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Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
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Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
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  Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« em: 13 de Julho de 2007, 17:32 »
Se bem se recordam, a questão da cedência dos “naming rights” do Estádio Municipal de Braga, foi discutida aqui no fórum há pelo menos um ano. Muitos foristas deram o seu contributo para a discussão – recordo inclusivamente ter-se discutido a possibilidade legal de um negocio no género poder ser concretizado à luz do protocolo de cedência do estádio celebrado entre a Câmara Municipal de Braga e o clube – o Cardoso teve inclusive, na altura, a gentileza de me enviar o texto do protocolo.
A minha “proposta” passava por uma cedência, definitiva ou por um prazo muito alargado” dos “naming rights” a uma entidade que mostrasse nisso interesse, revertendo os proveitos decorrentes do negócio em favor da Câmara Municipal e do clube em percentagens a acordar entre si – com a maior fatia a reverter em favor dos interesses municipais. Não sendo jurista, do meu ponto de vista, um tal negocio obrigaria sempre a uma reformulação do protocolo entre a Câmara Municipal e o clube, estabelecendo-se de uma forma expressa os termos em que este negócio se faria.
Qual a racionalidade da minha “proposta”? Sendo senão consensual pelo menos opinião maioritária que a construção do novo EMB terá comprometido desnecessariamente os recursos camarários por um período demasiado alargado, sem que as contrapartidas para a população fossem proporcionais ao esforço despendido, a hipótese de um acordo de longo prazo que envolvesse a cedência dos “naming rights” do estádio poderia proporcionar do meu ponto de vista valores que poderiam ser de tal forma significativos que permitiriam abater uma parcela importante do investimento feito pela CMB, libertando recursos para outras áreas porventura de intervenção mais premente (acção social, apoio ao tecido produtivo do município, urbanismo mais “amigo” do cidadão). Ao clube caber-lhe-ia uma fatia dos proveitos desse negocio (do meu ponto de vista, necessariamente minoritária) na medida em que lhe caberia a si a “procura” de investidores que revelassem interesse no negocio e bem assim pelo facto de, na realidade, lhe caber a si a promoção comercial do espaço, através da sua utilização nas provas desportivas nacionais e internacionais em que está envolvido.
A meu ver, a opção de ceder os “naming rights” do estádio teria potencial para ser um negocio milionário porque o EMB, goste-se ou não dele, tem uma dimensão que ultrapassa o âmbito da cidade e do próprio clube – é quase um ícone da arquitectura moderna portuguesa, com visibilidade internacional e portanto, tem associado um activo imaterial valiosíssimo.
O que  realmente aconteceu?
O clube cedeu por três anos os “naming rights” a uma grande seguradora mundial (AXA), arrecadando (ao que se diz) cerca de 4 milhões de euros – valor que contudo inclui também o patrocínio da equipa de futebol nos equipamentos entre outros aspectos. A Câmara terá dado o seu assentimento.
Ora, do meu ponto de vista, parece-me um grande negocio... para a AXA! Esta associa o seu nome a um recinto cujo prestígio ultrapassa a dimensão local e regional associada ao município e ao clube. Paga por isso cerca de 1 milhão de euros anuais (se considerarmos como plausível que 1 milhão da verba entregue será imputável ao patrocínio nas camisolas durante três épocas) – uma ridicularia para uma empresa que é porventura a maior seguradora europeia.
A Câmara Municipal abdica da possibilidade de, a meu ver real, de estabelecer um negocio de longa duração e de valores mais significativos que lhe permitissem mostrar que se calhar no final das contas o custo do Estádio poder-se-ia situar em valores razoáveis libertando significativas verbas do erário municipal. Ao excluir-se do negocio, voluntariamente ou por omissão, objectivamente apoia o clube mais representativo da cidade.
O clube (através da SAD) faz um negócio que pode ser avaliado diferentemente sob dois pontos de vista diversos:
1. Do ponto de vista estritamente económico-financeiro, a curto/médio prazo, é indiscutivelmente uma opção de gestão merecedora de elogios. Já algumas vezes aqui manifestara aqui a minha preocupação em relação ao facto de a SAD continuar a deixar agravar os seus resultados correntes, a despeito da boa gestão que tem sido conduzida no que diz respeito às transferências e à rentabilização dos passes dos atletas. Ao acréscimo nos custos correntes não vinha correspondendo um acréscimo concomitante dos proveitos da actividade corrente – pelo menos até 2005/06, esta “fraqueza” é patente, com os resultados correntes a apresentarem um saldo negativo de cerca de 3 milhões de euros!!! Ora, este negocio, consegue indubitavelmente inverter um pouco isto, garantindo para os próximas três temporadas um acréscimo de entre 1 a 1,5 milhões de euros no que respeita a receitas correntes anuais. Torna a SAD indiscutivelmente menos dependente do que consiga fazer no mercado com a compra e venda de passes de atletas.
2. Do ponto de vista institucional e mesmo numa vertente económica se considerarmos um horizonte temporal suficientemente alargado, não é uma boa decisão. Em primeiro lugar, porque sedimenta nas pessoas de Braga (e naquelas que com elas se relacionam) a ideia “velha” de um clube dependente das “ajudas” da Câmara Municipal que, para apoiar o clube, abdica de pensar em problemas prementes dos munícipes. Ora, quanto a mim, isto é um dos factores que afasta muitas pessoas do clube, fundamentalmente aqueles que até não ligam muito ao futebol precisamente porque não lhes agrada tudo aquilo que de negativo envolve a sua imagem: falta de transparência, tráfico de influências, culto de ódios descabidos, etc.... É que, como já várias vezes referi e ao contrario do que há uns tempos pensava, estou hoje convencido que a maioria das pessoas “de Braga” que estão afastadas do clube não tem uma preferência clubística definida. É preciso reforçar a relação do clube com a cidade e promover o desporto como uma festa. Só assim o clube crescerá. Este negocio quanto a mim promove uma imagem que afasta as pessoas do clube – damos uma imagem de um chico-espertismo de que as pessoas estão fartas.
Não seria um meio poderosíssimo de promoção se o clube apresentasse publicamente uma proposta de negócio que favorecesse o município ainda que numa perspectiva financeira de curto prazo tal não lhe fosse tão favorável?


