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POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
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POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4000 em: 10 de Maio de 2020, 17:31 »
Jesus para Wender no Sp. Braga: «Pensas que mandas aqui? Pega nas tuas coisas e vai-te embora»


Márcio Mossoró revela episódio do técnico com o antigo avançado quando treinou os minhotos


Márcio Mossoró trabalhou com Jorge Jesus no Sp. Braga na época 2008/09 e recorda bem o pulso firme do técnico português. O antigo médio começa por explicar que Jesus dispensou metade do plantel antes do início da época.

"O Sp. Braga vinha com um ciclo muito antigo de jogadores. Ele mandou metade embora e contratou uns 16. Vários sabiam que iam perder o lugar na equipa. Alguns tiveram a paciência e ficaram, mas outros não", recordou Mossoró, ao ESPN.

O brasileiro lembra-se de um episódio específico num treino, que o marcou.

"O Wender era um dos mais velhos e o Jesus queria mandá-lo embora, mas o presidente estava a segurá-lo. O Jesus não fazia treino coletivo, ele dava treinos táticos em campo reduzido. O Wender questionou uma decisão dele no treino. O Jesus foi para cima dele de forma agressiva e disse: ‘Tu achas que mandas aqui? Eu é que mando aqui. Podes pegar nas tuas coisas e vai embora’. Depois disso, o Wender não jogou mais", contou.

Wender acabou por ser emprestado ao Belenenses a meio da temporada e depois foi para o Chipre.

"O Jesus é muito líder, não tem meias palavras. Outros jogadores discutiram com ele e ele mandou-os sair do treino. Quem faz tratamento médico tem que estar lá duas horas antes do treino. Ele é muito rigoroso e envolve-se em tudo no clube. Tudo isso, fá-lo ser vitorioso", analisou Mossoró.

Por Miguel Custódio

em: https://www.record.pt/internacional/paises/brasil/detalhe/jorge-jesus-para-wender-no-sp-braga-tu-pensas-que-mandas-aqui-pega-nas-tuas-coisas-e-vai-embora?ref=HP_DestaquesPrincipais
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4001 em: 10 de Maio de 2020, 17:34 »
O Mossoró está muito activo na imprensa desportiva (comunicação social em geral), mais que qualquer outro ex Gverreiro..como para jogar não regressa começo a questionar se não irá regressar para qualquer outra função.
« Última modificação: 20 de Maio de 2020, 12:10 por Lipeste »
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4002 em: 10 de Maio de 2020, 17:36 »
Zé Roberto furioso com Manuel Cajuda mas acabou herói em Alvalade: «Eu queria matá-lo!»


Antigo jogador do Sp. Braga começou no banco frente ao Sporting, entrou na 2.ª parte e marcou dois golos


O caso remonta à temporada 2000/01, quando Manuel Cajuda treinava o Sp. Braga, e foi recuperado por Zé Roberto, antigo jogador dos arsenalistas. O brasileiro marcou um golo ao Estrela da Amadora e, na jornada seguinte, havia jogo em Alvalade frente ao Sporting, onde o Sp. Braga acabou por vencer por 2-1, com dois golos de Zé Roberto.

"Na jornada anterior eu tinha marcado um golo e, então, acreditei sempre que iria jogar de início o jogo seguinte. Aí chegámos a Alvalade e o míster Cajuda disse-me: 'Senta-te aí quietinho'. Eu fiquei muito triste por ficar no banco", contou de forma muito bem disposta, durante a rubrica 'Duas de Letra', no Facebook do Sp. Braga, onde se reuniu com Idalécio, Luís Filipe e Odair.


"Eu queria matá-lo! [risos] Fiquei mesmo triste. Estava a fazer golos e chegar a um jogo grande e ficar de fora... Fiquei muito triste. Mas ainda bem que correu tudo bem", recordou, já que entrou em campo quando o Sp. Braga perdia por 1-0 e fez um 'bis' que permitiu à equipa minhota sair de Lisboa com o triunfo no bolso.

Zé Roberto, num registo mais sério, reforçou a importância de Cajuda na sua carreira, dizendo que foi com ele que teve mais sucesso em Portugal.

