A venda de jogadores não é receita extraordinária pois a venda de atletas é parte da atividade das sad. Receita extraordinária seria vender cidade desportiva ou estádio (caso o tivéssemos). Pode-se discutir valor que se coloca em orçamentação para venda de jogadores mas normalmente no orçamento de um nova época grande parte das vendas já foram feitas. Orçamento é apresentado em Outubro e vendas até Julho.
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A venda de jogadores é uma receita extraordinária, ponto final.
Tudo o resto são teorias que levaram os clubes tugas quase todas à falência. Ou seja, quiseram usar receitas extraordinárias para compor os orçamentos, basicamente inventaram receitas, e foram colocando cada vez mais valores para tentar tapar os buracos, correu mal.
Todas as vendas que só ocorram uma vez são extarordinárias, ou será que para o ano vamos vender novamente o Trincão? Uma contabilidade há tuga é fazer isso, este ano vendemos 40 milhões para o ano vamos vender 50! E claro orçamentar nas despesas outro tanto para as contas ficarem bonitas.
Lipeste quando os clubes necessitam de recorrer à banca neste momento sabes o que acontece? Levam um chuto no traseiro e obrigam-nos a fazer empréstimos obrigacionistas ao preço do ouro e chutam o risco para os desgraçados que na maior parte das vezes nem sabem o que estão a comprar. Ou então emprestam 5 e exigem 10 de garantia em direitos televisivos, esses sim, receitas não extraordinárias. Como fez o porto que já recebeu as do próximo ano (ou perto disso)
Ao contrário de ti acho que as receitas de vendas são a coisa mais imprevisível do mundo... mesmo aceitando de bom grado que são uma parte integrante das receitas de clubes de 2º linha europeia quase todos os anos. (o quase é que faz a diferença, é que um mau ano futebolístico e lá se foi tudo ao ar, se forem 2 temos um desastre, se forem 3 temos o Porto, se forem mais começamos a ter o Sporting)
A questão do naming seja do que for é interessante, mas em Portugal a maior parte dos acordos publicitários dignos desse nome soam todos a frete de alguém a outrem.
Suponho que ele está a falar com conhecimento de causa. Não está a atirar um "bitaite" para o ar . Do pouco conhecimento que tenho da área contabilística também consideraria como elas não sendo receitas extraordinárias
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Não sei se no caso era bitatite ou não, mas eu por acaso estava a falar com conhecimento de causa, as receitas de transferências são extraordinárias nas receitas dos clubes. Este ano até vai ser um bom ano para comprovar o motivo pelo qual o são.
Vocês estão a confundir 2 conceitos, que é haver transferências todos os anos com as transferências serem certas, pode parecer o mesmo, mas a distância é gigantesca. E como disse acima, estes próximos meses são a melhor prova disso, muita coisa, no caso dezenas de milhões, que eram certos passaram a completamente incertos.
Os clubes fazerem as seus orçamentos com base em receitas extraordinárias ( no caso do Braga com vários anos a passar os 50%, sendo alguns buracos tapados com vendas de passes antecipadas), tem tudo para dar asneira e para resultar num desastre por muito que pintem as contas de cor de rosa (mas esta é apenas a minha opinião). O Porto passou das melhores contas dos 3 grandes para um clube intervencionado pela UEFA em 3 ou 4 anos, e pelo meio ainda foi campeão 1 ano e participou na champions sempre.
Em 2018 em Portugal essas receitas representaram 61%, isto a mim só me diz uma coisas, os clubes estão mal geridos, e com riscos de falência gigantescos, nada mais que isso.
https://tvi24.iol.pt/liga/uefa/direitos-televisivos-dominam-receita-em-portugal-passivo-aumentaEm Inglaterra, Alemanha provavelmente deve andar pela metade a percentagem ou nem tanto.
Fazer uma academia de 40 ou 50M de € para um clube da dimensão do Braga é só acrescentar mais uns pozinhos ao risco que já existe na gestão do clube.
Os clubes em Portugal trocam o certo pelo incerto, existe zero de trabalho na promoção da liga.
Somos Braga
O negócio da imobiliária é vender casas, o negócio do Braga não é vender jogadores, é ter uma equipa de futebol e de preferência que gere receitas sem vender jogadores, a venda deve ser a excepção e não a regra. Estão a ver o negócio do futebol completamente ao contrário (embora como ele é feito por cá principalmente nos principais clubes). Se quiseres comparar a imobiliária no futebol são os empresários. Pior ainda ao fundamentar os orçamentos em receitas extraordinárias ano após ano estão a desleixar completamente o resto, nomeadamente aquilo que poderia ser mais certo, como fidelização ao clube, melhoria da competição em geral.
Quanto a Salvador saber o que está a fazer, sinceramente tenho as minhas duvidas, posso ser velho do restelo, mas neste caso não me importo de o ser. Hoje não estou preocupado, Salvador está no negócio e se for preciso até vende um coxo por 5milhões através do Mendes, mas eu penso no projeto a médio e longo prazo e nem Salvador nem Mendes vão estar aí sempre, sendo que pelo que vou vendo nem sequer é garantido que Salvador ganhe as próximas eleições.
Não sei o impacto que 2 ou 3 épocas más podem fazer ao clube, nem crises como a que estamos a passar agora.
As receitas projetadas a curto prazo vindas das transferências são importantes porque dão previsibilidade ao negócio, mas por outro lado criam uma ilusão, vais adaptando as despesas a essas receitas e se chegas a um ano em que acabam essas receitas ficas com um buraco que dificilmente consegues tapar.
Se quiseres um exemplo da vida real nestes tempos de pandemia, muita gente adaptou a sua vida ao que ia ganhando, juntando ao salário base, prémios, sub refeição, etc, ao fim de um mês sem receber esse valor (basicamente receitas extraordinárias), já estavam sem um cêntimo no bolso. É isto que aocntece a muitos clubes e que espero não aconteça ao Braga.