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NOTICIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 24/10
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  NOTICIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 24/10
« em: 24 de Outubro de 2018, 08:27 »
A rivalidade milenar dos gigantes minhotos
O V. Guimarães-Braga que se avizinha será mais um capítulo de uma guerrilha antiga que se iniciou na luta pela afirmação religiosa da região e que tem na bola os episódios mais recentes
Semana especial no Minho, com o dérbi Vitória de Guimarães-Braga, agendado para depois de amanhã (21.15 horas, SportTV) e que abre a 8.ª jornada da Liga, a constituir novo motivo para o reacender de rivalidades entre os dois maiores clubes da região.
Adversários habituais, nas últimas sete décadas os dois rivais defrontaram-se, quase sempre, em clima de hostilidade. Afinal, o dérbi põe em confronto, mais do que dois clubes, uma rivalidade milenar. Guimarães e Braga estão separadas por 20 quilómetros, mas historicamente nunca se deram bem. O futebol só ajudou a acicatar a querela que, para Albertino Gonçalves, sociólogo e professor na Universidade do Minho, teve origem nas questões religiosas. “É antigo o ressentimento, em termos de poder, de Guimarães em relação a Braga”, refere o especialista, apontando a influência da Igreja no eterno diferendo regional.
Rezam as crónicas que o relacionamento entre vizinhos nasceu torto. De um lado Braga, com o estatuto de cidade-estado religiosa e do outro Guimarães, o berço da nacionalidade, terra de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.
Historicamente, a rivalidade foi desencadeada pelos privilégios da Colegiada da Senhora da Oliveira, localizada em Guimarães e apoiada pelos monarcas, o que desagradava aos arcebispos de Braga, espoletando confrontos e desavenças ao longo dos séculos.
A bola acompanhou as divisões e a exaltação clubística rapidamente ultrapassou a desejada sã rivalidade. “O futebol é um mundo guerreiro, mas as pessoas, de uma forma geral, dão-se bem. Há atritos antes, durante e depois do jogo, mas a seguir as coisas retomam a normalidade”, frisa Albertino Gonçalves.
Já Alberto Sá, professor de Ciências de Comunicação da Universidade do Minho, acha que a rivalidade “é constante e não se esgota no futebol, nem num jogo. Há um historial secular”. Se a rivalidade entre as duas cidades tem cerca de mil anos, muito mais recentes são as alcunhas dos adeptos. Célebre ficou o desabafo de um vimaranense, nos anos de 1990, após ter perdido contra a equipa rival, com queixas da arbitragem. No jogo seguinte empunhou um cartaz elucidativo: “Para sermos tratados assim, mais vale sermos espanhóis”. O epíteto pegou e desde então os vitorianos foram batizados de espanhóis. A retaliação não demorou e os bracarenses passaram a ser conhecidos por marroquinos. “A competividade até é positiva. As cidades esforçam-se para serem melhores, em várias vertentes da sociedade”, vinca Alberto Sá. “O pessoal das claques não pensa na Colegiada ou em religiões. Quer é ganhar o dérbi...”, remata Albertino Gonçalves.


DADOS
135
Vitória e Braga já se defrontaram, oficialmente, por 135 vezes. O equilíbrio é notório, com 53 triunfos vitorianos, 54 dos braguistas e 28 empates.
71
O primeiro duelo entre os rivais, no escalão principal, aconteceu em 1947/48, ou seja, há 71 anos. O Vitória ganhou 3-1 e o jogo foi no campo da Amorosa, em Guimarães.

Adeptos do Vitória a apoiar o Braga
Poucas vezes houve comunhão de interesses, mas em tempos idos – década de 1950 –, quando o Braga não tinha lugar cativo na Liga, foi a Guimarães buscar adeptos para ter maior apoio contra o Covilhã. Os vitorianos foram e o Braga subiu à primeira!

Europa a dobrar festejada no Berço
Em 1996/97, o Vitória-Braga foi na última jornada. As duas equipas queriam ir à Taça UEFA, mas o Salgueiros também. Os portuenses empataram em Faro (1-1) e em Guimarães as duas equipas passaram os últimos minutos à espera de manter o nulo. Acabaram todos a festejar...


