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Futebol português em debate
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Futebol português em debate
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2100 em: 16 de Junho de 2022, 18:03 »
Eram campeonatos. Sempre foram assim designados e era a forma de encontrar o campeão nacional, como muitos outros campeonatos foram ou continuam a ser disputados em eliminatórias.

A taça de Portugal surge depois, porque não poderiam existir 2 campeonatos e claro deu se preferência à poule. Mas isso não anula o que está para trás nem o mérito de quem conquistou o que durante 13 ou 14 anos foi o único troféu nacional, que servia para apurar o campeão de Portugal como o nome indicava.
Quem não sente não é filho de boa gente.
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2102 em: 16 de Junho de 2022, 20:06 »
Se está na wikipedia é porque é verdade.

Mas já agora: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_German_football_champions
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2103 em: 16 de Junho de 2022, 20:16 »
Se está na wikipedia é porque é verdade.

Mas já agora: https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_German_football_champions

Coloca aí então a tua verdade com recurso a um site 100% credível porque a Wikipédia não me custa nada admitir que está  cheia de falsa informação mas neste neste tema até não parece ser o caso.(posso estar enganado).

Por acaso já vi um (ou mais?) posts teus a citar precisamente a Wikipédia para relevar a conquista da TFPF (estarei enganado? Se estou peço desculpa, mas julgo que não).
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2104 em: 16 de Junho de 2022, 20:35 »
Parece-me que em relação a este assunto não existe um certo ou errado. O Sporting tem a sua versão do que é certo (penso que internamente eles contam 22 campeonatos nacionais), a FPF tem outra.
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2105 em: 10 de Julho de 2022, 07:07 »
O Jogo

ESTÁ A SER DIFÍCIL TIRÁ-LOS DO SOFÁ

Um estudo do IPAM acerca da forma como os adep­tos inte­ra­gem com os clu­bes de fute­bol aponta a tele­vi­são como a ban­cada mais pro­curada


Inqu­é­rito online a 1169 indi­ví­duos con­tra­ria a ideia de que no cora­ção dos adep­tos só há lugar para um clube: 58 por cento garante haver espaço para mais. A influ­ên­cia da famí­lia pesa na esco­lha.

“Gos­tas mais do pai ou da mãe?”Quem­te­mes­ta­per­gunta como a mais des­con­for­tá­vel da infân­cia, segu­ra­mente, não cres­ceu numa daque­las famí­lias em que levar a cri­ança a pro­cla­mar que deter­mi­nado clube é o maior é um desa­fio cole­tivo a raiar a obses­são. Um estudo do Baró­me­tro & Obser­va­tó­rio da Liga e do IPAM con­du­zido pelo Ins­ti­tuto Por­tu­guês de Admi­nis­tra­ção e Mar­ke­ting demons­tra que essa pres­são resulta: é a famí­lia que des­perta o inte­resse naquele que vem a ser o clube do cora­ção. Des­mente, con­tudo, a ideia de que só há espaço para um emblema - ou uma cor, “o azul e branco”, como é sobe­ja­mente conhe­cido: 58 por cento dos inqui­ri­dos são adep­tos de mais do que uma equipa por­tu­guesa; a segunda favo­rita tende a ser a da terra natal (36 por cento); quanto à pri­meira, 58 por cento diz ter sido cati­vado pela famí­lia. Mais difí­cil do que con­quis­tar-lhes a afei­ção, porém, é levá-los ao está­dio e con­vencê-los a faze­rem-se sócios. A ban­cada pre­fe­rida é mesmo o sofá.

O estudo das for­mas de inte­ra­ção dos adep­tos com os clu­bes de fute­bol foi con­du­zido atra­vés de inqu­é­ri­tos online: entre 13 de maio e 7 de junho, 1169 indi­ví­duos resi­den­tes em Por­tu­gal e mai­o­res de 18 anos, 70 por cento do sexo mas­culino, 48 por cento da faixa etá­ria entre os 18 e os 34 anos aju­da­ram a per­ce­ber melhor esta rela­ção, que tem muito por onde cres­cer: ape­sar da liga­ção afe­tiva, 68 por cento não são sócios; dos que são, 39 por cento é-o há mais de 21 anos. Para a Liga e as socie­da­des des­por­ti­vas que dão corpo aos cam­pe­o­na­tos pro­fis­si­o­nais fica o desa­fio de encher os está­dios, uma vez que ape­nas 25 por cento dos inqui­ri­dos diz assis­tir aos jogos no está­dio do clube que tem como prin­ci­pal. É pela tele­vi­são, seja atra­vés de canais pagos (47 por cento) ou gene­ra­lis­tas (27 por cento) que assis­tem aos jogos de fute­bol. A Liga “fará um estudo mais apro­fun­dado” sobre esta maté­ria.

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20220710/282102050383847
Lipeste
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2106 em: 11 de Julho de 2022, 07:06 »
ligaportugal.pt

Liga Portugal lança Barómetro e Observatório do Futebol
Liga Portugal | 10/07/2022

“Formas de Interação dos Adeptos com os Clubes de Futebol” é o primeiro estudo divulgado pelo novo centro de análise e de investigação do Futebol português

A Liga Portugal apresenta o Barómetro e Observatório do Futebol, uma plataforma de investigação sobre a indústria, focalizada no Futebol Profissional e no impacto que o sector tem na economia local e nacional. O Barómetro será produzido com recurso à análise de dados da própria Liga Portugal, através do Data Center, mas também com parcerias regulares com diferentes instituições, como o Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM). Serão divulgadas publicações sobre variadas matérias, desde as áreas de performance, novos hábitos de consumo e de relação com os adeptos e a transformação digital, sempre para contribuir para o desenvolvimento e impulsionamento do Futebol.

