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POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
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POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
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Hucry
  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4860 em: 14 de Julho de 2022, 14:02 »
"No SC Braga observávamos muito futebol nacional e apenas quando era para fechar alguma coisa, é que viajávamos para fora. Liga-me o presidente e diz-me: ‘Há um central dinamarquês, o Andreas Maxsø, que vai aos jogos Olímpicos e está em final de contrato. Vai lá vê-lo que o Benfica vai fechar o jogador.
Há situações que na altura não compreendia e que agora já compreendo: o jogador estava praticamente fechado. Só faltava o nosso ‘sim’. Segui para a Dinamarca em fevereiro e estava um frio… Comecei a beber o meu chazinho, a ver o jogo e lá estava o defesa de 1.90 m. Ao fim de 25 minutos percebi que nem na equipa B iria jogar.
Comecei foi a ver um baixinho da minha altura: ‘pum, pum, pum. Ui, que jogador é este?’ Era o Emre Mor. Estava no Nordsjaelland e no final do Europeu desse ano foi contratado pelo Borussia Dortmund. Fizemos uma proposta pelo jogador e não fechámos por 500 mil euros. Fui ver um e acabei por apaixonar-me por outro jogador."
- Pedro Alves, atual diretor-desportivo do Estoril e antigo olheiro do SC Braga
(Via maisfutebol)

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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4861 em: 14 de Julho de 2022, 14:25 »
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-bwin/fc-porto/detalhe/fc-porto-empresta-diogo-leite-ao-union-berlin
Bem podíamos jogar contra eles na Liga Europa com o barrete que lhes vão meter  ::)
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4862 em: 14 de Julho de 2022, 14:34 »
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-bwin/fc-porto/detalhe/fc-porto-empresta-diogo-leite-ao-union-berlin
Bem podíamos jogar contra eles na Liga Europa com o barrete que lhes vão meter  ::)
Eu acho que o Diogo ainda vai a tempo de ser um bom central. No Braga está queimado.

Noutro clube, outro campeonato,  começa do zero, sem os erros do passado a pesar.

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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4863 em: 14 de Julho de 2022, 15:17 »
Mas também vos digo: se no mercado de 19/20 me dissessem que em apenas 3 anos o Sporting teria o Trincão e o Marcus Edwards como opções para a mesma posição, eu dizia que vocês eram maluquinhos.

Mas o tugão nunca surpreende, e dívidas de uns não são as dívidas de outros. Tivessem todos os clubes a mesma "sorte"...

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A questão é mesmo essa como é que um clube falido dá 12M€ por um treinador acaba fora da Champions e mais tarde fora da Liga Europa e tem dinheiro para desde aí investir forte e feio? É que vendas assim relevantes foi o Nuno Mendes, agora o Palha e pouco mais. Estamos a falar em dois anos a contratar Adan, Porro, Feddal, Matheus Reis, Antunes, João Mario, Tabata, Nuno Santos, Pote e Paulo Anão no primeiro ano e Virginia, Esgaio, Vinagre, Ugarte, Edwards, Slimani, Sarabia no segundo e neste mercado já vão em Israel, St. Juste, Morita, Trincão e Rochinha .... em 2 anos estamos a falar num investimento em transferências quase de 110M€,  com ordenados muitos deles elevadíssimos (por exemplo Slimani que nem conta) e com % reduzidas de muitos destes jogadores.

Sem querer tirar mérito ao Amorim mas a verdade é que quando o dinheiro parece nascer das pedras também é muito fácil lutar pelo titulo.
Compram o Ruben Amorim e acabam fora da champions? Quando ele vai para o Sporting estavam em 4º a 19 pontos do 2º o benfica. Mais fora da champions era impossível.
O ruben foi para o ano seguinte. Fizeram um all in gigantesco, com ginga-jogas financeiras do Salgado Zenha e fizeram um verdadeiro all in. No ano seguinte tinham de ir à champions ou morriam e o que é certo é que acabaram campeões e lá conseguiram respirar um bocado.

Depois há outra coisa, o dinheiro das transferências acaba por pesar menos do que os ordenados, porque estes são dívidas a curto prazo, as transferências são tranches a vários anos e se calhar vendes os jogador antes de o pagar todo, ou vendes outro para o mesmo dono e no final são números a entrar e a sair mas o fluxo de dinheiro é bem menor. O Guimarães não se lixou nas transferências, foi nos ordenados. O porto não teve problema em comprar o Carmo-tem dificuldades é na massa salarial. para mim o sporting estaria bem pior com o gordo que com as apostas do varandas.
Pronto ficaram fora da LC e ficaram posteriormente fora da LE tanto na recta final de campeonato como já com o primeiro "all in" feito (porque "all in" eles tem feito desde que o Amorim lá está, é um invesitmento gigantesco).

Quanto ao resto, estas a querer dizer que o sporting tem uma massa salarial média ou baixa? Com Trincões, Sliminis, Paulinhos, Coates, Porros...... não devem ficar nada atrás de clubes como o porto e o benfas que andam praticamente sempre na LC. Nem andará longe dos "sportings" do gordo e esse também andou pela LC alguns anos quando a vaga foi à vida é que os problemas apareceram.

Agora claro que se na próxima época ou na seguinte voltarmos às circunstâncias de 2019 e Portugal voltar a perder a 3ª possibilidade de Champions e eles ficarem fora vão levar um grande rombo novamente assim como quando o homem do projecto de lá sair. Disso não tenho dúvidas.
« Última modificação: 14 de Julho de 2022, 15:22 por SEMPRESCB »
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4864 em: 14 de Julho de 2022, 19:15 »
Mas também vos digo: se no mercado de 19/20 me dissessem que em apenas 3 anos o Sporting teria o Trincão e o Marcus Edwards como opções para a mesma posição, eu dizia que vocês eram maluquinhos.

