O que está em causa não é a "estória" d' O JOGO, sendo ela verdadeira ou não - admito que o não seja depois de ouvir as declarações de António Salvador e Jorge Jesus. Eu até estou à vontade para o dizer porque reconheço ao César Peixoto qualidade para ser opção regular na nossa primeira equipa, ao contrário da maioria dos adeptos que por aqui escrevem. Mas mesmo quem pensa como eu, não pode deixar de conceder que a instabilidade emocional e alguns traços de personalidade do César Peixoto o levam a dar tiros nos pés de forma recorrente. Não uma, não duas, não três vezes.... várias! A forma como entrou em campo na última partida, a discussão (acompanhada de gestos pelo menos incorrectos, tratando-se do seu treinador) é apenas um de muitos episódios, entre os quais expulsões disparatadas, reacções incorrectas para com o público durante as partidas, etc. Mesmo para quem gosta do seu futebol, há alturas em que o seu comportamento é indefensável...
Reconheço que é um jogador que tem tido azares na sua carreira. Teve lesões graves que a marcaram de forma negativa e que lhe terão retirado algumas potencialidades. Fez um esforço para recuperar em termos físicos que tem até dado alguns frutos - menor propensão a lesões durante esta temporada. Reconheço também que há da maioria das pessoas um preconceito relativamente a si pelo facto de ser uma pessoa que aparece muito nas revistas cor-de-rosa - o que para mim é irrelevante, desde que não deixe por isso de ser profissional. Outros há que não aparecem em lado algum, cujo profissionalismo... enfim, adiante.
Mas o César já não é um miúdo. Não pode continuar a ter atitudes que o penalizam, a si e à equipa porque a paciência tem limites. Eu já não sou capaz de defender a sua presença na equipa... mas também entendo que essa é uma decisão do técnico. Não vou apupar ou assobiar o jogador daqui por diante (nunca o faço, aliás), nem acho que essa seja a atitude correcta por parte dos adeptos. Depois disto, cabe ao técnico assumir as responsabilidades das suas decisões. Se tiver que criticar alguém pelo comportamento de Peixoto, daqui em diante, terá de ser Jorge Jesus. Confio, no entanto, nas capacidades de liderança e no discernimento do técnico.
Reconheço que é um jogador que tem tido azares na sua carreira. Teve lesões graves que a marcaram de forma negativa e que lhe terão retirado algumas potencialidades. Fez um esforço para recuperar em termos físicos que tem até dado alguns frutos - menor propensão a lesões durante esta temporada. Reconheço também que há da maioria das pessoas um preconceito relativamente a si pelo facto de ser uma pessoa que aparece muito nas revistas cor-de-rosa - o que para mim é irrelevante, desde que não deixe por isso de ser profissional. Outros há que não aparecem em lado algum, cujo profissionalismo... enfim, adiante.
Mas o César já não é um miúdo. Não pode continuar a ter atitudes que o penalizam, a si e à equipa porque a paciência tem limites. Eu já não sou capaz de defender a sua presença na equipa... mas também entendo que essa é uma decisão do técnico. Não vou apupar ou assobiar o jogador daqui por diante (nunca o faço, aliás), nem acho que essa seja a atitude correcta por parte dos adeptos. Depois disto, cabe ao técnico assumir as responsabilidades das suas decisões. Se tiver que criticar alguém pelo comportamento de Peixoto, daqui em diante, terá de ser Jorge Jesus. Confio, no entanto, nas capacidades de liderança e no discernimento do técnico.