Quarteto falha jogo por lesão
Ailton, Raúl Silva, Matheus e Trincão não vão ao dérbi. Apoio de 1500 adeptos no berço
Ailton, Raúl Silva, Matheus e Francisco Trincão vão falhar, devido a lesão, o jogo de depois de amanhã (21.15 horas, SportTV), frente ao Vitória de Guimarães, da 8.a jornada da Liga. Abel Ferreira já ensaia a tática para tentar vencer em Guimarães, sem aquele quarteto de jogadores. Ailton e Raúl Silva até já se treinam integrados, mas ainda o fazem de forma condicionada, pelo que as chances de recuperação total, em tão curto espaço de tempo, são praticamente nulas. Já Matheus e Trincão estão bem mais atrasados, nos processos de recuperação. Em termos de apoio, o Braga contará em Guimarães com 1500 adeptos. O Vitória já enviou os bilhetes, no âmbito do protocolo entre as SAD e é certo que não vai sobrar nenhum ingresso.

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  Re: NOTICIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 24/10
« Responder #1 em: 24 de Outubro de 2018, 08:33 »
A CULPA É DE D. HENRIQUE
RIVALIDADE Ainda não havia Portugal e já Guimarães e Braga andavam às turras. Tudo começou por uma questão religiosa

Pois é. Tem séculos este ódio de estimação entre Guimarães e Braga. Bem se pode dizer que é anterior à fundação de Portugal; começou por ser uma batalha religiosa e hoje é o que se sabe
A rivalidade entre o V. Guimarães e o Braga que hoje aquece o nosso futebol tem uma origem longínqua, quando os ingleses ainda estavam longe de inventar este jogo tão apaixonante que é o futebol. Na realidade, bem podemos usar a expressão popular e dizer que esta rivalidade é mais velha do que a Sé de Braga, porque o é realmente. Ainda a mais velha Sé estava em obras e já as duas cidades estavam em conflito. Começou tudo por ser uma luta religiosa, que muito mais tarde se estendeu à política (hoje, as duas cidades pertencem a regiões de turismo diferentes, por exemplo) e, mais recentemente, ao futebol. É secular. D. Henrique, que fundou o Condado Portucalense, foi quem, inocentemente, abriu esta guerra eterna. O pai de D. Afonso Henriques estabeleceu-se em Guimarães e começou a beneficiar os locais com direitos vários, para grande contrariedade e irritação do arcebispo de Braga, D. Estêvão Soares. Segundo Miguel Bandeira, geógrafo, a Carta do Condado delimitava o couto de Braga, separando desde cedo o senhorio eclesiástico (com justiça e impostos próprios) do condal. “Era um Vaticano, uma cidade-estado.” O arcebispo de Braga queixou-se ao Papa Inocêncio III por causa das regalias que tinham sido concedidas ao cabido de Guimarães. A Concordata de 1216 vexava os vimaranenses, que, danados, queimaram celeiros, pomares e matas. Foram por isso excomungados. A rivalidade, pode-se dizer, está-lhes no sangue. Claro que para muitos habitantes das duas cidades, esta história não está presente quando se fala das rivalidades; os tempos evoluíram e a rivalidade passou para outros sectores da vida, como a política ou, como não podia deixar de ser, o futebol. Há jogos entre os dois que acabaram muito mal e estes dérbis, como o que se vai jogar depois de amanhã, são sempre alvo de uma segurança apertada, que não impede, contudo, as provocações e, às vezes, os tumultos. Também nunca foram vistas com bons olhos pelos adeptos as aproximações entre as Direções dos dois clubes: quem é braguista não tolera essa paz, quem é vimaranense não gosta de as ver aos sorrisos.
É assim entre espanhóis (os de Guimarães) e marroquinos (os de Braga). Há quem garanta que estes batismos vêm de há muitos e muitos anos, mas também há quem afirme que tudo nasceu na sequência de um jogo de futebol em 1976, em Guimarães. Jogava-se o apuramento para uma competição europeia, o V. Guimarães“foi roubado” e perdeu. A coisa ficou feia e os adeptos vimaranenses queimaram o carro do árbitro( António Garrido ). Na semana seguinte, o V. Guimarães defrontou o Boavista no Estádio das Antas, na final da Taça de Portugal (uma das cinco que foram jogadas fora do Jamor). Os adeptos vimaranenses exibiram uma tarja onde se lia: “Para sermos tratados assim, é melhor irmos jogar para Espanha”. Os braguistas aproveitaram a deixa e passaram a chamar espanhóis aos vizinhos e rivais, que trataram logo de contraatacar, batizando-os de marroquinos. Nas conversas de café, entre amigos, é assim que se referem uns aos outros: espanhóis e marroquinos. São nomes que entram também nas batalhas de provocações, transferidas nos nossos dias dos cafés para as redes sociais, onde é fértil a troca de insultos. Há, no entanto, algo que une os adeptos de V. Guimarães e Braga: o amor fervoroso aos respetivos clubes. Nisso, nenhum pode dizer que é melhor do que o outro...