Por André Gonçalves

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/ze-roberto-furioso-com-cajuda-e-acabou-heroi-em-alvalade-eu-queria-mata-lo?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4003 em: 10 de Maio de 2020, 17:37 »
Histórias de Cajuda em Braga: os abraços às árvores e a orquestra com a boca


Antigos jogadores dos arsenalistas recordam momentos hilariantes vividos com o experiente treinador


Odair, Idalécio, Luís Filipe e Zé Roberto reuniram-se na rubrica 'Duas de Letra', no Facebook do Sp. Braga, onde têm recordado momentos do passado, particularmente alguns hilariantes vividos com Manuel Cajuda, experiente treinador que os orientou na cidade dos arcebispos.

"Quando fazíamos a concentração no Sameiro, o míster começava a abraçar as árvores", contou Zé Roberto, com uma gargalhada pelo meio, mas Luís Filipe trouxe outra história igualmente caricata.


"E quando ele nos metia a fazer de filarmónica? É que depois de uma tareia física e de corrermos a torto e a direito, fazer uma orquestrazinha era top! Top! Explicando melhor, no fim do treino a correr na mata, o míster juntava-nos em escadinha e cada fila ficava com um instrumento, mas tinha era de fazer o som com a boca. Pum, pum, pum. Ou plim, plim, plim", contou.

Idalécio disse que o bombo era da responsabilidade de Zé Nuno Azevedo. "Eu tocava os ferrinhos", assumiu. Ou melhor, fazia o plim, plim, plim... O maestro, claro, era Cajuda.

Por André Gonçalves

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/historias-de-cajuda-em-braga-os-abracos-as-arvores-e-a-orquestra-com-a-boca?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4004 em: 10 de Maio de 2020, 18:37 »
Estas entrevistas mostram uma vez mais à evidência que o que se passa nos treinos determina em grande parte quem joga no fds. E nós adeptos não sabemos nem metade do que se passa, dos problemas e atritos.

É bom sinal quando estas coisas, que acontecem em todos os clubes, não passam cá para fora.

Por isso tenho sempre alguma reserva na avaliação do trabalho de um treinador, nomeadamente na escolha do onze. O treinador é que lá está. Cabe à direção, que também está lá, fazer uma verdadeira avaliação do trabalho efectuado.

A avaliação feita por nós, adeptos, pode e deve ser feita, mas, temos que ter noção que é sempre muito incompleta por falta de informação.

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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4005 em: 10 de Maio de 2020, 20:16 »
Estas entrevistas mostram uma vez mais à evidência que o que se passa nos treinos determina em grande parte quem joga no fds. E nós adeptos não sabemos nem metade do que se passa, dos problemas e atritos.

É bom sinal quando estas coisas, que acontecem em todos os clubes, não passam cá para fora.

Por isso tenho sempre alguma reserva na avaliação do trabalho de um treinador, nomeadamente na escolha do onze. O treinador é que lá está. Cabe à direção, que também está lá, fazer uma verdadeira avaliação do trabalho efectuado.

A avaliação feita por nós, adeptos, pode e deve ser feita, mas, temos que ter noção que é sempre muito incompleta por falta de informação.

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Mostra que qd um treinador embirra, não há nada a fazer por muito bom que seja.
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4006 em: 12 de Maio de 2020, 11:45 »
«Quero um clube que me dê confiança e que goste de mim»
Salvador Agra chega esta terça-feira a Portugal depois de ter rescindido com o Legia de Varsóvia em plena pandemia da covid-19. Enquanto fazia as malas, aproveitámos para falar de expetativas para o futuro e rever um passado já bem recheado.


