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"A Liga vai trabalhar um campeonato de sub-21"
Há uns anos, a Liga encomendou um estudo sobre cenários possíveis para uma maior rendibilidade das competições - e um deles apontava para a redução da I Liga para 12 equipas. Hoje, a realidade é de acrescento de competição, como está tipificado pelo surgimento da Taça da Liga. Afinal, qual é o modelo competitivo mais adequado?
Acompanhei de perto, noutras funções, o estudo da Deloitte & Touche, o qual apontava para três soluções, tendo a opção final recaído no actual modelo de 16 equipas. Para já, está em curso uma avaliação do impacto da Carlsberg Cup no actual quadro competitivo. Trata-se de uma nova competição, solidária, na qual os principais emblemas prescindem de receita para a distribuir por todos os participantes. Dos três milhões de euros de prémios que atribuímos, uns de participação, outros de vitória, 1,3 milhões foram distribuídos a clubes da Liga Vitalis e 1,7 milhões aos da Bwin Liga. Queremos, evidentemente, melhorar a Carlsberg Cup, e por isso o estudo que está a ser feito ponderará o actual número de clubes e esta nova competição para percebermos qual o caminho a seguir. Se tivesse de tomar uma decisão hoje, atrevo-me a afirmar que optaria pelo número de equipas que estão a operar quer na Liga Vitalis, quer na Bwin Liga.
Não mudava nada, então?!
Nesta altura, não. Porquê? Precisamos de mais um ano para fazer uma avaliação rigorosa. E acho que a Liga deve dispor de um departamento de competições que monitorize, a qualquer momento, o que se passa nas competições profissionais, fazendo chegar relatórios, sugestões, críticas, susceptíveis de fundamentar eventuais decisões.
Quem se deve integrar nesse departamento?
Fundamentalmente, pessoas ligadas às questões técnicas. A Liga Vitalis é talvez uma das maiores oportunidades de negócio associadas ao futebol. É extraordinariamente competitiva, de incerteza nos vencedores. Será que não podemos pensar numa fase final que proporcione mais receitas de bilheteira e televisão? Fruto da aposta do nosso patrocinador e também da Sport TV, conseguimos hoje transmitir um jogo por jornada. O número de jogadores que se transferiram, no mercado de Inverno, para a Bwin Liga foi significativo. Temos de ponderar se temos ou não forma de diminuir as despesas e aumentar as receitas. Mas dou outro exemplo: fará ou não fará sentido, na Liga profissional, termos um campeonato de sub-21 com as equipas que jogam nos campeonatos profissionais? Lá está: tem de haver um departamento de competições que estude. Mas é uma ideia: dar oportunidade a jovens que se integram nos plantéis de poderem ter, à quarta-feira, mais acesso a competição.
Preconiza um modelo semelhante ao da actual Liga Intercalar?
Por exemplo. A Liga Intercalar que se joga este ano no Norte do País, assim como a prevista Liga Primavera, no Sul do País, é uma oportunidade para os jovens poderem jogar. Permite valorizar a formação e os jogadores portugueses.
Defende um campeonato de sub-21 num modelo regional ou nacional?
Se encontrarmos patrocinadores, por que não fazê-lo à semelhança da Bwin Liga e da Liga Vitalis? A ideia está lançada. O importante, agora, é que seja trabalhada do ponto de vista técnico. Podemos ter excelentes ideias, mas algumas não serem exequíveis.
www.ojogo.pt
Há uns anos, a Liga encomendou um estudo sobre cenários possíveis para uma maior rendibilidade das competições - e um deles apontava para a redução da I Liga para 12 equipas. Hoje, a realidade é de acrescento de competição, como está tipificado pelo surgimento da Taça da Liga. Afinal, qual é o modelo competitivo mais adequado?
Acompanhei de perto, noutras funções, o estudo da Deloitte & Touche, o qual apontava para três soluções, tendo a opção final recaído no actual modelo de 16 equipas. Para já, está em curso uma avaliação do impacto da Carlsberg Cup no actual quadro competitivo. Trata-se de uma nova competição, solidária, na qual os principais emblemas prescindem de receita para a distribuir por todos os participantes. Dos três milhões de euros de prémios que atribuímos, uns de participação, outros de vitória, 1,3 milhões foram distribuídos a clubes da Liga Vitalis e 1,7 milhões aos da Bwin Liga. Queremos, evidentemente, melhorar a Carlsberg Cup, e por isso o estudo que está a ser feito ponderará o actual número de clubes e esta nova competição para percebermos qual o caminho a seguir. Se tivesse de tomar uma decisão hoje, atrevo-me a afirmar que optaria pelo número de equipas que estão a operar quer na Liga Vitalis, quer na Bwin Liga.
Não mudava nada, então?!
Nesta altura, não. Porquê? Precisamos de mais um ano para fazer uma avaliação rigorosa. E acho que a Liga deve dispor de um departamento de competições que monitorize, a qualquer momento, o que se passa nas competições profissionais, fazendo chegar relatórios, sugestões, críticas, susceptíveis de fundamentar eventuais decisões.
Quem se deve integrar nesse departamento?
Fundamentalmente, pessoas ligadas às questões técnicas. A Liga Vitalis é talvez uma das maiores oportunidades de negócio associadas ao futebol. É extraordinariamente competitiva, de incerteza nos vencedores. Será que não podemos pensar numa fase final que proporcione mais receitas de bilheteira e televisão? Fruto da aposta do nosso patrocinador e também da Sport TV, conseguimos hoje transmitir um jogo por jornada. O número de jogadores que se transferiram, no mercado de Inverno, para a Bwin Liga foi significativo. Temos de ponderar se temos ou não forma de diminuir as despesas e aumentar as receitas. Mas dou outro exemplo: fará ou não fará sentido, na Liga profissional, termos um campeonato de sub-21 com as equipas que jogam nos campeonatos profissionais? Lá está: tem de haver um departamento de competições que estude. Mas é uma ideia: dar oportunidade a jovens que se integram nos plantéis de poderem ter, à quarta-feira, mais acesso a competição.
Preconiza um modelo semelhante ao da actual Liga Intercalar?
Por exemplo. A Liga Intercalar que se joga este ano no Norte do País, assim como a prevista Liga Primavera, no Sul do País, é uma oportunidade para os jovens poderem jogar. Permite valorizar a formação e os jogadores portugueses.
Defende um campeonato de sub-21 num modelo regional ou nacional?
Se encontrarmos patrocinadores, por que não fazê-lo à semelhança da Bwin Liga e da Liga Vitalis? A ideia está lançada. O importante, agora, é que seja trabalhada do ponto de vista técnico. Podemos ter excelentes ideias, mas algumas não serem exequíveis.
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