“O Futebol acompanha a transformação digital do Mundo e está em constante evolução. Hoje a análise e tratamento de dados são indispensáveis para melhor compreendermos o jogo e são também fundamentais para o desenvolvimento de planos estratégicos dirigidos ao mercado e ao consumidor. A Liga Portugal está orgulhosa de lançar o Barómetro e Observatório do Futebol Português e temos a certeza de que os estudos vão contribuir para a reflexão e melhoria do Futebol como produto”, anunciou Pedro Proença, presidente da Liga Portugal.

O primeiro estudo realizado pelo Barómetro e Observatório do Futebol é sobre as “Formas de Interação dos Adeptos com os Clubes de Futebol”, realizado em parceria com o Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM). Uma das principais conclusões do estudo mostra que 52% dos inquiridos já são adeptos de mais do que um clube português e que as ligações familiares e a geografia são os fatores que mais influenciam a construção desta ligação.

Outras conclusões indicam que apenas 3% dos inquiridos é sócio do clube e que, em adeptos com elevado interesse, 51% não são associados do clube.

Os hábitos de consumo mudaram e mostram a diversificação das fontes de informação utilizadas pelos adeptos para acompanhar os clubes. Os meios de comunicação social tradicionais, como Televisões e Jornais Desportivos, ainda têm um peso importante nos adeptos, mas as Redes Sociais, sobretudo o Instagram, são cada vez mais uma forma dos adeptos encontrarem informação.

Ao nível da experiência, apenas 25% vão frequentemente ao estádio. Esta percentagem sobe na amostra com elevado interesse pelos Clubes, a franja já é de 39%.  O acesso a Canais Pagos para assistir aos jogos também é assinalável, sendo que 47% dos adeptos que acompanham a equipa principal fazem-no através de subscrição de canais.

Já ao nível de interesse nos Clubes, regista-se uma taxa elevada nos jovens. 54% dos inquiridos com interesse elevado têm entre 18 e 34 anos. As mulheres também estão cada vez mais interessadas nos Clubes. De acordo com o estudo, 41% da amostra com interesse no Clube é feminina.

Consulte AQUI o primeiro estudo realizado pelo Barómetro e Observatório do Futebol: “Formas de Interação dos Adeptos com os Clubes de Futebol”

em: https://www.ligaportugal.pt/pt/epocas/20222023/noticias/geral/noticias/liga-portugal-lanca-barometro-e-observatorio-do-futebol?bck=L3B0L2hvbWVwYWdlLw
« Última modificação: 11 de Julho de 2022, 07:18 por Lipeste »
Edgar1921 Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2107 em: 11 de Julho de 2022, 21:03 »
Pinto da Costa deixa aviso ao Vitória SC pelos valores exigidos por André Almeida.

“ Os clubes não pensem que, por termos dado 20 milhões de euros ao Sp. Braga por David Carmo, que vamos dar 10 milhões por qualquer indivíduo.” dito numa entrevista ao Porto Canal.

Incrivel estas palavras de PDC. Podia ser dito por Rui Costa ou Varandas que não me admirava. Acham que é tudo como eles querem.

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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2108 em: 12 de Julho de 2022, 15:55 »
Braga quer reformulação dos quadros competitivos: "É preciso agir"

O Braga mostrou-se recentemente favorável a um campeonato decidido na fase final num play-off, mas não fecha portas a outras soluções.

O Braga defendeu esta terça-feira uma reformulação urgente dos quadros competitivos para um futebol português mais competitivo e sustentável e irá apresentar propostas à Liga, Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e secretário de Estado do Desporto.
André Viana, que lidera o gabinete da presidência, estratégia e media do Braga, fez uma apresentação de um documento - "Reflexão e propostas sobre o presente e o futuro do futebol português" - com um diagnóstico sobre os modelos competitivos nacionais e internacionais.

Para o assessor do presidente do clube, António Salvador, o modelo competitivo em Portugal não é eterno e o Braga "está preocupado" com esse "ecossistema", procurando acelerar essa discussão que considera fundamental para a evolução do futebol português.

"Como tornar jogos mais imprevisíveis e mais competitivos? Como atrair público e fazer com que o futebol possa ser rentável? É uma discussão que o Braga quer acelerar sob pena de se fazerem estas perguntas tarde demais. Não é preciso criar um grupo de trabalho na Liga para analisar os modelos competitivos, isso faz-se em cinco minutos com um computador e acesso à internet", vincou André Viana.

António Salvador reforçou: "é preciso agir".

De entre os vários pontos apresentados, André Viana destacou o facto da liga portuguesa ser das menos competitivas de entre as sete maiores ligas europeias, considerando que "o espetador médio não tem interesse em seguir um jogo já "decidido" à partida, nem uma competição com uma grande margem de probabilidade em cair para um determinado competidor".
Braga mostrou-se recentemente favorável a um campeonato decidido na fase final num play-off, mas não fecha portas a outras soluções.

A perda progressiva de adeptos nos estádios nacionais também foi abordada, com o Sporting de Braga a lembrar o comparativo de ocupação dos estádios entre Portugal (8.146 espetadores de média por jogo, 34,3% de ocupação) e Holanda (17.153 espetadores de média, 77,7%).

Ao contrário do preço - "os bilhetes são baratos em Portugal" -, os horários foram um dos fatores mais destacados para essa perda. O clube minhoto revelou que vai rejeitar jogar à segunda-feira e que irá bater-se pela alteração das horas e dias a que se joga em Portugal.

Rejeitando a ideia de esta apresentação ser uma espécie de moção de censura à Liga, António Salvador frisou que "o Braga não se revê neste modelo de direção da Liga há já muitos anos" e que o futebol português "não gira à volta dos "três grandes"".

https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/braga-quer-reformulacao-dos-quadros-competitivos-e-preciso-agir-15013144.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter

Algumas coisas interessantes. Acho esta uma discussão necessária para resolver alguns problemas no nosso campeonato, mas já sabemos que vamos estar sozinhos nisto...
rpo.castro
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2109 em: 12 de Julho de 2022, 18:58 »
Braga quer reformulação dos quadros competitivos: "É preciso agir"

O Braga mostrou-se recentemente favorável a um campeonato decidido na fase final num play-off, mas não fecha portas a outras soluções.