DISTÂNCIA
24
São 24 os quilómetros que separam Braga e Guimarães (16 em linha reta). A primeira tem 62 freguesias, menos sete do que Guimarães


Cadáver arrancado à força
Há histórias incríveis da rivalidade entre Guimarães e Braga e que vão muito para lá do futebol. Esta que aqui contamos surge em vários escritos: “Em 1883, o cortejo fúnebre de uma bracarense que vivia em Guimarães foi recebido à entrada de Braga por uma multidão munida de paus, que exigia que o corpo fosse levado para o cemitério num carro local. A família negou, houve pancadaria e o cadáver foi arrancado com violência...” Ainda hoje, casamentos entre pessoas das duas cidades são vistos como sinal de maus ventos. Apesar de tantas histórias, há quem diga que o pensamento das pessoas está a mudar e que já se toleram. Será?


FREDRIK MARCOU PELOS DOIS
O sueco Fredrik Soderstrom vestiu as camisolas do Braga e do Vitória e conseguiu marcar nos dois lados da barricada. Ao serviço do Vitória, na época 1998/99, apontou um golo no triunfo caseiro por 5-1 e foi ainda expulso perto do fim. Depois, em 2003/04, marcou ao Vitória com a camisola do Braga, já na Pedreira, mas não festejou, num jogo ganho pelos arsenalistas por 2-1.

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  Re: NOTICIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 24/10
« Responder #2 em: 24 de Outubro de 2018, 08:35 »
Partiu a perna e ainda levou tareia da mãe
HISTÓRIAS Laureta relembra que os dérbis do Minho de antigamente eram bem mais agressivos e que os jogadores nem dormiam na véspera

“Às vezes punha-se um gato ou um cão morto no balneário para cheirar mal”
Laureta Ex-jogador do Vitória e do Braga


