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ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #460 em: 09 de Novembro de 2022, 13:45 »
A verdade é que desde o jogo do Porto não temos jogado a ponta de um chavelho, o que tem feito a diferença é a qualidade individual dos jogadores. O Artur não tem experiencia para lidar com um balneário como este, que já tem algumas vedetas, para os por em sentido tem de ser alguém com estaleca! Pode ser que agora abra os cordões a bolsa e vá buscar um treinador com curriculum, já que neste momento não há nenhum Amorim na B, a menos que ele olhe para o Custodio que está a fazer um trabalho fraquissímo na B, e o promova a ver se dá qualquer coisa....Enfim o cenário não se afigura nada bom

A verdade??? Qual verdade? Só se for a tua...

Tal como mostrei no tópico do jogo com o Casa Pia, a nossa produção ofensiva tem sido bastante parecida à do início de época, com a excepção dos golos... Tivemos duas derrotas em casa, em jogos onde fizemos 28 e 30 remates, com mais de 5 oportunidades claríssimas de golo em cada um dos jogos, isto é "não jogar um chavelho"??? Fizemos uma exibição bastante competente no Estoril e uma primeira parte sufocante em Barcelos, que não deu goleada porque falhamos, mais uma vez, golos atrás de golos. Em Berlim, fizemos uma exibição muito competente defensivamente, não concedendo quase oportunidades nenhumas e sofrendo apenas num penalty caído do céu, contra aquele que era à data o líder da Bundesliga. Tivemos uns péssimos 15min finais em casa e uma má segunda parte fora contra o Gilloise, e isso custou-nos a continuidade na Liga Europa.

Se eu acho que o nosso estilo de jogo é super atrativo e de classe mundial? Não! Mas o que jogamos agora não é muito diferente do que jogávamos antes. A diferença é que antes, marcávamos golos ao primeiro ou segundo remate do jogo, o que obrigava os adversários a saírem mais para o jogo e nós depois aproveitávamos, e agora não só falhámos quase tudo o que temos, como os adversários ainda marcam na primeira oportunidade que criam (como o Chaves e o Casa Pia). Mas o estilo de jogo é parecido: bolas longas, jogo físico na frente para ganhar segundas bolas, extremos a jogar entre linhas com os avançados a fazer diagonais para fora, etc.

Agora todos criticam a opção de pôr o R. Horta no meio-campo, dizem que não faz sentido e que deixámos de criar oportunidades e não sei que mais. Mas no período em que jogávamos bem, segundo vocês, esta fórmula deu resultado 3 vezes: o golo do empate contra o Sporting surge com o Musrati a central e o A. Horta e R. Horta a médios, o golo da vitória contra o Vitória surge com Castro e R. Horta a médios, e o 1º golo contra o Vizela igual. Por isso, como já disse, não acho que percamos assim tanto com o R. Horta a médio, e ainda no último jogo criamos pelo menos 5 oportunidades pelo corredor central com o Horta a médio. O que acho que emperrou o nosso meio-campo foi a entrada do Racic, e não a colocação do Horta lá.

Numa coisa concordo contigo: o que tem feito a diferença é de facto a qualidade individual dos jogadores... Se marcassem pelo menos uma em cada cinco das inúmeras oportunidades que criámos, se calhar estávamos ali bem mais perto do Benfica, isolados em segundo. É que mesmo sem jogar "a ponta de um chavelho" em 5 das 12 jornadas, continuamos a ser a equipa do campeonato com mais remates e mais remates à baliza. Na Liga Europa, mesmo tendo feito 4 dos 6 jogos neste período em que não jogamos nada, nenhuma equipa tem mais remates à baliza que nós, sendo que os nossos 3 jogos com mais remates à baliza foram os dois com o St. Gilloise e este último com o Malmo, ou seja, quando não jogávamos nada.

A verdade é esta que eu apresentei, a verdade dos factos. O resto não é nenhuma verdade, é apenas uma opinião...
Bracarense eu sou, onde tu fores eu vou
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #461 em: 09 de Novembro de 2022, 14:13 »
A verdade é que desde o jogo do Porto não temos jogado a ponta de um chavelho, o que tem feito a diferença é a qualidade individual dos jogadores. O Artur não tem experiencia para lidar com um balneário como este, que já tem algumas vedetas, para os por em sentido tem de ser alguém com estaleca! Pode ser que agora abra os cordões a bolsa e vá buscar um treinador com curriculum, já que neste momento não há nenhum Amorim na B, a menos que ele olhe para o Custodio que está a fazer um trabalho fraquissímo na B, e o promova a ver se dá qualquer coisa....Enfim o cenário não se afigura nada bom

A verdade??? Qual verdade? Só se for a tua...