O Braga defendeu esta terça-feira uma reformulação urgente dos quadros competitivos para um futebol português mais competitivo e sustentável e irá apresentar propostas à Liga, Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e secretário de Estado do Desporto.
André Viana, que lidera o gabinete da presidência, estratégia e media do Braga, fez uma apresentação de um documento - "Reflexão e propostas sobre o presente e o futuro do futebol português" - com um diagnóstico sobre os modelos competitivos nacionais e internacionais.

Para o assessor do presidente do clube, António Salvador, o modelo competitivo em Portugal não é eterno e o Braga "está preocupado" com esse "ecossistema", procurando acelerar essa discussão que considera fundamental para a evolução do futebol português.

"Como tornar jogos mais imprevisíveis e mais competitivos? Como atrair público e fazer com que o futebol possa ser rentável? É uma discussão que o Braga quer acelerar sob pena de se fazerem estas perguntas tarde demais. Não é preciso criar um grupo de trabalho na Liga para analisar os modelos competitivos, isso faz-se em cinco minutos com um computador e acesso à internet", vincou André Viana.

António Salvador reforçou: "é preciso agir".

De entre os vários pontos apresentados, André Viana destacou o facto da liga portuguesa ser das menos competitivas de entre as sete maiores ligas europeias, considerando que "o espetador médio não tem interesse em seguir um jogo já "decidido" à partida, nem uma competição com uma grande margem de probabilidade em cair para um determinado competidor".
Braga mostrou-se recentemente favorável a um campeonato decidido na fase final num play-off, mas não fecha portas a outras soluções.

A perda progressiva de adeptos nos estádios nacionais também foi abordada, com o Sporting de Braga a lembrar o comparativo de ocupação dos estádios entre Portugal (8.146 espetadores de média por jogo, 34,3% de ocupação) e Holanda (17.153 espetadores de média, 77,7%).

Ao contrário do preço - "os bilhetes são baratos em Portugal" -, os horários foram um dos fatores mais destacados para essa perda. O clube minhoto revelou que vai rejeitar jogar à segunda-feira e que irá bater-se pela alteração das horas e dias a que se joga em Portugal.

Rejeitando a ideia de esta apresentação ser uma espécie de moção de censura à Liga, António Salvador frisou que "o Braga não se revê neste modelo de direção da Liga há já muitos anos" e que o futebol português "não gira à volta dos "três grandes"".

https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/braga/noticias/braga-quer-reformulacao-dos-quadros-competitivos-e-preciso-agir-15013144.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter

Algumas coisas interessantes. Acho esta uma discussão necessária para resolver alguns problemas no nosso campeonato, mas já sabemos que vamos estar sozinhos nisto...
Em 2003 foi publicado um estudo encomendado pela Liga para estudar alteração dos quadros competitivos para aumentar a competitividade do futebol. Foram estudados vários cenários onde só um apresentava um real aumento de competitividade: reduzir para 10 equipas a 4 voltas. Claro que a Liga decidiu reduzir para 16 clubes e declarar o estudo uma blasfémia, onde já se viu 10 clubes apenas. Apenas consegui encontrar esta notícia de há quase 20 anos: https://www.publico.pt/2003/07/23/desporto/noticia/estudo-global-do-futebol-portugues-apresentado-ontem-no-porto-1158395

Entretanto a Liga já voltou aos 18, temporariamente 20 (enquanto a II Liga engordou mas só em clubes, e depois emagreceu). Agora parece que irá voltar a 16. Falam em estudos e mais estudos o problema é darem sempre resultados que a gente não gosta. Será que agora já perceberam que não temos dimensão para ter um campeonato igual à Bundesliga?

Sobre o formato play-off, deve ser um modelo como o grego com uma 2ª fase com 1 grupo para apuramento campeão e outro despromoção.
Quem não sente não é filho de boa gente.
GverreirodoMinho
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2110 em: 13 de Julho de 2022, 21:00 »
Em relação ao número de equipas, acho que para Portugal 16 equipas é mesmo o ideal, em termos desportivos (mas percebo a defesa de dar a oportunidade a 18 equipas para poderem ter receitas de primeira liga - tanto nas bilheteiras de jogos com os 3 com mais adeptos, como os direitos televisivos).

Em relação a mudar o formato, não podia ser mais contra. Formato de play off retira ao campeonato toda a importância que teve até ao momento (e perde o peso de "maratona"). A mudar-se para alguma coisa, até percebia o formato de "apuramento de campeão", mas mesmo assim começava a haver a separação dos que "foram mesmo campeões quando ainda era difícil". Passava a ser campeão apenas quem sabe jogar contra equipas grandes (nessa fase de apuramento de campeão) e não a equipa que melhor joga tanto contra equipas fortes como equipas fracas. Competitivamente não acho justo.

Percebo, da perspectiva de um clube como o Braga, tentar mudar o formato da Liga, mas não vejo forma de o fazer sem tirar valor ao feito que é ser campeão, e sendo assim, de que vale mesmo ser campeão pela primeira vez, se para isso tivemos que mudar as regras? Isso é o que os três porquinhos fazem.

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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2111 em: 14 de Julho de 2022, 10:04 »
Também não concordo com esse formato e parece-me injusto para quem foi mais regular durante algum tempo.. assim de cabeça lembro-me do Lask Linz estar com uma vantagem gigante na Austria e perder o campeonato nesse mini grupo (ia com uma vantagem de 12 pontos e passou para 6 para o novo grupo, o segunda classificado fica só a depender de si após uma época em que parecia impossível lá chegar), o St Gilloise da Bélgica também ia com uma boa vantagem e acabou por se espalhar nesse mini grupo.

abesbilico
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2112 em: 14 de Julho de 2022, 10:18 »

Para vossa reflexão.