Mas o tugão nunca surpreende, e dívidas de uns não são as dívidas de outros. Tivessem todos os clubes a mesma "sorte"...

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A questão é mesmo essa como é que um clube falido dá 12M€ por um treinador acaba fora da Champions e mais tarde fora da Liga Europa e tem dinheiro para desde aí investir forte e feio? É que vendas assim relevantes foi o Nuno Mendes, agora o Palha e pouco mais. Estamos a falar em dois anos a contratar Adan, Porro, Feddal, Matheus Reis, Antunes, João Mario, Tabata, Nuno Santos, Pote e Paulo Anão no primeiro ano e Virginia, Esgaio, Vinagre, Ugarte, Edwards, Slimani, Sarabia no segundo e neste mercado já vão em Israel, St. Juste, Morita, Trincão e Rochinha .... em 2 anos estamos a falar num investimento em transferências quase de 110M€,  com ordenados muitos deles elevadíssimos (por exemplo Slimani que nem conta) e com % reduzidas de muitos destes jogadores.

Sem querer tirar mérito ao Amorim mas a verdade é que quando o dinheiro parece nascer das pedras também é muito fácil lutar pelo titulo.
Compram o Ruben Amorim e acabam fora da champions? Quando ele vai para o Sporting estavam em 4º a 19 pontos do 2º o benfica. Mais fora da champions era impossível.
O ruben foi para o ano seguinte. Fizeram um all in gigantesco, com ginga-jogas financeiras do Salgado Zenha e fizeram um verdadeiro all in. No ano seguinte tinham de ir à champions ou morriam e o que é certo é que acabaram campeões e lá conseguiram respirar um bocado.

Depois há outra coisa, o dinheiro das transferências acaba por pesar menos do que os ordenados, porque estes são dívidas a curto prazo, as transferências são tranches a vários anos e se calhar vendes os jogador antes de o pagar todo, ou vendes outro para o mesmo dono e no final são números a entrar e a sair mas o fluxo de dinheiro é bem menor. O Guimarães não se lixou nas transferências, foi nos ordenados. O porto não teve problema em comprar o Carmo-tem dificuldades é na massa salarial. para mim o sporting estaria bem pior com o gordo que com as apostas do varandas.
Pronto ficaram fora da LC e ficaram posteriormente fora da LE tanto na recta final de campeonato como já com o primeiro "all in" feito (porque "all in" eles tem feito desde que o Amorim lá está, é um invesitmento gigantesco).

Quanto ao resto, estas a querer dizer que o sporting tem uma massa salarial média ou baixa? Com Trincões, Sliminis, Paulinhos, Coates, Porros...... não devem ficar nada atrás de clubes como o porto e o benfas que andam praticamente sempre na LC. Nem andará longe dos "sportings" do gordo e esse também andou pela LC alguns anos quando a vaga foi à vida é que os problemas apareceram.

Agora claro que se na próxima época ou na seguinte voltarmos às circunstâncias de 2019 e Portugal voltar a perder a 3ª possibilidade de Champions e eles ficarem fora vão levar um grande rombo novamente assim como quando o homem do projecto de lá sair. Disso não tenho dúvidas.
Ficaram fora da LE duas vezes? E isso interessa para quê mesmo?
Um campeonato ao fim de 19 anos, um segundo lugar no ano seguinte, a 2a passagem na vida aos Oitavos de final da Champions, mais duas taças da liga e uma supertaça em 2 anos. Quem ganhou mais em Portugal?

Diria que até ao início desta época sporting teria uma massa salarial claramente abaixo dos outros 2. O porto está a reduzir. O Sporting vai aumentar (se o Trincao não subir de rendimento será um problema).
Quem não sente não é filho de boa gente.
Lipeste
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4865 em: 16 de Julho de 2022, 08:24 »
O Jogo

___

“Carmo? No máximo fica um ano no FC Porto”


CARVALHAL trei­nou o cen­tral no Braga e aposta que não vai esca­par aos tuba­rões muito tempo

“COM O PÉ ESQUERDO, A ALTURA E A RELAÇÃO COM A BOLA QUE TEM, É UMA AVE RARA”

“TODOS OS GRANDES CLUBES PROCURAM CENTRAIS COM ESTAS QUALIDADES”

Car­los Car­va­lhal não tem dúvi­das: o FC Porto acer­tou em cheio na con­tra­ta­ção de David Carmo. O antigo trei­na­dor do Braga acre­dita, inclu­sive, que o cen­tral vai estar ape­nas um ano no Dra­gão.

Car­los Car­va­lhal tra­ba­lhou com David Carmo no Braga nas últi­mas duas épo­cas e acei­tou o repto de O JOGO para falar por­me­no­ri­za­da­mente das carac­te­rís­ti­cas do defesa-cen­tral. Dire­ta­mente dos Emi­ra­dos Ára­bes Uni­dos, o atual trei­na­dor do Al Wahda des­ta­cou as qua­li­da­des, lem­brou o tra­ba­lho que fez e que o trans­for­mou por com­pleto, mas tam­bém o que ainda tem de aper­fei­çoar o mais caro reforço de sem­pre dos dra­gões.

O FC Porto acer­tou na con­tra­ta­ção de David Carmo?

O FC Porto é um clube que escru­tina muito bem os joga­do­res, ana­lisa-os bem antes de par­tir para a sua con­tra­ta­ção e esta par­ti­cular­mente é de um valor muito avul­tado, que care­ceu de cer­teza de uma aná­lise muito pro­funda, de todos os deta­lhes. O David tem evo­lu­ído imenso como joga­dor, fun­da­men­tal­mente na última época. Acal­mou depois de ter vindo da lesão e tor­nou-se num joga­dor muito mais com­pleto. Aquilo que se espera é que possa evo­luir jogando, dis­pu­tando jogos impor­tan­tes, como na Liga dos Cam­peões. Mas ele está pre­pa­rado para o desa­fio que aí vem, por­que sabe lidar com a pres­são. Num clube como o Braga já está habi­tu­ado a jogar com uma pres­são muito grande.

