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Futebol português em debate
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Futebol português em debate
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Eskol Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1720 em: 02 de Setembro de 2021, 22:07 »
há novidades sobre a centralização dos direitos televisivos!!!

ao que parece pode entregar em funcionamento já na próxima temporada 21/22
Será? Eu desconfio desta “rapidez”….
O que eu entendi foi que em 2022 os presidentes voltam a reunir para este assunto.
O que agora a liga vai fazer é estudar os modelos existentes na Europa pra tentar executar da melhor forma no nosso país, e apresentar o modelo as operadoras. Sendo que prometeu que ninguém ia receber menos do que recebe?!?! (Como assim?) Ou seja, os presidentes aprovaram pk os 3 grandes vão mamar na mesma, não sei é como os outros vão receber muito mais como o nosso presidente falou...

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Vão criar uma comissão em conjunto com a FPF que vai estudar a questão e apresentar propostas aos clubes em Fevereiro.
A sugestão do Braga era entrar em vigor em 2023/24 mas o Proença quer mais cedo para 2022/23.

Quanto aos grandes receberem o mesmo e os outros mais, logicamente não dá. O dinheiro não nasce das pedras e os contratos atuais já estão inflacionados (e muito). Estou para ver o que vai sair daqui e os critérios escolhidos.
« Última modificação: 02 de Setembro de 2021, 22:09 por Eskol »
rpo.castro
rpo.castro Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1721 em: 02 de Setembro de 2021, 22:09 »
há novidades sobre a centralização dos direitos televisivos!!!

ao que parece pode entregar em funcionamento já na próxima temporada 21/22
Será? Eu desconfio desta “rapidez”….
O que eu entendi foi que em 2022 os presidentes voltam a reunir para este assunto.
O que agora a liga vai fazer é estudar os modelos existentes na Europa pra tentar executar da melhor forma no nosso país, e apresentar o modelo as operadoras. Sendo que prometeu que ninguém ia receber menos do que recebe?!?! (Como assim?) Ou seja, os presidentes aprovaram pk os 3 grandes vão mamar na mesma, não sei é como os outros vão receber muito mais como o nosso presidente falou...

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Vão reunir em fevereiro. Espetáculo!
E a época 2021/22 é esta!
Quem não sente não é filho de boa gente.
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1722 em: 02 de Setembro de 2021, 22:10 »
Não sei até que ponto a montanha irá parir um rato….
#VãoTerDeContarConnosco
AMartins
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1723 em: 02 de Setembro de 2021, 22:10 »
há novidades sobre a centralização dos direitos televisivos!!!

ao que parece pode entregar em funcionamento já na próxima temporada 21/22
Será? Eu desconfio desta “rapidez”….
O que eu entendi foi que em 2022 os presidentes voltam a reunir para este assunto.
O que agora a liga vai fazer é estudar os modelos existentes na Europa pra tentar executar da melhor forma no nosso país, e apresentar o modelo as operadoras. Sendo que prometeu que ninguém ia receber menos do que recebe?!?! (Como assim?) Ou seja, os presidentes aprovaram pk os 3 grandes vão mamar na mesma, não sei é como os outros vão receber muito mais como o nosso presidente falou...

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Vão criar uma comissão em conjunto com a FPF que vai estudar a questão e apresentar propostas aos clubes em Fevereiro.
A sugestão do Braga era entrar em vigor em 2023/24 mas o Proença quer mais cedo para 2022/23.

Quanto aos grandes receberem o mesmo e os outros mais, logicamente não dá. O dinheiro não nasce das pedras e os contratos atuais já estão inflacionados (e muito). Estou para ver o que vai sair daqui e os critérios escolhidos.
Tendo em conta os valores já adiantados a certos clubes a coisa não se afigura favorável.
GverreirodoMinho
GverreirodoMinho Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1724 em: 02 de Setembro de 2021, 22:41 »
Assumindo que o bolo total, por ano, estaria por volta dos 160M/180M, se o clube que receber menos de todos, receber abaixo de 5M/6M, então continuaremos com os mesmos problemas.

Se o objetivo é mesmo equilibrar os clubes todos, então a diferença entre o primeiro e último tem que ser altamente reduzida.