Estórias Made In é uma rubrica do Maisfutebol que aborda o percurso de jogadores e treinadores portugueses no estrangeiro. Há um português a jogar em cada canto do mundo. Este é o espaço em que relatamos as suas vivências. Sugestões e/ou opiniões: rgouveia@mediacapital.pt ou djmarques@mediacapital.pt

Salvador Agra já rescindiu com o Legia Varsóvia há quase duas semanas, mas só regressa esta terça-feira a Portugal, depois de driblar as vicissitudes impostas pela pandemia da covid-19 com a ajuda da embaixada portuguesa na capital polaca. Falámos das expetativas para o futuro, mas também fomos rever o passado, desde a forte ligação ao treinador Sérgio Conceição, com quem se cruzou no Olhanense, Académica e Sp. Braga, passando por um grande golo que marcou pelo Nacional, até ao contrato com o Benfica por onde passou sem jogar. Venha daí conhecer o percurso do extremo de 28 anos que, além de Portugal, já jogou em Espanha, Itália e Polónia.

Encontrámos Salvador Agra precisamente no momento em fazia as malas para viajar de Varsóvia para Vila do Conde.

Rescindiu com o Legia, é um jogador livre, expectativas para o futuro?

- Penso que foi a melhor solução, tanto para mim como para o clube. Quando vim para cá, vim com o objetivo de ajudar como qualquer jogador, mas depois as coisas não saíram como esperava. O treinador que me trouxe para cá, o Sá Pinto, passado um mês e meio foi despedido. Depois o novo treinador não contava comigo. Fui esperando, a ver se surgia alguma oportunidade, mas o tempo passou e não surgiu. Isso levou-me a falar com o clube para tratar da minha vida. Sinto-me bem quando estou a ajudar, mas já estava há muito tempo sem jogar, portanto, penso que foi a melhor decisão que tomei.

O último jogo foi a 8 de março, pela equipa B do Legia, na III Divisão. Foi isso que também o levou a sair?

- Na verdade, já estava a pensar em sair antes de irmos de férias em dezembro, na pausa de inverno. Já tinha falado com o meu empresário, mas, por vários motivos, a situação não se resolveu. Quando voltei disseram-me que tinha de ir para a equipa B e eu fui. Apesar de tudo, temos de ser profissionais e honestos com quem nos paga e isso também faz parte da minha maneira de ser, da minha imagem que deixei em todos os clubes por onde passei. Fui para a equipa B e trabalhei como se estivesse na equipa A. O que queria era jogar, ficar parado não era bom para mim. Queria recuperar o tempo perdido. Acabei por só fazer um jogo porque depois surgiu a covid-19. Treinei sempre forte e duro, é o meu trabalho, a minha paixão. Se me fosse abaixo com isso seria pior para mim.

Tinha mais um ano de contrato, a decisão foi sua, foi do clube, como aconteceu?

- Estávamos a tentar chegar a um acordo que fosse bom para as duas partes. Acabou por correr tudo bem. Com isto tudo, da covid-19 e de estar a jogar na equipa B, penso que foi o melhor para mim. Gosto sempre de sair a bem e de deixar sempre uma boa imagem. Ainda há pouco tempo, quando chegámos a acordo, agradeceram-me pelo meu profissionalismo, pela pessoa que sou. Isso deixa-me satisfeito.

Falou na covid-19. Nesta altura há uma grande indefinição em relação aos campeonatos, aos clubes, acha que foi uma boa altura para ficar desempregado?

- Seria mais complicado se não estivesse a treinar e estivesse parado, mas não é o caso. Desde que rescindi, nunca parei, tenho estado sempre a treinar como se ainda estivesse no clube. Com este sacrifício e com esta luta que tenho mantido diariamente, em breve pode ser que apareçam clubes interessados.

Ainda está na Polónia. Como é que o país está a viver a pandemia?

- Quando isto aconteceu estava na equipa B e mandaram-nos todos para casa. Cheguei a perguntar ao clube se podia regressar ao meu país, mas, depois de conversarmos, achámos melhor ficar por cá. Também estou com a minha mulher e com o meu filho e temos de pensar no melhor para a nossa família. Ficámos aqui em quarentena, ia trabalhando, com o André [Martins] e com o Luís [Rocha] e passámos bem aqui a quarentena. O mais importante é a saúde e defendermos-nos deste vírus.

Há muitas diferenças em relação a Portugal?

