Há muito tempo que as claques - principalmente as dos 3 do costume - deixaram de ser um grupo de amigos que se juntam para assistir aos jogos de pé, a cantar e a saltar. É muito mais do que isso, no caso dos SD p.e. é uma empresa, um negócio e, pelo que se diz, bastante lucrativo.
Sou defensor das claques, são fundamentais para o apoio à equipa e, muitas delas, conseguem coreografias sensacionais nos estádios. O SCB teria, sem dúvida, muito mais a perder do que a ganhar sem as suas claques. Como, penso, quase todos os clubes.
Agora o debate tem que ser isento. Com certeza que muitos se sentem discriminados com esta medida mas é preciso analisar-se de onde vem a sua origem. Os NN - e gente ligada à direção - usavam a estrutura da claque para traficar droga e possuíam armas escondidas na sede da claque. Podem dizer que isso é uma questão policial e que alguns membros não fazem a claque. Mas era gente ligada à direção da claque, a maioria dos membros deveriam saber o que se passava. É preciso limpar as claques desse tipo de gente e deverão ser os próprios membros a tratar da expulsão daqueles que pretendem utilizar as claques para cometerem crimes. Caso, os que usam as claques para outros interesses, comecem a crescer e a ganhar poder, as claques deixam de ser claques e passam a ser um grupo de criminosos. Vejam casos dos Barra Bravas na Argentina que pressionavam as direções e os diretores dos próprios clubes com ameaças e violência. Ou os ultras da Lázio que usam a claque quase que em exclusivo com finalidades políticas nada relacionadas com o futebol ou a violência crescente das claques dos clubes dos países de leste. Acreditem que isso acaba com o futebol. As assistências em Itália caíram a pique por várias razões mas uma delas com certeza que foi a violência e o poder assumido pelos ultras de vários clubes. Tenho amigos italianos que criticam a tessera del tifoso mas ao mesmo tempo admitem que algo teria que ser feito.
Na minha opinião, claques, sim, mas para serem claques. Caso pretendam virar empresa, que assumam e que tenham tratamento de acordo com essa finalidade. Caso pretendam virar uma associação criminosa, que tenham também o tratamento adequado. E quem define a finalidade de uma claque são os seus integrantes ou a maioria dos seus integrantes. Caso esses sintam que a claque se está a desviar da sua finalidade que identifiquem os membros e que os expulsem antes que seja tarde. Uma claque não confere isenção nem permite comportamentos que estariam proibidos a outros espectadores normais. Caso os membros das claques não consigam expulsar os membros que têm um comportamento não adequado ou criminoso, vai ter que entrar a polícia. Foi o que aconteceu em muitos casos. Um claque é apenas uma forma de se viver o jogo com mais emoção, um estilo de vida ligado à emoção de se acompanhar o clube nas bancadas dos estádios. Não é mais que isso.
Nota final: acho que as claques do SCB têm um comportamento quase sempre positivo e o clube fica mais forte com elas. Mas será sempre bom que os seus membros estejam sempre atentos aos comportamentos que poderão deitar abaixo tudo aquilo de positivo que fizeram.
Sou defensor das claques, são fundamentais para o apoio à equipa e, muitas delas, conseguem coreografias sensacionais nos estádios. O SCB teria, sem dúvida, muito mais a perder do que a ganhar sem as suas claques. Como, penso, quase todos os clubes.
Agora o debate tem que ser isento. Com certeza que muitos se sentem discriminados com esta medida mas é preciso analisar-se de onde vem a sua origem. Os NN - e gente ligada à direção - usavam a estrutura da claque para traficar droga e possuíam armas escondidas na sede da claque. Podem dizer que isso é uma questão policial e que alguns membros não fazem a claque. Mas era gente ligada à direção da claque, a maioria dos membros deveriam saber o que se passava. É preciso limpar as claques desse tipo de gente e deverão ser os próprios membros a tratar da expulsão daqueles que pretendem utilizar as claques para cometerem crimes. Caso, os que usam as claques para outros interesses, comecem a crescer e a ganhar poder, as claques deixam de ser claques e passam a ser um grupo de criminosos. Vejam casos dos Barra Bravas na Argentina que pressionavam as direções e os diretores dos próprios clubes com ameaças e violência. Ou os ultras da Lázio que usam a claque quase que em exclusivo com finalidades políticas nada relacionadas com o futebol ou a violência crescente das claques dos clubes dos países de leste. Acreditem que isso acaba com o futebol. As assistências em Itália caíram a pique por várias razões mas uma delas com certeza que foi a violência e o poder assumido pelos ultras de vários clubes. Tenho amigos italianos que criticam a tessera del tifoso mas ao mesmo tempo admitem que algo teria que ser feito.
Na minha opinião, claques, sim, mas para serem claques. Caso pretendam virar empresa, que assumam e que tenham tratamento de acordo com essa finalidade. Caso pretendam virar uma associação criminosa, que tenham também o tratamento adequado. E quem define a finalidade de uma claque são os seus integrantes ou a maioria dos seus integrantes. Caso esses sintam que a claque se está a desviar da sua finalidade que identifiquem os membros e que os expulsem antes que seja tarde. Uma claque não confere isenção nem permite comportamentos que estariam proibidos a outros espectadores normais. Caso os membros das claques não consigam expulsar os membros que têm um comportamento não adequado ou criminoso, vai ter que entrar a polícia. Foi o que aconteceu em muitos casos. Um claque é apenas uma forma de se viver o jogo com mais emoção, um estilo de vida ligado à emoção de se acompanhar o clube nas bancadas dos estádios. Não é mais que isso.
Nota final: acho que as claques do SCB têm um comportamento quase sempre positivo e o clube fica mais forte com elas. Mas será sempre bom que os seus membros estejam sempre atentos aos comportamentos que poderão deitar abaixo tudo aquilo de positivo que fizeram.