Bracarenses da segunda parte deram indicações muito positivas
Titulares marcam posição
CARLOS CARVALHAL tem o esquema montado para o arranque da competição de um superambicioso Sp. Braga. Resta ao treinador escolher os nomes para o onze, mas, à medida que a preparação avança, as coisas tornam-se cada vez mais claras. A equipa que ontem alinhou na segunda parte, excepção feita ao guarda-redes, deve ser a escolhida para iniciar a época. Mas ninguém pode pensar que tem o lugar garantido, uma vez que no banco há muitas e valiosas alternativas.
No sexto teste da fase de preparação, o Sp. Braga voltou a vencer, desta vez em Vizela, com golos de Kim e João Tomás. Mas na primeira parte a equipa sentiu alguns problemas, muito por culpa, também, da boa acção do adversário. O golo do sul-coreano deu tranquilidade à equipa que iniciou a segunda metade. A defesa não permitiu espaços aos avançados da casa, o meio-campo mostrou solidez e no ataque, com João Pinto no comando, João Tomás e Wender revelaram estar com vontade que a Liga comece. A expectativa é elevadíssima...
In A Bola
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Vizela-Sp. Braga, 1-2: Virada obtida sem acelerador
CORRIDA ATRÁS DO PERJUÍZO
Com mais dificuldade do que se poderia supor, o Sp. Braga venceu ontem o Vizela à tangente, com os golos de Kim Dong-Hun e João Tomás a darem a volta a um jogo em que estiveram a perder desde os 12’.
Carlos Carvalhal escalou uma equipa inicial sem nenhuma das grandes figuras, aproveitando o facto de defrontar um adversário da Liga de Honra para dar ritmo a atletas menos rodados, casos de Pedro Costa, Maurício, ou Castanheira.
Fora das previsões, a agressividade do Vizela, onde figuram os ex-bracarenses Hélder Sousa e Pedro Pereira, fez estragos aos 12’, quando Pedro Pereira festejou um forte remate seco, de fora da área. Bem organizados por Manuel Correira, em 4x1x3x2, os locais só soçobraram em cima do intervalo, numa recarga de Kim a remate inicial de Matheus.
Com o grosso dos craques em campo na 2.ª parte, o Braga dominou sem precisar de acelerar e João Tomás selou a vitória natural.
In Record
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Duas pegadas de girafas
O mais interessante que se retirou do jogo que o Braga fez em Vizela não foi a rodagem dos novos jogadores, os esquemas tácticos ensaiados por Carlos Carvalhal - 4x3x3, 4x4x2 e, por fim, 4x2x3x1 - ou a qualidade do jogo da equipa, que até nem foi por aí além; foi antes o faro pelo golo revelado pelos gigantes Kim e João Tomás. Neste particular, é bom ser dito que foi uma espécie de meia novidade, pois o segundo já é um "habituée" nestas coisas de abanar as redes, ou não tivesse somado 15 golos na época transacta. Cansados pelos treinos e jogos da pré-época e, possivelmente, massacrados pelo calor, os arsenalistas não repetiram a exibição vista frente ao Sporting, na apresentação oficial aos seus associados, jogo que terminou numa igualdade quase a pender para uma vitória. Para variar, jogaram com maior lentidão, complicaram durante algum tempo o que parecia ser fácil e, como resultado disso, chegaram a passar por alguns dissabores, tendo sido o maior de todos o golo de Pedro Pereira, que, num remate à entrada da área, não deu qualquer hipótese de defesa ao guarda-redes Paulo Santos.
Com o Vizela adiantado no marcador e logo por intermédio de um ex-bracarense, os visitantes tiveram então de correr contra o prejuízo com todas as forças possíveis, embora sem a ajuda absoluta das pernas. Por outras palavras, era necessário jogar com maior espírito de sacrifício e ser mais audaz no ataque. Chegou a parecer impossível, mas bastou uma iniciativa individual (teria de ser assim) de Matheus para acontecer o tal golo da igualdade. Baptista não conseguiu captar o tiraço do brasileiro e, na recarga, Kim só teve de encostar.
No segundo tempo, o Braga apresentou-se mais forte na linha frente, com João Pinto, João Tomás e Wender, e os lances de perigo junto da baliza do Vizela passaram do muito pouco para o facilmente enquadrável numa goleada, que não aconteceu por falta de aproveitamento, mas também por mérito do guardião Jorge Lemos, que brilhou ao opor-se bem a disparos de João Tomás e Wender. À segunda tentativa, o mesmo João Tomás não perdoou.
Ficha de jogo
árbitro | Gaspar Fernandes (Braga).
local | Estádio FC Vizela.
