O SCB ganhou, apesar de, mais uma vez, não ter feito uma exibição convincente e correspondente com resultado.
O SCB foi uma equipa que demonstrou pouca imaginação, muita apatia e incapacidade ofensiva. O que fez a diferença foi sem margem para dúvidas a capacidade individual de alguns jogadores do SCB. O colectivo, o futebol ofensivo, envolvente, vertical e objectivo teimam em não aparecer no EMB.
Onde está a beleza das jogadas? Onde está a alegria de jogar?
Jorge Costa ainda não conseguiu que a equipa do SCB controle as fases do jogo, o ritmo, a velocidade, os espaços...é tudo um pouco ao sabor das circunstâncias.
O SCB apresentou-se com Carlos Fernandes e Luís Filipe nas laterais, com Paulo Jorge e Nem no centro da defesa. O meio campo do SCB foi um meio campo musculado, e posicionou-se num triângulo invertido, com Madrid no vértice inferior e Andrade e Frechaut nos vértices esquerdo e direito, respectivamente. Na frente, Wender na esquerda, Maciel na direita e Zé Carlos no centro tinham a missão de incomodar a defesa poveira.
O jogo começou com o SCB a tomar as rédeas do jogo, mas com um futebol previsível, lento, e pouco acutilante, revelou incapacidade para ultrapassar a defesa poveira. Aos poucos o Varzim foi equilibrando a partida e o SCB, aproveitando o avanço dos poveiros, conseguiu duas jogadas de contra-ataque muito perigosas e numa elas fez o primeiro golo por intermédio de Maciel que correspondeu a uma excelente assistência de Wender.
Na segunda parte, o Varzim apareceu mais acutilante, mais rápido e teve duas oportunidades de marcar, que não conseguiu. Na resposta, o SCB, num rápido contra-ataque, conseguiu aumentar o score novamente por intermédio de Maciel, que assistido por Wender, isolou-se na cara do guarda redes do Varzim e conseguiu o golo da tranquilidade.