SC Braga "letal" no dérbi com Moreirense
Ricardo Anselmo

Guerreiros do Minho voltaram às vitórias no campeonato e colocaram-se, à condição, na liderança da prova. Paulinho marcou pela primeira vez na I Liga esta época. Série vitoriosa do Moreirense foi interrompida.

Desta vez nem foi preciso recorrer ao goleador de serviço para que o SC Braga consumasse mais uma vitória, a sétima, na I Liga. Dyego Sousa, recuperado de uma mialgia na coxa, ficou no banco de prevenção e foi de lá que viu os companheiros de sector, Wilson Eduardo e Paulinho, indicarem o caminho dos três pontos. O Moreirense, que vinha de uma série muito positiva de cinco triunfos consecutivos, ainda ameaçou a vantagem arsenalista, mas esbarrou sempre num muro intransponível chamado Tiago Sá.

Numa análise mais simplista, pode concluir-se que as diferenças entre as equipas se resumem à falta de eficácia do conjunto de Moreira de Cónegos, que dispôs de oportunidades mais do que suficientes para sorrir pelo menos por uma vez. Ao contrário, o SC Braga revelou maior assertividade no momento de atirar à baliza de Jhonatan e, ainda que tenha permitido algumas boas defesas ao guardião brasileiros do Moreirense, acabou por resolver as coisas cedo no encontro e aproveitou para gerir o triunfo no segundo tempo. Aos 12 minutos, Manuel Oliveira precisou do VAR para descortinar uma mão de Aberhoun dentro da grande área a travar um remate de Ricardo Horta. Confirmada a marcação do castigo máximo, Wilson Eduardo não tremeu e abriu a sessão de festejos no Municipal de Braga. Antes, porém, já Arsénio causara calafrios, mas Tiago Sá tratou de afastar um qualquuer ‘fantasma’ que pudesse andar por lá perdido. A vantagem acalmou os ânimos dos da casa, que queriam o segundo o mais rápido possível. Paulinho deu o primeiro aviso, num remate em jeito para grande defesa de Jhonatan e, aos 25 minutos, após grande abertura de Claudemir, o mesmo Paulinho fez um golo de antologia, sem deixar a bola cair. Antes do intervalo Nenê e Raúl Silva ainda tentaram operar mudanças no marcador, mas sem sucesso.

Para o segundo tempo Ivo Vieira chamou a jogo a irreverência e velocidade de Heriberto, na tentativa de procurar um golo que pudesse recolocar os cónegos na luta pelo resultado. Curiosamente, seria o internacional sub-21 português a dar o primeiro sinal, mas Tiago Sá estava determinado em terminar o jogo sem golos sofridos. Heri haveria de estar novamente muito próximo de reduzir, mas se não era Tiago a anular os intentos dos avançados vimaranenses seria o poste a negar os festejos. Já antes, convém dizer que Wilson esteve perto de bisar e aumentar a vantagem, mas Jhonatan fechou bem, mais uma vez.

O SC Braga, por esta altura, limitava-se a confirmar que o resultado não sofreria mais alterações até ao final, abdicando até de alguma exposição no ataque, optando por maior segurança defensiva e reforço do miolo, com o intuito de estancar as saídas rápidas do Moreirense, muito à custa de Chiquinho e Arsénio.


Paulinho foi o melhor em campo

Considerado o melhor jogador em campo, Paulinho não escondeu a felicidade pelo prémio obtido e aproveitou para o partilhar com a restante equipa. “É um prémio colectivo. Queríamos regressar às vitórias depois do jogo no Dragão em que não fomos felizes”, assumiu, sem deixar de reconhecer o mérito do Moreirense, que dificultou a vida ao SC Braga.
“É uma boa vitória. É bom defrontar equipas que privilegiam o bom futebol. É bom para o campeonato ter equipas
como o Moreirense”, concluiu.

Correio do Minho

Sp. Braga-Moreirense, 2-0 (crónica)
Guerreiros agarrados ao pódio
Bruno José Ferreira

O Sp. Braga respondeu à primeira derrota do campeonato com um triunfo pragmático (2-0) sobre o Moreirense. Nem o facto de ter sido ultrapassado, à condição, pelo Benfica instantes antes do pontapé de saída intimidou a equipa de Abel Ferreira, travando o conjunto Cónego que vinha galvanizado.