COMUNICADO

A Bracara Legion vem publicamente expor o desfecho judicial de um caso que envolveu 4 elementos do nosso grupo.
𝐎𝐫𝐢𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐨 𝐜𝐚𝐬𝐨
- A 30/11/2021, data em que o Sporting Clube de Braga defrontou o Vizela na condição de visitado, 4 elementos do grupo dirigiram-se à porta de acesso à bancada nascente, munidos cada um com uma tarja inferior a 1x1 metro;
- Cada uma das tarjas continha um “B”, um “L”, um “0” e um “3”, referentes ao nosso grupo, Ultras Bracara Legion – 2003;
- O Assistente de Recinto Desportivo (ARD) não permitiu a entrada das tarjas supracitadas, pois segundo o mesmo, “não podiam entrar porque são ilegais”;
- Perante a insistência dos nossos membros, o ARD chamou a PSP para resolução do diferendo de opiniões;
- Aquando da chegada de elementos da PSP, foi explicado por parte dos nossos companheiros de bancada que de acordo com a lei 39/2009, tarjas com dimensão inferior a 1x1 metro, que não contenham mensagens de cariz xenófobo, racista e/ou que incitem à violência podem entrar dentro do estádio em qualquer sector;
- Os agentes da PSP mostraram-se intransigentes e não permitiram o acesso das tarjas à bancada, com base na seguinte argumentação: “Não queremos saber da lei, quem manda é o comandante, portanto se ele diz que não é para entrar, as faixas não entram”;
- Os 4 elementos da BL 03 pediram então o levantamento do auto, sendo que o mesmo foi negado, pois segundo os agentes da PSP não existiu qualquer tipo de contraordenação ou crime;
- Após a insistência dos 4 elementos, que apresentaram também reclamação no livro de reclamações do promotor do jogo, 1 agente da PSP tomou conta da ocorrência;
- Os 4 elementos receberam carta da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto, intimando-os a pagar uma multa no valor de 410 euros, alegando (num exercício de futurologia) que as 4 tarjas iriam ser unidas na bancada por meio de cordões e que daí resultaria uma faixa “única e de dimensões assinaláveis, cerca de 2,80x1m”;
- Naturalmente os nossos 4 membros recorreram para tribunal das imputadas acusações;
- A 29/06/2022 foi conhecido o resultado da audiência em tribunal de dia, 21/06/2022, onde foram ouvidos vários intervenientes do caso e que 𝐫𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐨𝐮 𝐧𝐚 𝐚𝐛𝐬𝐨𝐥𝐯𝐢çã𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝟒 𝐞𝐥𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐁𝐫𝐚𝐜𝐚𝐫𝐚 𝐋𝐞𝐠𝐢𝐨𝐧. Refere o documento do veredicto do julgamento: “não existe qualquer prova que os arguidos se preparassem para unir as quatro tarjas através de cordões, de modo a formarem uma só tarja e, consequentemente, que tivessem actuado com o objectivo de introduzirem no recinto desportivo ou utilizarem uma tarja com as dimensões de 2,80m de comprimento por 1,00m de altura.” Acrescentou ainda o meritíssimo juiz que “A prova por presunções (…) têm de estar alicerçadas nas regras de experiência comum”, rematando que era “perfeitamente possível que o plano delineado consistisse apenas em cada um deles, durante o jogo, segurar a respectiva tarja, o que muitas vezes sucede com os grupos organizados de adeptos por esse país fora, tal como é comum as tarjas individuais estarem atadas com cordões aos gradeamentos e não entre si”.   
𝐈𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚 𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐢𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐚 𝐦𝐚𝐭é𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐟𝐚𝐜𝐭𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐚𝐝𝐚, uma das quais, “O grupo organizado de adeptos Bracara Legion 03 não está registado na Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto”, ditou o juiz que “𝐀 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 é 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐦𝐚𝐭é𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐟𝐚𝐜𝐭𝐨 𝐝𝐚𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐚𝐝𝐚 𝐧ã𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐮𝐛𝐬𝐭𝐚𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐚 𝐩𝐫á𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐚𝐫𝐠𝐮𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚-𝐨𝐫𝐝𝐞𝐧𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭ã𝐨 𝐚𝐜𝐮𝐬𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐮 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚”.
𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐬õ𝐞𝐬
O processo acima descrito é mais uma prova cabal da cultura de cancelamento dos direitos dos adeptos de futebol. Se a um agente da PSP que presta serviços indiferenciados e que é destacado para um jogo de futebol, pode-se compreender que não tenha conhecimento suficiente sobre a Lei 39/2009, e que de acordo com instruções hierárquicas superiores, na dúvida, as ordens são para proibir e barrar, aos agentes vulgarmente denominados como “Spotters”, em que a sua função é apenas trabalhar no contexto desportivo com organizações de adeptos, fica provado uma de duas coisas: ou desconhecem a lei e, portanto, revelam inaptidão para o cargo que desempenham, ou então agem de acordo com as suas vontades, não reconhecendo qualquer legitimidade na lei.  Qualquer uma das situações é grave e deveria merecer reflexão e intervenção por parte do Ministério da Administração Interna e do Sr. Primeiro Ministro, António Costa.
A perseguição e discriminação aos adeptos – com enfoque nos Grupos Organizados de Adeptos – por parte da APCVD, são completamente antagónicas à missão que este organismo estatal se diz propor. Estamos perante uma entidade inquisitória que esbanja dinheiros públicos em processos despropositados, e que está ao serviço de uma campanha política meramente estatística ao velho estilo “thatcherista”. Em Inglaterra pediram desculpa por este comportamento. Em Portugal quando o farão?
Não podemos deixar de denunciar que a APCVD, que publica no seu site as decisões condenatórias como um troféu pelo seu trabalho, não publique a percentagem dos processos perdidos em tribunal por parte deste organismo, dos delitos que acusam os adeptos e que são alvo de contestação por parte dos visados. 𝐀 𝐨𝐜𝐮𝐥𝐭𝐚çã𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐚𝐝𝐨𝐬, 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐞𝐭𝐮𝐫𝐩𝐚çã𝐨 𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐫𝐜𝐞𝐩çã𝐨 𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞, é 𝐮𝐦𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐞𝐱𝐞𝐫𝐜í𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐨𝐬 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐦 𝐫𝐞𝐜𝐨𝐫𝐝𝐚𝐫 𝐨𝐬 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐚 “𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫𝐚”.
Deixamos uma palavra de agradecimento aos nossos 4 membros, que desbravaram caminho para defender a sua honra e a da Bracara Legion. 𝐍𝐮𝐦𝐚 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐞𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐯𝐞𝐳 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐬𝐚𝐧𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚 𝐨 𝐚𝐝𝐞𝐩𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥, é 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐞𝐬𝐩í𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐛𝐧𝐞𝐠𝐚çã𝐨 𝐞 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟í𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐆𝐎𝐀 𝐪𝐮𝐞 𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞 𝐚 ú𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐛𝐚𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐟𝐞𝐬𝐚 𝐝𝐨 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥 𝐩𝐨𝐩𝐮𝐥𝐚𝐫 𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐞𝐫𝐞 𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐨 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐢𝐦𝐞𝐧𝐬ã𝐨 𝐦𝐨𝐫𝐚𝐥, 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭á 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐯𝐞𝐳 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐚𝐮𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐧𝐨 𝐫𝐞𝐬𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐨 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥.
𝐍ã𝐨 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐝ú𝐯𝐢𝐝𝐚𝐬, 𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐨-𝐫𝐞𝐢 𝐧ã𝐨 𝐭𝐞𝐦 𝐡𝐨𝐣𝐞 𝐦𝐮𝐫𝐚𝐥𝐡𝐚𝐬 𝐬𝐮𝐟𝐢𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐜𝐢𝐧𝐝𝐢𝐫 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐚.
A FORÇA E O ORGULHO DE UMA LEGIÃO