Tal como mostrei no tópico do jogo com o Casa Pia, a nossa produção ofensiva tem sido bastante parecida à do início de época, com a excepção dos golos... Tivemos duas derrotas em casa, em jogos onde fizemos 28 e 30 remates, com mais de 5 oportunidades claríssimas de golo em cada um dos jogos, isto é "não jogar um chavelho"??? Fizemos uma exibição bastante competente no Estoril e uma primeira parte sufocante em Barcelos, que não deu goleada porque falhamos, mais uma vez, golos atrás de golos. Em Berlim, fizemos uma exibição muito competente defensivamente, não concedendo quase oportunidades nenhumas e sofrendo apenas num penalty caído do céu, contra aquele que era à data o líder da Bundesliga. Tivemos uns péssimos 15min finais em casa e uma má segunda parte fora contra o Gilloise, e isso custou-nos a continuidade na Liga Europa.

Se eu acho que o nosso estilo de jogo é super atrativo e de classe mundial? Não! Mas o que jogamos agora não é muito diferente do que jogávamos antes. A diferença é que antes, marcávamos golos ao primeiro ou segundo remate do jogo, o que obrigava os adversários a saírem mais para o jogo e nós depois aproveitávamos, e agora não só falhámos quase tudo o que temos, como os adversários ainda marcam na primeira oportunidade que criam (como o Chaves e o Casa Pia). Mas o estilo de jogo é parecido: bolas longas, jogo físico na frente para ganhar segundas bolas, extremos a jogar entre linhas com os avançados a fazer diagonais para fora, etc.

Agora todos criticam a opção de pôr o R. Horta no meio-campo, dizem que não faz sentido e que deixámos de criar oportunidades e não sei que mais. Mas no período em que jogávamos bem, segundo vocês, esta fórmula deu resultado 3 vezes: o golo do empate contra o Sporting surge com o Musrati a central e o A. Horta e R. Horta a médios, o golo da vitória contra o Vitória surge com Castro e R. Horta a médios, e o 1º golo contra o Vizela igual. Por isso, como já disse, não acho que percamos assim tanto com o R. Horta a médio, e ainda no último jogo criamos pelo menos 5 oportunidades pelo corredor central com o Horta a médio. O que acho que emperrou o nosso meio-campo foi a entrada do Racic, e não a colocação do Horta lá.

Numa coisa concordo contigo: o que tem feito a diferença é de facto a qualidade individual dos jogadores... Se marcassem pelo menos uma em cada cinco das inúmeras oportunidades que criámos, se calhar estávamos ali bem mais perto do Benfica, isolados em segundo. É que mesmo sem jogar "a ponta de um chavelho" em 5 das 12 jornadas, continuamos a ser a equipa do campeonato com mais remates e mais remates à baliza. Na Liga Europa, mesmo tendo feito 4 dos 6 jogos neste período em que não jogamos nada, nenhuma equipa tem mais remates à baliza que nós, sendo que os nossos 3 jogos com mais remates à baliza foram os dois com o St. Gilloise e este último com o Malmo, ou seja, quando não jogávamos nada.

A verdade é esta que eu apresentei, a verdade dos factos. O resto não é nenhuma verdade, é apenas uma opinião...


Já cá faltava o "dono da verdade". Na verdade, parece mais um polícia a procurar impor uma certa ordem inquisitória, que um mero forista opinador que isso que é, tal como eu!
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Edgar1921 Equipa Principal
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #462 em: 09 de Novembro de 2022, 14:22 »
Gostava de ver Lage ou Ricardo Soares. Uma aposta num treinador estrangeiro era algo que também me agradava.

Enviado do meu MAR-LX1A através do Tapatalk

O ILUMINADO
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #463 em: 09 de Novembro de 2022, 15:12 »

A verdade??? Qual verdade? Só se for a tua...