Notas:
•   A meu ver, não faz sentido ceder os “naming rights” do EMB por apenas três anos a favor da AXA. Estamos a reduzir o valor do activo, a banalizá-lo. O que acontece daqui a três anos? Fica sem nome comercial? Muda para estádio Vodafone? Penso que para as marcas se torna complicado entrarem num tal negocio quando há um “lastro” de três anos em que o EMB viu a sua imagem associada a uma outra empresa.
•   Curiosamente, tenho lido muitas criticas a aspectos que para mim são menores no negocio. Não vejo problema em que o nome do EMB esteja associado a uma empresa (desde que idónea) se a propriedade do Estádio não deixa de ser da Câmara Municipal. Como eu gostaria de ceder os “naming rights” da pedreira à AXA (ou a outra empresa qualquer) com esta a suportar a totalidade (ou boa parte) dos encargos financeiros do investimento no estádio! Teríamos todos uma infra-estrutura que quanto mais não seja, para além de servir o clube mais representativo do município, projecta a imagem da cidade nacional e internacionalmente, sem que no fim das contas tivéssemos pago um tostão. E libertaríamos recursos da Câmara Municipal para áreas mais prementes da vida dos cidadãos...
« Última modificação: 13 de Julho de 2007, 17:42 por Pedro Ribeiro »
Bracarus
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #1 em: 13 de Julho de 2007, 18:13 »
Como eu discordo do teu ponto de vista !
Por partes. Eu não conheço o protocolo  da cedência do estádio, e creio que neste aspecto ele será omisso.
O certo, é que a Câmara Municipal esteve lá, anuindo assim ao contrato.

O Estádio foi construído para uso do Sporting Clube de Braga, ou de outro qualquer clube de futebol que tivesse projecção para a sua utilização.
E ele vale como espaço de futebol, enquando o SCBraga lá jogar ! Sim, porque se ninguém lá jogasse, era um elefante branco.
O município quis fazer um estádio novo, de forma que Braga ficasse associada ao Euro. Mais. O município quis uma obra inovadora e arrojada, e isso, quer gostemos ou não, foi conseguido.
Todos sabemos o impacto mediático do futebol. Claro que o município ao conceder um espaço preferencial o principal clube da região, nada mais faz, do que potenciar o crescimento do clube, e expandir o nome da cidade. Claro que dirão que há várias necessidades a serem satisfeitas, mas tem de haver espaço para tudo.
Como gostariam as câmaras municipais de Faro e Loulé, ter alguém interessado em patrocinar o estádio local...

Por outro lado, não entendo algumas criticas, que omitem que se o facto do SCBraga estar saber gerar receitas alternativas, se critique isso.

O município não tem fins lucrativos, nem tão pouco consegue gerir um estádio.
O BEM será sempre BEM. Comercialmente, nos jogos do SCBraga será Estádio AXA.

Não me choca nada, e como munícipe não fico mais pobre por isso.

Quanto ao valor dos 4,5 milhões ser muito ou seu pouco, dificilmente o saberemos. Quando vejo que o Paços de Ferreira, classificado para a UEFA, tem um orçamento de 1,7 milhões de euros, até me dá vontade d rir, mas como português, me envergonha se for do conhecimento de um tubarão europeu.
Este foi o 1º contrato do género feito em Portugal. Outros se seguirão, sendo certo que os nossos valores são já públicos. Veremos o que o futuro reserva. Se este caminho tiver sucesso, ainda bem que a SAD fez um contrato de apenas 3 anos, pois irá a tempo de rectificar os valores.
Se a AXA podia pagar mais ? Dada a sua dimensão é natural que sim, mas poderia o SCBraga exigir mais ?

