Estou contente por termos passado e por ter visto 4 golitos, já tinha saudades de ver o Braga marcar e gritar golo... Mas continuo com a firme opinião de que a passagem frente a esta equipa era obrigatória e este resultado é normal, anormal foi o da Suécia. A nossa equipa continua com os problemas que se têm visto. A primeira parte foi uma perfeita nulidade, as chances de golo foram nenhumas. Faltam processos de jogo, planos definidos para enfrentar as partidas. A defesa continua extremamente insegura. Nesta equipa há claramente dois jogadores acima da média: Madrid e Linz.
Dani - esteve bem, apesar do seu estilo pouco ortodoxo, isento de técnica específica de guarda-redes, mas ainda assim eficaz, mas convém não insistir no seu jogo de pés...
J. Pereira - esteve bem, não deu abébias a defender e foi presença assídua á frente, apesar de nem sempre ter resolvido bem os lances ofensivos.
P. Jorge - seguro, mas nada do outro mundo, houve um ou outro lance em que hesitou um pouco.
Frechaut - fez um jogo um pouco tremido, insiste em deixar as bolas longas baterem no chão, passarem-lhe por cima e depois ter de recuperar a posição - algumas desatenções graves.
C. Peixoto - o habitual: com vontade mas sem velocidade, cultura de posição, noção de espaços e tempos de jogo - defender e atacar a propósito.
Madrid - num nível alto, especialmente quando a equipa se soltou mais e pôde funcionar com mais espaço para o passe.
Vandinho - Jogo regular, sempre com pulmão mas a incerteza no passe que já é seu apanágio.
Jorginho - Jogo bastante útil pela polivalência, ocupando várias posições no ataque. Mas o seu futebol ganha dimensão com espaço. Bom golo de cabeça a aparecer na área.
Zé Manel - Jogo muito fraco - mais um. Sem criatividade, sem rasgos, sem poder de condução de bola para o ataque e sem qualquer capacidade de criar desiquilíbrios.
Wender - Jogo á Wender, sem dúvida. A alternar as asneiras com um bom golo. Por vezes faz da colocação o seu principal trunfo, sabendo disso tirar proveito mas já não tem mostrado o poder de desiquilibrar o flanco e executar passes úteis no ataque. É importante, apesar disso, para posicionalmente fazer avançar a equipa com posse de bola em zonas avançadas. O facto de ter César Peixoto como companheiro de flanco não ajuda. Nota - porquê ir festejar o golo inaugural frente aos adeptos do adversário, provocantemente, em vez de o fazer connosco? Patético.
Linz - Excelente ponta-de-lança. Muito esforçado a lutar sozinho com os centrais funcionando como pivô do ataque. Recebeu quase sempre a bola de costas e ganhou muitas bolas para a equipa. Tem técnica apurada para o fazer. Vai ser difícil J. Tomás retomar o lugar. Quase sempre mal servido ou não servido de todo.
Hussein - Revolucionou de facto o jogo da equipa mas é preciso perceber que o jogo estava completamente diferente tacticamente aquando da sua entrada. Um jogador com a sua capacidade técnica, velocidade e alegria, jogando com espaço e para os espaços vazios é como peixe na água. Entrada muito meritória na situação de jogo em questão. Duvido, contudo, que se tivesse entrado a titular as coisas fossem iguais.
Jailson - Custa-me um pouco a entender o que pretende J. Costa com as constantes entradas deste jogador. Parece posicionar-se atrás do ponta-de-lança, derivando (quando o jogo o justifica) para os flancos. Se é certo que entra poucos minutos ainda não percebi a sua utilidade ao jogo do conjunto.
Castanheira - Talvez devesse ter entrado mais cedo para controlar o meio campo que até ao 2-0 não o estava. Ainda foi a tempo de tabelar com Hussein para o golo mais bonito da noite. Acho que merecia jogar mais nesta equipa, é um médio puro e não um segundo avançado. O meio campo do Braga fez o seu melhor jogo contra o benfica com a tripla Madrid-Vandinho-Castanheira.
O jogo acabou por resolver-se pela felicidade de se marcar a abrir a segunda parte, sem grande justificação em termos de futebol e volume de jogo ofensivo. A partir daí o Hammarby, que até estava tacticamente a fazer um óptimo jogo e a acreditar na qualificação quebrou bastante e teve que sair da toada de contenção para tentar o empate, que por pouco não conseguiu. A defesa continuou a assustar e temia-se por um golo adversário que por vezes não apareceu por mera sorte para o nosso lado. Os golos continuaram a aparecer mas nem por isso a defesa deixava de facilitar. Inclusivamente no lance do 4-0 começa num lance em que um jogador do Hammarby corre isolado para a nossa baliza e parece ser derrubado por Frechaut que o árbitro manda seguir. No geral, notou-se vontade, mas pelo meu lado mantenho a preocupação pois o jogo colectivo continua ausente. Oxalá as coisas melhorem.