Não sei como farão, mas eu faria por classificação:

01°) 20,0M
02°) 17,5M
03°) 15,0M
-----------------
04°) 12,5M
05°) 12,0M
06°) 11,5M
07°) 11,0M
08°) 10,5M
09°) 10,0M
10°) 09,5M
11°) 09,0M
12°) 08,5M
13°) 08,0M
14°) 07,5M
15°) 07,0M
------------------
Clube que venceu o playoff: 6,5M
Clubes que subiram: 6,5M

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Sócio 2669.
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1725 em: 03 de Setembro de 2021, 01:28 »
Na teoria parece-me impossível haver centralização já em próximas épocas, não estou a ver as empresas  a abdicar dos contratos que têm. E depois os clubes já têm dinheiro recebido. A não ser que só apareça uma empresa a concorrer... na teoria seriam 2 neste momento pelo menos.
Quanto aos valores, não vamos passar de diferenças de 15/20 vezes para 3, isso parece-me óbvio também. E também me parece óbvio que os grandes não vão passar a receber 1/3 ou metade, diria que nem faz qualquer sentido tendo em conta o ponto de partida para negociação. Mas também não estou a ver onde é que vão conseguir muito mais dinheiro para distribuir por todos.
SEMPRESCB
SEMPRESCB Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1726 em: 03 de Setembro de 2021, 09:28 »
Na teoria parece-me impossível haver centralização já em próximas épocas, não estou a ver as empresas  a abdicar dos contratos que têm. E depois os clubes já têm dinheiro recebido. A não ser que só apareça uma empresa a concorrer... na teoria seriam 2 neste momento pelo menos.
Quanto aos valores, não vamos passar de diferenças de 15/20 vezes para 3, isso parece-me óbvio também. E também me parece óbvio que os grandes não vão passar a receber 1/3 ou metade, diria que nem faz qualquer sentido tendo em conta o ponto de partida para negociação. Mas também não estou a ver onde é que vão conseguir muito mais dinheiro para distribuir por todos.
Está me a parecer é que a centralização poderá ser mais rápida por isso mesmo. Houve muito clube a adiantar verbas e uma mudança do modelo de negócio poderá ajudar a "limpar" esses adiantamentos.
RcRb2
RcRb2 Equipa Reservas
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1727 em: 03 de Setembro de 2021, 09:39 »
Na teoria parece-me impossível haver centralização já em próximas épocas, não estou a ver as empresas  a abdicar dos contratos que têm. E depois os clubes já têm dinheiro recebido. A não ser que só apareça uma empresa a concorrer... na teoria seriam 2 neste momento pelo menos.
Quanto aos valores, não vamos passar de diferenças de 15/20 vezes para 3, isso parece-me óbvio também. E também me parece óbvio que os grandes não vão passar a receber 1/3 ou metade, diria que nem faz qualquer sentido tendo em conta o ponto de partida para negociação. Mas também não estou a ver onde é que vão conseguir muito mais dinheiro para distribuir por todos.
Está me a parecer é que a centralização poderá ser mais rápida por isso mesmo. Houve muito clube a adiantar verbas e uma mudança do modelo de negócio poderá ajudar a "limpar" esses adiantamentos.
Os adiantamentos foram pela banca, não pelas operadoras nem tinha lógica, com juros incluídos, baixos, porque tinham a garantia dos contratos das operadoras. Ou seja, a banca é um player importante na negociação, se calhar o mais importante e se lhe int€ressar, as negociações avançam.

