Vitória de Guimarães e Sp. Braga defrontam-se em jogo da Taça de Portugal
Adrenalina, nervos à flor da pele, uma cidade que se une em torno do futebol e uma rivalidade histórica que ganha contornos especiais a cada reencontro dentro das quatro linhas. É um dérbi de encanto para o técnico Rui Vitória, treinador que não esconde a emoção vivida nos duelos entre Vitória de Guimarães e Sp. Braga, como o que esta noite vai dar vida ao Estádio D. Afonso Henriques (19.15 horas), a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal.
“Estes jogos são sempre muito difíceis e vivem-se à margem de qualquer pontuação ou passagem. É um jogo que nos alicia e tem de ser vivido com adrenalina, com os nervos à flor da pele. É um dérbi fantástico e é bom que estes jogos existam. É uma dinâmica fundamental para o futebol, para os jogadores crescerem, para as cidades”, confessou o treinador vimaranense, sem esconder a paixão que se sente nestes duelos entre equipas vizinhas.
“Em Guimarães não se assiste só aos jogos, as pessoas vivem, sentem o jogo. Aqui, não se vê, sente-se. Jogar aqui não é fácil para quem cá vem e está a ser cada vez mais difícil para os nossos adversários. O nosso lema é um contra onze e é extensível a toda uma cidade”, frisou Rui Vitória, na antevisão ao jogo desta noite.
À espera de um jogo “intenso e complicado”, o treinador prometeu “fazer tudo para ganhar”, deixando a garantia de “um Vitória igual a si próprio”. “O jogo quando começa tem uma vida própria e o que se planeia pode não vir a acontecer, mas vamos ter um Vitória desinibido, respeitando sempre o adversário. É um jogo entre duas equipas com realidades diferentes, mas não estou preocupado com o que os outros fazem. Toda a gente idealizou este Vitória e ficamos satisfeitos quando vimos as coisas a funcionarem”, explicou, reforçando o lema atribuído a este encontro: “Um contra onze”.
Sobre o próximo adversário, Rui Vitória faz uma análise “fria” do Sp. Braga, recordando ainda o ano em que ergueu a Taça de Portugal no Jamor.
“Trata-se de uma equipa forte, que se reforçou para lutar por lugares cimeiros e que gasta mais do que nós. Mas deste lado, há jogadores com vontade de agarrar este mundo e o outro. Trabalhamos com grande sentido colectivo e, só depois, bem depois, é que as individualidades surgem. No ano em que fomos à final, o Sp. Braga era uma equipa com jogadores experientes e a nossa irreverência e acreditar é que fizeram com que ganhássemos. Hoje, o Sp. Braga tem jogadores mais novos, mas com vontade de afirmação”, rematou.
Um clássico minhoto sem pressão extra, num jogo cuja característica mai s forte é apenas uma: um passo no caminho rumo ao Jamor. Em Braga, a emoção que se vive para o dérbi em Guimarães da Taça de Portugal é idêntica a qualquer outro duelo, contudo não é esquecida a vertente dos adeptos e das cidades, que vivem e sentem estes dérbis de forma especial. Porque para Sérgio Conceição, não modifica em nada a maneira de estar e encarar a preparação do encontro.
“Espero um jogo difícil, contra uma equipa que está a ter um bom trajecto no campeonato. Ser dérbi ou não, para nós, sinceramente, não modifica nada a nossa maneira de estar e trabalhar o jogo. Temos a pressão boa de ter de ganhar o jogo para passar a eliminatória, não mais do que isso. Sabemos o que representa para os adeptos, mas quando entramos em campo, independentemente do adversário, é sempre para ganhar e dar o nosso melhor. E, neste caso, passar a eliminatória”, sublinhou o técnico bracarense, reforçando a meta já várias vezes assumida pelo clube.
“É um jogo que tem a sua pressão e a pressão de ganhar é óptima. A possibilidade de passar a eliminatória pode representar muito para os adeptos e para nós também. Queremos ganhar, é a eliminar e os objectivos são chegar o mais longe possível e isso é chegar ao Jamor”, frisou Conceição.
Quanto a favoritos, é peremptório. “Não há favoritos, até porque, na Taça de Portugal tirando os jogos à partida em que sabemos que vai haver um vencer pelo seu estatuto e dimensão, como aconteceu com o Sporting, os jogos entre equipas da I liga são sempre equilibrados. Poderão pensar que pelo facto de o Vitória jogar em casa é favorito, mas somos tão favoritos como o Vitória. Temos de assumir essa responsabilidade, demonstrar carácter e personalidade e ir a Guimarães para passar”, confessou, acrescentando não estar importado com a campanha do adversário esta época.
“Não me importa muito aquilo que o Vitória tem feito. Importa ver o Vitória pela equipa que é, pela qualidade que tem, analisar e explorar ao máximo algumas fragilidades da equipa. No futebol passa-se rápido do oito ao oitenta. A continuidade no futebol é o mais difícil. No ano passado, o Vitória teve um bom trajecto e depois esteve dez jogos sem ganhar”, recordou.
O treinador aproveitou ainda para desmentir a notícia vinda a público sobre prémios em atraso. “O Sp. Braga é dos únicos clubes que ao dia exacto paga, o que não aconteceu na minha carreira em clubes que representei. São notícias que vêm para tentar destabilizar o espírito do grupo. A única coisa em atraso que há são três pontos que devíamos ter a mais no campeonato. Nós equipa é que estamos em atraso, não o clube.”