Por fim, acho estranho que esta preocupação das receitas, se são ou não do município, não se estenda às restantes verbas originadas pelos jogos de futebol. Sim. As receitas de bilheteira, de transmissões de TV ou de publicidade, não seriam por este prisma, propriedade do município ?


Só tenho pois, a agradecer ao Salvador a gestão que tem imprimido e que está de facto a criar uma onda de inveja em vários adeptos de outros clubes.
Esperamos que o Salvador tenha pelo menos um verdadeiro apoio dos braguistas.
Se não, faça-se como em Guimarães: doue-se o BEM ao SCBraga e tudo se resolve. Ou será que não ?
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jeba Equipa Principal
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #2 em: 13 de Julho de 2007, 18:16 »
Como eu discordo do teu ponto de vista !
Por partes. Eu não conheço o protocolo  da cedência do estádio, e creio que neste aspecto ele será omisso.
O certo, é que a Câmara Municipal esteve lá, anuindo assim ao contrato.

O Estádio foi construído para uso do Sporting Clube de Braga, ou de outro qualquer clube de futebol que tivesse projecção para a sua utilização.
E ele vale como espaço de futebol, enquando o SCBraga lá jogar ! Sim, porque se ninguém lá jogasse, era um elefante branco.
O município quis fazer um estádio novo, de forma que Braga ficasse associada ao Euro. Mais. O município quis uma obra inovadora e arrojada, e isso, quer gostemos ou não, foi conseguido.
Todos sabemos o impacto mediático do futebol. Claro que o município ao conceder um espaço preferencial o principal clube da região, nada mais faz, do que potenciar o crescimento do clube, e expandir o nome da cidade. Claro que dirão que há várias necessidades a serem satisfeitas, mas tem de haver espaço para tudo.
Como gostariam as câmaras municipais de Faro e Loulé, ter alguém interessado em patrocinar o estádio local...

Por outro lado, não entendo algumas criticas, que omitem que se o facto do SCBraga estar saber gerar receitas alternativas, se critique isso.

O município não tem fins lucrativos, nem tão pouco consegue gerir um estádio.
O BEM será sempre BEM. Comercialmente, nos jogos do SCBraga será Estádio AXA.

Não me choca nada, e como munícipe não fico mais pobre por isso.

Quanto ao valor dos 4,5 milhões ser muito ou seu pouco, dificilmente o saberemos. Quando vejo que o Paços de Ferreira, classificado para a UEFA, tem um orçamento de 1,7 milhões de euros, até me dá vontade d rir, mas como português, me envergonha se for do conhecimento de um tubarão europeu.
Este foi o 1º contrato do género feito em Portugal. Outros se seguirão, sendo certo que os nossos valores são já públicos. Veremos o que o futuro reserva. Se este caminho tiver sucesso, ainda bem que a SAD fez um contrato de apenas 3 anos, pois irá a tempo de rectificar os valores.
Se a AXA podia pagar mais ? Dada a sua dimensão é natural que sim, mas poderia o SCBraga exigir mais ?

Por fim, acho estranho que esta preocupação das receitas, se são ou não do município, não se estenda às restantes verbas originadas pelos jogos de futebol. Sim. As receitas de bilheteira, de transmissões de TV ou de publicidade, não seriam por este prisma, propriedade do município ?


Só tenho pois, a agradecer ao Salvador a gestão que tem imprimido e que está de facto a criar uma onda de inveja em vários adeptos de outros clubes.
Esperamos que o Salvador tenha pelo menos um verdadeiro apoio dos braguistas.
Se não, faça-se como em Guimarães: doue-se o BEM ao SCBraga e tudo se resolve. Ou será que não ?


Concordo contigo! Se a CMB nos quiser doar o estádio a um preço simbólico como numa terinha aqui do nosso lado... aceitamos!
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #3 em: 13 de Julho de 2007, 18:27 »
Como eu discordo do teu ponto de vista !
Por partes. Eu não conheço o protocolo  da cedência do estádio, e creio que neste aspecto ele será omisso.
O certo, é que a Câmara Municipal esteve lá, anuindo assim ao contrato.

