levanta para o primeiro poste. Murilo aparece e, livre de marcação, desvia de cabeça, ampliando a vantagem.
86’ 0-3 Murilo escapa pela direita e cruza. Ricardo Horta tenta a emenda, confundindo os defesas do Nacional, e Paulinho conclui com êxito ao segundo poste.


MOMENTO DO JOGO
62’
SEQUEIRA ARRANCA BOMBA E HORTA RESOLVE Na cobrança de um livre, Sequeira dispara colocado, com potência, acertando no poste. Na recarga, Ricardo Horta encosta para o fundo da baliza, já com o guarda-redes Lucas França desviado do lance. Era o fim da resistência do Nacional e o princípio de uma segunda parte de luxo dos bracarenses.

A Figura
Murilo: 8
É só dar corda e deixar correr
O regresso às “origens” inspirou Murilo e de que maneira. Encostado ao flanco direito, o atacante brasileiro foi o diabo à solta, aterrorizando não só o lateral Filipe Ferreira como os restantes elementos da defesa do Nacional. A dada altura, parecia que ninguém era capaz de o travar, tal era a velocidade e imprevisibilidade do brasileiro, ora junto à linha, ora através de diagonais para o centro do relvado. Consequências práticas: assinou, de cabeça, um golo e cruzou perfeito para o remate triunfal de Paulinho.


Abel Ferreira “Esta é a mesma equipa da Luz”
O treinador do Braga aplaudiu os que souberam “esperar por esta oportunidade”
“Fizemos cinco golos, apenas três contaram e bem. Hoje [ontem] o Hugo Miguel teve uma atuação fantástica”
Na análise à vitória do Braga, o técnico Abel Ferreira sublinhou a qualidade dos jogadores. “Sou muito sincero e verdadeiro quando digo aos meus jogadores para estarem preparados para as oportunidades. Mudei a equipa porque tenho convicção no trabalho diário que fazemos. Esta foi uma vitória de uma equipa, do trabalho, de gente que sabe o que é preciso fazer e gente que sabe esperar por esta oportunidade”, referiu. O técnico bracarense enviou depois uma farpa aos críticos. “Esta é a mesma equipa que foi criticada quando perdemos na Luz. A força desta equipa está no coletivo e na identidade de jogo”, referiu. A terminar, Abel aplaudiu o trabalho da equipa de arbitragem, deixando bem claro ter concordado com as anulações de dois golos, por foras de jogo. “Fizemos cinco golos, apenas três contaram e bem. Hoje [ontem], o Hugo Miguel teve uma atuação fantástica. Assim como o 4.º árbitro, que percebeu que o jogo é de emoções. Quem tem o sangue a ferver mete tudo no jogo. Outros devem seguir-lhes o exemplo”, referiu.


LATERAL ESQUERDO AILTON SAIU COM UM PROBLEMA MUSCULAR
A primeira experiência de Ailton como titular do Braga em jogos do campeonato apenas durou 40 minutos. O lateral sentiu dores numa coxa e rapidamente Abel Ferreira percebeu que não estaria em condições para prosseguir a partida, tendo-o substituído por Sequeira. Pouco utilizado nesta temporada, o jogador emprestado pelo Estugarda havia sido a única novidade na convocatória.


TRINCÃO IMPRENSA INGLESA NOTICIOU INTERESSE DO ARSENAL
As qualidades de Francisco Trincão terão despertado a atenção do Arsenal, depois de Juventus, Inter, Wolverhampton e Nápoles. O clube londrino quer reforçar o ataque com jovens valores e, segundo a Imprensa inglesa, equaciona avançar com uma proposta para comprar o passe do extremo do Braga. O “Daily Mail” precisou que Trincão terá sido duas vezes avaliado por observadores do Arsenal.