O FC Porto tem em David Carmo um cen­tral para quan­tos anos ou será que em pouco tempo pode ren­der alguns milhões?

A impor-se e a evo­luir, creio que ficará no FC Porto, no máximo, um ano.

Por­quê?

Pela idade e pela com­pe­tên­cia que tem. Se con­se­guir evo­luir e che­gar ao nível que todos nós pen­sa­mos que poderá che­gar, com as capa­ci­da­des que tem, como o pé esquerdo que tem, por ser um cen­tral alto e com boa rela­ção com bola, é uma ave rara hoje em dia no fute­bol. Todos os clu­bes andam à pro­cura de cen­trais de grande qua­li­dade e, sin­ce­ra­mente, se fizer um grande ano, é grande a pos­si­bi­li­dade de se trans­fe­rir num curto espaço de tempo. Há um aspeto impor­tante: foi para um grande clube e já estava num grande, por­que o Braga é um grande clube. O FC Porto entra na Liga dos Cam­peões e ele estará con­for­tá­vel na prova.

Quais são as prin­ci­pais qua­li­da­des dele?

Tem uma rela­ção com bola exce­lente para a altura que tem.Temu­ma­ca­pa­ci­da­de­téc­nica acima da média. Tem passe longo e curto inte­rior muito forte e lei­tura de jogo muito boa. Em ter­mos de posi­ci­o­na­mento melho­rou imenso, está um joga­dor muito mais capaz. No jogo aéreo tem vindo a melho­rar, mas pode melho­rar ainda mais para tirar par­tido da sua com­plei­ção física. E vimos o golo que mar­cou na época pas­sada con­tra o Ran­gers. É aquilo que tem de fazer mais vezes. Tra­ba­lhá­mos com ele essa situ­a­ção espe­cí­fica, prin­ci­pal­mente ofen­siva, por­que tem con­di­ções para ser uma ame­aça para qual­quer adver­sá­rio. É ainda um joga­dor muito calmo, tran­quilo e que não se per­turba estando sobre pres­são.

Ainda tem alguns aspe­tos a melho­rar?

Havia a impe­tu­o­si­dade, mas ele trans­for­mou-se com­ple­ta­mente. Ficou mais calmo, mais tran­quilo e não vai tan­tas vezes ao chão, por­que o ir ao chão, e ao con­trá­rio do que se possa pen­sar, para um cen­tral é alta­mente nega­tivo. Esse será sem­pre o último dos recur­sos. Na época pas­sada estava mui­tas vezes no chão, mas depois da lesão veio mais calmo, mais tran­quilo e sem­pre de pé. É um joga­dor que está em evo­lu­ção, obvi­a­mente que sim, até por­que tem aspe­tos a melho­rar.

“É um joga­dor muito calmo, tran­quilo e que não se per­turba estando sobre pres­são”

Quais são esses aspe­tos?

Pode melho­rar o jogo aéreo defen­sivo e ofen­sivo. São estes aspe­tos em que ele tem mais mar­gem de pro­gres­são. Em fun­ção da sua com­plei­ção física, pode ame­a­çar muito os adver­sá­rios. Defen­si­va­mente é com­pe­tente, ofen­si­va­mente tem de melho­rar, mas já está num nível bom. Devido à altura que tem, pode ser um joga­dor de nível supe­rior e tem de tra­ba­lhar para che­gar lá.

Car­los Car­va­lhal Ex-trei­na­dor do Braga

“O David tem evo­lu­ído imenso como joga­dor, fun­da­men­tal­mente na última época. Acal­mou depois de ter vindo da lesão e tor­nou-se num joga­dor muito mais com­pleto”

“Está pre­pa­rado para o desa­fio que aí vem, por­que sabe lidar com a pres­são”

“A impor-se e a evo­luir, creio que ficará no FC Porto, no máximo, um ano.”

“Pode melho­rar o jogo aéreo defen­sivo e ofen­sivo. São estes aspe­tos em que ele tem mais mar­gem de pro­gres­são”

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20220716/281522229811375
« Última modificação: 16 de Julho de 2022, 09:44 por Lipeste »
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4866 em: 16 de Julho de 2022, 08:28 »
O Jogo

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“Deu um salto muito grande”

RECUPERAÇÃO
Car­los Car­va­lhal garante que o com­por­ta­mento do defesa-cen­tral foi sem­pre exce­lente

Antigo trei­na­dor do Braga des­taca a força de von­tade e o pro­fis­si­o­na­lismo de David Carmo no longo perí­odo de recu­pe­ra­ção, depois da grave lesão que sofreu no tor­no­zelo direito

David Carmo lesi­o­nouse gra­ve­mente no dia 10 de feve­reiro de 2021, pre­ci­sa­mente con­tra o FC Porto, em jogo a con­tar para a pri­meira mão das meias-finais da Taça de Por­tu­gal. O regresso à com­pe­ti­ção acon­te­ceu ape­nas dia 31 de janeiro deste ano, altura em que come­çou a read­qui­rir o ritmo com­pe­ti­tivo ideal, tendo jogado pela equipa de sub-23 do Braga, con­tra o Rio Ave. Depois ali­nhou ainda pela equipa B e o regresso à com­pe­ti­ção pela equipa prin­ci­pal acon­te­ceu ape­nas a 20 de feve­reiro, ou seja, um ano depois da fra­tura do tor­no­zelo direito. Car­los Car­va­lhal recorda esse tempo de para­gem e elo­gia o pro­fis­si­o­na­lismo do defesa-cen­tral. “Durante essa tempo de recu­pe­ra­ção o com­por­ta­mento dele foi sem­pre exce­lente, sem­pre a que­rer melho­rar e a tra­ba­lhar ardu­a­mente, tendo mesmo pre­te­rido as férias. Nessa altura deu para per­ce­ber que esta acal­mia no jogo dele teve tam­bém a ver com a matu­ri­dade que adqui­riu pelo facto de estar de fora e de pen­sar que, se calhar, estar bem fisi­ca­mente é a melhor coisa do mundo. Isso tran­qui­li­zou-o e rela­ti­vi­zou mui­tas coi­sas. A par­tir daí deu um salto muito grande”, des­ta­cou o antigo trei­na­dor do Braga, real­çando quem o aju­dou nessa altura. “Teve um apoio muito forte do depar­ta­mento médico do Braga, que é de altís­simo nível, não só a nível téc­nico como humano.”