- Aqui, mal apareceram as primeiras notícias do vírus, foram desde logo muito rigorosos. Eles têm ainda bem presente o que viveram na II Grande Guerra Mundial, portanto não arriscaram nada e fecharam logo tudo. Isso fez com que o país não sofresse tanto como os outros. No primeiro mês só saíamos de casa para ir às compras, para comprar o essencial. Agora, nesta altura, já podemos sair, mas só com máscara e luvas. As lojas já começam a abrir, as pessoas já andam na rua, mas muito prevenidas. Quem andar sem máscara ou luvas pode levar mesmo uma multa e é uma multa grande.

Já rescindiu há quase duas semanas, está com dificuldades em regressar a Portugal?

- Tinha um voo marcado da Polónia para Frankfurt e depois para Lisboa, mas aqui na Polónia ainda não permitiram a abertura das fronteiras. Esse voo acabou por ser cancelado e vi a minha vida a andar para trás, mas depois falei com a embaixada portuguesa e foram espetaculares, arranjaram-me uma solução. Tenho de ir amanhã de carro até Berlim, depois apanho um voo para Frankfurt e sigo para Lisboa. A ver se amanhã alguém me vai buscar a Lisboa para chegar a casa.

Voltando um pouco atrás, chegou ao Legia pela mão do treinador Sá Pinto. Quais as expetativas que ele passou?

- Ele falou comigo, explicou-me que o Legia é um grande clube aqui na Polónia. Vi que eles fizeram um esforço grande para me ter, compraram-me ao Benfica. O mister via-me como um ativo em que o clube ia apostar. As coisas acabaram por não correr bem, mas o mister Sá Pinto ajudou-me muito enquanto esteve cá e fico-lhe agradecido por isso. Confiou em mim, mas depois o clube tomou outra decisão e a mim restou-me continuar a trabalhar.

Chegou a Varsóvia com o Luís Rocha, já lá estavam o Cafú e o André Martins e, depois, ainda chegou o Iuri Medeiros. Bom balneário?

- Foi uma adaptação fácil em termos de balneário e à cidade de Varsóvia, o André e o Cafú já cá estavam e ajudaram-nos. Mais complicado foi a adaptação ao futebol. Já tinha jogado em Espanha e em Itália, mas o futebol aqui é diferente, devido ao tempo, às pessoas, por ser tudo novo. Como todos os jogadores, precisas de um mês para te adaptares bem, mas ao início custou-me um pouco. Fizemos a pré-época em Tróia, antes de virmos para cá, mas ficou difícil com a mudança de treinador.

Acabou por jogar muito pouco, nove jogos em época e meia?

- Sim e a maior parte desses jogos foi ainda com o mister Sá Pinto e até estive bem nesses jogos. Mas quando chegou o outro treinador [Aleksander Vukovic] ficou mais difícil. Eu respeito sempre as opções dos treinadores, a mim só me compete trabalhar e evoluir. É por isso que se contrata treinadores e jogadores, cada um tem o seu papel, cada um faz as suas escolhas. Ele não contava comigo, mas continuei a trabalhar à espera de uma oportunidade. Neste caso, não foi assim, não tive oportunidades com este treinador. Na cabeça dele já estava definido que não contava comigo. Não guardo rancor nenhum, até falámos a bem, foi sempre muito honesto e sincero comigo. Gosto quando as pessoas são assim, frontais, agora resta-me seguir o meu caminho.

Quando o campeonato foi interrompido, a quatro jornadas do final da fase regular, o Legia ia em primeiro com oito pontos de avanço. Também se sente campeão se o Legia acabar mesmo em primeiro?

A época passada ficámos em segundo lugar, ganhou o Piast, e depois falhámos a qualificação para a Liga Europa, na eliminatória com o Rangers. Agora estamos em primeiro lugar no campeonato e nos quartos de final da Taça. Faltavam quatro jornadas para acabar a primeira fase, depois havia mais sete jogos do play-off. Joguei só dois ou três jogos e outros dois para a Liga Europa, mas se formos campeões, também sou campeão claro.

Como foi viver quase dois anos em Varsóvia?

