10192
Transferências investigadas
Idas de Makukula para o Benfica e de Ricardo para o Bétis constam da lista * Empresários não licenciados pela FIFA na mira do CD da FPF
AS transferências de Ricardo, do Sporting para o Bétis, e de Makukula, do Marítimo para o Benfica, constam de extensa lista de negócios entre clubes, alegadamente intermediados por agentes não licenciados pela FIFA, que, após denúncias da Associação Nacional de Agentes de Futebol (ANAF), estão a ser investigadas pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), noticiou ontem a Lusa.
No caso de Makukula, está em causa o seu representante Ricardo Rodrigues que, desde que o luso-congolês chegou à Madeira, tem tratado da carreira do jogador, mesmo não se encontrando na lista de agentes licenciados pela FIFA.
Em igual situação está Nuno Baptista, empresário igualmente ausente dos quadros de agentes FIFA mas que, depois de ter participado na transferência do guarda-redes Ricardo, do Boavista para o Sporting, no Verão de 2003, esteve igualmente envolvido no negócio da saída do mesmo para o Bétis, em 2007. Nuno Baptista e o Sporting negam qualquer irregularidade em ambos os negócios.
«Sou desde sempre empresário de Ricardo, estou 100 por cento legalizado e todas as operações foram legais», disse Nuno Baptista. Por seu lado, o Sporting, em comunicado, defende-se, contrariando esta ideia: «Nuno Baptista não teve intervenção nos negócios de Ricardo e, consequentemente, não houve lugar a pagamento de comissões».
Outros casos e consequências
O CD da FPF está igualmente a investigar os empresários José Almeida, irmão de Nani (Man. United) e representante de Matheus (Sp. Braga), e Óscar Dias, ligado a vários jogadores do V. Setúbal.
De acordo com os regulamentos da FIFA, um jogador pode prescindir de representante — algo que, formalmente, é anunciado quando em causa estão agentes ilegais —mas, caso utilize um empresário não licenciado pela FIFA, poderá sofrer sanções — multa até 6500 euros ou suspensão até um ano — tal como os clubes envolvidos na transferência — suspensão dos dirigentes, impossibilidade de transferir jogadores por três meses ou impedimento de actividade nacional ou internacional.
Ao mesmo tempo, a transferência será considerada nula, caso envolva um agente ilegal.
in A BOLA
Idas de Makukula para o Benfica e de Ricardo para o Bétis constam da lista * Empresários não licenciados pela FIFA na mira do CD da FPF
AS transferências de Ricardo, do Sporting para o Bétis, e de Makukula, do Marítimo para o Benfica, constam de extensa lista de negócios entre clubes, alegadamente intermediados por agentes não licenciados pela FIFA, que, após denúncias da Associação Nacional de Agentes de Futebol (ANAF), estão a ser investigadas pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), noticiou ontem a Lusa.
No caso de Makukula, está em causa o seu representante Ricardo Rodrigues que, desde que o luso-congolês chegou à Madeira, tem tratado da carreira do jogador, mesmo não se encontrando na lista de agentes licenciados pela FIFA.
Em igual situação está Nuno Baptista, empresário igualmente ausente dos quadros de agentes FIFA mas que, depois de ter participado na transferência do guarda-redes Ricardo, do Boavista para o Sporting, no Verão de 2003, esteve igualmente envolvido no negócio da saída do mesmo para o Bétis, em 2007. Nuno Baptista e o Sporting negam qualquer irregularidade em ambos os negócios.
«Sou desde sempre empresário de Ricardo, estou 100 por cento legalizado e todas as operações foram legais», disse Nuno Baptista. Por seu lado, o Sporting, em comunicado, defende-se, contrariando esta ideia: «Nuno Baptista não teve intervenção nos negócios de Ricardo e, consequentemente, não houve lugar a pagamento de comissões».
Outros casos e consequências
O CD da FPF está igualmente a investigar os empresários José Almeida, irmão de Nani (Man. United) e representante de Matheus (Sp. Braga), e Óscar Dias, ligado a vários jogadores do V. Setúbal.
De acordo com os regulamentos da FIFA, um jogador pode prescindir de representante — algo que, formalmente, é anunciado quando em causa estão agentes ilegais —mas, caso utilize um empresário não licenciado pela FIFA, poderá sofrer sanções — multa até 6500 euros ou suspensão até um ano — tal como os clubes envolvidos na transferência — suspensão dos dirigentes, impossibilidade de transferir jogadores por três meses ou impedimento de actividade nacional ou internacional.
Ao mesmo tempo, a transferência será considerada nula, caso envolva um agente ilegal.
in A BOLA
Registado