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Pé Ligeiro
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1728 em: 03 de Setembro de 2021, 10:16 »
Agora para obter uma quota  mais equilibrada, mais justa, dos valores a receber dos direitos TV, é que fazia todo o sentido o grupo dos 15 fazer pressão, mas por aquilo que se tem visto ultimamente, parece que esse grupo capitulou, a começar por quem o liderou e assim continua a submissão aos interesses dos 3 grandes, que irão continuar a dominar tudo a seu bel-prazer e serem eles a ditar como as receitas da TV vão ser distribuídas.
BRAGA SEMPRE MAIS!
PAF Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1729 em: 03 de Setembro de 2021, 10:21 »
Na teoria parece-me impossível haver centralização já em próximas épocas, não estou a ver as empresas  a abdicar dos contratos que têm. E depois os clubes já têm dinheiro recebido. A não ser que só apareça uma empresa a concorrer... na teoria seriam 2 neste momento pelo menos.
Quanto aos valores, não vamos passar de diferenças de 15/20 vezes para 3, isso parece-me óbvio também. E também me parece óbvio que os grandes não vão passar a receber 1/3 ou metade, diria que nem faz qualquer sentido tendo em conta o ponto de partida para negociação. Mas também não estou a ver onde é que vão conseguir muito mais dinheiro para distribuir por todos.
Está me a parecer é que a centralização poderá ser mais rápida por isso mesmo. Houve muito clube a adiantar verbas e uma mudança do modelo de negócio poderá ajudar a "limpar" esses adiantamentos.
Os adiantamentos foram pela banca, não pelas operadoras nem tinha lógica, com juros incluídos, baixos, porque tinham a garantia dos contratos das operadoras. Ou seja, a banca é um player importante na negociação, se calhar o mais importante e se lhe int€ressar, as negociações avançam.

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Visto por esse prisma tem alguma lógica, se os clubes receberem mais, ajuda a limpar os buracos isto na teoria. A Banca será sempre fundamental para assegurar este modelo de negócio.
RcRb2
RcRb2 Equipa Reservas
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1730 em: 03 de Setembro de 2021, 10:27 »
Na teoria parece-me impossível haver centralização já em próximas épocas, não estou a ver as empresas  a abdicar dos contratos que têm. E depois os clubes já têm dinheiro recebido. A não ser que só apareça uma empresa a concorrer... na teoria seriam 2 neste momento pelo menos.
Quanto aos valores, não vamos passar de diferenças de 15/20 vezes para 3, isso parece-me óbvio também. E também me parece óbvio que os grandes não vão passar a receber 1/3 ou metade, diria que nem faz qualquer sentido tendo em conta o ponto de partida para negociação. Mas também não estou a ver onde é que vão conseguir muito mais dinheiro para distribuir por todos.
Está me a parecer é que a centralização poderá ser mais rápida por isso mesmo. Houve muito clube a adiantar verbas e uma mudança do modelo de negócio poderá ajudar a "limpar" esses adiantamentos.
Os adiantamentos foram pela banca, não pelas operadoras nem tinha lógica, com juros incluídos, baixos, porque tinham a garantia dos contratos das operadoras. Ou seja, a banca é um player importante na negociação, se calhar o mais importante e se lhe int€ressar, as negociações avançam.

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Visto por esse prisma tem alguma lógica, se os clubes receberem mais, ajuda a limpar os buracos isto na teoria. A Banca será sempre fundamental para assegurar este modelo de negócio.
A banca é quem tem o papel mais importante neste e em todos os negócios (dinheiro gerar dinheiro) nos dias de hoje. Duvido é na distribuição justa entre todos, a lógica deveria ser mesmo distribuir por posição ocupada na liga, e um bolo maior para quem sobe do que para quem desce. Os clubes deviam receber por mérito desportivo, e não pk têm mais adeptos audiências ou história. Aí sim, teríamos um futebol mais justo e equilibrado entre os mais fracos e nós, porque os 3 continuarão a ser mais fortes.

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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1731 em: 03 de Setembro de 2021, 11:08 »
Na teoria parece-me impossível haver centralização já em próximas épocas, não estou a ver as empresas  a abdicar dos contratos que têm. E depois os clubes já têm dinheiro recebido. A não ser que só apareça uma empresa a concorrer... na teoria seriam 2 neste momento pelo menos.
Quanto aos valores, não vamos passar de diferenças de 15/20 vezes para 3, isso parece-me óbvio também. E também me parece óbvio que os grandes não vão passar a receber 1/3 ou metade, diria que nem faz qualquer sentido tendo em conta o ponto de partida para negociação. Mas também não estou a ver onde é que vão conseguir muito mais dinheiro para distribuir por todos.
Está me a parecer é que a centralização poderá ser mais rápida por isso mesmo. Houve muito clube a adiantar verbas e uma mudança do modelo de negócio poderá ajudar a "limpar" esses adiantamentos.
Os adiantamentos foram pela banca, não pelas operadoras nem tinha lógica, com juros incluídos, baixos, porque tinham a garantia dos contratos das operadoras. Ou seja, a banca é um player importante na negociação, se calhar o mais importante e se lhe int€ressar, as negociações avançam.