Wilson Eduardo, que voltou aos golos mais de dois meses depois do último remate certeiro, e Paulinho, que se estreou a marcar na presente edição da Liga, foram os autores dos golos do triunfo dos Guerreiros. 

Com dois golos relativamente cedo no encontro, aos 12 e aos 24 minutos, o Sp. Braga desmontou a estratégia de Ivo Vieira, construiu uma margem de conforto para gerir o jogo e dessa forma não se expôs aos contragolpes venenosos do Moreirense, que têm vindo a dar resultado, como recentemente se viu na Luz.

Arsénio até pôs a estratégia a funcionar, logo aos cinco minutos apareceu na cara de Tiago Sá, mas falhou o alvo, rematando ao lado e deixando ainda mais os arsenalistas em alerta para um Moreirense que vinha de cinco triunfos consecutivos.

Precisão bracarense anula contragolpes cónegos

Ultrapassado o susto, a dupla que na época passada decidiu o embate entre estes dois emblemas tratou de começar a traçar novamente a história a favor dos bracarenses. Cruzamento de Paulinho da direita, Ricardo Horta atira contra o braço de Aberhoun e, depois de recomendado pelo VAR, Manuel Oliveira recorre às imagens para assinalar o castigo máximo

Wilson Eduardo foi o marcador de serviço e não desperdiçou, batendo forte e colocado, não dando hipóteses a um Jhonatan que mesmo adivinhando o lado nada pôde fazer para suster o remate.

Sem que o Moreirense tivesse capacidade para se recompor, apenas doze minutos volvidos o Sp. Braga fez o segundo e encaminhou em larga escala o triunfo. Passe milimétrico de Claudemir, picado por cima da defesa, para o avançado corresponder de primeira com o pé esquerdo, naquele que foi o momento da noite.

Vertiginosos e eficazes, os bracarenses fizeram-se ao jogo tendo em conta a identidade do adversário, não foram exuberantes, mas usaram os ingredientes nas proporções certas para produzir a receita desejada.

Tiago Sá dá a cara

Tentou reentrar no jogo o Moreirense, Nenê teve uma oportunidade soberana para o fazer instantes após o segundo golo sofrido, mas sem voos vistosos Tiago Sá deu a cara à luta arsenalista com uma intervenção à altura. Mancha perfeita do guarda-redes.

Depois de uma reta final de primeira parte enfadonha, com o Morierense a não ter capacidade para reagir e o Sp. Braga a não acelerar, os Cónegos vieram galvanizados do balneário e tentaram novamente mexer com o jogo.

Valeu, uma vez mais, Tiago Sá. Desta vez foi Heriberto a penetrar pelo corredor esquerdo, aparecendo isolado, mas o guarda-redes encurtou o ângulo e fechou o caminho da sua baliza. 

Tentou mais um par de vezes o Moreirense, faltou a arte para abanar as redes que sobrou noutros jogos, assim como na baliza contrária o Sp. Braga somou várias ameaças para fazer o terceiro.

Triunfo pragmático do Sp. Braga, muito por força dos dois golos apontados cedo a desmontar a estratégia do adversário, impondo um travão na série de cinco triunfos dos Cónegos. Segue a sua caminha o conjunto bracarense, iguala à condição o FC Porto no topo da tabela e ultrapassa o Sporting, também à condição, e o Benfica. Estão agarrados ao pódio.

Sp. Braga-Moreirense, 2-0 (destaques)
Paulinho e o reencontro com os golos na Liga
Bruno José Ferreira

FIGURA: Paulinho

Reencontro com os golos em jogos da Liga. Já tinha feito o gosto ao pé na Taça de Portugal e na Taça da Liga, após lesão voltou esta noite a marcar no campeonato. Um belo golo, o momento do jogo, quer pela importância para o desenrolar do encontro quer pela espetacularidade. Gesto técnico perfeito, de primeira sem deixar o esférico bater no chão. Está ainda no lance do primeiro golo ao fazer o cruzamento para o remate de Horta contra o braço de Aberhoun. Jogo de luta entre os centrais do Moreirense, com vários duelos ganhos e ações preponderantes para o triunfo bracarense.   

MOMENTO: golo de Paulinho (24m)

Segundo golo do Sp. Braga numa fase precoce do jogo, a desnivelar desde cedo o marcador e dar tranquilidade à sua equipa, retirando ao mesmo tempo esperança ao adversário. Passe picado de Claudemir, o avançado remate de primeira sem deixar o esférico cair assinando um grande golo.