O Estádio foi construído para uso do Sporting Clube de Braga, ou de outro qualquer clube de futebol que tivesse projecção para a sua utilização.
E ele vale como espaço de futebol, enquando o SCBraga lá jogar ! Sim, porque se ninguém lá jogasse, era um elefante branco.
O município quis fazer um estádio novo, de forma que Braga ficasse associada ao Euro. Mais. O município quis uma obra inovadora e arrojada, e isso, quer gostemos ou não, foi conseguido.
Todos sabemos o impacto mediático do futebol. Claro que o município ao conceder um espaço preferencial o principal clube da região, nada mais faz, do que potenciar o crescimento do clube, e expandir o nome da cidade. Claro que dirão que há várias necessidades a serem satisfeitas, mas tem de haver espaço para tudo.
Como gostariam as câmaras municipais de Faro e Loulé, ter alguém interessado em patrocinar o estádio local...

Por outro lado, não entendo algumas criticas, que omitem que se o facto do SCBraga estar saber gerar receitas alternativas, se critique isso.

O município não tem fins lucrativos, nem tão pouco consegue gerir um estádio.
O BEM será sempre BEM. Comercialmente, nos jogos do SCBraga será Estádio AXA.

Não me choca nada, e como munícipe não fico mais pobre por isso.

Quanto ao valor dos 4,5 milhões ser muito ou seu pouco, dificilmente o saberemos. Quando vejo que o Paços de Ferreira, classificado para a UEFA, tem um orçamento de 1,7 milhões de euros, até me dá vontade d rir, mas como português, me envergonha se for do conhecimento de um tubarão europeu.
Este foi o 1º contrato do género feito em Portugal. Outros se seguirão, sendo certo que os nossos valores são já públicos. Veremos o que o futuro reserva. Se este caminho tiver sucesso, ainda bem que a SAD fez um contrato de apenas 3 anos, pois irá a tempo de rectificar os valores.
Se a AXA podia pagar mais ? Dada a sua dimensão é natural que sim, mas poderia o SCBraga exigir mais ?

Por fim, acho estranho que esta preocupação das receitas, se são ou não do município, não se estenda às restantes verbas originadas pelos jogos de futebol. Sim. As receitas de bilheteira, de transmissões de TV ou de publicidade, não seriam por este prisma, propriedade do município ?


Só tenho pois, a agradecer ao Salvador a gestão que tem imprimido e que está de facto a criar uma onda de inveja em vários adeptos de outros clubes.
Esperamos que o Salvador tenha pelo menos um verdadeiro apoio dos braguistas.
Se não, faça-se como em Guimarães: doue-se o BEM ao SCBraga e tudo se resolve. Ou será que não ?


Concordo com o Bracarus em todos os pontos.

Se o Sporting Clube de Braga não utiliza-se o estádio de que serviam os" naming rights". Se ninguém usa-se o EMB ele seria pouco falado logo o seu valor comercial provem quase em exclusivo da utilização pelo Braga.

PS: só 1 exemplo Se fizerem lá um concerto (alguém que não o SCB) o estádio não se chama AXA nessa altura mas sim EMB
disco infiltrator
  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #4 em: 13 de Julho de 2007, 19:38 »
Não entendo. Li o comentário do pedro ribeiro e o do bracarus e concordo, no fundamental, com os 2. Onde está o ponto de discórdia?

Quando o Pedro Ribeiro diz que o contrato deveria ser por um prazo mais alargado, não vejo porque razão. Os contratos valem o que valem, caso ambas as partes estejam satisfeitas a sua renovação também será fácil. Caso estejam insatisfeitas então o melhor será não renovar. Parece-me simples e 3 anos parece-me ser um prazo razoável.
Li rapidamente e não entendi de que forma a cedência dos naming rights por um período mais alargado iria libertar a cmb de encargos (caso existam) com o SCB e EMB....

Caso me possam explicar agradeço
Olho Vivo Equipa Principal
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #5 em: 13 de Julho de 2007, 20:13 »
Quando o Pedro Ribeiro diz que o contrato deveria ser por um prazo mais alargado, não vejo porque razão. Os contratos valem o que valem, caso ambas as partes estejam satisfeitas a sua renovação também será fácil. Caso estejam insatisfeitas então o melhor será não renovar. Parece-me simples e 3 anos parece-me ser um prazo razoável.
Li rapidamente e não entendi de que forma a cedência dos naming rights por um período mais alargado iria libertar a cmb de encargos (caso existam) com o SCB e EMB....