“Tra­ba­lhou ardu­a­mente, sem­pre a que­rer melho­rar, para recu­pe­rar da lesão, tendo mesmo pre­te­rido as férias”

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20220716/281560884517039
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4867 em: 16 de Julho de 2022, 08:30 »
O Jogo

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“EXIGE-SE MAIS AOS CENTRAIS”


Car­los Car­va­lhal não tem dúvi­das que David Carmo vai ser um joga­dor de topo e que até vai mere­cer a cobiça de clu­bes estran­gei­ros de nome­ada, mas não gosta de falar em cen­trais com­ple­tos, sobre­tudo pela exi­gên­cia que de um lugar tão espe­cí­fico numa equipa. “Cen­trais com­ple­tos é muito difí­cil, por­que hoje em dia aos cen­trais exige-se muita coisa. No meu tempo exi­giam-me era que eu anu­lasse o ponta de lança.Hoje­em­di­a­a­quem­mais se exige den­tro de uma equipa de fute­bol é ao cen­tral, por­que tem de defen­der, tem de saber ata­car e posi­ci­o­nar-se, tem de jogar bem de cabeça e ante­ci­pa­ção, tem de jogar curto e longo, con­du­zir bola e jogar em pro­fun­di­dade. É um sem-número de requi­si­tos que, para encon­trar um cen­tral com­pleto, é muito difí­cil”, enu­me­rou o antigo trei­na­dor do Braga, sem dei­xar de des­ta­car a qua­li­dade do seu antigo joga­dor. “O que se pode dizer do David é que é um cen­tral muito equi­li­brado,nive­la­do­por­cima.Creio que vai estar à altura das exi­gên­cias.”

“É um cen­tral muito equi­li­brado, nive­lado por cima”

em: https://www.pressreader.com/portugal/o-jogo/20220716/281556589549743
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4868 em: 16 de Julho de 2022, 09:45 »
Não há como não considerar a transferência do Carmo para o Porto como um negócio altamente precipitado, incompreensível até...o montante envolvido ficou muito aquém daquele que, no presente, deveria ter sido intransigentemente exigido, valor esse que certamente iríamos encaixar numa das duas próximas janelas de mercado pós Mundial 22 (seguramente mais do que €30M)..saímos a perder em ambas frentes, financeira e desportiva, cujo o equilíbrio deverá reger a postura de qualquer Clube, principalmente daqueles que, como o SCB, ambicionam conquistar troféus.
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4869 em: 16 de Julho de 2022, 10:13 »


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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4870 em: 20 de Julho de 2022, 12:59 »
Rolando livr€ no m€rcado: «A id€ia é continuar a jogar € €ncontrar um proj€to que m€ s€duza»

D€f€sa t€rminou ligação ao SC Braga € €stá há mais d€ um ano s€m comp€tir, mas s€nt€-s€ pronto para novo d€safio

(...)
em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/detalhe/rolando-livre-no-mercado-a-ideia-e-continuar-a-jogar-e-encontrar-um-projeto-que-me-seduza?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais
« Última modificação: 20 de Julho de 2022, 13:01 por Lipeste »
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4871 em: 20 de Julho de 2022, 13:23 »
€stiv€st€ b€m
Hucry
  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4872 em: 20 de Julho de 2022, 14:17 »
Éderzito e a sua família fizeram uma visita à nossa equipa no Algarve, o homem da maior chapada de luva branca alguma vez dada!
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4873 em: 20 de Julho de 2022, 14:49 »
Éderzito e a sua família fizeram uma visita à nossa equipa no Algarve, o homem da maior chapada de luva branca alguma vez dada!

Nunca gritei tanto um golo da seleção como esse. Não por terem ganho mas sim por essa chapadona em toda a gente...
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4874 em: 22 de Julho de 2022, 08:30 »
bolanarede.pt

«Quando cheguei, SC Braga era "Braguinha" e hoje é tratado de outra forma» - Entrevista BnR com Andrés Madrid
Diogo Lagos Reis

Natural de Mar del Plata (Argentina), Andrés Madrid disse adeus ao Club de Gimnasia y Esgrima La Plata e chegou a Portugal em 2004 – uma casa onde ainda hoje é feliz. Relembrámos a sua aventura no futebol dividida em duas fases: jogador e treinador. À conversa, veio a saída do Gimnasia sem perspetivas de trabalho, diferenças entre o futebol argentino e o português, os sete anos no SC Braga e Jesualdo Ferreira (“um pai do futebol”), os títulos e a passagem curta pelo FC Porto, outras experiências, transição de jogador para treinador, momento no Âncora-Praia (atual clube), estilo tático, aranha roxa e preta de Angola e muito mais.