OUTROS DESTAQUES

Claudemir

Regresso ao onze depois de ter descansado na Taça de Portugal, demonstrando capacidade para fazer o jogo do Sp. Braga girar em seu redor. Grande passe picado por cima da defesa para Paulinho apontar o golo.

Chiquinho

É o motor do Moreirense, quer a definir a zona de pressão quer na condução da equipa para o ataque. Isolou Arsénio logos nos minutos iniciais, mas o extremo não concretizou. Um espelho deste Moreirense. Pragmático e eficiente.

Wilson Eduardo

Voltou aos golos mais de dois meses depois de ter marcado pela última vez. Não tremeu na marca dos onze metros e adiantou o Sp. Braga no marcador. Na segunda metade executou dois cabeceamentos perigosos. Primeiro Jhonatan defendeu, depois saiu por cima.

Ivanildo

Mais uma exibição de encher o olho no eixo da defesa do Moreirense, crescendo assinalavelmente com a experiência de Aberhoun ao seu lado. Forte no desarme e igualmente convicto a sair a jogar.

Tiago Sá

Teve frente a frente com Nenê e Heriberto, demonstrando frieza na baliza do Sp. Braga. Saiu bem dos postes nas duas ocasiões, fez a mancha com qualidade e sem grandes momentos fotogénicos teve intervenções importantes.

Abel: «O Braga teve a rota de ataque muito bem delineada»
Sp. Braga-Moreirense, 2-0 (reportagem)
 Estádio Municipal de Braga

Declarações de Abel Ferreira, treinador do Sp. Braga, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, depois do trunfo (2-0) sobre o Moreirense:

«O Jogo teve duas partes distintas, a primeira onde o Braga foi melhor, entrou com uma forte pressão, a jogar a toda a largura com a rota de ataque muito bem delineada. Na segunda parte houve uma reação muito forte, o Moreirense tomou conta da posse de bola, mas somos uma equipa equilibrada, conseguimos encurtar linhas, foi pena não aproveitar as situações para matar o jogo».

[Regresso do Paulinho aos golos no campeonato] «O Paulinho, à semelhança dos colegas, procura dar o seu melhor. Fez uma pré-época fantástica e ficámos sem o Paulinho numa altura crítica do ano. Ficou parado bastante tempo, por vezes temos de ter paciência e acreditar nos jogadores, o Paulinho foi atrás desse momento, está cada vez mais comprometido e depois a sua qualidade aparece de forma natural dentro e uma ideia coletiva. O lance do golo foi uma das rotas que treinámos para quebrar a última linha do Moreirense, que sabemos que é uma das equipas que mais foras de jogo tira».

[Golo do Paulinho?] «Não é a primeira vez que fez, o ano passado fez um golo semelhante no Portimonense, é uma das rotas trabalhadas no treino».

[Satisfação de saber que tem dois avançados com faro de golo?] «A administração teve competência para os ter, são jogadores que rivalizam entre si, mas mais do que isso é o respeito que têm pelos colegas. Quanto mais competitivos formos internamente mais preparados vamos estar para dar respostas. O Dyego fez apenas um treino sem limitações com o grupo».

[Duplas Dyego Sousa/Paulinho e Paulinho/Wilson o que podem dar?] «O Wilson tem uma característica muito forte, de aproveitar a profundidade, o Paulinho divide mais e o Dyego diria que é um jogador mais de referência. Independentemente de o Dyego estar a 100 por cento, estrategicamente hoje era preferível ter o Wilson em campo, porque nos ia dar profundidade e movimentos de rotura. A nossa ideia é ter jogadores que se complementem na frente».

[VAR] «Sei que o árbitro foi jogador de futebol e há momentos que sonho que estou a jogar e quando acordo já não estou lá dentro. Entendo que lá dentro a posição do árbitro é extremamente difícil, sinto isso no treino. Na posição que estava vi que a bola bati no braço. Na II Liga levei com muitos penáltis daqueles, o mínimo que se pedia é que fosse ver. Tenho uma opinião muito própria em relação ao VAR. Têm de ser tomadas decisões que sejam ou preto ou branco, não pode ser cinzento. Bateu na mão é penálti e ponto final, para mim fazia-se assim, contra mim e a meu favor. Estamos a falar de preto ou branco, as coisas cinzentas não abonam a favor do futebol».