Caso me possam explicar agradeço

É muito simples. Eu via esta hipótese de negócio como uma forma de o município ser ressarcido de boa parte do investimento que fez no EMB. Seria um negócio de maior dimensão porque implicaria a cedência a título definitivo ou por um largo prazo dos direitos de "naming" do estádio. A durabilidade do negócio seria a contrapartida de maiores valores em jogo. É óbvio que a cedência definitiva ou de longo prazo dos "naming rights" implicaria verbas substancialmente superiores. Penso aliás que os negócios que se têm feito por esse mundo fora nestes moldes envolvem a cedência definitiva ou por um largo período desses direitos (vide, estádios alemães).
O Bracarus, se bem percebi a sua ideia, vê-o tal como ele é neste momento: uma forma de exploração corrente da actividade da SAD, uma vez que o Estádio lhe foi cedido para efeitos comerciais.
Não duvido que formalmente até possa não existir qualquer óbice ao negócio. A questão é: como é que os bracarenses, cidadãos de Braga, percebem este negócio. E do meu ponto de vista a esmagadora maioria entende mal porque é que a Câmara abdica (ou abdicou aquando da assinatura do protocolo com o clube) da possibilidade de minorar o custo de um investimento que, parece-me que é quase unânime, foi claramente desproporcionado face aos fins que se pretendia atingir. Seria muito mais compreensível que a Cãmara liderasse o processo (ainda que eventualmente delegando a negociação no clube), recebendo uma fatia considerável do produto do negócio, cabendo ao clube uma parcela "residual" (que atendendo á dimensão do negócio poderia ser mesmo muito significativa) pelo facto, de lhe caber a si, mediante a sua utilização no âmbito desportivo, a promoção do espaço. Ganhariam a CMB e os munícipes e ganharia o clube que assumiria então um papel de parceiro com um papel social importante para a cidade. Com o negócio tal como foi celebrado, do meu ponto de vista, deixamos que a cidade continue a pensar no clube como um peso e um sorvedouro de recursos e não como uma instituição com capacidade para dar algo à cidade e aos seus cidadãos. Continuamos a ser um clube voltado para dentro sem fazer um esforço para identificar o clube com a cidade. Sem isto, não cresceremos...

Nota: é óbvio que, para quem considera que 85 milhões de euros não é um valor desproporcionado para que a cidade de Braga possa ter um segundo estádio municipal, os problemas que aponto não se colocam...
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #6 em: 13 de Julho de 2007, 20:47 »
A base da polémica está num único ponto... A Camara gastou com terrenos e tudo á volta de 110/120milhoes de euros e recebe qualquer coisa como 1000euros por mês...
O Braga que não gastou um tostão com o estádio vai agoora ganhar largos milhões...
Qual é a moralidade disto? Ao ver de muita gente nenhuma! Falam de estádios alemães, Ingleses, mas não há comparação possivel, porque esses ou são de clubes ou foram as próprias empresas que os pagaram ou suportaram grande parte do custo.
Imaginem que outro clube de Braga chega á Liga, e ganha o direito de jogar no EMB, e resolve também por nome no estádio, acham que isto era viável? è obvio que não! O EMB não seria AXA num dia e TMN no outro.

É obvio que o Salvador foi inteligente, isso que ninguém ponha dúvidas.
A conivência da Camara é que  já deixa dúvidas a muita gente! Tendo para mais em conta que para os pequenos clubes de aldeia que movimentam milhares de jovens os fundos são nulos!

E podem ter a certeza que este tipo de contratos afasta pessoas do Braga Clube  basta ouvir as conversas de café.

"o seu valor comercial provem quase em exclusivo da utilização pelo Braga."

O valor comercial é obvio que provem do Braga lá jogar, mas imaginam alguém patrocinar o estádio do Penafiel por exemplo ou o antigo do Gil Vicente? Não me parece!
Ou seja, não é bem como as pessoas pensam.
disco infiltrator
  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #7 em: 13 de Julho de 2007, 20:58 »
Pedro Ribeiro, penso que agora entendi.

No geral estou em desacordo. Na verdade, em quase tudo.

Parto logo do principio básico: o EMB foi um erro enorme ao qual o SCB é totalmente alheio. Nunca o SCB pediu um estádio daquele valor. Não vai ser o SCB a financiar e minorar um erro da CMB.

A CMB tem que estar grata ao SCB por estar a dinamizar cada vez mais a cidade em torno do clube e a dar visibilidade e utilidade aquele estádio. Caso o SCB entendesse que o melhor para ele seria continuar a jogar no 1º de Maio, o que a CMB iria fazer com o EMB?

Julgo que em relação ao EMB, o SCB já cumpre a sua parte: dá uso ao estádio e paga por isso. A AXA patrocina o SCB, é o SCB que faz com que aquele estádio apareça nos media e tenha visibilidade. Se não seria apenas conhecido nas escolas de arquitectura e não chegaria ao público em geral. O mérito do patrocinio é do SCB e não da CMB.


Sobre isto poderá ser muita coisa dita mas não se pode estar a pedir ao SCB para estar a pagar um estádio que nunca "encomendou".

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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #8 em: 13 de Julho de 2007, 21:06 »
Vivemos numa era em que é preciso rentabilizar tudo, e o estadio é um bom produto para ser rentabilizado,dada a sua projeção exterior ,devido á sua arquitectura arrojada,é um excelente produto para publicidade ,e porque não aceitar propostas para associar nomes de empresas ao estadio?e ja agora não é o S.C. de Braga que usa o estadio? então está no seu pleno direito de aproveitar negocios como este,azar o da camara que não pensou nisso antes!  ;D
Para finalizar,o sr ricardo rio que va discutir dos problemas do sporting de lisboa (ja que é o clube dele) e deixe o nosso Braga em paz!

p.s.:"naming rights"  :P usem e abusem do portugues por favor!