Andrés Madrid falou sobre a evolução do SC Braga e o crescimento do clube com Jesualdo Ferreira. Em entrevista exclusiva ao Bola na Rede, o antigo médio e hoje treinador de Futebol, abre o jogo sobre o crescimento do clube minhoto:

“Quando cheguei, o Braga era o “Braguinha” por assim dizer. Estava num momento decisivo se crescia ou se continuava a ser uma equipa “pequena”. Nessa altura, graças aos jogadores, treinadores e todos os que estiveram envolvidos no processo, conseguimos meter o Braga, hoje em dia, a jogar para outras coisas e a ser tratado de outra forma. Penso que foi naquela altura do Jesualdo Ferreira (três anos) que o Braga começa a dar o salto e a partir dali, torna-se numa equipa muito mais competitiva a nível nacional e europeu“, afirmou.

https://twitter.com/BolaNaRedePT/status/1547673537426534404?t=LHjv8HDl4a-Os2k-rGh57Q&s=01

– Olá Futebol, Olá Portugal –

«Nunca imaginei que, em final de contrato sem grande perspetiva de trabalho, daria o salto para a Europa»

Bola na Rede: Antes de mais, muito obrigado por ter aceite o convite e pela disponibilidade. Qual a memória mais antiga que tem do futebol?

Andrés Madrid:
Penso que foi jogar com os meus amigos, irmão (que também chegou a ser profissional) e pessoas no bairro desde manhã ao final do dia. Só parava quando a minha mãe gritava para voltar a casa.

Bola na Rede: Pelo que percebi, iniciou a sua carreira no Club Atlético Platense (Argentina) e depois esteve alguns anos no Club de Gimnasia y Esgrima La Plata. Como surgiu a oportunidade de vir para Portugal jogar no SC Braga?

Andrés Madrid:
Segundo me foi dito, estava em final de contrato no Gimnasia sem perspetiva de nada. Entretanto, por volta do último jogo do campeonato, o Jesualdo Ferreira envia o Rui Águas para ver um jogador adversário. Não sei se era do River Plate, não me lembro. Nesse jogo, nem era para ser convocado, mas acabei por ser titular no Gimmasia que jogava contra aquela equipa. No final do jogo, o míster estava a ver o jogo em direto e decidiu contratar o miúdo da outra equipa (Andrés Madrid). Às sete da tarde, tive de ir para Buenos Aires ter uma reunião para, no dia seguinte às cinco da manhã, viajar para Portugal. Foi muito rápido.

Bola na Rede: Fala-se que um dos maiores sonhos dos jovens futebolistas da América do Sul é vir jogar para a Europa. Era também um sonho para si?

Andrés Madrid:
Nunca pensei muito nisso. Para mim, o futebol sempre foi tudo. A ideia era procurar a próxima equipa. Nunca imaginei que, em final de contrato sem grande perspetiva de trabalho, daria o salto para a Europa. Acabou por correr bem. Não era principalmente um sonho. Creio que, para todos na América do Sul, o maior sonho é de jogar na Seleção Nacional, antes de ir para a Europa ou qualquer coisa do tipo.

Bola na Rede: Uma vez que vivenciou as duas realidades, quais foram as maiores diferenças entre o futebol argentino e o português?

Andrés Madrid:
Primeiro, agressividade. Penso que a agressividade está mais latente no futebol sul-americano. É um jogo muito mais físico. Na Europa, incide mais a disciplina tática e o conhecimento que há para transmitir as ideias. A primeira impressão que tive foi naqueles lances que para mim era normal o jogo físico, aqui era pouco agressivo e levava amarelos aos dois minutos de jogo.

Bola na Rede: Adaptou-se bem ao futebol português e à vida quotidiana?

Andrés Madrid:
Eu penso que sim. Normalmente, quando o sul-americano vem para a Europa tenta juntar-se a pessoas da mesma nacionalidade ou da mesma fala e eu não tive essa possibilidade. Cheguei aqui e eram só pessoas doutro país (portugueses) e isso obrigou-me a adaptar rapidamente. Tive de começar a jogar, não tive tempo de me preparar e acaba por ser tudo muito natural, mais próprio do momento em que chego ao clube.

– Em Braga e no Dragão –

«O Jesualdo Ferreira é como um pai no futebol»

Bola na Rede: Esteve sete anos no SC Braga. Como descreveria esta experiência?

Andrés Madrid:
Foi um momento de estabilidade na minha carreira. Quando cheguei, o Braga era o “Braguinha” por assim dizer. Estava num momento decisivo se crescia ou se continuava a ser uma equipa “pequena”. Nessa altura, graças aos jogadores, treinadores e todos os que estiveram envolvidos no processo, conseguimos meter o Braga, hoje em dia, a jogar para outras coisas e a ser tratado de outra forma. Penso que foi naquela altura do Jesualdo Ferreira (três anos) que o Braga começa a dar o salto e a partir dali, torna-se numa equipa muito mais competitiva a nível nacional e europeu.

https://twitter.com/SCBragaOficial/status/1155769561200898048?t=kbUP3yFmNwdbz7KACHE5jw&s=01

Bola na Rede: Em 2008/2009, foi emprestado ao FC Porto e ganhou dois troféus em 9 jogos. Que impacto teve esta experiência na sua vida profissional e pessoal e quais acreditam terem sido as razões pelas quais não conseguiu ter tantos minutos?

Andrés Madrid:
A última é fácil. O FC Porto ganhava tudo, o meio-campo era fortíssimo pelo conhecimento em si. O Fernando, o Raúl e o Lucho jogavam de olhos fechados. Era muito difícil, para mim, o Guarín e o Mariano, entrar naquela equipa. Éramos um momento de descanso daquela equipa principal e no momento que tínhamos que entrar para jogar, ajudámos. Era muito difícil ter minutos com aquele trio. Não deu para continuar, mas é uma alegria enorme conseguir aqueles dois títulos muito importantes. Não me mudou assim nem pouco nem muito, acho que foi o suficiente para continuar a carreira.

Bola na Rede: Falemos de Jesualdo Ferreira. Quando chegou a Portugal, foi o seu primeiro treinador e depois voltou a ser treinado por ele no FC Porto. Como foi o reencontro e como era a sua relação com ele?

Andrés Madrid:
O Jesualdo é como um pai no futebol, para mim. Aprendi muito com ele, assim como com todos os treinadores que tive. Mas se calhar como trabalhei mais tempo com o míster Jesualdo, acabei por ganhar mais afinidade e conhecimento. Tenho esse carinho por aquilo que conseguimos e estou muito curioso pelo que vai passar na carreira dele.

