Sim o Ricardo Horta, tal como Iuri na temporada passada, ao contrário de Djaló, não joga declaradamente na direita apenas parte dai para, de acordo com as suas características e dinâmicas do nosso jogo, procurar teremos interiores, deixando o corredor, a linha de fundo, para o LE e assim procurarmos desiquiibrar a defensiva adversário por dentro, em zona frontal, normalmente são esses os movimentos e dinâmicas que os médios alas trazem ao jogo e nosso modelo ofensivo assenta muito nisso, com o lado oposto a ter movimentos e dinâmicas bem diferentes, talvez por Djaló ser mais extremo que médio ala, apesar de também ele previligiar os movimentos interiores também explora a linha porque o lateral desse lado não desempenha o papel de extremo.
São jogadores com características completamente difefentes, o Djalo quer seja colocado num dos corredores quer seja colocado no meio será sempre um avançado sem capacidade para pensar o jogo e distribuir bola tal como Ricardo faz, quer este último jogue a partir do meio ou a partir da direita...o treinador pode colocar qualquer jogador de determinada posição de raiz em qualquer outra posição que isso não vai alterar as suas características nem fazer dele aquilo que ele não é, será sempre uma adaptação que em função dessas mesmas características poderá fazer mais ou menos sentido e no caso do Djaló não faz sentido nenhum sequer poderar que a sua colocação na posição em que o Ricardo Horta jogou maioritariamente na temporada passada e onde Pizzi e André Horta já jogaram nesta faça dele um terceiro médio e não um segundon avançado qua acabaria por transformar o actual 433 4231 num 442...espero que isso não venha a acontecer e que entremos em campo com um miolo preenchido poe três médios e não com apenas dois médios interiores de raiz mais um avançado a jogar nas costas do Ruiz (também não me agradaria a seguinte solução mas já seria muito diferente e comportaria menos risco se Ricardo Horta passasse para o meio, Pizzi para o banco e Djaló para um corredor com Bruma no outro e com Vítor V.Carvalho e A.Horta como médios centro).
Ser 433 ou 4231 pouco importa, o que importa é saber que jogadores jogam em que posições...se colocares o Djaló nas costas do PL, tirando Pizzi ou R. Horta do trio do meio campo qualquer um desses sistemas só passa a existir no papel porque lá dentro morre logo à partida.
Pronto, é a tua opinião, que para mim faz pouco sentido, mas também já percebi que não vais mudar.
Ninguém está a discordar das características diferentes do Djaló em relação ao Ricardo ou ao Pizzi. É precisamente essas características diferentes que eu sugeri que se aproveitassem. Simplesmente, não é por as características do jogador serem diferentes, que o esquema tático ou o posicionamento passa a ser diferente, é só isso. Da mesma maneira que os Hortas são muito diferentes um do outro e tu consideras que o esquema não muda se passar o Ricardo para o lugar do André atrás do Abel, da mesma maneira que o Ricardo é bem diferente do Iuri, especialmente no tipo de movimentos, mas tu não consideras que o esquema mude. É óbvio que o Djaló tem comportamentos diferentes do Ricardo, seja no meio ou na ala direita, mas ele não deixa de jogar na mesma posição por causa disso. O Abel e o Banza são muito diferentes também, e jogam na mesma posição...
O que tu chamas ao Djaló fica ao teu critério, mas eu sugeri que ele jogasse na mesma posição que jogou o André com o Famalicão, o Zalazar com o Chaves, e o Pizzi nos 3 jogos da Champions. E se é a mesma posição, não há mudança de esquema. Se o Djaló joga na mesma atrás do avançado, não passa a ser um 4-4-2 por causa disso, porque eu não estou a dizer para ele jogar lado a lado com o Abel, isso sim seria um 4-4-2. Continuo a achar um bocado contraditório tu achares que mover o Ricardo para lá não muda a "definição", mas mover o Djaló já muda. Se jogar com o Djaló na mesma posição passa a ser jogar com dois avançados, volto a perguntar: se puseres lá o Tiago Sá, jogas com dois GR ou com um médio ofensivo de características diferentes?
Além do mais, não seria a primeira vez que o Djaló jogaria nessa posição, já jogou lá esta época em alguns momentos de alguns dos jogos. Ele já esteve em campo em simultâneo com o Ricardo e o Bruma e um/dois avançado(s) à frente deles. Nalguns momentos, era o Djaló que abria na direita com o Ricardo no meio, noutros foi o inverso. E é precisamente essa dinâmica que eu estou a sugerir aqui, não estou a inventar nada da minha cabeça. Podes concordar ou discordar, claro, mas eu não estou a sugerir nenhuma mudança táctica.
Pois não mudas não, continuas a achar que colocando um avançado no lugar de um médio fica tudo na mesma...o Djaló colocado na mesma posição do MO não vai passar a ser um MO (não passa a executar essas tarefas) mas sim um avançado ou segundo avançado com comportamentos a ele(s) inerentes...como é possível pemsar-de que com um jogador como Djaló a ocupar a posição do MO tudo fica na mesma relativamente ao sistema? Estamos a falar de jogador sem visão periférica, sem capacidade para servir em apoios, sem capacidade para pensar o jogo, sem capacidade para recuar, para receber bola, para transportar em zonas interiores, condtruir e distribuir, um jogador que apenas tem olhos para prefundidade e para correr atrás dela, da bola.
Tudo resto que possamos argumentar e que não gire essencialmente em torno da questão inicial (Djaló MO vs Djaló AV) apenas serve para desvirtuar a discussão.
Colocando Djaló na posição de MO (onde já jogaram Pizzi e Horta por exemplo) será que ele se vai comportar em campo como MO ou como AV/2° AV?
Sim, continuo a achar que colocar um jogador NA MESMA posição de outro não muda o sistema, por muito que as características do jogador sejam diferentes... Vou perguntar a terceira vez, a ver se é desta que obtenho resposta: se puseres lá o Tiago Sá, passas a jogar com dois GR?
"não passa a executar essas tarefas"? Mas quais tarefas? As tarefas são aquelas que o treinador quiser para um certo jogo ou um certo momento dum jogo, as tarefas não são inerentes ao rótulo da posição. A posição em campo não passa a ser diferente consoante as características, se os jogadores estiverem na mesma posição, como está inerente à frase, a posição é a mesma... As características dos jogadores são diferentes, e ainda bem, mas o sistema não muda! É tão simples quanto isso. O Djaló não tem características típicas de número 10? Obviamente que não! Mas se o puseres a jogar nessa posição, a posição não muda só porque o puseste lá. Se lhe deres umas luvas e o mandares para a baliza, também deixas de jogar com GR porque ele não tem essas características?
É assim tão difícil de perceber isto? E sim, eu acho que o Djaló ali poderia ser uma excelente estratégia surpresa, precisamente por ele ser diferente do Pizzi, do André, do Zalazar e do Ricardo. E tinha a vantagem de, correndo mal a experiência, ser fácil de reverter, passando ele para a direita e o Ricardo para o meio. Mas sim, talvez seja demasiado arriscado, como já reconheci.