Vizela 1
Batista; Quim Berto, Cláudio, Filipe e Machado; Pedro Pereira, Guerra e Hélder Sousa; Serjão, Bock e Caravana.
Jogaram ainda: Jorge Lemos, Rodrigo, Luís Manuel, Dewide, Márcio Sousa, Kita.
Treinador: Manuel Correia.
Braga 2
Paulo Santos; Pedro Costa, Maurício, Nem e Paíto; Ricardo Chaves, Frechaut e Castanheira; Matheus, Kim e Cesinha.
Jogaram ainda: Eduardo, Luís Filipe, Paulo Jorge, Irineu, Carlos Fernades, Madrid, Vandinho, João Pinto, Wender, João Tomás.
Treinador: Carlos Carvalhal.
intervalo | 1-1
marcadores | (1-0) Pedro Pereira, 11'; (1-1) Kim, 44'; (2-1) João Tomás, 61'.
Os novos do Braga
Maurício
É um sério candidato a titular na próxima época. Poderoso do ponto de vista físico, dominou nas alturas, tornando o espaço aéreo bracarense praticamente inviolável. Entendeu-se bem com Nem no eixo defensivo, mas não ficou isento de culpas no lance do golo de Pedro Pereira. Também não foi feliz na cobrança de livres.
Paíto
Fez por mostrar serviço, sobretudo nas manobras defensivas, onde, curiosamente, tem suscitado algumas dúvidas. Já no plano ofensivo, uma das suas especialidades, foi mais discreto do que é habitual, possivelmente devido a algum cansaço físico.
Ricardo Chaves
Está em grande forma e a prova disso foi a dinâmica que transmitiu à equipa, saindo dos seus pés quase sempre bons passes e aberturas notáveis para os companheiros. Eficiente no desarme ao adversário, serviu ainda de bombeiro nos momentos de maior sufoco. Só precisa de melhorar no capítulo do remate.
Matheus
Colocado inicialmente sobre a direita do ataque, denotou dificuldades em libertar-se da marcação do lateral Machado. Na tentativa de iludir a defesa contrária, trocou de flanco com Cesinha e subiu de rendimento uns furos valentes, tendo mesmo "provocado" uma defesa incompleta do guarda-redes Baptista, que Kim transformou num golo fácil.
Irineu
Não brinca em serviço. Sempre atento à movimentação dos atacantes contrários, ajudou Paulo Jorge a transformar Bock num mini-problema.
João Pinto
O costume. Passes teleguiados para os companheiros da frente, imprevisível a partir para o ataque e sempre com um olho na baliza do adversário. Respira saúde, para dar ou vender.
Bruno Gama não "pintou" em Vizela
Não deu sinal de vida em Vizela, mas é aguardado a todo o momento em Braga. À sua espera, Bruno Gama tem ainda um contrato válido por duas épocas, com mais duas de opção, desde que consiga desvincular-se do FC Porto, conforme desejam os minhotos. O clube do Dragão ainda não deu o aval para a transferência, pois está disponível unicamente para emprestar o jogador por uma época, mas O JOGO sabe que a SAD do clube bracarense está a fazer tudo no sentido de assegurar os serviços do jovem internacional a título definitivo, através de um compromisso válido até 2010. Na falta de Bruno Gama, os "destaques" da tarde foram os regressos de Carlos Carvalhal e Carlos Garcia ao Estádio do Vizela, onde já trabalharam como técnicos do clube local.
Hugo Leal voltou a correr
Ausente nas duas sessões de treino realizadas no dia anterior à porta fechada, devido a um traumatismo no joelho direito, Hugo Leal caminha progressivamente para a recuperação total. O médio já recebeu autorização do departamento médico para treinar na relva, embora de forma condicionada, tendo por isso efectuado apenas corrida antes do jogo com o Vizela, transmitindo a ideia de que deverá manter-se à parte do grupo durante mais alguns dias. Além de Hugo Leal, também Davide, Zé Carlos e Maciel, todos com pequenas mazelas, cumpriram o mesmo tipo de exercício - corrida a ritmo lento. No grupo dos lesionados já não consta, entretanto, o avançado João Tomás, recuperado de um traumatismo num dedo do pé direito.
Jogo com o Celta transferido para Melgaço
O jogo que o Braga havia agendado com o Celta de Vigo para o próximo sábado já não vai realizar-se no Estádio dos Balaídos, devido ao mau estado do relvado. Como solução para este imprevisto, os dois clubes acordaram que o desafio seja disputado no relvado principal do Complexo Desportivo de Melgaço, pelas 20h00. Em jeito de balanço, o técnico-adjunto Carlos Garcia reconheceu que a equipa acusou "alguma fadiga" no duelo com o Vizela.