Bola na Rede: Em 2013, rumou ao Clube Recreativo Desportivo do Libolo na Angola onde apenas jogou dois jogos e depois regressou a Portugal. Como surgiu essa oportunidade e o que retira desta experiência, apesar de não ter tido muitos minutos?

Andrés Madrid:
Já no Nacional, tive muitas lesões. Os problemas físicos nunca me largaram por completo e é nessa fase final que vou para a Angola. Não era para ir, tinha duas possibilidades daqui e doutra parte da Europa. Mas acabei por aceitar esse projeto, porque sabia que não dava para continuar a jogar a um nível mais alto. Essa equipa já me conhecia. Sabia o que era capaz, mas também sabia daquilo que eu poderia trazer com a minha rotina de lesões. Já se sabia o problema físico que tinha. Acabei por ir para a Angola, porque era a única possibilidade onde poderia jogar mais um pouco mais e continuar a carreira. Nunca vi como uma oportunidade de nada. Foi só para ver se o corpo continuava a acompanhar, mas também não acompanhou.

Bola na Rede: Na época seguinte, voltou logo a Portugal para jogar no Mirandela. Percebeu que Portugal é uma casa onde é feliz?

Andrés Madrid:
Já há muito tempo que sou feliz em Portugal e que penso em ficar por aqui. A minha mulher é daqui. Estou completamente enraizado. Tenho dupla nacionalidade, sempre foi uma realidade que via para o meu futuro. Sempre vi como absoluto ficar por aqui num grande país.

– Dentro do Futebol, Fora das Quatro-Linhas –

«Nesta divisão, aprende-se a contar ao euro. Todos os treinadores deviam ter esta experiência de trabalhar com este tipo de situações, porque se dá muito valores a cada euro que se investe»

Bola na Rede: No Vianense, terminou a carreira de jogador e iniciou a de treinador. Como surgiu esta oportunidade tão rápida e porque razões?

Andrés Madrid:
Durante a minha carreira, 80/90% dos treinadores que tive viram sempre essa qualidade em mim: visão diferente da maioria dos jogadores. Tentava analisar muito aquilo que se passava à minha volta. Quase de repente de um dia para o outro, o treinador do Vianense sai e a direção abordou-me para esse lugar. Nem tinha equacionado essa possibilidade, nem tinha falado com ninguém disto. A minha mulher disse que era uma boa oportunidade para seguir. Já não conseguia jogar mais. Tocava agora meter a cabeça a funcionar e sinceramente acabei por gostar mais desta fase de treinador do que jogador.

Bola na Rede: Como foi a transição de jogador para treinador?

Andrés Madrid:
Para mim, foi relativamente fácil. Sempre tive respeito dos meus colegas e mesmo dos jogadores. Quando comecei a treinar, tinha algum conhecimento do que tinha sido quando era jogador e consegui passar melhor a mensagem. Penso que um jogador quando acaba a carreira tem mais facilidade de transmitir os seus ideais, porque talvez quando estava no papel de jogador gostava que o seu treinador falasse de certa forma para que percebesse melhor o que estava a pedir e acredito assim que seja um pouco mais fácil para explicar aos jogadores hoje em dia.

Bola na Rede: Na época 2018/19, esteve um ano parado sem treinar. Há algum motivo em específico que nos possa contar?

Andrés Madrid:
Eu tenho uma situação familiar. Felizmente, todos os anos tenho convites: muitas vezes, essa equipa não tem capacidade económica para contratar e outras vezes que tinham possibilidade, ficam muito longe. E no momento familiar que tenho de um problema de saúde, não consigo afastar-me daqui. Eu e a minha mulher não temos família. Somos só dois. O pai dela tem uma doença grave e portanto, temos de nos manter por perto juntos para conseguir resolver esse tipo de situação. Tentei no início, vimos que não era possível e então é melhor ficar por perto.

Bola na Rede: Passou pelo FC Tirsense, Rebordosa AC, AC Marinhense, Juventude de Pedras Salgadas e agora está no Âncora-Praia FC. Como avalia a evolução da equipa desde o momento da sua chegada até precisamente ao dia de hoje?

Andrés Madrid:
No momento que entrei, era para fazer algo totalmente diferente ao que estava habituado: transformar uma equipa sem objetivos primários numa estrutura forte que tenha uma camada jovem melhor e mais consistente que aprenda a jogar em determinados palcos. Vamos tentar criar um clube, em vez de uma equipa. Como não temos qualquer obrigação de resultados, dá para trabalhar muito bem, com tempo e sem pressão para criar uma estrutura forte.

Bola na Rede: Pergunto-lhe ainda quais são os pontos fortes da equipa e as maiores dificuldades, ou seja, o que acredita ainda que possa ser melhorado?

Andrés Madrid:
O maior ponto-forte é a família e acredito que tudo o que façamos vá agarrado à mão daquilo que somos como grupo. Esta família que conseguimos encontrar ajuda a que todo o trabalho envolvido se torne mais fácil a que acreditem ao que proponho. A nível de jogo, têm aquela coisa rara de não se preocuparem com o resultado. Jogam efetivamente para ganhar o jogo, são desinibidos e criamos 14/15 oportunidades por jogo. Em todos os jogos, independentemente do resultado (ganhar, empatar ou perder), os adeptos acabam por bater palmas por aquilo que vê da equipa. Acredito que isso é impagável para os jogadores em si e tentar criar isso na maioria das equipas seria muito bom para o futebol português. Desde já o “baixo”, dá para perceber que a única forma de estar no futebol é tentar passar mais e melhor, sem pensar muito naquela mentalidade de resultado.

Bola na Rede: Quais são os seus maiores objetivos no Âncora?

