Eu respeito todas as opiniões mas, perdoando-me, discordo em absoluto da chamada "hipótese-Lazaroni".
Já o saudoso Mário Silva Brito, parafraseando Plínio, o velho, disse: "O jovem diz o que pensa. O velho pensa o que diz."
Lazaroni já é velho o suficiente para deixar de ser um desbocado de primeira água!
Digam-me que até gosta de futebol atacante e é um bon vivant. Não o nego.
Mas jamais o Braga poderá enveredar por caminhos que o façam contratar gente que tem o Braga como alvo a abater, o que foi visível não só nos jogos com o Marítimo, mas também no primeiro jogo com a Naval, em que o filho do Lazaroni, por ele instruído, foi um GOE à solta, abatendo todo o jogador do Braga que mexia.
GOE muito bem, mas na polícia. O futebol quer-se desmilitarizado.
Não nos metamos na boca do lobo. Lazaroni é há anos um óptimo compincha para uma bilharada mas, como escreveu Eça, "não há profissão mais absorvente que a ociosidade", e o Braga precisa dum treinador que se absorva só pelo próprio Braga e pela sua família. Treinador brasileiro, só se fosse um nordestino ou do Rio Grande do Sul. De resto, não nos serve. Sou anti-Lazaroni assumido, a família que me perdoe.
Agradeço o espaço de antena.
Um abraço para Macau, essa terra de enfeites e feitiços.