 
« Última modificação: 13 de Julho de 2007, 21:34 por braguista365 »
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #9 em: 13 de Julho de 2007, 21:20 »

Parto logo do principio básico: o EMB foi um erro enorme ao qual o SCB é totalmente alheio. Nunca o SCB pediu um estádio daquele valor. Não vai ser o SCB a financiar e minorar um erro da CMB.

Sobre isto poderá ser muita coisa dita mas não se pode estar a pedir ao SCB para estar a pagar um estádio que nunca "encomendou".



Mas a verdade é que o Braga está a tirar proveito do valor que o estádio custou e da sua arquitecura...
Por esta lógica se o Braga não deve pagar por aquilo que não pediu também não devia tirar proveito daquilo que não é dele...
O braga já tira um grande proveito, imaginem se tivesse que pagar a construção de um estádio, se tivesse que pagar o aluguer das instalações que ocupa, se tivesse que pagar toda a manutenção do estádio, etc, etc.
è verdade que o Braga é a unica entidade a dinamizar o estádio, mas também não é menos verdade que é a unica entidade que o pode fazer. Se uma empresa de espectaculos qquiser fazer lá um concerto terá de pagar 50/100mil euros conforme o Grupo por um unico dia... ou seja mais do que o Braga pagará entre 5a 10anos de uso!

Não sendo isto que está em causa, mas pelo valor que o Braga paga de aluguer até eu tomava conta do estádio, as potencialidades que aquilo não tem ( se calhar até o Bar do estádio á entrada paga mais pelo espaço que ocupa que o próprio Braga por todas as instalações!)

O que o Braga fez foi uma espécie de franchising... resta saber é se os direitos de Franchising eram do Braga! tenho muitas dúvidas. Uma marca é de quem a inventa ou cria ou constroi... ora o Braga no EMB não fez nada disto que eu saiba.
Sinceramente não tenho lido os jornais, em especial os regionais e não sei te tem havido polémica, mas certamente que sim, porque para uma pessoa comum não acredito que seja fácil ver o Braga receber dinheiro por uma coisa que custou tanto e vai custar por mais 20/ 30anos ou mais a todos os portugueses em geral e particularmente aos Bracarenses.
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #10 em: 13 de Julho de 2007, 21:23 »
para mim não foi um bom negocio porque o slbostas vai receber 15milhões de euros por época pela cedência do nome do centro de estágios à cgd(segundo noticias veiculadas pelos jornais desportivos nacionais nos últimos dias)

enquanto que nós por 3 temporadas vamos apenas receber 4,5milhões(segundo noticias veiculadas pelos jornais desportivos nacionais e CM e DM nos últimos dias) pelo nome do Estadio Municipal de Braga e camisolas

o que para um clube, como o nosso S.C.Braga, que tem um orçamento de 5,5milhões(segundo noticias veiculadas pelos jornais desportivos nacionais e CM e DM) receber 1,5milhões por temporada é um negocio da treta.

é esta a minha opinião acerca do assunto do pratocinador!!!


p.s.- Se calhar com a SPORTINGBET estava-mos a receber muito mais - não faço a minima ideia - mas a santa casa da mesericordia não deixou porque segundo ela é ilegal... mas a betadine pode na boa sem stress... e depois venham-me dizer se não há uns que são filhos e outros enteados  :-\
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #11 em: 13 de Julho de 2007, 21:26 »
Para finalizar,o sr rui rio que va discutir dos problemas do sporting de lisboa (ja que é o clube dele) e deixe o nosso Braga em paz!


O Rui Rio é presidente da camara do Porto...
 Ricardo Rio(psd braga) se ele não é do Braga... não é por aí, o Mesquita também não é... vai aparecendo quando há camaras por perto!
Acho que esta questão não é politica e se partir para esse ponto perde todo o interesse, tem somente a ver com justiça ou não da decisão
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #12 em: 13 de Julho de 2007, 21:35 »
Para finalizar,o sr rui rio que va discutir dos problemas do sporting de lisboa (ja que é o clube dele) e deixe o nosso Braga em paz!


O Rui Rio é presidente da camara do Porto...
 Ricardo Rio(psd braga) se ele não é do Braga... não é por aí, o Mesquita também não é... vai aparecendo quando há camaras por perto!
Acho que esta questão não é politica e se partir para esse ponto perde todo o interesse, tem somente a ver com justiça ou não da decisão
enganei-me é tudo farinha do mesmo saco  :P
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #13 em: 14 de Julho de 2007, 00:28 »
Ó PAF,

Então se o Braga tivesse descido de divisão ha 1 ou 2 épocas atrás ou então se acabasse, quem era a empresa que se deslocaria a Braga para patrocinar alguma coisa?