Zahovic corrobora a versão de Laureta e explica que a ausência de castigos por acumulação de cartões amarelos abria a porta a entradas mais agressivas nos duelos entre vitorianos e bracarenses
Se, hoje em dia, as preocupações táticas podem tirar alguma emoção e imprevisibilidade ao dérbi do Minho, os duelos de antigamente transbordavam de agressividade. Eram mais puros, no entender de Laureta, jogador formado no Vitória e que mais tarde, no final da década de 1980, também representou o Braga. Está por isso em condições de avaliar o peso de cada camisola. “Não tenho dúvida nenhuma de que jogar pelo Vitória acarreta mais pressão. É algo que nasce nas camadas jovens; na véspera, já nem se dormia”, diz a O JOGO.
Aliás, o antigo jogador tem uma história curiosa passada num dos primeiros dérbis que disputou. “Em 1977, na formação, o Vitória foi jogar a Braga e, num lance dividido, o Dito levantou a sola e partiu-me a perna direita. Fui para o hospital, puseram-me gesso e quando cheguei a casa, em Guimarães, ainda levei uma tareia da minha mãe, que me disse que o futebol era para gandulos e que com a lesão não podia ir à escola.”
Alguns anos depois, a agressividade manteve-se, algo explicado por Zahovic com a ausência de castigos disciplinares. “Naquela altura, um jogador não ficava de fora por acumulação de cartões amarelos, logo aproveitava-se para dar pancada. E levar, claro. Sofri muito com as entradas dos adversários, e nem valia a pena simular faltas, porque aí era pior”, conta o esloveno, divertido por recordar os dérbis entre Braga e Vitória. “Eram semanas especiais. Pimenta Machado, por exemplo, gostava de provocar os adeptos do Braga ao dizer que uma camioneta chegava para os trazer até Guimarães. Na verdade, naquela altura os adeptos do Braga gostavam mais do Benfica, um clima muito diferente do que se vivia no Vitória.”
Sublinhando que o futebol atual é muito diferente do do seu tempo, Laureta vê em André André um jogador que o transporta ao passado. “Hoje em dia há entrega, mas não há agressividade como antigamente. No plantel do Vitória, o André André é o único jogador impulsivo. Se se contasse os quilómetros dos jogadores nos dérbis das décadas de 1970 e 1980, certamente seriam mais do que os atuais. Talvez por isso fosse impossível acontece rum resultado como o da época passada, quando o Vitória perdeu 0-5 em casa. Era impensável acontecer algo do género, porque a equipa unia-se e dava tudo”, avalia Laureta, dando conta também de outras táticas mais sombrias: “Às vezes punha-se um gato ou um cão morto no balneário do adversário para cheirar mal. Acreditava-se muito em bruxarias.” Com ou sem elas, as picardias é que apareciam sempre nos dérbis minhotos. “Ao intervalo ou no final dos jogos dava-se um pontapé ou uma chapada sem o árbitro ver.”


Baliza aberta e Karoglan... falha
No dia 13 de fevereiro de 1994, o Braga foi empatar (0-0) a Guimarães e só não ganhou porque Karoglan teve uma tarde desinspirada. “Falhei duas oportunidades incríveis, a segunda já perto do final. A baliza estava completamente aberta, sem guarda-redes... ninguém falhava aquilo! Peguei mal na bola e ela foi para a bancada. No dia seguinte vi o resumo na RTP 1 e o jornalista disse: ‘Incrível este falhanço de Karoglan!’ E foi mesmo. Tive tanta vergonha que andei um mês sem dormir em condições e quase sem sair de casa”, recordou.

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  Re: NOTICIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 24/10
« Responder #3 em: 24 de Outubro de 2018, 08:42 »
SAD prevê encaixe de 21 M€ com vendas
SAD espera garantir em 2018/19 mais de 20 milhões de euros com a venda de jogadores, de forma a atenuar a ausência das receitas provenientes das competições europeias

