È uma frase forte mas é aquela que talvez melhor descreva a filosofia e princípios de jogo com que o SCB se apresenta. Daí o uso de aspas.
O SCB de Jorge Jesus apresenta um sistema baseado num 4-4-2.
Losango? Clássico? Pode parecer um paradoxo, mas tanto o 4-4-2 losango como o 4-4-2 clássico, são esquemas apresentados pela nossa equipa.
Mais que o sistema, no SCB de Jorge Jesus, o que importa é a dinâmica e atitude da equipa. Estes sim os principais atributos a considerar e evidentes no SCB de Jorge Jesus..
O SCB de Jorge Jesus não tem esquema predefinido. Este ajusta o sistema mediante o adversário e selecciona os jogadores em face do mesmo, do timing e de outros factores como o momento. Numa determinada fase do jogo, podemos ver o SCB a actuar num 4-4-2 losango, e logo a seguir, a optar por clássico 4-4-2, como num determinado jogo optar por um sistema e no outro imediatamente a seguir optar por outro. Para isso contribui o facto de ter jogadores com as mais variadas características.
Devo dizer que este aspecto me surpreendeu… mas outro, e muito mais, foi as escolhas para o meio campo.
Existe a concepção predefinida de que no meio campo deve pontuar pelo menos um médio de características defensivas, com a evidente intenção de equilibrar a equipa, emprestando assim coesão, energia e força naquele importante sector que é o meio campo. Regra geral um “trinco” revela raça, atitude, boa capacidade de desarme e de marcação, posicionamento, mas falha quando é necessário driblar, cruzar ou marcar golo… A generalidade das equipas, inclusive, quando utiliza um único médio defensivo, costuma utilizar outro médio que conceda à equipa coesão e força em detrimento da criatividade e capacidade ofensiva.
Só em determinadas situações, como estarem em desvantagem, os treinadores arriscam a inclusão de dois médios ofensivos.
Também era (é) adquirido que somente médios de categoria mundial é que conseguem cumprir com as tarefas atribuídas a um médio defensivo, dando à equipa força, cultura táctica, coesão e, simultaneamente, possuírem atributos ofensivos que lhes permitem subir no terreno e provocarem desequilíbrios na defesa contrária, conseguindo driblar, rematar para golo como um médio ofensivo.
No SCB de Jorge Jesus, o que estava instituído nas “regras” do futebol não tem razão de subsistir. A equipa tem que jogar indivisível, agrupada, mas mais importante, revelar raça e atitude, a cultura táctica… tudo isto tem que ser atributos de todos os médios, não só tipicamente dos trincos, mas de todos… por exemplo, na posição 6 já jogaram jogadores como o Vandinho, Luís Aguiar… e bem! Quantas vezes vimos o Vandinho jogar fora da sua posição e lamentar a sua inabilidade?
Jogadores como o César Peixoto, Mossoró, Luís Aguiar, Matheus, Alan, cujas características sugerem um médio ofensivo, jogam constantemente a médios interiores e revelam capacidades defensivas que para mim eram desconhecidas. César Peixoto, Mossoró, Luís Aguiar, Matheus, Alan são médios de que posição? Será que são médios centro? Alas?
O mesmo se verifica na dupla de avançados…
Recentemente estalou uma discussão acerca do Linz e inevitavelmente a questão das repetidas substituições de Linz. Aqui no fórum, e em conversas de café, com alguma frequência, li observações acerca da contínua substituição de Linz em detrimento de Meyong. A explicação poderá residir no facto de Meyong ser um jogador com maior sentido do colectivo. Linz, apesar de estar mais activo e jogar mais para a equipa quando comparado com o ano passado, fica aquém do Meyong. Meyong, além de ser mais jogador de equipa também tem melhores dotes técnicos, como controlo de bola e drible, o que para Jorge Jesus é importante. Se um avançado deve ou não revelar em jogo espírito de equipa e de entreajuda em detrimento de outros atributos é outra questão, mas é evidente que para Jorge Jesus, o avançado além das qualidades associadas à posição também tem que defender e pressionar o adversário, porque caso contrário…
Por tudo isto ouso dizer que Jorge Jesus no SCB “reinventou o futebol”… passe o exagero, como é óbvio.