Vê o caso do estádio do ALgarve!!! :o Quem???????? ::)

A cámara municipal de Leiria paga ao clube para jogar no estádio que mandou construir!!! :o Quem???????::)

Os bracarenses que falam no café são aqueles que tem dor de côto e com vergonha que sentem de se afirmarem de outro clube até "à cova" então descarregam na Camara Municipal, isto é, no BRAGUISTA Mesquita Machado...

Agora, sem provocação alguma, aconselho-te a ler os textos referentes a este problema do Pedro Ribeiro e outros que estão neste tópico!!! ;) Fica bem!

aurelio
  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #14 em: 14 de Julho de 2007, 13:24 »
Para finalizar,o sr rui rio que va discutir dos problemas do sporting de lisboa (ja que é o clube dele) e deixe o nosso Braga em paz!


O Rui Rio é presidente da camara do Porto...
 Ricardo Rio(psd braga) se ele não é do Braga... não é por aí, o Mesquita também não é... vai aparecendo quando há camaras por perto!
Acho que esta questão não é politica e se partir para esse ponto perde todo o interesse, tem somente a ver com justiça ou não da decisão

Um pequeno reparo!
Não sendo eu apoiante do Mesquita Machado, já que defendo que os órgãos do poder devem ficar no máxmo 2 mandatos e o Mesquita já lá está há muito tempo, quero, no entanto, corrigir o PAF.

O Mesquita Machado e restante famelga são efectivamente grandes braguistas há muitos anos e aí estou com eles ATÉ AO FIM!

Quanto ao Ricardo Rio, que todos confundem com Rui Rio  ;D ???, se é do sport-ing então que se cale bem caladinho e que não fale do clube da nossa terra!

Braga, minha terra, meu clube!
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #15 em: 14 de Julho de 2007, 14:21 »

Quanto ao Ricardo Rio, que todos confundem com Rui Rio  ;D ???, se é do sport-ing então que se cale bem caladinho e que não fale do clube da nossa terra!

Quam não sabe é como quem não vê...
O Ricardo Rio é sócio do Braga há anos e enormíssimo Braguista (isso mesmo, braguista!); sempre me lembro de o ver a meu lado em TODOS os jogos do Braga no 1º Maio, muito antes de saber sequer o que é política.
E quando se candidatou nas últimas autárquicas, em plena campanha eleitoral ocorreu um jogo do Braga, salvo erro na quarta ou quinta-feira antes das eleições; e ele foi ver o jogo na pedreira, no lugar do costume, sózinho, sem staff e sem espalhafatos.
E para quem não sabe, ainda antes de ser candidadto autárquico, já ele escrevia no Diário do Minho semanalmente uma rubrica sobre futebol, muitas vezes sobre o Braga (salvo erro, chegou a partilhar a página com o nosso forista Cardoso)-

Por isso, como Braguista, tem toda a legitimidadae para se pronunciar sobre o Braga.

Mas o que aqui está em causa não é o Braga só por si, mas um negócio que, mais directa ou mais indirectamente, envolve a Câmara. Então ele, como bracarense e vereador, tem não o direito mas o DEVER de se pronunciar.

Por isso falem de futebol e não de política...
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #16 em: 14 de Julho de 2007, 14:59 »

O que o Braga fez foi uma espécie de franchising... resta saber é se os direitos de Franchising eram do Braga! tenho muitas dúvidas. Uma marca é de quem a inventa ou cria ou constroi... ora o Braga no EMB não fez nada disto que eu saiba.
Sinceramente não tenho lido os jornais, em especial os regionais e não sei te tem havido polémica, mas certamente que sim, porque para uma pessoa comum não acredito que seja fácil ver o Braga receber dinheiro por uma coisa que custou tanto e vai custar por mais 20/ 30anos ou mais a todos os portugueses em geral e particularmente aos Bracarenses.

Espécie de franshising? Meu deus que barbaridade. Nem comento o resto mas isto é mau de mais pra deixar passar...   :o
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #17 em: 14 de Julho de 2007, 15:00 »

Quanto ao Ricardo Rio, que todos confundem com Rui Rio  ;D ???, se é do sport-ing então que se cale bem caladinho e que não fale do clube da nossa terra!

Quam não sabe é como quem não vê...
O Ricardo Rio é sócio do Braga há anos e enormíssimo Braguista (isso mesmo, braguista!); sempre me lembro de o ver a meu lado em TODOS os jogos do Braga no 1º Maio, muito antes de saber sequer o que é política.
E quando se candidatou nas últimas autárquicas, em plena campanha eleitoral ocorreu um jogo do Braga, salvo erro na quarta ou quinta-feira antes das eleições; e ele foi ver o jogo na pedreira, no lugar do costume, sózinho, sem staff e sem espalhafatos.
E para quem não sabe, ainda antes de ser candidadto autárquico, já ele escrevia no Diário do Minho semanalmente uma rubrica sobre futebol, muitas vezes sobre o Braga (salvo erro, chegou a partilhar a página com o nosso forista Cardoso)-

Por isso, como Braguista, tem toda a legitimidadae para se pronunciar sobre o Braga.

