Onde nos pode levar este processo?
Sr. Presidente, António Salvador, Por favor esclareça os associados!
Estas situações não são agradáveis de ler
"Legalização fraudulenta de jogadores pode resultar em expulsões e inscrições irregulares
02.07.2007 - 12h15 Lusa
A investigação aos processos de legalização de jogadores do FC Porto, que está a ser conduzida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Braga, pode resultar em processos de expulsão do país, o que, a acontecer, poderá levar os restantes clubes a invocar a inscrição irregular dos futebolistas em causa.
Segundo uma fonte citada pela agência Lusa, sob anonimato, a investigação envolve atletas das equipas do FC Porto de futebol, andebol e basquetebol, por suspeita da prática dos crimes de auxílio à imigração e permanência ilegal de estrangeiros, falsificação de documento, falsas declarações e corrupção para acto lícito ou ilícito.
A acontecer, a expulsão de jogadores não será um caso inédito em Portugal — em 2006, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) expulsou o coreano do Sporting de Braga Kim, por permanência ilegal. A decisão só não foi executada porque o atleta foi vendido a um clube de outro país.
Segundo a fonte ouvida pela Lusa, o inquérito nasceu da investigação feita pelo SEF a um alegado esquema de legalização ilegal de imigrantes, que envolve uma advogada de Barcelos, um inspector e um funcionário do SEF. Os processos dos atletas — entre os quais se contam o ex-portista Anderson, Lisandro Lopez, Lucho González, Bruno Moraes, Ibson, Leandro do Bomfim e Cláudio Pitbull — foram apreendidos pelo SEF numa busca às instalações do FC Porto.
O alegado facilitismo na legalização de jogadores tem como principal suspeito o funcionário José Alberto Bessa, que se encontra preso preventivamente à ordem do processo da advogada barcelense.
Segundo a fonte, o recurso a processos irregulares na legalização de atletas estrangeiros prende-se com o facto de a lei portuguesa exigir que, quando assinam contrato de trabalho, obtenham o visto de residência no país de origem, o que nem sempre é feito.
Caso a investigação conduza a expulsões por permanência irregular, os restantes clubes podem invocar os regulamentos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional para pedir que sejam considerados mal inscritos nas provas em que participaram.
Passaportes sob suspeita
Para além da concessão irregular de autorizações de residência, o SEF está a investigar a autenticidade de outros documentos, como é o caso dos passaportes europeus de jogadores argentinos.
Na investigação está em causa uma alegada aceitação por parte de funcionários do SEF de prendas do FC Porto, como camisolas de futebolistas e bilhetes para jogos. A investigação envolve a entrada e permanência em Portugal do brasileiro Anderson, no início de 2006, com base num contrato de trabalho fictício apresentado pela sua mãe como cozinheira num restaurante do Porto. À data o atleta era ainda menor de idade e tinha de ser representado pela progenitora."
"In Público.pt"
Sr. Presidente, António Salvador, Por favor esclareça os associados!
Estas situações não são agradáveis de ler
"Legalização fraudulenta de jogadores pode resultar em expulsões e inscrições irregulares
02.07.2007 - 12h15 Lusa
A investigação aos processos de legalização de jogadores do FC Porto, que está a ser conduzida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Braga, pode resultar em processos de expulsão do país, o que, a acontecer, poderá levar os restantes clubes a invocar a inscrição irregular dos futebolistas em causa.
Segundo uma fonte citada pela agência Lusa, sob anonimato, a investigação envolve atletas das equipas do FC Porto de futebol, andebol e basquetebol, por suspeita da prática dos crimes de auxílio à imigração e permanência ilegal de estrangeiros, falsificação de documento, falsas declarações e corrupção para acto lícito ou ilícito.
A acontecer, a expulsão de jogadores não será um caso inédito em Portugal — em 2006, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) expulsou o coreano do Sporting de Braga Kim, por permanência ilegal. A decisão só não foi executada porque o atleta foi vendido a um clube de outro país.
Segundo a fonte ouvida pela Lusa, o inquérito nasceu da investigação feita pelo SEF a um alegado esquema de legalização ilegal de imigrantes, que envolve uma advogada de Barcelos, um inspector e um funcionário do SEF. Os processos dos atletas — entre os quais se contam o ex-portista Anderson, Lisandro Lopez, Lucho González, Bruno Moraes, Ibson, Leandro do Bomfim e Cláudio Pitbull — foram apreendidos pelo SEF numa busca às instalações do FC Porto.
O alegado facilitismo na legalização de jogadores tem como principal suspeito o funcionário José Alberto Bessa, que se encontra preso preventivamente à ordem do processo da advogada barcelense.
Segundo a fonte, o recurso a processos irregulares na legalização de atletas estrangeiros prende-se com o facto de a lei portuguesa exigir que, quando assinam contrato de trabalho, obtenham o visto de residência no país de origem, o que nem sempre é feito.
Caso a investigação conduza a expulsões por permanência irregular, os restantes clubes podem invocar os regulamentos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional para pedir que sejam considerados mal inscritos nas provas em que participaram.
Passaportes sob suspeita
Para além da concessão irregular de autorizações de residência, o SEF está a investigar a autenticidade de outros documentos, como é o caso dos passaportes europeus de jogadores argentinos.
Na investigação está em causa uma alegada aceitação por parte de funcionários do SEF de prendas do FC Porto, como camisolas de futebolistas e bilhetes para jogos. A investigação envolve a entrada e permanência em Portugal do brasileiro Anderson, no início de 2006, com base num contrato de trabalho fictício apresentado pela sua mãe como cozinheira num restaurante do Porto. À data o atleta era ainda menor de idade e tinha de ser representado pela progenitora."
"In Público.pt"