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Visto por esse prisma tem alguma lógica, se os clubes receberem mais, ajuda a limpar os buracos isto na teoria. A Banca será sempre fundamental para assegurar este modelo de negócio.
A banca é quem tem o papel mais importante neste e em todos os negócios (dinheiro gerar dinheiro) nos dias de hoje. Duvido é na distribuição justa entre todos, a lógica deveria ser mesmo distribuir por posição ocupada na liga, e um bolo maior para quem sobe do que para quem desce. Os clubes deviam receber por mérito desportivo, e não pk têm mais adeptos audiências ou história. Aí sim, teríamos um futebol mais justo e equilibrado entre os mais fracos e nós, porque os 3 continuarão a ser mais fortes.

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Ter como único critério os resultados desportivos, não faz muito sentido. Nem em Inglaterra é assim.

Tem que haver vários critério para as varias componentes do bolo financeiro. Não podemos por tudo dependente de uma boa ou má época desportiva. Tem que haver um pouco mais de previsibilidade nas receitas televisivas. Nem que seja tipo contar os resultados desportivos das ultimas 4 ou 5 épocas.

Claro que em Portugal, seja qual for o critério,  os 3 do costume vão sempre receber mais. Têm melhores resultados desportivos,  mais adeptos,  mais audiências,  etc. Seja qual for o critério temos sempre os mesmos 3 nas primeiras posições. E, diga-se,  é justo que assim seja. Quem mais contribuiu para essas receitas, tem que receber mais.

Por outro lado, esta garantia de que ninguém vai receber menos do que recebe agora, significa logo à partida que pouco vai mudar. O Benfica, poryo e Sporting terão sempre que receber os 40 milhões por época mesmo que desçam de divisão.

O bolo total pouco vai crescer. No fim, se a diferença entre os mais pequenos e os maiores reduzir 1 ou 2 milhões,  é positivo, mas, não será isso que vai reduzir substancialmente o fosso para os 3.

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« Última modificação: 03 de Setembro de 2021, 11:10 por Somos Braga! »
O verdadeiro adepto vê-se nas derrotas!
SEMPRESCB
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1732 em: 03 de Setembro de 2021, 11:20 »
Na teoria parece-me impossível haver centralização já em próximas épocas, não estou a ver as empresas  a abdicar dos contratos que têm. E depois os clubes já têm dinheiro recebido. A não ser que só apareça uma empresa a concorrer... na teoria seriam 2 neste momento pelo menos.
Quanto aos valores, não vamos passar de diferenças de 15/20 vezes para 3, isso parece-me óbvio também. E também me parece óbvio que os grandes não vão passar a receber 1/3 ou metade, diria que nem faz qualquer sentido tendo em conta o ponto de partida para negociação. Mas também não estou a ver onde é que vão conseguir muito mais dinheiro para distribuir por todos.
Está me a parecer é que a centralização poderá ser mais rápida por isso mesmo. Houve muito clube a adiantar verbas e uma mudança do modelo de negócio poderá ajudar a "limpar" esses adiantamentos.
Os adiantamentos foram pela banca, não pelas operadoras nem tinha lógica, com juros incluídos, baixos, porque tinham a garantia dos contratos das operadoras. Ou seja, a banca é um player importante na negociação, se calhar o mais importante e se lhe int€ressar, as negociações avançam.

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Visto por esse prisma tem alguma lógica, se os clubes receberem mais, ajuda a limpar os buracos isto na teoria. A Banca será sempre fundamental para assegurar este modelo de negócio.
A banca é quem tem o papel mais importante neste e em todos os negócios (dinheiro gerar dinheiro) nos dias de hoje. Duvido é na distribuição justa entre todos, a lógica deveria ser mesmo distribuir por posição ocupada na liga, e um bolo maior para quem sobe do que para quem desce. Os clubes deviam receber por mérito desportivo, e não pk têm mais adeptos audiências ou história. Aí sim, teríamos um futebol mais justo e equilibrado entre os mais fracos e nós, porque os 3 continuarão a ser mais fortes.

