Ai agora o plano do Mayor é só vender o Estádio em 2030. Se já ninguém lhe pega agora , muito menos em 2030. Este senhor não sabe mesmo o que está a fazer à cidade. O estado de graça está a acabar , se é que já Não acabou
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Em 2030 já ele cá não está e o estádio será problema para outro.
A gestão da comunicação do Presidente da Câmara neste assunto é absolutamente ruinosa. Primeiro diz que vai fazer um referendo à venda do estádio , dizendo até que há interessados. Depois diz que não vai fazer referendo, e que ia estar no seu programa, mas afinal é para daqui a dois mandatos? Isto é só empurrar o problema para a frente com a barriga e quem ficar com o lugar dele que resolva. O senhor vai passar doze anos como presidente sem resolver nada relativamente ao estádio, nada! Já não basta usar como arma de arremesso quando se sente entalado. A questão é que o estádio está pago daqui a dois anos e ideias concretas sobre rentabilização , venda , resolução do problema das ancoragens , etc... , são absolutamente ZERO!!!
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Sem querer entrar em políticas, mas só esclarecer: o referendo era necessário pois a venda do estádio não constava dos seus dois primeiros mandatos, e o referendo ia realizar-se no início de 2020; entretanto veio a pandemia e não houve possibilidade de realizar o refendo; entretanto foi eleito para o terceiro mandato, estando a venda do estádio já o programa de governação actual, pelo que já não é necessário fazer referendo.
Quanto à venda propriamente dita, não é para 2030, é para o mais depressa possível, logo que apareça um comprador. Havia de facto um interessado, mas o seu interessado apenas se mantém se o SCB deixar de utilizar o estádio, o que pode só acontecer em 2030, pelo que esse interessado, eventualmente, pode voltar nessa altura. Mas se alguém o quiser comprar amanhã, o estádio é vendido amanhã, que está no mercado.
Quanto ao resolver os problemas do estádio, dizer que nada foi feito é uma mentira desavergonhada - foi feito tudo o que podia, e devia, ter sido feito: foram feitas todas as obras de conservação e manutenção necessárias, incluindo nas ancoragens, onde já foram gastos uns poucos de milhões de euros. Além disso, foi feito o melhor e mais importante que podia ser feito: pô-lo à venda! Se aparecem ou não interessados é outra questão...
A rentabilização é uma falsa questão, pois enquanto estiver concessionado ao Braga a Câmara nada pode fazer para o rentabilizar; quem o poderia - e deveria - rentabilizar era a SAD, que tem a exploração do estádio, e nada faz - absolutamente nada! - para o rentabilizar. O mesmo quanto à manutenção (por exemplo, do ecrã), limpeza, iluminação: também são da responsabilidade da SAD, que faz de propósito para manter o estádio sujo, mal iluminado, feio, quase abandonado, para justificar a construção de um novo.
A única coisa que poderás - no futuro - ter razão é na conservação do estádio (por exemplo, a tal questão das ancoragens), que vai continuar a ser da responsabilidade da Câmara. Mas, por enquanto, esse problema ainda não se tornou urgente, e ainda não justifica nenhuma intervenção além das que já foram feitas, sempre que necessário; além disso, não faz sentido a Câmara antecipar-se a um problema (que irá certamente surgir, mas ainda não surgiu), pois se quer vender o estádio, esse problema será do comprador; apenas se terá de preocupar quando essa questão surgir, e apenas se até lá não se vender o estádio.
A verdade é que, neste momento, a Câmara pouco pode fazer com o estádio... É como um senhorio que tem a casa arrendada, pode cobrar a renda, tem o dever de conservar a casa, mas não pode minimamente usufruir dela (nem sequer pode lá entrar...). Todos os projectos da Câmara têm esbarrado na intransigência da SAD, que não deixa a Câmara lá fazer nem organizar nada - só na alamenda, e mesmo assim...
Para concluir, culpar este executivo por seja o que for relacionado com o estádio é pura má-fé! O estádio foi decidido e construído pelo partido anterior, foi concessionado à SAD pelo partido anterior, a Câmara ficou com responsabilidades bancárias por 25 anos por decisão unilateral do anterior partido. Eu faria tudo exactamente igual ao que o Ricardo Rio tem feito: tentar livrar-me daquele elefante branco, tentar rentabilizá-lo minimamente (o que a SAD dificulta / impede constantemente) e gastar nele apenas o minimamente indispensável ou judicialmente imposto (só este executivo, nos 8 anos dos seus dois primeiros mandatos, gastou 50 milhões com o estádio, que não podia fugir a gastar...). Estão a tentar resolver o problema! A questão é que se calhar é um problema insolúvel... Receio que hão-de vir outros presidentes, outros partidos, e o elefante vai continuar ali, a definhar, sem ninguém arranjar uma solução para ele...
Eu concordo incondicionalmente com a venda do estádio! E concordo que o Braga deveria construir um estádio próprio. Sou muito crítico do Salvador, mas nisto concordo com ele! NOTA: em condições normais defenderia que o Braga comprasse o estádio; mas como este estádio é uma bosta, mais vale fazer um novo. Se ninguém comprar este, se calhar a melhor solução é implodi-lo, para evitar as monstruosas despesas de conservação futuras (que terão de ser assumidas pela autarquia, e vão condicionar o desenvolvimento do município por mais vinte anos).