Apesar da ausência nas competições europeias e do “investimento fortíssimo” realizado na equipa de futebol, o orçamento para 2018/19 prevê o maior lucro da história da SAD (5,47 milhões de euros)
Depois de aprovado o relatório e contas referente ao exercício de 2017/18, que apresentou um resultado líquido negativo de 1,83 milhões de euros, a SAD tornou público o documento que apresentou a votação na assembleia geral (AG) de acionistas e que tem detalhado, por exemplo, o preço de todos os jogadores contratados durante a última época (ver quadro ao lado) e do qual resultou o “maior investimento” da história da sociedade – cerca de 13,2 milhões de euros.
No entanto, o facto mais relevante da última AG acabou por ser a apresentação do orçamento para a atual temporada, de 2018/19, e que prevê um “lucro recorde” de 5,47 milhões de euros. Ora, O JOGO foi tentar perceber como é que a SAD pretende chegar a este número mágico precisamente num ano em que “projetou um plano de investimento fortíssimo” para a “equipa principal” – página 33 do relatório e contas – e em que se viu afastada de forma prematura das competições europeias, ou seja, perdeu a possibilidade de voltar a encaixar uma verba significativa com os prémios de participação (na última época ganhou 7,1 milhões de euros por ter chegado aos 16 avos de final da Liga Europa).
A resposta a esta pergunta está, essencialmente, na previsão do crescimento de receitas provenientes das mais-valias a serem efetuadas com a venda do passe de jogadores; neste parâmetro, os acionistas foram confrontados com a intenção da SAD de garantir mais de 21 milhões de euros em transferências, superando largamente os valores do último exercício (15,1 M€).
A boa notícia sobre este assunto, pelo menos na perspetiva do adepto, é que parte substancial desta verba já está assegurada através da venda de Vukcevic ao Levante – ocorreu depois do fecho do exercício, já em julho – e do pagamento dos valores referentes ao segundo ano de empréstimo de Bruno Jordão e Pedro Neto à Lázio. Estes três negócios vão permitir a entrada de 15,2 milhões de euros no atual exercício, sendo, por isso, ainda necessária a realização de mais seis milhões de euros em transferências até ao final do mês de junho. Em contrapartida, a SAD anunciou que “o investimento projetado para a época de 2018/19 éo maior da história da sociedade”, tendo ainda catalogado as metas desportivas propostas a Abel Ferreira para esta temporada: atingir a final da Taça de Portugal e estar presente na final-four da Taça da Liga, que se realizará em Braga, são mesmo os “grandes objetivos” anunciados pela SAD, aos quais se seguem a tentativa de “melhorar a classificação” obtida no último campeonato.
O relatório e contas ontem tornado público serviu também par aperceber que a entra da em funcionamento da Cidade Desportiva e a consequente incorporação do fute bol de formação na SAD “acarretou uma despesa anual adicional próxima de um milhão de euros.”
 

Investimento
Bruno Viana dado como exemplo
Na proposta de orçamento para 2018/19 que a SAD apresentou aos acionistas, é referido um “plano de investimento fortíssimo na equipa principal” assente em “três eixos”, entre eles a “permanência dos principais ativos do plantel”, a “renovação de contratos” e a “aquisição definitiva de Bruno Viana” – a mais cara da história da sociedade –, e ainda o “reforço da equipa com alvos previamente identificados e de reconhecida mais-valia”, referindo-se a Claudemir, Pablo Santos e ao empréstimo de dois anos de Palhinha por parte do Sporting.


PLANTEL CONTROLADO PELA ADOP
Jogadores tiveram de realizar vários exames médicos antes de mais um treino de preparação para o dérbi com o V. Guimarães
Elementos da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) marcaram presença no treino matinal de ontem com o objetivo de realizar testes a todos os jogadores do plantel do Braga, que foram obrigados a realizar exames de sangue, urina, EPOe passaporte biológico. Este controlo surpresa da equipa ar sena lista, que prepara odérbi de sexta feira como V. Guimarães, surge depois dos testes realizados na semana passada aos jogadores de FC Porto e Sporting. Para além disso, o treino decorreu dentro da normalidade e sem grandes novidades, uma vez que Raúl Silva continua, segundo o clube, a realizar trabalho condicionado. Para além do defesa brasileiro, que não deverá estar apto para o confronto de sexta-feira, Abel Ferreira também não poderá contar no dérbi com os lesionados Matheus, Trincão e Ailton.


DÉRBI CUSTA 10 EUROS AOS ADEPTOS
Já se encontram à venda os bilhetes para o dérbi em Guimarães, com os adeptos do Braga a terem de pagar dez euros para assistir ao jogo da próxima sexta-feira (21h15). Apesar de o preço dos bilhetes para o público em geral variar entre os 15 e os 40 euros, um acordo entre as Direções de António Salvador (na foto) e Júlio Mendes permitiu a cedência de cerca de um milhar de ingressos ao Braga a um preço mais reduzido. O clube arsenalista anunciou ainda que está disponível a opção de deslocação, a ser feita de autocarro, ao preço de três (sócios) ou seis euros (não sócios).