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Ter como único critério os resultados desportivos, não faz muito sentido. Nem em Inglaterra é assim.

Tem que haver vários critério para as varias componentes do bolo financeiro. Não podemos por tudo dependente de uma boa ou má época desportiva. Tem que haver um pouco mais de previsibilidade nas receitas televisivas. Nem que seja tipo contar os resultados desportivos das ultimas 4 ou 5 épocas.

Claro que em Portugal, seja qual for o critério,  os 3 do costume vão sempre receber mais. Têm melhores resultados desportivos,  mais adeptos,  mais audiências,  etc. Seja qual for o critério temos sempre os mesmos 3 nas primeiras posições. E, diga-se,  é justo que assim seja. Quem mais contribuiu para essas receitas, tem que receber mais.

Por outro lado, esta garantia de que ninguém vai receber menos do que recebe agora, significa logo à partida que pouco vai mudar. O Benfica, poryo e Sporting terão sempre que receber os 40 milhões por época mesmo que desçam de divisão.

O bolo total pouco vai crescer. No fim, se a diferença entre os mais pequenos e os maiores reduzir 1 ou 2 milhões,  é positivo, mas, não será isso que vai reduzir substancialmente o fosso para os 3.

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Para isto mais vale estarem quietos. É apenas atirar areia para os olhos do povo. Há pessoal que diz e bem que os grandes são os maiores contribuintes de audiências e publico e por isso merecem as maiores receitas é certo mas eu questiono e sem pequenos jogavam com quem? Como teriam as audiências ? Se isto for para avançar é aqui e agora que os pequenos têm de fazer valer os seus direitos é altura destas equipas se assumirem se querem também tornar se protagonistas ou continuar "bombos da festa".
jlf Iniciados
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1733 em: 03 de Setembro de 2021, 11:28 »
+/- 200M€ receita total, qual qual ainda se retira uma pequena parte para 2ª liga.
50% para distribuição equitativa pelo clubes
30% pelo desempenho desportivo (15% última classificação e 15% pelos últimos 5 anos)
20% pelo peso nas audiências - mais ao agrado dos 3 dos costume, mas que temos de aceitar.
Parece-me uma divisão mais consensual.

Nota: a liga turca vale cerca de 400M€ - o mercado interno deles é evidentemente muito maior que o nosso, mas temos muito mais potencial para exportação.
Somos Braga! Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1734 em: 03 de Setembro de 2021, 11:29 »


Na teoria parece-me impossível haver centralização já em próximas épocas, não estou a ver as empresas  a abdicar dos contratos que têm. E depois os clubes já têm dinheiro recebido. A não ser que só apareça uma empresa a concorrer... na teoria seriam 2 neste momento pelo menos.
Quanto aos valores, não vamos passar de diferenças de 15/20 vezes para 3, isso parece-me óbvio também. E também me parece óbvio que os grandes não vão passar a receber 1/3 ou metade, diria que nem faz qualquer sentido tendo em conta o ponto de partida para negociação. Mas também não estou a ver onde é que vão conseguir muito mais dinheiro para distribuir por todos.
Está me a parecer é que a centralização poderá ser mais rápida por isso mesmo. Houve muito clube a adiantar verbas e uma mudança do modelo de negócio poderá ajudar a "limpar" esses adiantamentos.
Os adiantamentos foram pela banca, não pelas operadoras nem tinha lógica, com juros incluídos, baixos, porque tinham a garantia dos contratos das operadoras. Ou seja, a banca é um player importante na negociação, se calhar o mais importante e se lhe int€ressar, as negociações avançam.

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Visto por esse prisma tem alguma lógica, se os clubes receberem mais, ajuda a limpar os buracos isto na teoria. A Banca será sempre fundamental para assegurar este modelo de negócio.
A banca é quem tem o papel mais importante neste e em todos os negócios (dinheiro gerar dinheiro) nos dias de hoje. Duvido é na distribuição justa entre todos, a lógica deveria ser mesmo distribuir por posição ocupada na liga, e um bolo maior para quem sobe do que para quem desce. Os clubes deviam receber por mérito desportivo, e não pk têm mais adeptos audiências ou história. Aí sim, teríamos um futebol mais justo e equilibrado entre os mais fracos e nós, porque os 3 continuarão a ser mais fortes.