É uma cidade fantástica, muito bem organizada, bonita. É uma cidade espetacular, aqui tens tudo e mais alguma coisa. Antes de vir, as pessoas punham algumas reticências por ser a Polónia, mas o país está completamente renovado e tem muito boas condições, tanto no trabalho, como para se viver. É espetacular.

Mesmo no inverno?

- Isso foi o mais complicado, mas com o passar do tempo, vais-te adaptando. Quando cheguei estavam menos 16 ou 17 graus mas, por incrível que pareça, este último inverno foi totalmente diferente. Nunca esteve menos de cinco ou seis graus negativos, andou sempre ali perto do zero. Até eles próprios estanharam a temperatura totalmente diferente dos anos anteriores.

Recapitulando a carreira. Nasceste em Vila do Conde, mas começaste a jogar no rival Varzim. Como é que isso aconteceu?

- Sou de Vila do Conde, mas comecei a formação no Varzim por influencia da minha família. Fiz a formação toda na Póvoa e o meu primeiro ano com profissional também foi no Varzim.

Logo a seguir vai para o Olhanense, a primeira experiência na Liga aos 19 anos

Foi a primeira vez que saí de casa, mas penso que foi a aposta certa porque acabei por fazer uma grande época. A meio da época já tinha sido contratado pelo Betis, mas acabei por ficar até ao final da época no Olhanense.

De Olhão, para Sevilha aos vinte anos. Mais uma aventura?

- Vi essa mudança com bons olhos, o Betis é um grande clube, tinha um grande projeto. Falei com a família e achámos que era o melhor para mim. Ainda encontrei lá o Nélson, ajudou-me muito nos primeiros tempos. Tal como o Olhanense, no Betis encontrei um grupo que nunca vou esquecer. Apesar de ser muito novo, foram todos espetaculares. O Nelson recebeu-me em Sevilha como se fosse quase um filho dele. Ainda hoje falamos e estou-lhe muito agradecido por tudo o que fez por mim.

A meio da época foi cedido ao Siena. Um novo clube, um novo país.

- Comecei a jogar em Sevilha, joguei sempre nos primeiros 13/14 jogos, mas depois fui perdendo espaço e, no mercado de inverno, surgiu essa possibilidade de ir para o Siena. Era jovem, queria era jogar. Mais um grande campeonato, joguei e as coisas até me correram bem.

Regressa a Sevilha e é emprestado, primeiro ao Sp. Braga, depois à Académica. Volta a encontrar o Sérgio Conceição que já o tinha lançado no Olhanense.

- Sim, Olhanense, Académica e Braga. Quando ele foi da Académica para o Braga eu já tinha assinado pelo Braga, portanto, voltámos a encontrar-nos. Foi um treinador que me marcou. Foi muito importante no meu percurso. Ele quando foi jogador também jogava na minha posição, isso facilitou muito, ensinou-me muita coisa. Só tenho de lhe agradecer por tudo o que fez por mim.

Ficou surpreendido com o percurso dele? Foi para o Nantes e agora está no FC Porto.

- Não, surpreendido só pode ficar quem não conheceu o Sérgio e quem nunca trabalhou com ele. Sempre pensei que ele ia longe e acho que ainda vai mais longe. A qualidade que tem, tanto como homem, como treinador, vai levá-lo a patamares ao nível de quando ele foi jogador.

Segue-se o Nacional. Duas épocas a jogar regularmente e a marcar golos. Foi um dos melhores períodos da carreira?

- Sim, a nível individual, a minha primeira época no Nacional foi a melhor, marquei treze golos e fiz onze assistências. Nessa época tínhamos o Tiquinho Soares na frente e fizemos uma época boa. Nesse mesmo ano ainda fui aos Jogos Olímpicos, no Brasil. A época seguinte já não correu tão bem e, no final, tivemos a infelicidade de descer. Foi quando saí do Nacional.

Nessa primeira época marcou um golo espetacular de pontapé de bicicleta. Foi mesmo eleito o melhor golo da temporada 2016/17, lembra-se [veja o golo no vídeo abaixo]?

- Ainda por cima foi num dérbi com o Marítimo em nossa casa. Foi um momento muito bonito. Um golo que nunca vou esquecer pela forma como foi marcado. É um dos melhores golos da minha carreira, mas já tive outros bonitos na seleção de Sub-21 e no Varzim, mas este é sem dúvida o melhor golo até ao momento.