CORREIO DO MINHO
Adrenalina, nervos à flor da pele, uma cidade que se une em torno do futebol e uma rivalidade histórica que ganha contornos especiais a cada reencontro dentro das quatro linhas. É um dérbi de encanto para o técnico Rui Vitória, treinador que não esconde a emoção vivida nos duelos entre Vitória de Guimarães e Sp. Braga, como o que esta noite vai dar vida ao Estádio D. Afonso Henriques (19.15 horas), a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal.
“Estes jogos são sempre muito difíceis e vivem-se à margem de qualquer pontuação ou passagem. É um jogo que nos alicia e tem de ser vivido com adrenalina, com os nervos à flor da pele. É um dérbi fantástico e é bom que estes jogos existam. É uma dinâmica fundamental para o futebol, para os jogadores crescerem, para as cidades”, confessou o treinador vimaranense, sem esconder a paixão que se sente nestes duelos entre equipas vizinhas.
“Em Guimarães não se assiste só aos jogos, as pessoas vivem, sentem o jogo. Aqui, não se vê, sente-se. Jogar aqui não é fácil para quem cá vem e está a ser cada vez mais difícil para os nossos adversários. O nosso lema é um contra onze e é extensível a toda uma cidade”, frisou Rui Vitória, na antevisão ao jogo desta noite.
À espera de um jogo “intenso e complicado”, o treinador prometeu “fazer tudo para ganhar”, deixando a garantia de “um Vitória igual a si próprio”. “O jogo quando começa tem uma vida própria e o que se planeia pode não vir a acontecer, mas vamos ter um Vitória desinibido, respeitando sempre o adversário. É um jogo entre duas equipas com realidades diferentes, mas não estou preocupado com o que os outros fazem. Toda a gente idealizou este Vitória e ficamos satisfeitos quando vimos as coisas a funcionarem”, explicou, reforçando o lema atribuído a este encontro: “Um contra onze”.
Sobre o próximo adversário, Rui Vitória faz uma análise “fria” do Sp. Braga, recordando ainda o ano em que ergueu a Taça de Portugal no Jamor.
“Trata-se de uma equipa forte, que se reforçou para lutar por lugares cimeiros e que gasta mais do que nós. Mas deste lado, há jogadores com vontade de agarrar este mundo e o outro. Trabalhamos com grande sentido colectivo e, só depois, bem depois, é que as individualidades surgem. No ano em que fomos à final, o Sp. Braga era uma equipa com jogadores experientes e a nossa irreverência e acreditar é que fizeram com que ganhássemos. Hoje, o Sp. Braga tem jogadores mais novos, mas com vontade de afirmação”, rematou.
Um clássico minhoto sem pressão extra, num jogo cuja característica mai s forte é apenas uma: um passo no caminho rumo ao Jamor. Em Braga, a emoção que se vive para o dérbi em Guimarães da Taça de Portugal é idêntica a qualquer outro duelo, contudo não é esquecida a vertente dos adeptos e das cidades, que vivem e sentem estes dérbis de forma especial. Porque para Sérgio Conceição, não modifica em nada a maneira de estar e encarar a preparação do encontro.
“Espero um jogo difícil, contra uma equipa que está a ter um bom trajecto no campeonato. Ser dérbi ou não, para nós, sinceramente, não modifica nada a nossa maneira de estar e trabalhar o jogo. Temos a pressão boa de ter de ganhar o jogo para passar a eliminatória, não mais do que isso. Sabemos o que representa para os adeptos, mas quando entramos em campo, independentemente do adversário, é sempre para ganhar e dar o nosso melhor. E, neste caso, passar a eliminatória”, sublinhou o técnico bracarense, reforçando a meta já várias vezes assumida pelo clube.
“É um jogo que tem a sua pressão e a pressão de ganhar é óptima. A possibilidade de passar a eliminatória pode representar muito para os adeptos e para nós também. Queremos ganhar, é a eliminar e os objectivos são chegar o mais longe possível e isso é chegar ao Jamor”, frisou Conceição.
Quanto a favoritos, é peremptório. “Não há favoritos, até porque, na Taça de Portugal tirando os jogos à partida em que sabemos que vai haver um vencer pelo seu estatuto e dimensão, como aconteceu com o Sporting, os jogos entre equipas da I liga são sempre equilibrados. Poderão pensar que pelo facto de o Vitória jogar em casa é favorito, mas somos tão favoritos como o Vitória. Temos de assumir essa responsabilidade, demonstrar carácter e personalidade e ir a Guimarães para passar”, confessou, acrescentando não estar importado com a campanha do adversário esta época.
“Não me importa muito aquilo que o Vitória tem feito. Importa ver o Vitória pela equipa que é, pela qualidade que tem, analisar e explorar ao máximo algumas fragilidades da equipa. No futebol passa-se rápido do oito ao oitenta. A continuidade no futebol é o mais difícil. No ano passado, o Vitória teve um bom trajecto e depois esteve dez jogos sem ganhar”, recordou.
O treinador aproveitou ainda para desmentir a notícia vinda a público sobre prémios em atraso. “O Sp. Braga é dos únicos clubes que ao dia exacto paga, o que não aconteceu na minha carreira em clubes que representei. São notícias que vêm para tentar destabilizar o espírito do grupo. A única coisa em atraso que há são três pontos que devíamos ter a mais no campeonato. Nós equipa é que estamos em atraso, não o clube.”
CORREIO DO MINHO