Para ficar apenas pela região que clube português vive sem "receitas extraordinários"?
Como são cada vez mais "ordinárias" e indispensáveis na gestão das SAD deverão as receitas extraordinárias/receitas provenientes de transferências ser consideradas "receitas extraordinárias"?
Por algum motivo pegas nos 18 clubes da 1ª liga a que podes juntar os 18 da 2ªliga e no fim deves ter praí 30 falidos... ou seja perguntar quais os clubes que vivem sem receitas extraordinárias não é grande motivo de orgulho! Nem tão pouco financeiramente tem sido uma aposta ganha, bem pelo contrário no geral tem sido um desastre financeiro para os clubes portugueses o modelo de negócio seguido. É pelo menos isso que dizem os relatórios financeiros dos clubes.
O problema não está nas receitas extraordinárias só por si, o problema está na percentagem da sua relevância nas receitas totais dos clubes que são um absurdo.
No caso do Braga têm sido quanto 30, 40, 50%?
No caso do Braga se mais de 100% da receita corrente é absorvida só por salários que futuro tem o clube? Se isso ocorrer ano após ano o futuro é nenhum.
Basta 1 ou 2 anos maus e tens as contas no vermelho e depois estás a adiantar receitas de tV ou a vender putos de 18 anos que ainda nem deram um chuto na 1ªequipa e entras numa espiral de onde diria é quase impossível sair. Veja-se Guimarães, Sporting (mesmo com perdões de centenas de milhões), etc etc.
Eu tenho uma visão completamente oposta do negócio futebol e da vida em geral já agora.
O que o Braga faz é como se nós no dia a dia estivéssemos dependentes do dinheiro de uns biscates que fazemos mensalmente, só que esses biscates correspondem a metade das nossas receitas/despesas, dá até um dia.
Na realidade é o que faz o City, PSG noutra dimensão... se falta o financiamento (bastava a UEFA criar regras e fazê-las cumprir) lá se vai o clube.
Eu elogio AS pelo que tem feito pelo clube, é um crescimento incrível a todos os níveis, mas a sustentabilidade a médio e longo prazo a mim deixa-me muito a desejar, mas é o que é.