O Danilo foi, sem dúvida, um dos jogadores mais talentosos que por cá passaram. Foi, se tivermos em conta a sua idade, o jogador mais completo, mais feito, mais jogador, que por cá passou - magnífico no desarme, no posicionamento, na capacidade para jogar simples.
Reconheço-lhe potencial para voar, não nas asas de milhafres, mas nas asas de uma Vecchia Signora ou de um Real Madrid. E não tenho dúvidas de que, mais tarde do que cedo, esse acabará por ser o seu destino.
Deixa-me um amargo de boca vê-lo transferir-se para os milhafres, mas compreendo-o. Fez o que qualquer profissional faria.
E o Braga, goste-se ou não deste tipo de negócios - que, a mim, não me agradam particularmente, mas que, reconheço, são a única via de acesso a jogadores deste calibre-, pouco mais poderia ter feito, ou não pertencesse o jogador ao Jorge Mendes, que dele dispõe - dele e de muitos outros - como bem quer e lhe apetece.
Pena tenho, também, por ver que se começa a esfumar a hipótese Bakic. Começa a aproximar-se do fim a nossa pré-época e era conveniente contar, desde já, com este jogador, de modo a que pudesse ser opção para o jogo da Supertaça.