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Ter como único critério os resultados desportivos, não faz muito sentido. Nem em Inglaterra é assim.

Tem que haver vários critério para as varias componentes do bolo financeiro. Não podemos por tudo dependente de uma boa ou má época desportiva. Tem que haver um pouco mais de previsibilidade nas receitas televisivas. Nem que seja tipo contar os resultados desportivos das ultimas 4 ou 5 épocas.

Claro que em Portugal, seja qual for o critério,  os 3 do costume vão sempre receber mais. Têm melhores resultados desportivos,  mais adeptos,  mais audiências,  etc. Seja qual for o critério temos sempre os mesmos 3 nas primeiras posições. E, diga-se,  é justo que assim seja. Quem mais contribuiu para essas receitas, tem que receber mais.

Por outro lado, esta garantia de que ninguém vai receber menos do que recebe agora, significa logo à partida que pouco vai mudar. O Benfica, poryo e Sporting terão sempre que receber os 40 milhões por época mesmo que desçam de divisão.

O bolo total pouco vai crescer. No fim, se a diferença entre os mais pequenos e os maiores reduzir 1 ou 2 milhões,  é positivo, mas, não será isso que vai reduzir substancialmente o fosso para os 3.

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Para isto mais vale estarem quietos. É apenas atirar areia para os olhos do povo. Há pessoal que diz e bem que os grandes são os maiores contribuintes de audiências e publico e por isso merecem as maiores receitas é certo mas eu questiono e sem pequenos jogavam com quem? Como teriam as audiências ? Se isto for para avançar é aqui e agora que os pequenos têm de fazer valer os seus direitos é altura destas equipas se assumirem se querem também tornar se protagonistas ou continuar "bombos da festa".

Se um Moreirense que atualmente recebe 3 milhões passar a receber 5, não podes dizer que "mais vale estar quieto". Para eles é um aumento interessante.  Mas, vão continuar a receber apenas 12% do que recebe um grande. Fosso continuará enorme!!



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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1735 em: 03 de Setembro de 2021, 11:34 »
Não acredito num processo autorregulado pelos clubes. A montanha vai parir um rato. Até digo mais: potencialmente e em termos relativos, e pensando apenas no interesse próprio, nós (e talvez os espanhóis) sairemos prejudicados porque penso que a proposta não vai permitir reduzir a nossa distância para os metralhas - vai apenas reduzir a nossa distância para os restantes.
Veremos o que sairá daqui.
RcRb2
RcRb2 Equipa Reservas
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1736 em: 03 de Setembro de 2021, 11:47 »
+/- 200M€ receita total, qual qual ainda se retira uma pequena parte para 2ª liga.
50% para distribuição equitativa pelo clubes
30% pelo desempenho desportivo (15% última classificação e 15% pelos últimos 5 anos)
20% pelo peso nas audiências - mais ao agrado dos 3 dos costume, mas que temos de aceitar.
Parece-me uma divisão mais consensual.

Nota: a liga turca vale cerca de 400M€ - o mercado interno deles é evidentemente muito maior que o nosso, mas temos muito mais potencial para exportação.
Isto, este tipo de distribuição.
A nossa liga tem tudo para crescer internacionalmente, quem discorda percebe pouco ou nada de marketing, tal como a maioria dos grunhos de presidentes do nosso futebol, mas para isso temos que nivelar a qualidade, subindo os orçamentos dos 15 clubes. A visibilidade dos nossos internacionais, seleção e mercado apetecível de jogadores, tornam a nossa liga curiosa para o mundo do futebol, o Klopp elogiou ainda a pouco a nossa liga e jogadores..
Precisamos é de mais gente nos estádios, não falo em nós, falo nos outros clubes, não podemos ter estádios com 500/1000/1500 pessoas de média (extra grandes), aumentando o orçamento espera-se que aumente a qualidade e objetivos dos clubes passarem a ser outros, de vitórias, para chamar adeptos, para criar aquele sentimento de terem que apoiar o clube da sua terra, porque faz frente aos gigantes.
O Proença tem feito muita porcaria, principalmente no que toca aos adeptos do futebol e igualdades de tratamentos entre clubes, mas de uma coisa não nos podemos queixar muito, em termos de promoção e marketing da liga, o gajo tem tentado escavar por muitos lados, disso não podemos criticar, desde parcerias com laliga, ao futebol asiático, se são parcerias obscuras e sem grande retorno, talvez, mas tem tentado, coisa que nunca era feita com outros presidentes durante décadas, e se ele conseguir centralizar os direitos de forma justa, é um feito fantástico para ele e pro Salvador tb porque tem sido o principal impulsionador, leva é 20 anos de atraso devido a mentalidade retrógrada e de só olhar pro umbigo, mais vale tarde que nunca.