In O Jogo
Titulares marcam posição
CARLOS CARVALHAL tem o esquema montado para o arranque da competição de um superambicioso Sp. Braga. Resta ao treinador escolher os nomes para o onze, mas, à medida que a preparação avança, as coisas tornam-se cada vez mais claras. A equipa que ontem alinhou na segunda parte, excepção feita ao guarda-redes, deve ser a escolhida para iniciar a época. Mas ninguém pode pensar que tem o lugar garantido, uma vez que no banco há muitas e valiosas alternativas.
No sexto teste da fase de preparação, o Sp. Braga voltou a vencer, desta vez em Vizela, com golos de Kim e João Tomás. Mas na primeira parte a equipa sentiu alguns problemas, muito por culpa, também, da boa acção do adversário. O golo do sul-coreano deu tranquilidade à equipa que iniciou a segunda metade. A defesa não permitiu espaços aos avançados da casa, o meio-campo mostrou solidez e no ataque, com João Pinto no comando, João Tomás e Wender revelaram estar com vontade que a Liga comece. A expectativa é elevadíssima...
In A Bola
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Vizela-Sp. Braga, 1-2: Virada obtida sem acelerador
CORRIDA ATRÁS DO PERJUÍZO
Com mais dificuldade do que se poderia supor, o Sp. Braga venceu ontem o Vizela à tangente, com os golos de Kim Dong-Hun e João Tomás a darem a volta a um jogo em que estiveram a perder desde os 12’.
Carlos Carvalhal escalou uma equipa inicial sem nenhuma das grandes figuras, aproveitando o facto de defrontar um adversário da Liga de Honra para dar ritmo a atletas menos rodados, casos de Pedro Costa, Maurício, ou Castanheira.
Fora das previsões, a agressividade do Vizela, onde figuram os ex-bracarenses Hélder Sousa e Pedro Pereira, fez estragos aos 12’, quando Pedro Pereira festejou um forte remate seco, de fora da área. Bem organizados por Manuel Correira, em 4x1x3x2, os locais só soçobraram em cima do intervalo, numa recarga de Kim a remate inicial de Matheus.
Com o grosso dos craques em campo na 2.ª parte, o Braga dominou sem precisar de acelerar e João Tomás selou a vitória natural.
In Record
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Duas pegadas de girafas
O mais interessante que se retirou do jogo que o Braga fez em Vizela não foi a rodagem dos novos jogadores, os esquemas tácticos ensaiados por Carlos Carvalhal - 4x3x3, 4x4x2 e, por fim, 4x2x3x1 - ou a qualidade do jogo da equipa, que até nem foi por aí além; foi antes o faro pelo golo revelado pelos gigantes Kim e João Tomás. Neste particular, é bom ser dito que foi uma espécie de meia novidade, pois o segundo já é um "habituée" nestas coisas de abanar as redes, ou não tivesse somado 15 golos na época transacta. Cansados pelos treinos e jogos da pré-época e, possivelmente, massacrados pelo calor, os arsenalistas não repetiram a exibição vista frente ao Sporting, na apresentação oficial aos seus associados, jogo que terminou numa igualdade quase a pender para uma vitória. Para variar, jogaram com maior lentidão, complicaram durante algum tempo o que parecia ser fácil e, como resultado disso, chegaram a passar por alguns dissabores, tendo sido o maior de todos o golo de Pedro Pereira, que, num remate à entrada da área, não deu qualquer hipótese de defesa ao guarda-redes Paulo Santos.
Com o Vizela adiantado no marcador e logo por intermédio de um ex-bracarense, os visitantes tiveram então de correr contra o prejuízo com todas as forças possíveis, embora sem a ajuda absoluta das pernas. Por outras palavras, era necessário jogar com maior espírito de sacrifício e ser mais audaz no ataque. Chegou a parecer impossível, mas bastou uma iniciativa individual (teria de ser assim) de Matheus para acontecer o tal golo da igualdade. Baptista não conseguiu captar o tiraço do brasileiro e, na recarga, Kim só teve de encostar.
No segundo tempo, o Braga apresentou-se mais forte na linha frente, com João Pinto, João Tomás e Wender, e os lances de perigo junto da baliza do Vizela passaram do muito pouco para o facilmente enquadrável numa goleada, que não aconteceu por falta de aproveitamento, mas também por mérito do guardião Jorge Lemos, que brilhou ao opor-se bem a disparos de João Tomás e Wender. À segunda tentativa, o mesmo João Tomás não perdoou.
Ficha de jogo
árbitro | Gaspar Fernandes (Braga).
local | Estádio FC Vizela.