O JOGO

BÊS TESTAM COMANDANTE
O Paços de Ferreira tentará consolidar em Braga a liderança na II Liga. Sem perder há sete jornadas, a equipa de Vítor Oliveira vende saúde, mas terá de se aplicar para bater um adversário altamente moralizado pelo triunfo obtido na jornada anterior, diante do Benfica.Depois de ter sofrido cinco derrotas consecutivas, o Braga B reagiu no Seixal e quer voltar a ganhar para escapar à penúltima posição.

O  JOGO

Sp. Braga resolveu o problema na Choupana na última meia hora
Com golos de Ricardo Horta, Murilo Souza e Paulinho, os bracarenses derrotaram o Nacional na Madeira, por 0-3
Após uma derrota (Benfica) e um empate (Portimonense), o Sp. Braga regressou às vitórias como visitante. No jogo que abriu a segunda volta da I Liga 2018-19, o Nacional ainda equilibrou a partida nos primeiros 45 minutos, mas na segunda parte os minhotos resolveram o problema na Choupana na última meia hora: Ricardo Horta, Murilo Souza e Paulinho fizeram os golos que mantêm aos bracarenses a seis pontos do líder FC Porto.
O resultado final (0-3) acaba por ser pesado para a boa réplica oferecida pelo Nacional durante dois terços do jogo, mas o regresso do Sp. Braga aos triunfos como visitante é inteiramente merecido. Com encontro marcado com o Sporting para a próxima quarta-feira, nas meiasfinais da Taça da Liga, Abel Ferreira fez uso da qualidade e quantidade que tem ao dispor no seu plantel para, de forma cirúrgica, dar descanso a alguns dos principais trunfos.
Três dias após vencer na Vila das Aves, nos quartos-de-final da Taça de Portugal, o técnico dos minhotos deixou no banco Bruno Viana, Sequeira, Claudemir, Wilson Eduardo e Paulinho, oferecendo pela primeira vez a titularidade no campeonato a um trio de brasileiros: Ailton Silva, Ricardo Ryller e Murilo Souza.
Do outro lado, após duas derrotas consecutivas (FC Porto e Belenenses), Costinha não podia contar com Rosic (o central sérvio está emprestado pelo Sp. Braga), mas fez mais uma alteração na defesa — Kalindi por Diogo Coelho — e no meio-campo — Tissone relegou Palocevic para o banco. De resto, tudo decalcado do “onze” apresentado na derrota caseira contra o Belenenses.
Com a gestão de Abel Ferreira, o Sp. Braga surgiu algo descaracterizado na Choupana e a primeira parte foi desinteressante, mas logo a abrir os minhotos podiam ter marcado: Murilo colocou a bola no fundo da baliza da ex-equipa, mas o lance foi anulado por forade-jogo do brasileiro. O Nacional apenas conseguiu provocar perigo para Tiago Sá após um contra-ataque de Camacho. O zero ao intervalo vestia bem às duas equipas.
A segunda parte foi diferente e começou com os madeirenses por cima. Com mais posse de bola, a equipa de Costinha sentia dificuldades em criar perigo, mas mostrava capacidade para encostar o Sp. Braga às cordas. Porém, a qualidade dos “arsenalistas” fez a diferença. Aos 61’, no melhor período dos madeirenses, um ex-nacionalista ajudou a desbloquear o problema para Abel Ferreira: o esquerdino Sequeira, que jogou no Nacional durante quatro épocas, acertou no poste da baliza madeirense na cobrança de um livre directo e, na recarga, Ricardo Horta inaugurou o marcador.
A partir daí, tudo ficou muito simples para o Sp. Braga. Uma dúzia de minutos depois, Murilo, que na temporada passada foi um dos destaques do Nacional na II Liga (13 golos em 38 jogos), assinalou a estreia a titular com um desvio oportuno de cabeça para o fundo da baliza do guarda-redes Lucas França.
Com o jogo resolvido, Abel Ferreira lançou Claudemir e Paulinho, e o avançado português, a passe de Murilo, precisou de apenas oito minutos para fazer o sétimo golo nesta época e garantir que o Sp. Braga continuará próximo da liderança.