BRACARA LEGION
COM O BRAGA PARA SEMPRE NO MEU CORAÇÃO, MESMO QUE NUNCA SEJA CAMPEÃO!
Kiki Juvenis
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2113 em: 14 de Julho de 2022, 11:17 »

Para vossa reflexão.

COMUNICADO

A Bracara Legion vem publicamente expor o desfecho judicial de um caso que envolveu 4 elementos do nosso grupo.
𝐎𝐫𝐢𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐨 𝐜𝐚𝐬𝐨
- A 30/11/2021, data em que o Sporting Clube de Braga defrontou o Vizela na condição de visitado, 4 elementos do grupo dirigiram-se à porta de acesso à bancada nascente, munidos cada um com uma tarja inferior a 1x1 metro;
- Cada uma das tarjas continha um “B”, um “L”, um “0” e um “3”, referentes ao nosso grupo, Ultras Bracara Legion – 2003;
- O Assistente de Recinto Desportivo (ARD) não permitiu a entrada das tarjas supracitadas, pois segundo o mesmo, “não podiam entrar porque são ilegais”;
- Perante a insistência dos nossos membros, o ARD chamou a PSP para resolução do diferendo de opiniões;
- Aquando da chegada de elementos da PSP, foi explicado por parte dos nossos companheiros de bancada que de acordo com a lei 39/2009, tarjas com dimensão inferior a 1x1 metro, que não contenham mensagens de cariz xenófobo, racista e/ou que incitem à violência podem entrar dentro do estádio em qualquer sector;
- Os agentes da PSP mostraram-se intransigentes e não permitiram o acesso das tarjas à bancada, com base na seguinte argumentação: “Não queremos saber da lei, quem manda é o comandante, portanto se ele diz que não é para entrar, as faixas não entram”;
- Os 4 elementos da BL 03 pediram então o levantamento do auto, sendo que o mesmo foi negado, pois segundo os agentes da PSP não existiu qualquer tipo de contraordenação ou crime;
- Após a insistência dos 4 elementos, que apresentaram também reclamação no livro de reclamações do promotor do jogo, 1 agente da PSP tomou conta da ocorrência;
- Os 4 elementos receberam carta da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto, intimando-os a pagar uma multa no valor de 410 euros, alegando (num exercício de futurologia) que as 4 tarjas iriam ser unidas na bancada por meio de cordões e que daí resultaria uma faixa “única e de dimensões assinaláveis, cerca de 2,80x1m”;
- Naturalmente os nossos 4 membros recorreram para tribunal das imputadas acusações;
- A 29/06/2022 foi conhecido o resultado da audiência em tribunal de dia, 21/06/2022, onde foram ouvidos vários intervenientes do caso e que 𝐫𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐨𝐮 𝐧𝐚 𝐚𝐛𝐬𝐨𝐥𝐯𝐢çã𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝟒 𝐞𝐥𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐁𝐫𝐚𝐜𝐚𝐫𝐚 𝐋𝐞𝐠𝐢𝐨𝐧. Refere o documento do veredicto do julgamento: “não existe qualquer prova que os arguidos se preparassem para unir as quatro tarjas através de cordões, de modo a formarem uma só tarja e, consequentemente, que tivessem actuado com o objectivo de introduzirem no recinto desportivo ou utilizarem uma tarja com as dimensões de 2,80m de comprimento por 1,00m de altura.” Acrescentou ainda o meritíssimo juiz que “A prova por presunções (…) têm de estar alicerçadas nas regras de experiência comum”, rematando que era “perfeitamente possível que o plano delineado consistisse apenas em cada um deles, durante o jogo, segurar a respectiva tarja, o que muitas vezes sucede com os grupos organizados de adeptos por esse país fora, tal como é comum as tarjas individuais estarem atadas com cordões aos gradeamentos e não entre si”.   
𝐈𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚 𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐢𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐚 𝐦𝐚𝐭é𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐟𝐚𝐜𝐭𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐚𝐝𝐚, uma das quais, “O grupo organizado de adeptos Bracara Legion 03 não está registado na Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto”, ditou o juiz que “𝐀 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 é 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐦𝐚𝐭é𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐟𝐚𝐜𝐭𝐨 𝐝𝐚𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐚𝐝𝐚 𝐧ã𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐮𝐛𝐬𝐭𝐚𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐚 𝐩𝐫á𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐚𝐫𝐠𝐮𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚-𝐨𝐫𝐝𝐞𝐧𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭ã𝐨 𝐚𝐜𝐮𝐬𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐮 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚”.
𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐬õ𝐞𝐬
