Claques, não claques, legalizados, fora da lei, tarjas, bombos e os demais...
Tanto paleio, e na verdade não se vislumbra evolução nenhuma neste aspecto.
Não se vê evolução positiva nem para o clube, que sofre por não ter o apoio a que tem direito, nem para os adeptos (quer sejam das claques ou não) que não são respeitados, na generalidade, pelas forças policiais por esses estádios fora e por vezes ,mesmo em família, vivem situações indignas quando apenas querem ver um jogo de futebol e apoiar o seu clube.
Não vou discutir, criminosos ou excessos ou se a lei está bem redigida ou não...é a lei. O problema fulcral está em reforçar o seu cumprimento pelas entidades competentes. Ah e tal mas a polícia está feita com algumas claques mais poderosas...isso já sabemos! O clube até já se pronunciou sobre isso também, infelizmente o estado das coisas vai interessando a muita gente. Tudo o que foi e tem vindo a ser feito “contra a liga, horários e polícia” foi e será sempre bem muito bem feito, infelizmente não tem a publicidade que nós gostávamos e nós sabemos porquê. Se interessasse ter um produto de qualidade a nível global, se fosse interessante ter estádios cheios e competitividade (e ganhar dinheiro a sério) isto já tinha mudado há décadas!
Se queremos ter algum voto na matéria temos de pensar o que podemos fazer para pelo menos não sermos prejudicados ainda mais pela conjuntura actual.
O que ganharam as outras claques com a legalização? O que ganharam as nossas ao não se legalizarem? O que perde o clube sem a legalização? ...Se fosse visível (e audível) um crescimento no poder de mobilização, militância e envolvimento com o clube por parte dos RB e BL neste “período” sem a legalização ainda vá que não vá...no entanto o que vejo é uma queda abrupta. Com pena minha, não vejo crescimento nenhum nestes índices.. Vejo divisão, vejo cada vez mais uma minoria onde talvez por falta de liderança as coisas tenham chegado onde chegaram. A verdade é que é triste que isto se arraste e que haja quem pense que o problema está na tarja que não passa pela polícia ou pela premissa que faz com que isso aconteça.