Mais uma época chegou ao fim. Na minha opinião foi, apesar de tudo, uma boa época. O plantel conheceu três treinadores. Pelo meio ficaram questões mais ou menos complicadas, como os problemas disciplinares entre jogadores e treinadores, o afastamento conturbado e algo estranho de Artur Monteiro e um “desaguisado” entre o Presidente e os adeptos por causa da fraca adesão destes. Olhando para trás, todos recordamos com satisfação a tranquilidade das duas épocas anteriores em que, com Jesualdo Ferreira, conseguimos morder os calcanhares aos grandes. Mas, estranho ou talvez não, foi nesta época que conseguimos melhores resultados globais: o quarto lugar é o mesmo das épocas anteriores mas fomos muito mais longe na Taça de Portugal e na Taça UEFA, onde deixamos pelo caminho duas equipas italianas, entre outras. É certo que nas épocas anteriores fizemos melhores resultados face aos auto-intitulados “grandes” e, em determinados momentos, jogámos um futebol mais vistoso. Mas o que fica para a história são os resultados. Se a instabilidade que se viveu prejudicou o rendimento da equipa, o que teríamos nós conseguido com estabilidade?
Vamos agora começar a preparar a nova época. Talvez seja a altura ideal para assumirmos um discurso mais positivo. Penso que, como em tudo na vida, também no futebol o mais importante é a atitude. Mais importante do que entrarmos em “guerrinhas” para se saber quem é o 4º grande, é sentirmo-nos o 4º grande; mais importante do que continuar a discutir se em Braga somos braguistas e bi-clubistas, é sentirmo-nos braguistas e orgulharmo-nos disso; mais importante do que lamentar a falta de adeptos no estádio é sentirmos o orgulho de ter 12 mil indefectíveis a ver o jogo com o Nacional na pedreira, quando os três ditos “grandes” jogavam, ao mesmo tempo, com transmissão televisiva. Mais importante do que carpir lágrimas inúteis porque “só” éramos doze mil, é sentir que “já” somos 12 mil. Há dez anos seríamos seis ou sete mil; talvez daqui a vinte anos sejamos 30 mil. Acreditemos no futuro e deixemo-nos de lamentações. A época que acabou deixou muito a desejar na opinião dos adeptos mais exigentes. Para muitos destes já nasceu a saudade de Jesualdo Ferreira. Mas que conseguimos nós nas épocas de Jesualdo que não tenhamos conseguido agora, com todas as peripécias que enunciei acima?
A próxima época trará novos desafios; talvez seja preciso voltar a revolucionar o plantel. Grandes jogadores, como Wender, por exemplo, talvez deixem o clube. A eles ficamos a dever muitos momentos de grande classe, como aquele golo que o Said marcou no último jogo. Mas, sem deixar de honrar este passado, vamos olhar para a frente com optimismo porque é possível fazer sempre melhor. Honremos e não esqueçamos nunca os nossos fabulosos ídolos, desde Perrichon a Wender, passando por Barroso e Karoglan mas acreditemos sempre que os nossos heróis do presente, de Salvador a Paulo Santos passando por bracarenses de grande categoria como Castanheira e Paulo Jorge ainda nos poderão levar mais longe. Muito mais longe!
Vamos agora começar a preparar a nova época. Talvez seja a altura ideal para assumirmos um discurso mais positivo. Penso que, como em tudo na vida, também no futebol o mais importante é a atitude. Mais importante do que entrarmos em “guerrinhas” para se saber quem é o 4º grande, é sentirmo-nos o 4º grande; mais importante do que continuar a discutir se em Braga somos braguistas e bi-clubistas, é sentirmo-nos braguistas e orgulharmo-nos disso; mais importante do que lamentar a falta de adeptos no estádio é sentirmos o orgulho de ter 12 mil indefectíveis a ver o jogo com o Nacional na pedreira, quando os três ditos “grandes” jogavam, ao mesmo tempo, com transmissão televisiva. Mais importante do que carpir lágrimas inúteis porque “só” éramos doze mil, é sentir que “já” somos 12 mil. Há dez anos seríamos seis ou sete mil; talvez daqui a vinte anos sejamos 30 mil. Acreditemos no futuro e deixemo-nos de lamentações. A época que acabou deixou muito a desejar na opinião dos adeptos mais exigentes. Para muitos destes já nasceu a saudade de Jesualdo Ferreira. Mas que conseguimos nós nas épocas de Jesualdo que não tenhamos conseguido agora, com todas as peripécias que enunciei acima?
A próxima época trará novos desafios; talvez seja preciso voltar a revolucionar o plantel. Grandes jogadores, como Wender, por exemplo, talvez deixem o clube. A eles ficamos a dever muitos momentos de grande classe, como aquele golo que o Said marcou no último jogo. Mas, sem deixar de honrar este passado, vamos olhar para a frente com optimismo porque é possível fazer sempre melhor. Honremos e não esqueçamos nunca os nossos fabulosos ídolos, desde Perrichon a Wender, passando por Barroso e Karoglan mas acreditemos sempre que os nossos heróis do presente, de Salvador a Paulo Santos passando por bracarenses de grande categoria como Castanheira e Paulo Jorge ainda nos poderão levar mais longe. Muito mais longe!