Mas o que aqui está em causa não é o Braga só por si, mas um negócio que, mais directa ou mais indirectamente, envolve a Câmara. Então ele, como bracarense e vereador, tem não o direito mas o DEVER de se pronunciar.

Por isso falem de futebol e não de política...

Que é do Braga sei tenho a certeza absoluta. Mas também li numa entrevista que tem uma costela do zbording... é triste.. perde pontos na minha consideração
aurelio
  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #18 em: 14 de Julho de 2007, 15:12 »

Quanto ao Ricardo Rio, que todos confundem com Rui Rio  ;D ???, se é do sport-ing então que se cale bem caladinho e que não fale do clube da nossa terra!

Quam não sabe é como quem não vê...
O Ricardo Rio é sócio do Braga há anos e enormíssimo Braguista (isso mesmo, braguista!); sempre me lembro de o ver a meu lado em TODOS os jogos do Braga no 1º Maio, muito antes de saber sequer o que é política.
E quando se candidatou nas últimas autárquicas, em plena campanha eleitoral ocorreu um jogo do Braga, salvo erro na quarta ou quinta-feira antes das eleições; e ele foi ver o jogo na pedreira, no lugar do costume, sózinho, sem staff e sem espalhafatos.
E para quem não sabe, ainda antes de ser candidadto autárquico, já ele escrevia no Diário do Minho semanalmente uma rubrica sobre futebol, muitas vezes sobre o Braga (salvo erro, chegou a partilhar a página com o nosso forista Cardoso)-

Por isso, como Braguista, tem toda a legitimidadae para se pronunciar sobre o Braga.

Mas o que aqui está em causa não é o Braga só por si, mas um negócio que, mais directa ou mais indirectamente, envolve a Câmara. Então ele, como bracarense e vereador, tem não o direito mas o DEVER de se pronunciar.

Por isso falem de futebol e não de política...

Caro JR2969.
Não conheço o Ricardo Rio de nenhum lado. Nem sei qual é o clube dele. Se leres bem o meu post podes ler que digo: "se o Ricardo Rio é do Sport-ing..." Destaco o "se".

Em relação à política, transcreve lá uma frase minha que insinua algo do género.
Relativamente à tua frase: "Quam não sabe é como quem não vê..." só posso responder: "Quem não sabe ler..."
« Última modificação: 14 de Julho de 2007, 15:14 por aurelio »
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  Re: Porque é que o negocio AXA não é um bom negócio...
« Responder #19 em: 14 de Julho de 2007, 15:15 »
Não sei onde está a barbaridade! mas podes-me explicar se souberes o que é franchising...
Se considerarmos o EMB uma marca (como parece que é, senão não havia ninguém disposto a pagar por ele) o braga vendeu os seus direitos a uma empresa que pode usá-los como quiser durante 3anos!

Essa de o Mesquita ser só do Braga é mesmo de rir...e já agora quantos jogos vai ver por época? E isso de ser sócio não significa nada,quem não conhece sócios que são do Braga e de outro clube, toda a gentre conhece.
Ó PAF,

Então se o Braga tivesse descido de divisão ha 1 ou 2 épocas atrás ou então se acabasse, quem era a empresa que se deslocaria a Braga para patrocinar alguma coisa?

Vê o caso do estádio do ALgarve!!! :o Quem???????? ::)

A cámara municipal de Leiria paga ao clube para jogar no estádio que mandou construir!!! :o Quem???????::)

Os bracarenses que falam no café são aqueles que tem dor de côto e com vergonha que sentem de se afirmarem de outro clube até "à cova" então descarregam na Camara Municipal, isto é, no BRAGUISTA Mesquita Machado...

Agora, sem provocação alguma, aconselho-te a ler os textos referentes a este problema do Pedro Ribeiro e outros que estão neste tópico!!! ;) Fica bem!

Vê o outro lado, se a Camara não construisse o EMB haveria alguma empresa a patrocinar o estádio onde o Braga joga? è só isso que está em questão.
É obvio que mesmo que fosse a Câmara a fazer o negócio o Braga teria sempre direito a uma fatia(se calhar à maior) pois é quem projecta o estádio e faz uso dele.

O Baraga beneficia da arquitectura do estádio e a Camara beneficia do uso que o Braga lhe dá... deste modo os dois deviam beneficiar (não esquecendo quem suporta grande parte dos custos de manutenção)
 

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