Sporting de Braga perde em casa com o Marítimo
Joana Russo Belo
Um autêntico descalabro, em apenas três minutos, numa segunda parte para esquecer. O Sp. Braga sofreu a terceira derrota caseira, frente ao Marítimo, num duelo marcado por vários imprevistos, como a lesão de Éder e de Rúben Micael, que se ressentiu e deixou os bracarenses reduzidos a dez nos últimos minutos. É a pior série da época dos guerreiros, que já não vencem há cinco jogos. Do lado dos insulares, a vitória deixa em aberto a possibilidade de acesso à Europa.
As duas equipas entraram em campo encaixadas, não só em termos tácticos, mas igualmente na atitude, o que se traduziu numa primeira-parte bem disputada, intensa e equilibrada. Exemplo é o empate ao intervalo, a espelhar, precisamente, o que se viu dentro das quatro linhas. De um lado, os bracarenses à procura de selarem o quarto lugar. Do outro, os insulares ainda a sonharem com o sexto lugar de acesso à Liga Europa.
Os arsenalistas dominaram os primeiros vinte minutos e só não se colocaram em vantagem, porque Pardo falhou por centímetros e atirou às malhas laterais.
Os guerreiros acabaram por quebrar, sobretudo a meio-campo, com Pedro Tiba apagado e a falhar muitos passes, o que deu espaço ao Marítimo para crescer. E a melhor oportunidade até surgiu para os insulares. O guarda- -redes colocou longa a bola, isolando Marega, valeu Matheus a cort ar o lance com os pés.
Danilo Pereira voltou a colocar o guardião à prova e, aos 39 minutos, João Diogo inaugurou o marcador. Jogada ao primeiro toque pela zona central, com o defesa - ontem a jogar a extremo - a fintar Santos e a atirar em cheio para o fundo das redes.
Um golo que foi uma espécie de balde d’água fria na pedreira e que colocou Conceição em sentido, perante a descompensação da equipa no miolo. Os bracarenses não baixaram os braços e empataram ao cair do pano, numa grande penalidade arrancada por Éder, após falta de Raúl Silva. Chamado a converter o castigo máximo, o ponta-de-lança não desperdiçou.
Insatisfeito, Sérgio Conceição lançou para o segundo tempo Rúben Micael e Pedro Santos (a lateral) e, aos 52 minutos, teve de apostar em Alan para avançado, face à lesão de Éder, que saiu com muitas queixas. Contrariedade que abalou a equipa, completamente, inexistente em termos ofensivos numa segunda parte do pior esta época.
O Marítimo aproveitou a desorganização dos guerreiros e dois erros clamorosos para dilatar a vantagem. Em apenas três minutos, matou o jogo: primeiro num golaço de Danilo Pereira e depois num tiro de Marega, após perda de bola infantil da defesa.
Sem ideias, o Sp. Braga não teve pernas para reagir. E acabou reduzido a dez, com Micael a ressentir-se da lesão.
Correio do Minho
Joana Russo Belo
Um autêntico descalabro, em apenas três minutos, numa segunda parte para esquecer. O Sp. Braga sofreu a terceira derrota caseira, frente ao Marítimo, num duelo marcado por vários imprevistos, como a lesão de Éder e de Rúben Micael, que se ressentiu e deixou os bracarenses reduzidos a dez nos últimos minutos. É a pior série da época dos guerreiros, que já não vencem há cinco jogos. Do lado dos insulares, a vitória deixa em aberto a possibilidade de acesso à Europa.
As duas equipas entraram em campo encaixadas, não só em termos tácticos, mas igualmente na atitude, o que se traduziu numa primeira-parte bem disputada, intensa e equilibrada. Exemplo é o empate ao intervalo, a espelhar, precisamente, o que se viu dentro das quatro linhas. De um lado, os bracarenses à procura de selarem o quarto lugar. Do outro, os insulares ainda a sonharem com o sexto lugar de acesso à Liga Europa.
Os arsenalistas dominaram os primeiros vinte minutos e só não se colocaram em vantagem, porque Pardo falhou por centímetros e atirou às malhas laterais.
Os guerreiros acabaram por quebrar, sobretudo a meio-campo, com Pedro Tiba apagado e a falhar muitos passes, o que deu espaço ao Marítimo para crescer. E a melhor oportunidade até surgiu para os insulares. O guarda- -redes colocou longa a bola, isolando Marega, valeu Matheus a cort ar o lance com os pés.
Danilo Pereira voltou a colocar o guardião à prova e, aos 39 minutos, João Diogo inaugurou o marcador. Jogada ao primeiro toque pela zona central, com o defesa - ontem a jogar a extremo - a fintar Santos e a atirar em cheio para o fundo das redes.
Um golo que foi uma espécie de balde d’água fria na pedreira e que colocou Conceição em sentido, perante a descompensação da equipa no miolo. Os bracarenses não baixaram os braços e empataram ao cair do pano, numa grande penalidade arrancada por Éder, após falta de Raúl Silva. Chamado a converter o castigo máximo, o ponta-de-lança não desperdiçou.
Insatisfeito, Sérgio Conceição lançou para o segundo tempo Rúben Micael e Pedro Santos (a lateral) e, aos 52 minutos, teve de apostar em Alan para avançado, face à lesão de Éder, que saiu com muitas queixas. Contrariedade que abalou a equipa, completamente, inexistente em termos ofensivos numa segunda parte do pior esta época.
O Marítimo aproveitou a desorganização dos guerreiros e dois erros clamorosos para dilatar a vantagem. Em apenas três minutos, matou o jogo: primeiro num golaço de Danilo Pereira e depois num tiro de Marega, após perda de bola infantil da defesa.
Sem ideias, o Sp. Braga não teve pernas para reagir. E acabou reduzido a dez, com Micael a ressentir-se da lesão.
Correio do Minho