Falta de eficácia bracarense deu em nulo em Moreira de Cónegos
Carlos Costinha Sousa
Incapacidade finalizadora voltou a deixar o Sporting Clube de Braga em branco, ontem, na deslocação a casa do Moreirense. O nulo foi o resultado de um dérbi minhoto que foi disputado a alta velocidade, com um ritmo muito agradável, mas no qual faltaram os golos.
Os primeiros 45 minutos foram disputados a um ritmo muito agradável, com as duas equipas a demonstarem velocidade e capacidade para criarem situações de perigo. E foi o Moreirense que conseguiu assustar primeiro na partida, com um bola no poste logo aos dois minutos, após lance protagonizado pelo avançado cónego Rafael Martins.
O Moreirense demonstrou o que pretendia da partida e avisou o SC Braga que respondeu pouco depois, começando assumir o controlo do jogo, mas sempre frente a uma pressão alta do adversário que criava dificuldades aos bracarenses na construção ofensiva.
O jogo decorreu sempre de forma muito dividida até ao intervalo, com bons momentos de futebol e oportunidades para inaugurar o marcador para as duas equipas, mas sem eficácia ofensiva.
Aos 32 minutos, o SC Braga ficou a queixar-se de uma grande penalidade não assinalada por Cosme Machado. Evaldo tentou cortar a bola de cabeça, mas acabou por tocar no esférico com a mão, num lance que o árbitro não ajuizou correctamente.
O intervalo acabou por chegar sem alterações no marcador, mas com a promessa por parte das duas equipas de que na segunda parte haveria mais espectáculo e futebol ofensivo, de duas equipas que procuravam nitidamente o golo para assegurar vantagem no marcador.
No segundo tempo o jogo manteve a sua velocidade e um ritmo elevado, com as duas equipas a apostarem no ataque, mas com o SC Braga a tomar conta do rumo dos acontecimentos de forma definitiva, perante um Moreirense muito mais expectante e defensivo, com as linhas mais baixas, defendendo com todas as unidades atrás da linha da bola, mas sem esquecer o contra-ataque e a pressão alta quando os bracarenses procuravam sair para o ataque.
E foi numa dessas jogadas que os cónegos tiveram nova boa oportunidade para chegar ao golo, mas o guarda-redes russo do SC Braga muito rápido a fazer a mancha e a realizar grande defesa para evitar o golo do Moreirense. Foi mais uma aviso dos da casa, mas com os bracarenses a mostrarem-se, mesmo assim , mais perigosos a nível ofensivo, com Alan a realizar um bom remate que passou a centímetros do poste da baliza do Moreirense, com o perigo a passar ao lado.
Nos minutos finais, o SC Braga aumentou a pressão em busca do golo da vitória, mas numa altura em que o Moreirense já defendia com tudo quanto podia e eram muitas unidades adversárias à frente dos homens do SC Braga e da bola. Dificuldades enormes para os bracarenses chegarem com perigo à baliza contrária e, com isso, o resultado acabou por não sofrer alterações até ao final, com a divisão de pontos a confirmar-se na partida.
Paulo Fonseca: “Insatisfeito com resultado mas feliz com a atitude”
Um treinador satisfeito com a sua equipa, apesar de não o estar relativamente ao resultado. Assim se resume a análise de Paulo Fonseca ao jogo de ontem, o nulo com o Moreirense. O técnico considerou que a sua equipa esteve bem em toda a partida, com grande atitude, capacidade criadora, mas sem eficácia.
“Não deixámos de ser a equipa que temos que ser, viemos aqui, assumimos o jogo, voltámos a encostar a outra equipa à sua área. Criámos oportunidades e voltámos a não conseguir concretizar, mas tivemos aqui uma equipa bem organizada, que fez o seu jogo, mas acredito que a haver uma equipa vencedora seria o SC Braga, com justiça”, afirmou o treinador, acrescentando que gostou do que viu nas duas partes do jogo, mas principalmente na segunda: “vinha satisfeito com a primeira parte, com o senão de não termos marcado. Espaço nunca existiu, tivemos que o criar e criámos várias situações para marcar e poderíamos ter concretizado em golos a nossa superioridade. Moreirense soube defender bem”.
Paulo Fonseca fez questão de frisar o seu agrado para com a atitude demonstrada - “jogadores estiveram muito bem em termos de atitude” -, acrescentando que falta adquirir novamente maior capacidade concretizadora: “estaria muito mais preocupado se não criássemos oportunidades, se não mandássemos no jogo. Com o Benfica criámos oportunidades, hoje [ontem] voltámos a criar e naturalmente os golos vão voltar a aparecer”.