Andrés Madrid:
Quero que evoluem como clube e os jogadores como equipa. Quero que se mantenham uma família e aquela postura que faz com as pessoas queiram ir ver os jogos (somos a equipa que leva mais adeptos em casa e fora). Penso que isso vai contagiar mais pessoas e que vejam o Âncora como um exemplo a seguir.

Bola na Rede: E no geral, está a gostar da experiência?

Andrés Madrid:
Claro! Quando aceitei este projeto, tive várias possibilidades de patamares superiores (até profissional), mas considerando a minha situação familiar, não podia aceitar nada que saísse da minha rotina. E então apareceu esta possibilidade interessante de fazer algo novo de início, começar a sério e fazê-lo crescer o máximo possível e estou a adorar esta oportunidade de trabalhar com este clube

Bola na Rede: Como caracteriza o seu estilo tático e que dinâmicas não podem faltar às suas equipas?

Andrés Madrid:
Intensidade e carácter. Em cada treino e jogo, penso sempre em três aspetos: intensidade, disciplina e carácter. Por vezes, a disciplina e a concentração não são os melhores e às vezes, acabam por abdicar um pouco disso. Mas há a intensidade e o carácter de jogarem nesta divisão (ninguém joga por outra coisa que não seja paixão pelo futebol). Tem obrigatoriamente de ter este carácter de assumir o jogo e pensar que estão a representar um clube e um grupo de pessoas.

Bola na Rede: Para si, considera mais fácil chegar a um plantel já definido (como o caso do Âncora, por exemplo) ou ser o próprio treinador a construir as bases como quer?

Andrés Madrid:
Depende, se tiveres orçamento. Uma coisa é teres a possibilidade de fazer uma equipa com um par de milhares. Nesta divisão, aprende-se a contar ao um euro. Todos os treinadores deviam ter esta experiência de trabalhar com este tipo de situações, porque se dá muito valores a cada euro que se investe. E o facto de trabalhar não é só mesmo o treinador que tem essa ideia definida, tem de chegar e sabe que o teu jogador vai carregar caixas a tarde toda. Não é o mesmo de um jogador profissional que estava cansado e que pensa só em jogar. Por isso, é importante que todos os jogadores (quando terminam a carreira) acabem por passar por estas situações porque ajuda a abrir a cabeça e a pensar de forma diferente.

Bola na Rede: Acredita que a ideia do treinador deve sempre prevalecer numa equipa, ou o treinador é que se deve adaptar em relação às características dos jogadores à sua disposição?

Andrés Madrid:
Acho que o treinador tem de se adaptar aos jogadores, ao clube e à sua mística. Há treinadores que, às vezes, chegam às equipas, tentam pôr aquilo de forma diferente, pensam que é muito rápido e que só com ideias e jogadores é que se faz aquilo e não é. Tens de ir à procura da mística do que é o clube, do que se vê e idealiza o que pode ser o clube e a equipa. A partir daí, com os jogadores que tens junto das ideias do treinador, é tentar desenvolver o melhor possível. Quanto mais pessoas implicadas naquele projeto, maior será o apoio e a possibilidade de triunfar.

Bola na Rede_ Quase sempre no futebol, ouvimos os jogadores e treinadores nas flash-interviews e conferências de imprensa, com um discurso mecanizado e, por isso, “decorado”. Acha que os jogadores e treinadores são proibidos de dizerem o que pensam?

Andrés Madrid:
Muitas vezes sim. Já na altura que eu jogava havia diretores de comunicação que quando acabava o jogo diziam o que nos podiam perguntar e como podíamos responder. Acaba por ser sempre assim e perde-se um pouco talvez o que queremos ouvir, mas também se protege alguma situação que possa estar menos bem no clube e acaba por minimizar esse problema. Mas sim, é muitas vezes mecanizado. Pode-se pensar que é sempre o mesmo, mas é o que se pode dizer.

Bola na Rede: Na sua carreira ainda curta, pode-nos revelar quais são os seus objetivos a médio e longo prazo?

Andrés Madrid:
Não penso a longo prazo. Só penso no momento e ver o que posso fazer melhor com o que tenho. Só ligo àquilo que tenho em mão e o que tenho no dia-a-dia. Não gosto de quem pensa “imagina o futuro”. Já não reparamos no dia-a-dia que é tão conflituoso e é tão difícil de estarmos no nosso dia-a-dia que se estamos a pensar no futuro já fomos. Temos de estar no presente de alma.

Bola na Rede: Tem alguma história/vivência engraçada ou caricata que nos possa contar sobre a sua carreira como jogador ou treinador?

Andrés Madrid:
Muitas não se podem contar.. deixa-me pensar (risos). Quando decidi ir para a África, o João Tomás convenceu-me a ir jogar a Champions Africana e veio comigo. Viajámos e tal. Chegámos lá e estávamos no meio de Angola num condomínio fechado. No quarto onde estava, aparece de repente uma aranha do tamanho da minha mão, espalhada na parede. Era daquelas abertas, preta e roxa. Era horrível e eu estava tapado até à cabeça a gritar pelo João e ele também cheio de medo. “Vai-te embora” (João). “Não, daqui eu não me mexo!” (Andrés). Fiquei tapado durante duas horas, porque sempre que nos tentávamos mexer a aranha mexia-se muito rápido e o medo fez com que eu ficasse tapado durante duas horas no cobertor com 40 graus de calor, a ver se desaparecia o raio da aranha.

Bola na Rede: Então e o que fizeram à aranha?

Andrés Madrid:
Não faço ideia (risos). Desapareci dali e disse a alguns indivíduos do condomínio para tentar apanhar, mas disseram-me que já tinha ido embora. Mas pronto, passei duas horas mal e foi um pouco assustador.

PASSES CURTOS

Bola na Rede: Maior marco a nível profissional?

Andrés Madrid:
Ir com o Braga à Liga dos Campeões.

Bola na Rede: Jogador que deu mais gosto de trabalhar?

Andrés Madrid:
Lucho González.