POLÍCIA POR TODA A PARTE
Plano da Polícia de Segurança Pública aponta para a mobilização de quase duas centenas de agentes para controlar o dérbi minhoto
O dérbi entre o Vitória e o Braga vai merecer um tratamento especial por parte da Polícia de Segurança Pública, com a mobilização de quase duas centenas de agentes, responsáveis pelo patrulhamento no interior e exterior do Estádio D. Afonso Henriques. O dérbi minhoto é considerado de alto risco pelas autoridades policiais, tanto mais que há um histórico de incidentes entre os adeptos dos dois clubes.
Como é normal nestes casos, os adeptos arsenalistas vão ser acompanhados no trajeto entre Braga e Guimarães e serão envolvidos por uma caixa de segurança na entrada para as bancadas do D. Afonso Henriques. O policiamento de pontes e viadutos em lugares sensíveis também está a ser estudado pelas forças policiais, de maneira a evitar apedrejamentos antes e depois do dérbi minhoto.

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  Re: NOTICIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 24/10
« Responder #4 em: 24 de Outubro de 2018, 08:53 »
WILSON DE VOLTA A PALCO TALISMÃ
Foi o único guerreiro que esteve presente nos três triunfos consecutivos no D. Afonso Henriques
Em contagem decrescente para o dérbi minhoto, os arsenalistas possuem um amuleto da sorte que apenas conhece o sabor do triunfo em dérbis na Cidade Berço: Wilson Eduardo.
O avançado é o único jogador que alinhou pelo Sp. Braga nas três visitas anteriores à casa do V. Guimarães, que acabaram sempre em triunfo bracarense. Wilson volta a assombrar o rival vitoriano, decial, Pedro Santos, atualmente nos Estados Unidos, fez o único golo da noite, replicando o resultado da época transata.
O último (e mais recente) triunfo de Wilson em Guimarães foi, sem sombra de dúvida, o mais saboroso. Numa exibição fantástica, que culminou numa goleada por 5-0, o avançado confirmou a humilhação arsenalista, assinando o quarto golo já depois de ter causado sérios danos na etapa inicial. Wilson Eduardo, de 28 anos, volta ao lugar do crime consolidado como titular no sector ofensivo e com o objetivo de se tornar, uma vez mais, um pesadelo para os rivais vimaranenses.


Livre para duelo escaldante
Wilson Eduardo está, de novo, à disposição de Abel Ferreira. Após ter sido expulso no empate caseiro frente ao Rio Ave, o avançado tinha sido punido com dois jogos de suspensão, castigo que o colocaria de fora do dérbi minhoto. Devido a recurso dos bracarenses, o castigo foi reduzido para um jogo. O que o torna favorito a atuar ao lado de Dyego Sousa na dianteira, ganhando a corrida a Paulinho.


Alan
“Espero que ninguém se aleije”
À margem da Gala do Desporto em Braga, o ex-jogador e atual diretor de relações institucionais dos arsenalistas revelou que, para o dérbi minhoto, o mais importante será o ambiente salutar: “Espero que façamos um grande jogo. Esperamos vencer, claro, mas o mais importante é que ninguém se aleije. Que seja um dérbi decidido em campo e não marcado pela violência fora dele.” As declarações de Alan referem-se, claramente, aos incidentes que se viveram em Guimarães na época transata, onde uma centena de adeptos afetos ao Sp. Braga ludibriou a escolta policial e provocou confrontos.
A igualdade pontual com o Benfica também mereceu um comentário do antigo avançado: “Não posso dizer que temos o mesmo plantel que os três grandes, mas temos um excelente plantel. Se no final da época estivermos em primeiro, parabéns para nós. Se não, é continuar a trabalhar.”


Arsenalistas controlados
No treino de ontem, os bracarenses contaram com a visita da Autoridade de Antidopagem de Portugal (ADoP). A organização fez questão de testar todos os jogadores do plantel arsenalista em vésperas de dérbi em Guimarães. Em causa estão exames ao sangue, urina, EPO e passaporte biológico. FC Porto e Sporting também já foram analisados à lupa.