Maisfutebol

Nada melhor que um dérbi minhoto para dar início a um novo ciclo vitorioso
BRAGA RECEBEU E VENCEU O MOREIRENSE POR 2X0
Texto por Ricardo Lestre

Abel Ferreira falou da «sina» de apanhar equipas em excelente forma e o Braga, defrontando um adversário sensação, respondeu da melhor forma possível. E nada melhor, numa fase pós-Taça, que uma resposta convicente num dérbi minhoto. Começou, portanto, um novo ciclo triunfante no campeonato para os bracarenses que fizeram o Moreirense cair numa realidade oposta depois de cinco jogos consecutivos a conhecer o doce sabor da vitória.

Penálti que despertou uns, e desmotivou outros

O Braga entrou com ligeira superioridade e com vontade de chegar ao golo nos instantes iniciais, mas o primeiro susto esteve do lado da baliza de Tiago Sá. O Moreirense, a poucos toques, aproveitando a qualidade dos seus intervenientes o espaço entre linhas no meio-campo defensivo contrário, teve nos pés de Arsénio uma ocasião crucial para inaugurar o marcador. O remate do capitão cónego saiu bem perto do poste...

 Wilson abriu o marcador através de uma grande penalidade ©Rogério Ferreira / Kapta+Poucos minutos depois, com o Braga por cima e na sequência de um penálti assinalado tardiamente por Manuel Oliveira com recurso ao VAR, Wilson Eduardo abriu o ativo para delírio dos adeptos presentes. Resultado desbloqueado e que serviu, assim, para a formação da casa dominar o encontro com maior tranquilidade.
A partir desse momento, travou-se um duelo interessante entre Paulinho e Jhonatan. O avançado tentou por duas vezes, o guardião brasileiro respondeu com duas intervenções de alto nível, mas... à terceira foi de vez. Claudemir, com um passe de génio, descobriu o camisola 20 nas costas da defesa cónega e este não vacilou. Ficou, assim, estabelecida uma vantagem confortável que levou o Braga a dominar todos os momentos do jogo até ao intervalo.

O Moreirense sentiu um grande peso nos ombros e tentou, com alguma clarividência e rapidez, aproveitar as transições ofensivas, mas o certo é que nem a astúcia de Nenê serviu para derrubar a muralha adversária. Para que fique claro, ainda assim: o Moreirense deixou impressões positivas e procurou sempre jogar um futebol atrativo, apoiado e a poucos toques.

Muitas oportunidades, zero golos

Ivo Vieira, ciente da falta da falta de profundidade nos flancos, retirou Pedro Nuno e colocou Heriberto em campo e o extremo não demorou a criar perigo - na segunda ocasião atirou mesmo ao poste. Nota 10, uma vez mais, para Tiago Sá.

Bola cá, bola lá e as oportunidades sucediam-se em ambos os lados. Foram várias e clamorosas, diga-se, só que mesmo com  a pontaria mais afinada, quer Jhonatan, quer Tiago Sá decidiram guardar as balizas as sete chaves. Houve muita uva... e parra também.

Sem mais nada a declarar, o jogo seguiu para o fim e o registo caseiro do Braga manteve-se firme. É que, na presente temporada, ainda ninguém conseguiu partir pedra na Pedreira a não ser o anfitrião.

Positivo
Golo bracarense
Seja com Dyego Sousa ou Paulinho, o Braga continua a demonstrar o porquê de albergar um dos melhores ataques do campeonato. As soluções dão garantias e isso faz com que a relação com o golo esteja sempre próxima. Abel Ferreira é, certamente, um treinador satisfeito.

Negativo
Desatenções defensivas da turma cónega
É verdade que o Moreirense tentou remar contra a maré e criou chances suficientes para impedir a vantagem de dois golos do adversário, mas, ao longo do encontro, as desatenções do setor mais recuado - meio-campo defensivo incluído - foram evidentes e podiam ter custado bem mais caro.

Zerozero

Com inteligência e eficácia se chega ao topo

A Pedreira tem novamente vista para o topo da Liga NOS. Triunfo por 2-0 sobre o Moreirense FC que coloca o SC Braga com os mesmos 24 pontos do FC Porto.