O processo acima descrito é mais uma prova cabal da cultura de cancelamento dos direitos dos adeptos de futebol. Se a um agente da PSP que presta serviços indiferenciados e que é destacado para um jogo de futebol, pode-se compreender que não tenha conhecimento suficiente sobre a Lei 39/2009, e que de acordo com instruções hierárquicas superiores, na dúvida, as ordens são para proibir e barrar, aos agentes vulgarmente denominados como “Spotters”, em que a sua função é apenas trabalhar no contexto desportivo com organizações de adeptos, fica provado uma de duas coisas: ou desconhecem a lei e, portanto, revelam inaptidão para o cargo que desempenham, ou então agem de acordo com as suas vontades, não reconhecendo qualquer legitimidade na lei.  Qualquer uma das situações é grave e deveria merecer reflexão e intervenção por parte do Ministério da Administração Interna e do Sr. Primeiro Ministro, António Costa.
A perseguição e discriminação aos adeptos – com enfoque nos Grupos Organizados de Adeptos – por parte da APCVD, são completamente antagónicas à missão que este organismo estatal se diz propor. Estamos perante uma entidade inquisitória que esbanja dinheiros públicos em processos despropositados, e que está ao serviço de uma campanha política meramente estatística ao velho estilo “thatcherista”. Em Inglaterra pediram desculpa por este comportamento. Em Portugal quando o farão?
Não podemos deixar de denunciar que a APCVD, que publica no seu site as decisões condenatórias como um troféu pelo seu trabalho, não publique a percentagem dos processos perdidos em tribunal por parte deste organismo, dos delitos que acusam os adeptos e que são alvo de contestação por parte dos visados. 𝐀 𝐨𝐜𝐮𝐥𝐭𝐚çã𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐚𝐝𝐨𝐬, 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐞𝐭𝐮𝐫𝐩𝐚çã𝐨 𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐫𝐜𝐞𝐩çã𝐨 𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞, é 𝐮𝐦𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐞𝐱𝐞𝐫𝐜í𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐨𝐬 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐦 𝐫𝐞𝐜𝐨𝐫𝐝𝐚𝐫 𝐨𝐬 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐚 “𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫𝐚”.
Deixamos uma palavra de agradecimento aos nossos 4 membros, que desbravaram caminho para defender a sua honra e a da Bracara Legion. 𝐍𝐮𝐦𝐚 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐞𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐯𝐞𝐳 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐬𝐚𝐧𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚 𝐨 𝐚𝐝𝐞𝐩𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥, é 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐞𝐬𝐩í𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐛𝐧𝐞𝐠𝐚çã𝐨 𝐞 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟í𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐆𝐎𝐀 𝐪𝐮𝐞 𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞 𝐚 ú𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐛𝐚𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐟𝐞𝐬𝐚 𝐝𝐨 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥 𝐩𝐨𝐩𝐮𝐥𝐚𝐫 𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐞𝐫𝐞 𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐨 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐢𝐦𝐞𝐧𝐬ã𝐨 𝐦𝐨𝐫𝐚𝐥, 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭á 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐯𝐞𝐳 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐚𝐮𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐧𝐨 𝐫𝐞𝐬𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐨 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥.
𝐍ã𝐨 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐝ú𝐯𝐢𝐝𝐚𝐬, 𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐨-𝐫𝐞𝐢 𝐧ã𝐨 𝐭𝐞𝐦 𝐡𝐨𝐣𝐞 𝐦𝐮𝐫𝐚𝐥𝐡𝐚𝐬 𝐬𝐮𝐟𝐢𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐜𝐢𝐧𝐝𝐢𝐫 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐚.
A FORÇA E O ORGULHO DE UMA LEGIÃO

BRACARA LEGION

Hoje em dia é preciso um curso superior para poder aceder a uma bancada num estádio. Políticos elitistas, completamente desfasados da realidade dos fenómenos de massas, a juntar à prepotência policial herdada do Estado Novo, temos aqui uma mistura explosiva que só poderia resultar em abusos sobre os adeptos.

Muito bem a Bracara Legion a dar uma lição de cidadania a essa corja. Realmente temos os melhores GOA de Portugal. Estão 50 anos à frente do resto dos adeptos neste rectângulo da periferia da Europa. Este país é muito pequeno para eles.
abesbilico
abesbilico Equipa Principal
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  • ORGULHO BRACARENSE ANTI-LAMPIÃO SEMPRE
  Re: Futebol português em debate
« Responder #2114 em: 14 de Julho de 2022, 11:42 »

Para vossa reflexão.