Depois de sair do Nacional, aparece nas primeiras páginas dos jornais como reforço do Benfica.

- Tínhamos descido de divisão e apareceu o interesse do Benfica. Claro que vi o convite com bons olhos, achei que ia ser bom para mim.

Sabia desde logo que ia ser emprestado ou estava a contar com uma oportunidade de fazer a pré-época?

- Quando assinei pensei que podia integrar o plantel, pelo menos fazer a pré-época, depois logo se via, mas fui logo emprestado ao Desportivo Aves. Nem cheguei a falar com o Rui Vitória.

No Desportivo Aves faz meia época e sai para o Granada sem jogar a histórica final da Taça de Portugal.

- Fiz uma boa meia época, joguei até àquela reviravolta com o Rio Ave, estávamos bem, fizemos um bom percurso e, apesar de termos muitos jogadores novos, tínhamos um grupo muito unido que fez com que ganhássemos a Taça de Portugal.

Teve pena de falhar o Jamor?

- Claro que gostaria de ter lá estado, mas na altura também saí para um projeto que me agradou. O Granada estava na II Liga, mas estava a lutar para subir e tinha um projeto ambicioso. Quando cheguei estava lá o Rui Silva, mas o Licá tinha acabado de sair.

Seguem-se mais seis meses no Cádiz, também na II Liga espanhola

- Acabei essa época no Granada, chegaram a haver contatos para eu ficar em definitivo, mas como não conseguimos subir, o clube desistiu de me comprar ao Benfica. Eu queria, o clube queria, mas naquele momento não deu. O último jogo pelo Granada foi contra o Cádiz. Eles já andavam a observar-me há algum tempo, fiz um bom jogo e fizeram-me uma proposta. Achei que era bom, era mais um projeto de subida. Era ali perto de Sevilha e até fui lá ter com o Nelson para matar saudades. Ele ainda vive lá com a família dele.

Agora fechado o capítulo da Polónia, regressa a casa com que ambição? Quer voltar a jogar em Portugal ou vai continuar pelo estrangeiro?

- Agora vou esperar pelo que possa surgir, vou analisar bem as propostas que possa ter e decidir o melhor para mim como sempre fiz, seja em Portugal, Espanha ou noutro país. Quero um clube que me dê confiança, que me valorize e que, no fundo, goste de mim.

Mais Estórias Made In

(entrevista originalmente publicada às 23h56 de 11/05/2020)


@ https://maisfutebol.iol.pt/estorias-made-in/polonia/quero-um-clube-que-me-de-confianca-e-que-goste-de-mim
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4007 em: 14 de Maio de 2020, 14:33 »
“Mais ano, menos ano, o SC Braga será campeão nacional”, assegura Quim

Quim, uma das figuras mais marcantes da história do SC Braga, concedeu uma entrevista ao Bola na Rede e assegura que o clube bracarense pode “mais ano, menos ano” ser campeão nacional.

Estreando-se na equipa principal na temporada 1994/95, altura em que o emblema “lutava por não descer”, Quim considera que, com o passar dos anos, o SC Braga começou a subir patamares, lutando para entrar nas competições europeias.

Após regressar ao clube minhoto, em 2010, após seis épocas no Benfica, Quim notou num clube que “já podia ser considerado ‘grande’”, apesar de faltar a conquista de um título.

Até que, em 2013, o SC Braga conquistou a Taça da Liga, frente ao FC Porto, por 1-0, um momento muito importante para a instituição.

“Consegui apanhar o clube em crescendo, as várias fases, que culminaram num Braga a lutar pelos primeiros lugares e pela Europa, mas faltava sempre um título. As pessoas sabiam que o mais difícil seria o primeiro e, quando conquistámos essa Taça da Liga, sentimos isso. Foi muito importante para o clube ter conquistado esse troféu. Acredito que mais ano, menos ano, o SC Braga será campeão nacional”, afirmou Quim.