PUBLICO

Adeptos surpreendem equipa de madrugada e cantam parabéns ao Braga

Cerca de 100 adeptos do Sporting Clube de Braga receberam em festa a equipa no Estádio Axa, na madrugada deste sábado. O clube faz 98 anos e para além dos "parabéns", houve cânticos de apoio para a "final four" da Taça da Liga.

Os relógios dos adeptos marcavam uma hora da manhã quando o autocarro da comitiva arsenalista chegou ao Estádio Axa, proveniente do aeroporto, após a vitória por 3-0 diante do Nacional da Madeira, em jogo realizado ao final da tarde de sexta-feira.

A presença de cerca de 100 adeptos foi uma surpresa para todos, uma vez que não estava nada agendado para aquela hora. A iniciativa momentânea da claque Red Boys permitiu, contudo, um momento de comunhão entre adeptos e equipa, onde se incluíram abraços ao treinador Abel e a alguns jogadores.

Quando o autocarro seguiu para o parque de estacionamento do Estádio, os adeptos seguiram-no e brindaram a saída dos jogadores com um momento festivo. Viram-se bandeiras, faixas, cachecóis e tochas vermelhas enquanto se entoavam cânticos de apoio à equipa. Depois, o momento do aniversário. As 98 primaveras do clube minhoto celebram-se este sábado e todos fizeram questão de assinalar o momento a uma só voz.

A esta festa não é alheio o bom momento que a equipa atravessa, dado que se encontra a lutar por títulos nas três competições nacionais. Na Liga NOS está em terceiro lugar, a seis pontos do líder F.C. Porto. Na Taça de Portugal, está nas meias-finais onde tem agendado um duplo confronto com o F.C. Porto, a 6 de fevereiro e 3 de abril.

Na Taça da Liga, cuja "final four" se joga em Braga esta semana, o clube local tem embate marcado com o Sporting C.P., na próxima quarta-feira às 19.45 horas. Não havia, por isso, melhor altura para o bom momento que atravessa a relação entre adeptos e equipa.

JN

‘Bês’ metem a segunda e vergam o líder

O SC Braga B venceu, este sábado, o FC Paços de Ferreira por 3-1. Triunfo categórico sobre líder da Ledman LigaPRO, naquela que foi a segunda vitória consecutiva para os bracarenses.

Duelo intenso, bem disputado e que ficou decidido no primeiro tempo. O SC Braga cedo mostrou ao que vinha e, ainda dentro dos primeiros dez minutos, chegou ao golo por Ibrahima (7′). Após entrada arrepiante de Tanque – que lhe valeu o cartão vermelho direto – o FC Paços de Ferreira ficou reduzido e menos uma unidade… Mas até foi nessa condição que chegou ao empate com um autogolo de Casimiro (40′). Numa reta final de primeira parte imprópria para cardíacos, o SC Braga selou o triunfo com golos de Amador (45+1′) e André Ribeiro (45+3′).

Na segunda parte a equipa de Wender Said procurou manter-se sempre perigosa, dando a iniciativa aos pacenses e apostando em ataques rápidos. Contudo, o marcador manteve-se e o SC Braga B somou mais um importante triunfo na sua caminhada.

Sub-19 não fizeram ‘cerimónia’ em dia de festa

É praxe em qualquer aniversário: há sempre algum convidado que chega atrasado. Ora porque não sabe onde deixou a prenda, ora porque demorou demasiado tempo até chegar à mesma. Este sábado – dia em que se assinala mais um ano de vida do SC Braga -, os Sub-19 arsenalistas também andaram perdidos durante 45 minutos, mas encontraram a ‘loja’ certa depois de uma pausa para descanso. O presente chegou assim na etapa complementar, num triunfo por 3-1 sobre o FC Paços de Ferreira.