COMUNICADO

A Bracara Legion vem publicamente expor o desfecho judicial de um caso que envolveu 4 elementos do nosso grupo.
𝐎𝐫𝐢𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐨 𝐜𝐚𝐬𝐨
- A 30/11/2021, data em que o Sporting Clube de Braga defrontou o Vizela na condição de visitado, 4 elementos do grupo dirigiram-se à porta de acesso à bancada nascente, munidos cada um com uma tarja inferior a 1x1 metro;
- Cada uma das tarjas continha um “B”, um “L”, um “0” e um “3”, referentes ao nosso grupo, Ultras Bracara Legion – 2003;
- O Assistente de Recinto Desportivo (ARD) não permitiu a entrada das tarjas supracitadas, pois segundo o mesmo, “não podiam entrar porque são ilegais”;
- Perante a insistência dos nossos membros, o ARD chamou a PSP para resolução do diferendo de opiniões;
- Aquando da chegada de elementos da PSP, foi explicado por parte dos nossos companheiros de bancada que de acordo com a lei 39/2009, tarjas com dimensão inferior a 1x1 metro, que não contenham mensagens de cariz xenófobo, racista e/ou que incitem à violência podem entrar dentro do estádio em qualquer sector;
- Os agentes da PSP mostraram-se intransigentes e não permitiram o acesso das tarjas à bancada, com base na seguinte argumentação: “Não queremos saber da lei, quem manda é o comandante, portanto se ele diz que não é para entrar, as faixas não entram”;
- Os 4 elementos da BL 03 pediram então o levantamento do auto, sendo que o mesmo foi negado, pois segundo os agentes da PSP não existiu qualquer tipo de contraordenação ou crime;
- Após a insistência dos 4 elementos, que apresentaram também reclamação no livro de reclamações do promotor do jogo, 1 agente da PSP tomou conta da ocorrência;
- Os 4 elementos receberam carta da Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto, intimando-os a pagar uma multa no valor de 410 euros, alegando (num exercício de futurologia) que as 4 tarjas iriam ser unidas na bancada por meio de cordões e que daí resultaria uma faixa “única e de dimensões assinaláveis, cerca de 2,80x1m”;
- Naturalmente os nossos 4 membros recorreram para tribunal das imputadas acusações;
- A 29/06/2022 foi conhecido o resultado da audiência em tribunal de dia, 21/06/2022, onde foram ouvidos vários intervenientes do caso e que 𝐫𝐞𝐬𝐮𝐥𝐭𝐨𝐮 𝐧𝐚 𝐚𝐛𝐬𝐨𝐥𝐯𝐢çã𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝟒 𝐞𝐥𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐁𝐫𝐚𝐜𝐚𝐫𝐚 𝐋𝐞𝐠𝐢𝐨𝐧. Refere o documento do veredicto do julgamento: “não existe qualquer prova que os arguidos se preparassem para unir as quatro tarjas através de cordões, de modo a formarem uma só tarja e, consequentemente, que tivessem actuado com o objectivo de introduzirem no recinto desportivo ou utilizarem uma tarja com as dimensões de 2,80m de comprimento por 1,00m de altura.” Acrescentou ainda o meritíssimo juiz que “A prova por presunções (…) têm de estar alicerçadas nas regras de experiência comum”, rematando que era “perfeitamente possível que o plano delineado consistisse apenas em cada um deles, durante o jogo, segurar a respectiva tarja, o que muitas vezes sucede com os grupos organizados de adeptos por esse país fora, tal como é comum as tarjas individuais estarem atadas com cordões aos gradeamentos e não entre si”.   
𝐈𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚 𝐚𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫𝐢𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐚 𝐦𝐚𝐭é𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐟𝐚𝐜𝐭𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐚𝐝𝐚, uma das quais, “O grupo organizado de adeptos Bracara Legion 03 não está registado na Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto”, ditou o juiz que “𝐀 𝐯𝐞𝐫𝐝𝐚𝐝𝐞 é 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐦𝐚𝐭é𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐞 𝐟𝐚𝐜𝐭𝐨 𝐝𝐚𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐯𝐚𝐝𝐚 𝐧ã𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐬𝐮𝐛𝐬𝐭𝐚𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐚 𝐩𝐫á𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨𝐬 𝐚𝐫𝐠𝐮𝐢𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚-𝐨𝐫𝐝𝐞𝐧𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭ã𝐨 𝐚𝐜𝐮𝐬𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐮 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚”.
𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮𝐬õ𝐞𝐬
O processo acima descrito é mais uma prova cabal da cultura de cancelamento dos direitos dos adeptos de futebol. Se a um agente da PSP que presta serviços indiferenciados e que é destacado para um jogo de futebol, pode-se compreender que não tenha conhecimento suficiente sobre a Lei 39/2009, e que de acordo com instruções hierárquicas superiores, na dúvida, as ordens são para proibir e barrar, aos agentes vulgarmente denominados como “Spotters”, em que a sua função é apenas trabalhar no contexto desportivo com organizações de adeptos, fica provado uma de duas coisas: ou desconhecem a lei e, portanto, revelam inaptidão para o cargo que desempenham, ou então agem de acordo com as suas vontades, não reconhecendo qualquer legitimidade na lei.  Qualquer uma das situações é grave e deveria merecer reflexão e intervenção por parte do Ministério da Administração Interna e do Sr. Primeiro Ministro, António Costa.
A perseguição e discriminação aos adeptos – com enfoque nos Grupos Organizados de Adeptos – por parte da APCVD, são completamente antagónicas à missão que este organismo estatal se diz propor. Estamos perante uma entidade inquisitória que esbanja dinheiros públicos em processos despropositados, e que está ao serviço de uma campanha política meramente estatística ao velho estilo “thatcherista”. Em Inglaterra pediram desculpa por este comportamento. Em Portugal quando o farão?
Não podemos deixar de denunciar que a APCVD, que publica no seu site as decisões condenatórias como um troféu pelo seu trabalho, não publique a percentagem dos processos perdidos em tribunal por parte deste organismo, dos delitos que acusam os adeptos e que são alvo de contestação por parte dos visados. 𝐀 𝐨𝐜𝐮𝐥𝐭𝐚çã𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐚𝐝𝐨𝐬, 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐞𝐭𝐮𝐫𝐩𝐚çã𝐨 𝐝𝐚 𝐩𝐞𝐫𝐜𝐞𝐩çã𝐨 𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞, é 𝐮𝐦𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐞𝐱𝐞𝐫𝐜í𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐨𝐬 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐦 𝐫𝐞𝐜𝐨𝐫𝐝𝐚𝐫 𝐨𝐬 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨𝐬 𝐝𝐚 “𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫𝐚”.
Deixamos uma palavra de agradecimento aos nossos 4 membros, que desbravaram caminho para defender a sua honra e a da Bracara Legion. 𝐍𝐮𝐦𝐚 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐞𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐯𝐞𝐳 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐬𝐚𝐧𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚 𝐨 𝐚𝐝𝐞𝐩𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥, é 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐞𝐬𝐩í𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐚𝐛𝐧𝐞𝐠𝐚çã𝐨 𝐞 𝐬𝐚𝐜𝐫𝐢𝐟í𝐜𝐢𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐆𝐎𝐀 𝐪𝐮𝐞 𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞 𝐚 ú𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐛𝐚𝐫𝐫𝐞𝐢𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐟𝐞𝐬𝐚 𝐝𝐨 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥 𝐩𝐨𝐩𝐮𝐥𝐚𝐫 𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐟𝐞𝐫𝐞 𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐨 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐢𝐦𝐞𝐧𝐬ã𝐨 𝐦𝐨𝐫𝐚𝐥, 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭á 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐯𝐞𝐳 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐚𝐮𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐧𝐨 𝐫𝐞𝐬𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐨 𝐟𝐮𝐭𝐞𝐛𝐨𝐥.
𝐍ã𝐨 𝐭𝐞𝐧𝐡𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐝ú𝐯𝐢𝐝𝐚𝐬, 𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐨-𝐫𝐞𝐢 𝐧ã𝐨 𝐭𝐞𝐦 𝐡𝐨𝐣𝐞 𝐦𝐮𝐫𝐚𝐥𝐡𝐚𝐬 𝐬𝐮𝐟𝐢𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐜𝐢𝐧𝐝𝐢𝐫 𝐝𝐞𝐬𝐭𝐚.
A FORÇA E O ORGULHO DE UMA LEGIÃO