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Somos Braga! Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1737 em: 03 de Setembro de 2021, 11:50 »
+/- 200M€ receita total, qual qual ainda se retira uma pequena parte para 2ª liga.
50% para distribuição equitativa pelo clubes
30% pelo desempenho desportivo (15% última classificação e 15% pelos últimos 5 anos)
20% pelo peso nas audiências - mais ao agrado dos 3 dos costume, mas que temos de aceitar.
Parece-me uma divisão mais consensual.

Nota: a liga turca vale cerca de 400M€ - o mercado interno deles é evidentemente muito maior que o nosso, mas temos muito mais potencial para exportação.

+/- 200M€ receita total, qual qual ainda se retira uma pequena parte para 2ª liga.
50% para distribuição equitativa pelo clubes
30% pelo desempenho desportivo (15% última classificação e 15% pelos últimos 5 anos)
20% pelo peso nas audiências - mais ao agrado dos 3 dos costume, mas que temos de aceitar.
Parece-me uma divisão mais consensual.

Nota: a liga turca vale cerca de 400M€ - o mercado interno deles é evidentemente muito maior que o nosso, mas temos muito mais potencial para exportação.

Critério interessante, mas, impossível.  Não cumpre a tal promessa de "ninguém receber menos do que recebe atualmente"

Desses 200M, 120 têm que ir directamente para os 3 do costume. Ficamos com 80M para distribuir pelos restantes 15 clubes.

Teríamos que no minimo duplicar o bolo total para ser possivel uma divisão mais aproximada da que defendes. Não vai acontecer.

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O verdadeiro adepto vê-se nas derrotas!
Somos Braga! Equipa Principal
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1738 em: 03 de Setembro de 2021, 11:51 »
Não acredito num processo autorregulado pelos clubes. A montanha vai parir um rato. Até digo mais: potencialmente e em termos relativos, e pensando apenas no interesse próprio, nós (e talvez os espanhóis) sairemos prejudicados porque penso que a proposta não vai permitir reduzir a nossa distância para os metralhas - vai apenas reduzir a nossa distância para os restantes.
Veremos o que sairá daqui.
No fim, muito provavelmente o Braga será a equipa mais "prejudicada", não tenho grandes dúvidas.

Vejo o nosso presidente muito optimista. Espero que ele esteja certo e eu errado.
« Última modificação: 03 de Setembro de 2021, 12:58 por Somos Braga! »
O verdadeiro adepto vê-se nas derrotas!
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  Re: Futebol português em debate
« Responder #1739 em: 03 de Setembro de 2021, 12:28 »
É claro que as audiências têm que ser tidas em conta. Mas mesmo assim podemos fazer umas contas rápidas.

Os 3 estarolas devem receber em média 40M cada um por época. Isto para direitos de 17 jogos nos seus estádios.
Temos uma média de 2,35M por jogo em casa.
Cada um dos outros clubes teria o direito a pelos menos 7,05M (2,35M x 3) pelos jogos em que recebe os ditos cujos até porque terá mais audiências televisivas porque estarão menos adeptos no estádio.
Os restantes 14 jogos que fazem em casa poderão ter menos valor mas terão certamente algum.

 
COM RAÇA E LEALDADE
DEFENDO OS CLUBES DA MINHA CIDADE
 

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