Dani - esteve bem, apesar do seu estilo pouco ortodoxo, isento de técnica específica de guarda-redes, mas ainda assim eficaz, mas convém não insistir no seu jogo de pés...
J. Pereira - esteve bem, não deu abébias a defender e foi presença assídua á frente, apesar de nem sempre ter resolvido bem os lances ofensivos.
P. Jorge - seguro, mas nada do outro mundo, houve um ou outro lance em que hesitou um pouco.
Frechaut - fez um jogo um pouco tremido, insiste em deixar as bolas longas baterem no chão, passarem-lhe por cima e depois ter de recuperar a posição - algumas desatenções graves.
C. Peixoto - o habitual: com vontade mas sem velocidade, cultura de posição, noção de espaços e tempos de jogo - defender e atacar a propósito.
Madrid - num nível alto, especialmente quando a equipa se soltou mais e pôde funcionar com mais espaço para o passe.
Vandinho - Jogo regular, sempre com pulmão mas a incerteza no passe que já é seu apanágio.
Jorginho - Jogo bastante útil pela polivalência, ocupando várias posições no ataque. Mas o seu futebol ganha dimensão com espaço. Bom golo de cabeça a aparecer na área.
Zé Manel - Jogo muito fraco - mais um. Sem criatividade, sem rasgos, sem poder de condução de bola para o ataque e sem qualquer capacidade de criar desiquilíbrios.
Wender - Jogo á Wender, sem dúvida. A alternar as asneiras com um bom golo. Por vezes faz da colocação o seu principal trunfo, sabendo disso tirar proveito mas já não tem mostrado o poder de desiquilibrar o flanco e executar passes úteis no ataque. É importante, apesar disso, para posicionalmente fazer avançar a equipa com posse de bola em zonas avançadas. O facto de ter César Peixoto como companheiro de flanco não ajuda. Nota - porquê ir festejar o golo inaugural frente aos adeptos do adversário, provocantemente, em vez de o fazer connosco? Patético.
Linz - Excelente ponta-de-lança. Muito esforçado a lutar sozinho com os centrais funcionando como pivô do ataque. Recebeu quase sempre a bola de costas e ganhou muitas bolas para a equipa. Tem técnica apurada para o fazer. Vai ser difícil J. Tomás retomar o lugar. Quase sempre mal servido ou não servido de todo.
Hussein - Revolucionou de facto o jogo da equipa mas é preciso perceber que o jogo estava completamente diferente tacticamente aquando da sua entrada. Um jogador com a sua capacidade técnica, velocidade e alegria, jogando com espaço e para os espaços vazios é como peixe na água. Entrada muito meritória na situação de jogo em questão. Duvido, contudo, que se tivesse entrado a titular as coisas fossem iguais.
Jailson - Custa-me um pouco a entender o que pretende J. Costa com as constantes entradas deste jogador. Parece posicionar-se atrás do ponta-de-lança, derivando (quando o jogo o justifica) para os flancos. Se é certo que entra poucos minutos ainda não percebi a sua utilidade ao jogo do conjunto.
Castanheira - Talvez devesse ter entrado mais cedo para controlar o meio campo que até ao 2-0 não o estava. Ainda foi a tempo de tabelar com Hussein para o golo mais bonito da noite. Acho que merecia jogar mais nesta equipa, é um médio puro e não um segundo avançado. O meio campo do Braga fez o seu melhor jogo contra o benfica com a tripla Madrid-Vandinho-Castanheira.
O jogo acabou por resolver-se pela felicidade de se marcar a abrir a segunda parte, sem grande justificação em termos de futebol e volume de jogo ofensivo. A partir daí o Hammarby, que até estava tacticamente a fazer um óptimo jogo e a acreditar na qualificação quebrou bastante e teve que sair da toada de contenção para tentar o empate, que por pouco não conseguiu. A defesa continuou a assustar e temia-se por um golo adversário que por vezes não apareceu por mera sorte para o nosso lado. Os golos continuaram a aparecer mas nem por isso a defesa deixava de facilitar. Inclusivamente no lance do 4-0 começa num lance em que um jogador do Hammarby corre isolado para a nossa baliza e parece ser derrubado por Frechaut que o árbitro manda seguir. No geral, notou-se vontade, mas pelo meu lado mantenho a preocupação pois o jogo colectivo continua ausente. Oxalá as coisas melhorem.