RECORD
« Última modificação: 24 de Outubro de 2018, 08:56 por JotaCC »
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  Re: NOTICIAS DO ENORME SC BRAGA DO DIA 24/10
« Responder #5 em: 24 de Outubro de 2018, 16:46 »
METADE DO PASSE DE EDUARDO CUSTOU €1,2 MILHÕES
Pascoal Sousa

O último relatório da SAD do SC Braga aprovado com votos favoráveis de 99,9 por cento do universo acionista revela detalhes até agora desconhecidos sobre o custo de alguns dos reforços e respetiva percentagem do passe, bem como o montante da mais-valia na venda e empréstimo de jogadores.

A curiosidade maior prende-se com o valor da transferência de Eduardo, que era desconhecido. Pelo ex-médio do Estoril, o SC Braga pagou €1,26 milhões e ficou com metade do passe. Além do brasileiro, os bracarenses fizeram uma série de outros investimentos, nomeadamente, a compra de Diogo Figueiras (€1,25 M), Bruno Viana (€3 M), João Novais (€1,5 M) ou Murilo (€400 mil), cujos negócios já eram públicos, apresentando o quadro do custo e percentagem do passe de cada reforço. A novidade em relação a Bruno Viana é que se for transferido depois de 1 de julho de 2019, a percentagem do remanescente da mais-valia a receber pelo Olympiakos desce de 25 para 20 por cento.


Em matéria de vendas, Danilo rendeu 580 mil euros, representativos de 10 por cento sobre a mais-valia do passe do brasileiro. Por ele o Nice, de França, pagou €10 milhões. O mais rentável foi Rui Fonte, comprado pelo Fulham por €9,1 milhões, resultando em mais-valia superior a €4 milhões, depois de deduzidas comissões e o mecanismo de solidariedade - o clube só tinha metade dos direitos económicos do avançado.

No que respeita a empréstimos, a cedência por uma época de Stojiljkovic ao Kaiseryspor rendeu meio milhão. Assis, uma contração cara (€1,4 M) foi cedido na época passada ao Paços de Ferreira por 96 mil euros. O primeiro ano de empréstimo de Pedro Neto e Jordão à Lazio rendeu no imediato €5,3 milhões líquidos.

A fechar, no relatório a SAD mantém os 20 por cento de uma futura transferência de Battaglia, médio agora do Sporting.

CONTROLO ANTI-DOPING NA PEDREIRA
Redação

Em semana de dérbi com o Vitória de Guimarães, sexta-feira, às 21.15 horas, no Estádio D. Afonso Henriques, o plantel do SC Braga recebeu ontem a visita de elementos da Autoridade de Antidopagem de Portugal (ADoP), no treino da manhã. Todos os atletas profissionais submeteram-se a uma série de exames ao sangue e à recolha de  urina, EPO e passaporte biológico. Recorde-se que na semana anterior a AdoP controlou também os futebolistas do FC Porto e Sporting, prevendo-se que igual procedimento seja aplicado ao plantel vitoriano.

Entretanto, Raul Silva e Ailton mantêm o regime de treino condicionado. Matheus e Trincão são baixas certas para a partida com o vizinho Vitória.

AÇÃO JUDICIAL DO AUXERRE CONTRA FC PORTO E SC BRAGA
Redação

O Auxerre, de França, avançou com processo judicial contra o SC Braga e FC Porto por divergência de entendimento no apuramento do montante a que o emblema gaulês tem direito na sequência da transferência do central Boly para o FC Porto, em agosto de 2016, por 6,5 milhões de euros. Esta revelação é feita também no relatório das contas de 2017/2018 da SAD bracarense.

O antigo clube de Boly pretende receber 125 mil euros no âmbito do negócio entre minhotos e dragões. Por agora o caso está nas instâncias judiciais. Numa atitude de prudência, a SAD decidiu registar provisão de 60 mil euros caso a decisão lhe seja desfavorável - o FC Porto fez o mesmo, mas  registando 65 mil euros.

A Bola
 

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