A formação oriunda da Capital do Móvel foi quem apadrinhou as festividades, que, porém, pouco tiveram de animação durante o primeiro tempo. Bateram-se palmas aos golos de Nuno Lima (17’) e Edgar (30’), com a igualdade a assentar bem à fraca produção na etapa inicial da partida.

Aquecimento feito, o conjunto bracarense entrou com bom ‘feeling’ e muita mais energia para os últimos 45′, que, por consequência, registaram o completo domínio vermelho e branco e os lances que decidiram o encontro. Schurrle e Samuel deram os sinais de ameaça, mas foi Sanca quem, com um tiraço de fora da área, devolveu a vantagem à Legião quando o relógio assinalava 68 minutos. Até ao soprar de velas – e para provar que todos têm lugar na celebração -, Ludovico estreou-se a marcar de forma oficial pela turma de Artur Jorge (79’), juntando três bons motivos à tarde comemorativa.

Lucas: “A responsabilidade e ambição são elevadas”

Repetir a proeza e completar a ‘dobradinha’ no Dérbi do Minho. É este um dos cenários em aberto para a jornada que vai levar, este domingo, os Sub-17 do SC Braga pela segunda vez esta época ao terreno do Vitória SC, palco onde os arsenalistas sorriram no primeiro confronto de 2018/2019.

Agora a contar para a segunda fase, o pensamento está já… na Fase Final. Separados por apenas dois pontos – vantagem para os vimaranenses –, Lucas lembrou a responsabilidade e ambição com que os comandados de Pedro Pires encaram esta partida, sabendo que um triunfo poderá coloca a formação Gverreira cada vez mais perto do grande objetivo.

Mais um teste numa boa caminhada: “As expectativas são as mesmas que têm sido até agora: ganhar. A equipa tem vindo a crescer de forma, mas sabemos que temos de continuar a trabalhar e dar o máximo de nós dentro de campo. É essencial estarmos de cabeça limpa, manter esta atitude e não relaxar em nenhum momento. Claro que é sempre bom trabalhar sob vitórias…. Acredito que é possível sermos melhores a cada dia e isso prova-se em jogos como este”.

Um Vitória SC diferente: “É uma equipa que mudou um pouco o seu estilo. Está agora a construir-se em volta de um jogo mais interior, mas vamos tentar, sobretudo, fechar esse modelo de jogo, confiantes que poderá passar por aí o segredo para os três pontos”

Ficar mais perto da Fase Final: “Temos como objetivo passar à terceira fase e, para lá chegarmos, temos de subir o máximo possível na tabela. Estamos a apenas dois pontos do segundo lugar, ocupado precisamente pelo Vitória SC, por isso esse é um objetivo que pode ser bem encaminhado com um triunfo neste encontro. A responsabilidade e a ambição para esta partida são elevadas”.

SC Braga celebra 98 anos

O SC Braga celebra este sábado o seu 98º aniversário, tendo aberto as comemorações com a cerimónia do hastear da bandeira, que teve lugar na Cidade Desportiva, e que reuniu sócios e atletas num momento que o Presidente António Salvador classificou como “simbólico”.

“É de todos e de cada um de nós que depende o progresso deste clube que os nossos saudosos fundadores tiveram a feliz ideia de criar há 98 anos”, agradeceu, num discurso de homenagem às gerações que têm prolongado o clube, mas também de grande esperança no futuro, representado pelas jovens gerações de atletas que marcaram presença na cerimónia na Cidade Desportiva.

Mais tarde, foi celebrada missa e cumprida a habitual romagem à campa dos fundadores, encerrando-se a manhã com a entrega dos emblemas de ouro e prata aos sócios com 50 e 25 anos de filiação, num ato que decorreu no Auditório do Estádio Municipal.

As comemorações do aniversário contemplam-se com a Gala Legião de Ouro, agendada para a noite de segunda-feira, no Theatro Circo, com transmissão direta via Facebook do SC Braga e SportTV.

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