Vizela 1
Batista; Quim Berto, Cláudio, Filipe e Machado; Pedro Pereira, Guerra e Hélder Sousa; Serjão, Bock e Caravana.
Jogaram ainda: Jorge Lemos, Rodrigo, Luís Manuel, Dewide, Márcio Sousa, Kita.
Treinador: Manuel Correia.
Braga 2
Paulo Santos; Pedro Costa, Maurício, Nem e Paíto; Ricardo Chaves, Frechaut e Castanheira; Matheus, Kim e Cesinha.
Jogaram ainda: Eduardo, Luís Filipe, Paulo Jorge, Irineu, Carlos Fernades, Madrid, Vandinho, João Pinto, Wender, João Tomás.
Treinador: Carlos Carvalhal.
intervalo | 1-1
marcadores | (1-0) Pedro Pereira, 11'; (1-1) Kim, 44'; (2-1) João Tomás, 61'.
Os novos do Braga
Maurício
É um sério candidato a titular na próxima época. Poderoso do ponto de vista físico, dominou nas alturas, tornando o espaço aéreo bracarense praticamente inviolável. Entendeu-se bem com Nem no eixo defensivo, mas não ficou isento de culpas no lance do golo de Pedro Pereira. Também não foi feliz na cobrança de livres.
Paíto
Fez por mostrar serviço, sobretudo nas manobras defensivas, onde, curiosamente, tem suscitado algumas dúvidas. Já no plano ofensivo, uma das suas especialidades, foi mais discreto do que é habitual, possivelmente devido a algum cansaço físico.
Ricardo Chaves
Está em grande forma e a prova disso foi a dinâmica que transmitiu à equipa, saindo dos seus pés quase sempre bons passes e aberturas notáveis para os companheiros. Eficiente no desarme ao adversário, serviu ainda de bombeiro nos momentos de maior sufoco. Só precisa de melhorar no capítulo do remate.
Matheus
Colocado inicialmente sobre a direita do ataque, denotou dificuldades em libertar-se da marcação do lateral Machado. Na tentativa de iludir a defesa contrária, trocou de flanco com Cesinha e subiu de rendimento uns furos valentes, tendo mesmo "provocado" uma defesa incompleta do guarda-redes Baptista, que Kim transformou num golo fácil.
Irineu
Não brinca em serviço. Sempre atento à movimentação dos atacantes contrários, ajudou Paulo Jorge a transformar Bock num mini-problema.
João Pinto
O costume. Passes teleguiados para os companheiros da frente, imprevisível a partir para o ataque e sempre com um olho na baliza do adversário. Respira saúde, para dar ou vender.
Bruno Gama não "pintou" em Vizela
Não deu sinal de vida em Vizela, mas é aguardado a todo o momento em Braga. À sua espera, Bruno Gama tem ainda um contrato válido por duas épocas, com mais duas de opção, desde que consiga desvincular-se do FC Porto, conforme desejam os minhotos. O clube do Dragão ainda não deu o aval para a transferência, pois está disponível unicamente para emprestar o jogador por uma época, mas O JOGO sabe que a SAD do clube bracarense está a fazer tudo no sentido de assegurar os serviços do jovem internacional a título definitivo, através de um compromisso válido até 2010. Na falta de Bruno Gama, os "destaques" da tarde foram os regressos de Carlos Carvalhal e Carlos Garcia ao Estádio do Vizela, onde já trabalharam como técnicos do clube local.
Hugo Leal voltou a correr
Ausente nas duas sessões de treino realizadas no dia anterior à porta fechada, devido a um traumatismo no joelho direito, Hugo Leal caminha progressivamente para a recuperação total. O médio já recebeu autorização do departamento médico para treinar na relva, embora de forma condicionada, tendo por isso efectuado apenas corrida antes do jogo com o Vizela, transmitindo a ideia de que deverá manter-se à parte do grupo durante mais alguns dias. Além de Hugo Leal, também Davide, Zé Carlos e Maciel, todos com pequenas mazelas, cumpriram o mesmo tipo de exercício - corrida a ritmo lento. No grupo dos lesionados já não consta, entretanto, o avançado João Tomás, recuperado de um traumatismo num dedo do pé direito.
Jogo com o Celta transferido para Melgaço
O jogo que o Braga havia agendado com o Celta de Vigo para o próximo sábado já não vai realizar-se no Estádio dos Balaídos, devido ao mau estado do relvado. Como solução para este imprevisto, os dois clubes acordaram que o desafio seja disputado no relvado principal do Complexo Desportivo de Melgaço, pelas 20h00. Em jeito de balanço, o técnico-adjunto Carlos Garcia reconheceu que a equipa acusou "alguma fadiga" no duelo com o Vizela.
In O Jogo