Correio do Minho
Carlos Costinha Sousa
Incapacidade finalizadora voltou a deixar o Sporting Clube de Braga em branco, ontem, na deslocação a casa do Moreirense. O nulo foi o resultado de um dérbi minhoto que foi disputado a alta velocidade, com um ritmo muito agradável, mas no qual faltaram os golos.
Os primeiros 45 minutos foram disputados a um ritmo muito agradável, com as duas equipas a demonstarem velocidade e capacidade para criarem situações de perigo. E foi o Moreirense que conseguiu assustar primeiro na partida, com um bola no poste logo aos dois minutos, após lance protagonizado pelo avançado cónego Rafael Martins.
O Moreirense demonstrou o que pretendia da partida e avisou o SC Braga que respondeu pouco depois, começando assumir o controlo do jogo, mas sempre frente a uma pressão alta do adversário que criava dificuldades aos bracarenses na construção ofensiva.
O jogo decorreu sempre de forma muito dividida até ao intervalo, com bons momentos de futebol e oportunidades para inaugurar o marcador para as duas equipas, mas sem eficácia ofensiva.
Aos 32 minutos, o SC Braga ficou a queixar-se de uma grande penalidade não assinalada por Cosme Machado. Evaldo tentou cortar a bola de cabeça, mas acabou por tocar no esférico com a mão, num lance que o árbitro não ajuizou correctamente.
O intervalo acabou por chegar sem alterações no marcador, mas com a promessa por parte das duas equipas de que na segunda parte haveria mais espectáculo e futebol ofensivo, de duas equipas que procuravam nitidamente o golo para assegurar vantagem no marcador.
No segundo tempo o jogo manteve a sua velocidade e um ritmo elevado, com as duas equipas a apostarem no ataque, mas com o SC Braga a tomar conta do rumo dos acontecimentos de forma definitiva, perante um Moreirense muito mais expectante e defensivo, com as linhas mais baixas, defendendo com todas as unidades atrás da linha da bola, mas sem esquecer o contra-ataque e a pressão alta quando os bracarenses procuravam sair para o ataque.
E foi numa dessas jogadas que os cónegos tiveram nova boa oportunidade para chegar ao golo, mas o guarda-redes russo do SC Braga muito rápido a fazer a mancha e a realizar grande defesa para evitar o golo do Moreirense. Foi mais uma aviso dos da casa, mas com os bracarenses a mostrarem-se, mesmo assim , mais perigosos a nível ofensivo, com Alan a realizar um bom remate que passou a centímetros do poste da baliza do Moreirense, com o perigo a passar ao lado.
Nos minutos finais, o SC Braga aumentou a pressão em busca do golo da vitória, mas numa altura em que o Moreirense já defendia com tudo quanto podia e eram muitas unidades adversárias à frente dos homens do SC Braga e da bola. Dificuldades enormes para os bracarenses chegarem com perigo à baliza contrária e, com isso, o resultado acabou por não sofrer alterações até ao final, com a divisão de pontos a confirmar-se na partida.
Paulo Fonseca: “Insatisfeito com resultado mas feliz com a atitude”
Um treinador satisfeito com a sua equipa, apesar de não o estar relativamente ao resultado. Assim se resume a análise de Paulo Fonseca ao jogo de ontem, o nulo com o Moreirense. O técnico considerou que a sua equipa esteve bem em toda a partida, com grande atitude, capacidade criadora, mas sem eficácia.
“Não deixámos de ser a equipa que temos que ser, viemos aqui, assumimos o jogo, voltámos a encostar a outra equipa à sua área. Criámos oportunidades e voltámos a não conseguir concretizar, mas tivemos aqui uma equipa bem organizada, que fez o seu jogo, mas acredito que a haver uma equipa vencedora seria o SC Braga, com justiça”, afirmou o treinador, acrescentando que gostou do que viu nas duas partes do jogo, mas principalmente na segunda: “vinha satisfeito com a primeira parte, com o senão de não termos marcado. Espaço nunca existiu, tivemos que o criar e criámos várias situações para marcar e poderíamos ter concretizado em golos a nossa superioridade. Moreirense soube defender bem”.
Paulo Fonseca fez questão de frisar o seu agrado para com a atitude demonstrada - “jogadores estiveram muito bem em termos de atitude” -, acrescentando que falta adquirir novamente maior capacidade concretizadora: “estaria muito mais preocupado se não criássemos oportunidades, se não mandássemos no jogo. Com o Benfica criámos oportunidades, hoje [ontem] voltámos a criar e naturalmente os golos vão voltar a aparecer”.
Correio do Minho