BRACARA LEGION

Hoje em dia é preciso um curso superior para poder aceder a uma bancada num estádio. Políticos elitistas, completamente desfasados da realidade dos fenómenos de massas, a juntar à prepotência policial herdada do Estado Novo, temos aqui uma mistura explosiva que só poderia resultar em abusos sobre os adeptos.

Muito bem a Bracara Legion a dar uma lição de cidadania a essa corja. Realmente temos os melhores GOA de Portugal. Estão 50 anos à frente do resto dos adeptos neste rectângulo da periferia da Europa. Este país é muito pequeno para eles.

Verdade! Orgulho nos GOA ligados ao Braga, particularmente neste caso á Bragara Légion á qual pertenço. Continuaremos a lutar pela liberdade do adepto no nosso estádio e em todos por esse Portugal fora. Apoiar não é crime, gostar de ir ao futebol também não.

Abraço a todos.
COM O BRAGA PARA SEMPRE NO MEU CORAÇÃO, MESMO QUE NUNCA SEJA CAMPEÃO!
Carlo
Carlo Iniciados
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2115 em: 14 de Julho de 2022, 12:36 »
Atentai ao seguinte.

Ontem, o Jornal Record, por volta das 20h, publicou uma notícia com o seguinte título:

"CEO da Sport TV: "Não creio na centralização dos direitos televisivos antes de 2028" (podem pesquisar na Google, ainda está disponível)

Como por magia, o artigo hoje desapareceu e já nem falam desta citação.

Este "CEO da Sport TV" chama-se Nuno Ferreira Pires e é a pessoa que está por trás da campanha contra a centralização. Estes gajos representam todo o mal do futebol português.
rpo.castro
rpo.castro Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2116 em: 14 de Julho de 2022, 12:46 »
De qualquer das formas os 4 elementos não puderam levar as tarjas apesar de o poderem fazer conforme previsto na lei e confirmado em tribunal e ainda tiveram de perder tempo com o processo em tribunal mais o desgaste associado e prováveis custos (mesmos que as custas judiciais devem ter ficado a cargo de quem perder).

Que consequência tiverem os agentes que ignoraram a lei porque o comandante está acima e os que emitiram auto de contra ordenação por "culpado até prova em contrário"?
Quem não sente não é filho de boa gente.
Kiki Juvenis
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2117 em: 14 de Julho de 2022, 13:22 »
De qualquer das formas os 4 elementos não puderam levar as tarjas apesar de o poderem fazer conforme previsto na lei e confirmado em tribunal e ainda tiveram de perder tempo com o processo em tribunal mais o desgaste associado e prováveis custos (mesmos que as custas judiciais devem ter ficado a cargo de quem perder).

Que consequência tiverem os agentes que ignoraram a lei porque o comandante está acima e os que emitiram auto de contra ordenação por "culpado até prova em contrário"?

Do que conheço, nestes casos, enquanto recorrentes, pagam as custas judiciais associadas e não têm direito a devolução. Absolutamente deplorável.
Não acredito que haja consequências para os agentes envolvidos, estamos em portugal. Existem casos ainda mais gritantes e ainda mais graves e acabaram (até ver) por não sofrer consequências.
tiago1992 Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2118 em: 20 de Julho de 2022, 00:02 »
Com a interdição do estadio do dragão (não percebo como os nossos vizinhos jogam a porta fechada e outros apenas tem o estádio interdito) não tenham a ideia de vir jogar cá a Braga.

Nesse aspeto quem tem poder de decisão? O clube ou a câmara? Penso que seja a câmara não?

Ps: e o castigo ao Sporting da garrafada no Horta já alguém sabe qual foi?
Pedro Bala
Pedro Bala Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #2119 em: 20 de Julho de 2022, 11:20 »
Ps: e o castigo ao Sporting da garrafada no Horta já alguém sabe qual foi?

Isso não aconteceu amigo, é produto da sua imaginação. Os viscondes são gente de bem, que sabe receber, alguma vez poriam o capitão de um clube adversário a sair do seu estádio a sangrar do sobrolho?

Falando a sério, isso foi assunto durante 15 minutos e nunca mais se falou nisso. Ninguém quer saber, e se nem nós fazemos barulho em relação a isso (ainda dizem que o Salvador tem um ódio especial ao Sporting) também não vão ser os outros a importar-se.
 

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