Após ter sido dispensado do Benfica em 2010, ano em que se sagrou campeão, o antigo internacional português regressou ao SC Braga.

Quim refere que tinha sempre o desejo de voltar ao clube bracarense, local onde desejava terminar a carreira.

“Não pensei duas vezes: o Braga para mim foi tudo e adoraria ter terminado lá a carreira. Era o meu objetivo quando saí do Benfica”, comentou.

No entanto, o ex-guarda-redes sofreu, na temporada 2010/11, uma lesão do tendão de Aquiles, ficando de fora durante toda a época.

Admitindo que poderia regressar a um nível mais baixo, Quim assegura que nunca pensou em retirar-se.

“Disse para mim mesmo: ‘Não! Isto vai passar-me, vou trabalhar para voltar a jogar!’. Não me fiquei, não me dei por vencido e, felizmente, consegui – apesar de, dois meses após ser operado, ter tido uma recidiva e ter de voltar a ser operado, que me deixou praticamente um ano sem jogar”, salientou.

Ao longo da sua carreira, Quim defendeu as balizas do SC Braga por 299 vezes.

em: https://bancada.pt/futebol/portugal/mais-ano-menos-ano-o-sc-braga-sera-campeao-nacional-assegura-quim
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4008 em: 18 de Maio de 2020, 15:56 »
Domingos Paciência recorda final de Dublin: «Passei dias e dias no Bom Jesus a ver os aviões»


Era o treinador do Sp. Braga na altura e ambicionava conquistar um título que lhe faltou até como jogador


Domingos Paciência foi um dos protagonistas do Sp. Braga 2010/11 a recordar a caminhada europeia dessa época, que culminou com a derrota na final da Liga Europa para o FC Porto, faz hoje nove anos.

"Passei dias e dias no Bom Jesus, em frente à igreja, a pensar e pensar e a ver o rasto dos aviões penado que aquele é o caminho. Se calhar estava a ficar maluco, mas um treinador vive as coisas assim, foram momentos únicos preparar aquela final. E depois tudo acabou e não acabou como queríamos. Todos nós fizemos o máximo, empenhámo-nos ao máximo e demos o máximo para ganhar a Liga Europa", explicou Domingos Paciência, à Next.

"Eu tinha de ganhar aquele jogo. Queria ter aquele título na carreira, que não tive como jogador e queria como treinador. Foi a maior tristeza que tive", acrescentou.

Por André Gonçalves

em:
https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/domingos-paciencia-recorda-final-de-dublin-passei-dias-e-dias-no-bom-jesus-a-ver-os-avioes?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4009 em: 19 de Maio de 2020, 17:22 »
Mossoró lembra tiradas de Jesus: «Para defender vais a diesel...»

Em entrevista à ESPN, Márcio Mossoró recordou mais episódios caricatos que viveu quando teve Jorge Jesus a treiná-lo no SC Braga, na temporada 2008/09.

«Ele dizia-me que eu era espetacular para atacar, ia a gasolina e a mil à hora, mas para defender era muito lento, ia a diesel. O Jorge Jesus gosta de fazer comparações com piadas mas que fazem sentido. Os jogadores crescem porque consegue tirar o máximo. Tinha sempre alguma piadinha… “Achas que estás a fazer malabarismo? Futebol é coletivo, ninguém ganha sozinho, só o Ronaldo e o Messi. Achas que vais pegar na bola e fintar toda a gente?”. Não manda recados e controla bem o plantel. Quando não têm a bola, os jogadores precisam de fazer o que o Jesus manda, senão ele vai ‘dar cabo’ do jogador, seja ele quem for. Não há estrelas nem nomes», reforçou Mossoró.

em: www.abola.pt
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4010 em: 22 de Maio de 2020, 19:08 »
Supostamente o Josué quer, um dia, regressar ao Braga e acabar cá a carreira.
Ou regressa para o ano (quando acaba o seu contrato) ou, mais tarde, duvido... terá pouco sentido regressar já com 32/33 anos.
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4011 em: 28 de Maio de 2020, 13:04 »
FIFA pune Sp. Braga num processo movido por Felipe Villagrán


Minhotos terão de pagar indemnização ao jogador chileno, mas ainda podem recorrer


A imprensa chilena avançou com a notícia de que a FIFA decidiu que o Sp. Braga terá de pagar 39.401 euros de indemnização a Felipe Villagrán, jogador chileno que estava na equipa B e que rescindiu alegando incumprimento do contrato – terá sido definido que o jogador iria atuar na equipa A e não foi inscrito na Liga para esta época.