Bola na Rede: Melhor jogador que já enfrentou?

Andrés Madrid:
Cristiano Ronaldo.

Bola na Rede: Treinador que mais influenciou o modo das suas equipas jogarem?

Andrés Madrid:
Jesualdo Ferreira.

Bola na Rede: Sistema tático preferido?

Andrés Madrid:
3-4-3.

Bola na Rede: Ganhar por 4-3 ou 1-0?

Andrés Madrid:
4-3.

Bola na Rede: Marcar hat-trick ou marcar o golo decisivo aos 90´?

Andrés Madrid:
Golo decisivo.

Bola na Rede: Ganhar a Liga dos Campeões como jogador ou como treinador?

Andrés Madrid:
Como treinador.

Bola na Rede: Final do Mundial: Portugal ou Argentina?

(risos)….
Gosto muito de Portugal e nunca imaginei viver ou sentir-me como foi o Euro que ganhou Portugal. Dei por mim a suar, a gritar e nervoso e a minha mulher disse para mim “mas tu nem és português”. Aí assimilei que não era português, porque estava a sentir como se fosse a Argentina. Podem ganhar tudo, mas a minha escolha é a Argentina.

Bola na Rede: Se pudesse levar consigo um jogador para todas as equipas, qual seria?

Andrés Madrid:
Maradona.

Bola na Rede: Melhor jogador de sempre e da atualidade?

Andrés Madrid:
Maradona e Messi.

Bola na Rede: Característica fundamental para vingar no futebol?

Andrés Madrid:
Carácter.

Bola na Rede: Conselho que daria ao seu “eu” de 18 anos?

Andrés Madrid:
Estuda.

em:
https://bolanarede.pt/nacional/clubes-portugueses/quando-cheguei-braga-braguinha-hoje-tratado-outra-forma-entrevista-andres-madrid/
« Última modificação: 22 de Julho de 2022, 09:08 por Lipeste »
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4875 em: 23 de Julho de 2022, 12:48 »
noticiasaominuto.com

"Ir para o estrangeiro não seria, para já, o passo certo"

David Carmo reforçou este verão o eixo da defesa do FC Porto, após chegar procedente do Sporting de Braga.

Numa entrevista ao diário O Jogo, o central português enumerou as razões que o levaram a dizer 'sim' ao campeão nacional. "Por tudo. Para já, por querer conquistar o título nacional no país onde nasci. Estou mais perto da minha cidade, Aveiro. Mas também pelo desenvolvimento que posso ter como pessoa e como jogador. Ir para o estrangeiro não seria, para já, o passo certo", começou por dizer David Carmo, antes de dar a sua opinião sobre os dragões.

"É um clube de referência em Portugal e no mundo, tem fãs em todo o planeta. O que caracteriza o FC Porto - a garra, o esforço e a vontade de ganhar - também me caracteriza a mim. Estou ansioso por poder lutar com o equipamento do FC Porto vestido", frisou o luso, antes de descrever as primeiras semanas de trabalho sob o comando de Sérgio Conceição.

"Trabalho e querer resumem tudo. É aqui que se constrói um título e vitórias em grandes jogos. Este momento de pré-época e as duas semanas que levo aqui tem sido trabalhar muito a pensar nos objetivos e cumpri-los. E isso passa por entrar em todas as competições e lutar para as ganhar", complementou.

em: https://www.noticiasaominuto.com/desporto/2041088/ir-para-o-estrangeiro-nao-seria-para-ja-o-passo-certo
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4876 em: 27 de Julho de 2022, 06:02 »
Hucry
  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4877 em: 29 de Julho de 2022, 14:24 »
Carvalhal: «As pessoas gostam do clube e não do futebol, é um problema em Portugal»

Trocou o SC Braga pelo Al Wahda, mas Carlos Carvalhal mantém o futebol português em mente, como o treinador de 56 anos deixou claro em entrevista aos espanhóis da Radio Marca. «As pessoas gostam do clube e não do futebol, é um problema em Portugal. A centralização dos direitos televisivos ainda não é uma realidade. Há uma distância entre Benfica, FC Porto e Sporting para as outras equipas. Não há surpresas. O SC Braga tem vindo a aproximar-se dos três clubes, mas enquanto não houver essa revolução, Portugal será sempre um campeonato de sobrevivência», atirou, antes de abordar os motivos que o levaram para os EAU. «O clube que nos contratou fez muita força para irmos, aceitou o desafio de apenas um ano. Na Europa havia situações interessantes, mas queriam dois ou três anos», explicou, antes de referir propostas em Espanha: «Estive em conversações com um clube, mas não houve um desfecho positivo. Estávamos muito ilusionados com essa possibilidade. Espanha tem uma liga muito importante, esperava ter possibilidade de dar esse passo importante. Estava muito perto, mas algo falhou. Veremos se no futuro se vai concretizar», disse, falando também de oportunidades para um regresso a Inglaterra (Championship). Carvalhal já contava com os compatriotas Adrien Silva e Fábio Martins em Abu Dhabi, mas entretanto recebeu outro reforço luso: Pizzi.  «Vem com muita vontade e tem muita experiência. Foi capitão do Benfica, com muitos golos e assistências. Creio que vamos ter uma equipa forte para disputar todas as competições», atirou.

Texto retirado do zerozero.pt
https://www.zerozero.pt/news.php?id=376883&fbclid=IwAR24Fbz6hnh9soMxkfjGieB1cOVkaehKhofaYlDQu9rwnkdMLmq2wEskz8c
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Hucry
  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4879 em: 07 de Agosto de 2022, 09:29 »
https://twitter.com/_Goalpoint/status/1555937706663878657?s=20&t=e6BxmprS8HIVnOKgNBrluQ


Vi o jogo e surpreendemente esteve bastante bem.. mas o Hertha não joga um charuto, incrível como uma das equipas que mais dinheiro tem da Bundesliga, ano para ano, está cada vez pior.
 

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