1- Em 2013, o Braga pagou 495 mil euros por 90% do passe do jogador e 10% ficaram com o empresário do jogador (talvez possa ter sido uma das condições do negócio até porque o Sporting também estava interessado).
2- O Braga vendeu nessa mesma altura 40% do passe à Gestifute por 217 mil euros, ou seja, vendeu pelo valor que comprou, o que é perfeitamente normal (ninguém ia pagar mais nessa altura).
3- Em 2014, o Braga vendeu ao tal fundo 40% do passe por 7,15 milhões. Por esta altura não tínhamos nenhuma percentagem do passe do jogador.
4- Em 2016, o Braga voltou a comprar os 40% do passe que pertenciam ao fundo por 8 milhões e os 40% do passe que pertenciam à Gestifute por 4 milhões (já devia estar acordado porque, nesta altura, 4 milhões por 40% do passe do Rafa era bem abaixo do valor de mercado do jogador).
5- Feitas as contas o Braga gastou com o jogador 12.495.000€ (495 mil + 8M + 4M) e recebeu 20.487.000€ (217 mil + 7.15M + 16.4M × 80%), ou seja, teve um lucro de cerca de 8 milhões, o que já era público e penso que este negócio já veio explicado em algum RC, mas sem certezas.
Aqui o erro esteve em alienar os 40% do passe à Gestifute imediatamente após a compra do jogador (possivelmente haviam algumas dúvidas sobre o potencial do mesmo ou então é o Mendes que manda)
Na altura que o Braga precisava de liquidez vendeu a percentagem que tinha ao fundo.
Mas tendo alienado os 40% do passe à Gestifute em 2013 é perfeitamente normal que em 2016 se pague muito mais por essa percentagem... o jogador valorizou muito.
Resumindo, como disse, o erro aconteceu em 2013 ao vender 40% do passe do Rafa à Gestifute. Em 2014, acredito que fosse mesmo necessário liquidez e considero a venda ao fundo normal.
Em 2016, limpou-se a borrada que se fez e pagámos os 4 milhões pelos 40% do passe que pertenciam à Gestifute.
PS- Creio que o Feirense sempre teve 10% do passe.
Posso ter falhado alguma coisa, mas é +/- isto.