O agora jogador do Coquimbo Unido, do Chile, avançou com queixa na FIFA e o organismo decidiu que o Sp. Braga tem de indemnizar Villagrán, sob pena de ficar proibido de inscrever jogadores em três períodos de mercado, no limite. Por agora decorre um prazo para ser conhecida a fundamentação da decisão do organismo e, depois, haverá tempo para o Sp. Braga poder recorrer desta decisão da FIFA.

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/fifa-pune-sp-braga-num-processo-movido-por-felipe-villagran?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4012 em: 28 de Maio de 2020, 15:04 »
Que jogador fraquinho esse Villagran.
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4013 em: 29 de Maio de 2020, 18:52 »
FIFA pune Sp. Braga num processo movido por Felipe Villagrán


Minhotos terão de pagar indemnização ao jogador chileno, mas ainda podem recorrer


A imprensa chilena avançou com a notícia de que a FIFA decidiu que o Sp. Braga terá de pagar 39.401 euros de indemnização a Felipe Villagrán, jogador chileno que estava na equipa B e que rescindiu alegando incumprimento do contrato – terá sido definido que o jogador iria atuar na equipa A e não foi inscrito na Liga para esta época.

O agora jogador do Coquimbo Unido, do Chile, avançou com queixa na FIFA e o organismo decidiu que o Sp. Braga tem de indemnizar Villagrán, sob pena de ficar proibido de inscrever jogadores em três períodos de mercado, no limite. Por agora decorre um prazo para ser conhecida a fundamentação da decisão do organismo e, depois, haverá tempo para o Sp. Braga poder recorrer desta decisão da FIFA.

em: https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/sp--braga/detalhe/fifa-pune-sp-braga-num-processo-movido-por-felipe-villagran?ref=Sp.%20Braga_DestaquesPrincipais

Como podia ser inscrito na equipa A se ele nem para a equipa B servia?

Se estabeleceram com ele um contrato onde lhe era assegurado que iria para a equipa A, fizeram muito mal...
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4014 em: 29 de Maio de 2020, 21:24 »
Este Villagrán foi o tal jogador que o Theodoro Fonseca disse que era um craque e o Salvador acabou por enfiar o barrete... deve ser daí a promessa da equipa A.
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4015 em: 30 de Maio de 2020, 00:20 »
Pois, mas agr há que pagar ao rapaz. Não podemos andar a cobrar aos outros e depois não pagarmos as nossas dívidas.

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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4016 em: 30 de Maio de 2020, 00:23 »
Pois, mas agr há que pagar ao rapaz. Não podemos andar a cobrar aos outros e depois não pagarmos as nossas dívidas.

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Calma, porque não há divida. Só há dívida quando última instância decidir e obrigar o Braga a pagar.

Não percebo como se coloca em contrato uma coisa destas...

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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4017 em: 31 de Maio de 2020, 12:49 »
OFICIAL: Aderllan Santos em definitivo no Rio Ave                                                          

O Rio Ave anunciou que Aderllan Santos assinou um contrato até 2022.
(...)

em: https://rematedigital.pt/2020/05/23/oficial-aderllan-santos-em-definitivo-no-rio-ave/
Quim
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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4018 em: 31 de Maio de 2020, 16:17 »
A SportTV+ está a transmitir agora um reportv sobre o Braga de 2001

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  Re: POR ONDE ANDAM ANTIGOS JOGADORES DO BRAGA
« Responder #4019 em: 31 de Maio de 2020, 19:49 »
A SportTV+ está a transmitir agora um reportv sobre o Braga de 2001

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Muito bom, para recordar os tempos do Mister Cajuda, por dentro do balneário.
Bracara Avgvsta Fidelis et Antiqva
 

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