Acho que apostar no Bruma para jogar de início não é a melhor opção...tem dificuldade para se integrar e ser uma verdadeira mais valia num modelo de jogo que assenta muito na circulação pausada, na organização ofensiva (por vezes também me incomoda a forma como, podendo, não metemos alguma velocidade no jogo) e muito pouco no ataque rápido, transição ofensiva e ataque à profundidade (seguramente exploramos estas opções muito menos do que aquilo que, em minha opinião, deveríamos explorar)...face à forma como jogamos versus as suas características acaba por pouco acrescentar e com naturalidade vai desaparecendo do jogo...tal como Djaló parece-me um jogador que rende mais em determinados momentos e contextos dos jogos, nomeadamente a sair do banco para fazer uso da sua principal arma, velocidade e drible, quando os adversários já estão mais cansados, a defesa menos posicional, mais subida e/ou mais desorganizada, ou quando, na última meia hora temos que ir à procura do resultado e meter mais velocidade no jogo, principalmente se estiver partido, aí é peixe na água e pode fazer a diferença.
Não sou fã do 442 mas para os jogos caseiros que faltam seria o sistema em que apostaria, com R.Horta a partir da esquerda, Iuri da direita, Ruiz com liberdade para se movimentar a toda a largura no último terço (quando dá essa largura, principalmente na esquerda, oferece o interior ao Ricardo Horta que tantos golos já deu dessa forma e que poderia ser a solução para o fazer regressar a um bom momento que ultimamente não tem atravessado) e Banza como referência PL.