O SCB de Jorge Jesus apresenta um sistema baseado num 4-4-2.
Losango? Clássico? Pode parecer um paradoxo, mas tanto o 4-4-2 losango como o 4-4-2 clássico, são esquemas apresentados pela nossa equipa.
Mais que o sistema, no SCB de Jorge Jesus, o que importa é a dinâmica e atitude da equipa. Estes sim os principais atributos a considerar e evidentes no SCB de Jorge Jesus..
O SCB de Jorge Jesus não tem esquema predefinido. Este ajusta o sistema mediante o adversário e selecciona os jogadores em face do mesmo, do timing e de outros factores como o momento. Numa determinada fase do jogo, podemos ver o SCB a actuar num 4-4-2 losango, e logo a seguir, a optar por clássico 4-4-2, como num determinado jogo optar por um sistema e no outro imediatamente a seguir optar por outro. Para isso contribui o facto de ter jogadores com as mais variadas características.
Devo dizer que este aspecto me surpreendeu… mas outro, e muito mais, foi as escolhas para o meio campo.
Existe a concepção predefinida de que no meio campo deve pontuar pelo menos um médio de características defensivas, com a evidente intenção de equilibrar a equipa, emprestando assim coesão, energia e força naquele importante sector que é o meio campo. Regra geral um “trinco” revela raça, atitude, boa capacidade de desarme e de marcação, posicionamento, mas falha quando é necessário driblar, cruzar ou marcar golo… A generalidade das equipas, inclusive, quando utiliza um único médio defensivo, costuma utilizar outro médio que conceda à equipa coesão e força em detrimento da criatividade e capacidade ofensiva.
Só em determinadas situações, como estarem em desvantagem, os treinadores arriscam a inclusão de dois médios ofensivos.
Também era (é) adquirido que somente médios de categoria mundial é que conseguem cumprir com as tarefas atribuídas a um médio defensivo, dando à equipa força, cultura táctica, coesão e, simultaneamente, possuírem atributos ofensivos que lhes permitem subir no terreno e provocarem desequilíbrios na defesa contrária, conseguindo driblar, rematar para golo como um médio ofensivo.
No SCB de Jorge Jesus, o que estava instituído nas “regras” do futebol não tem razão de subsistir. A equipa tem que jogar indivisível, agrupada, mas mais importante, revelar raça e atitude, a cultura táctica… tudo isto tem que ser atributos de todos os médios, não só tipicamente dos trincos, mas de todos… por exemplo, na posição 6 já jogaram jogadores como o Vandinho, Luís Aguiar… e bem! Quantas vezes vimos o Vandinho jogar fora da sua posição e lamentar a sua inabilidade?
Jogadores como o César Peixoto, Mossoró, Luís Aguiar, Matheus, Alan, cujas características sugerem um médio ofensivo, jogam constantemente a médios interiores e revelam capacidades defensivas que para mim eram desconhecidas. César Peixoto, Mossoró, Luís Aguiar, Matheus, Alan são médios de que posição? Será que são médios centro? Alas?
O mesmo se verifica na dupla de avançados…
Recentemente estalou uma discussão acerca do Linz e inevitavelmente a questão das repetidas substituições de Linz. Aqui no fórum, e em conversas de café, com alguma frequência, li observações acerca da contínua substituição de Linz em detrimento de Meyong. A explicação poderá residir no facto de Meyong ser um jogador com maior sentido do colectivo. Linz, apesar de estar mais activo e jogar mais para a equipa quando comparado com o ano passado, fica aquém do Meyong. Meyong, além de ser mais jogador de equipa também tem melhores dotes técnicos, como controlo de bola e drible, o que para Jorge Jesus é importante. Se um avançado deve ou não revelar em jogo espírito de equipa e de entreajuda em detrimento de outros atributos é outra questão, mas é evidente que para Jorge Jesus, o avançado além das qualidades associadas à posição também tem que defender e pressionar o adversário, porque caso contrário…
Por tudo isto ouso dizer que Jorge Jesus no SCB “reinventou o futebol”… passe o exagero, como é óbvio.