Sem a inspiração de outras noites, mas com a inteligência e eficácia necessárias. Foi desta forma que o SC Braga roeu um osso duro de roer chamado Moreirense FC. Duelo de equipas que se mantêm no topo do campeonato da qualidade futebolística, que acabou por sorrir a uma equipa de Abel Ferreira que foi mais inteligente e eficaz.

O triunfo bracarense desenhou-se na primeira meia-hora, com golos de Wilson Eduardo (12′) e Paulinho (25′). Ao penálti convertido pelo internacional angolano, Paulinho respondeu com um golo – permitam-nos – MONUMENTAL. Passe magistral de Claudemir e finalização a condizer, fazendo mesmo lembrar o golo de Cristiano Ronaldo ao Manchester United, em novembro último.

O segundo tempo foi de maior gestão por parte do conjunto bracarense, em face de um Moreirense FC sempre atrevido. No final, triunfo justo e três pontos que mantém o SC Braga no topo da classificação juntamente com o FC Porto.

Abel Ferreira: “Fomos competentes”

Abel Ferreira, em declarações após a vitória frente ao Moreirense FC, mostrou-se satisfeito com o desempenho dos seus jogadores, afirmando que foram solidários ao longo do encontro. O técnico dos Gverreiros do Minho disse ainda que o conjunto arsenalista tem de continuar a ser exigente e comprometido ao longo da temporada para conseguir alcançar os seus objetivos.

Análise da partida: “Na primeira parte conseguimos ter mais bolas e criar mais oportunidades, mas na segunda parte tivemos consciência de que íamos ter um adversário muito confiante e irreverente pela frente. Eles acabaram por ter mais posse de bola, nós tivemos que fechar bem cá atrás. Tivemos de fazer um jogo com grande solidariedade e fomos competentes para jogar para o resultado.”

Exigência e compromisso para o resto da temporada: “É uma prova que temos que continuar a ser exigentes e a estar comprometidos com os objetivos desta equipa. Significa também competência deste grupo de trabalho.”

Raça e união deram reviravolta ao cair do pano

“Quem quiser assistir a um bom jogo, venha à Cidade Desportiva”. Haverá melhor cartão de visita do que este? Se foi um dos sortudos que teve o privilégio de assistir à vitória dos Sub-15 na manhã deste domingo, frente ao Dragon Force FC, certamente sabe do que estamos a falar. Em suma, mais um daqueles encontros que teve tudo o que era preciso: intensidade, golos e, para ‘apimentar a coisa’, uma reviravolta Gverreira ao cair do pano (3-1).

Até ao retrato final, foi, por isso, necessário começar a sofrer. Depois de 35 minutos equilibrados mas onde as ocasiões de maior perigo pertenceram ao SC Braga, a partida não poderia recomeçar da pior forma para os bracarenses… Primeiro minuto da etapa complementar e Rafa, de livre direto, lá se encarregou de adiantar o conjunto visitante no marcador, mas como em qualquer bom espetáculo, ainda havia ‘muita tinta’ para correr.

Na assinatura constou, uma vez mais, o nome de Falé. Com uma força e eficácia difíceis de igualar, o avançado arsenalista estabeleceu o empate através de grande penalidade à passagem dos 50’ voltando, dezoito minutos volvidos, a repetir a dose, provocando a verdadeira explosão de alegria no campo e nas bancadas que ganharam novo festejo quando Pereira, no tempo extra, tratou de consumar a ‘cambalhota’.

Com dois triunfos nas duas jornadas disputadas na segunda fase, a Legião desloca-se no próximo sábado ao terreno do Vitória SC.

Gverreiros vencem SC Vasco da Gama

O SC Braga derrotou, este sábado, o SC Vasco da Gama por 87-81 em jogo correspondente 8ª jornada . Com o Pavilhão de Lamaçães praticamente lotado, os Gverreiros do Minho exibiram-se a grande nível na partida e venceram o encontro.

Tal como é apanágio dos jogos entre equipas desta divisão, o duelo foi intenso e muito disputado e o conjunto arsenalista teve de puxar pelos galões para vencer um adversário com mais experiência nesta competição. Esta conquista demonstra, uma vez mais, que os Gverreiros do Minho têm qualidade para se bater com qualquer equipa no campeonato, o que dá excelentes perspetivas para a manutenção do SC Braga no segundo escalão máximo do basquetebol português.

O SC Braga desloca-se no próximo sábado ao terreno da AD Sanjoanense.

SCBraga