Tal como mostrei no tópico do jogo com o Casa Pia, a nossa produção ofensiva tem sido bastante parecida à do início de época, com a excepção dos golos... Tivemos duas derrotas em casa, em jogos onde fizemos 28 e 30 remates, com mais de 5 oportunidades claríssimas de golo em cada um dos jogos, isto é "não jogar um chavelho"??? Fizemos uma exibição bastante competente no Estoril e uma primeira parte sufocante em Barcelos, que não deu goleada porque falhamos, mais uma vez, golos atrás de golos. Em Berlim, fizemos uma exibição muito competente defensivamente, não concedendo quase oportunidades nenhumas e sofrendo apenas num penalty caído do céu, contra aquele que era à data o líder da Bundesliga. Tivemos uns péssimos 15min finais em casa e uma má segunda parte fora contra o Gilloise, e isso custou-nos a continuidade na Liga Europa.

Se eu acho que o nosso estilo de jogo é super atrativo e de classe mundial? Não! Mas o que jogamos agora não é muito diferente do que jogávamos antes. A diferença é que antes, marcávamos golos ao primeiro ou segundo remate do jogo, o que obrigava os adversários a saírem mais para o jogo e nós depois aproveitávamos, e agora não só falhámos quase tudo o que temos, como os adversários ainda marcam na primeira oportunidade que criam (como o Chaves e o Casa Pia). Mas o estilo de jogo é parecido: bolas longas, jogo físico na frente para ganhar segundas bolas, extremos a jogar entre linhas com os avançados a fazer diagonais para fora, etc.

Agora todos criticam a opção de pôr o R. Horta no meio-campo, dizem que não faz sentido e que deixámos de criar oportunidades e não sei que mais. Mas no período em que jogávamos bem, segundo vocês, esta fórmula deu resultado 3 vezes: o golo do empate contra o Sporting surge com o Musrati a central e o A. Horta e R. Horta a médios, o golo da vitória contra o Vitória surge com Castro e R. Horta a médios, e o 1º golo contra o Vizela igual. Por isso, como já disse, não acho que percamos assim tanto com o R. Horta a médio, e ainda no último jogo criamos pelo menos 5 oportunidades pelo corredor central com o Horta a médio. O que acho que emperrou o nosso meio-campo foi a entrada do Racic, e não a colocação do Horta lá.

Numa coisa concordo contigo: o que tem feito a diferença é de facto a qualidade individual dos jogadores... Se marcassem pelo menos uma em cada cinco das inúmeras oportunidades que criámos, se calhar estávamos ali bem mais perto do Benfica, isolados em segundo. É que mesmo sem jogar "a ponta de um chavelho" em 5 das 12 jornadas, continuamos a ser a equipa do campeonato com mais remates e mais remates à baliza. Na Liga Europa, mesmo tendo feito 4 dos 6 jogos neste período em que não jogamos nada, nenhuma equipa tem mais remates à baliza que nós, sendo que os nossos 3 jogos com mais remates à baliza foram os dois com o St. Gilloise e este último com o Malmo, ou seja, quando não jogávamos nada.

A verdade é esta que eu apresentei, a verdade dos factos. O resto não é nenhuma verdade, é apenas uma opinião...


A verdade é que é as estatísticas não dizem tudo, e não, não é pelo facto de fazeres 30 remates que quer dizer que jogaste bem, é que metade desses remates foram quê? Bloqueados? Para a pedreira? É rematar do meio campo então. Dá sempre para emancipar os amantes do excel.

Se olharmos para os remates à baliza, que é sem dúvida alguma um elemento mais diferenciador, fizeste 5 remates contra o Chaves e 8 contra o Casa Pia.

Já agora, dizes que criaste 5 oportunidades claríssimas em cada jogo (Chaves e Casa Pia), e tens razão, se calhar até criaste mais, mas isso é assim tanto contra estas equipas? O Braga criar 5 oportunidades de golo flagrantes contra recém promovidos é sinónimo de fazer um bom jogo? Não esquecer das oportunidades dos outros, é que só o Casa Pia na segunda parte teve 3 oportunidades para fazer golo tão flagrantes quanto as do Braga.

Quanto a utilização do Ricardo Horta ao meio, foi um dos que falei e vou continuar a falar (já no jogo em que ganhámos ao Vizela por 2-0 disse aqui que não gostava desse posicionamento), não sei como é possível dizer que a equipa passa a criar mais, é que não vejo isso (nem tão pouco me interessas as estatísticas desses momentos), o que vejo é uma equipa atabalhoada para construir, com enormes dificuldades para interligar o jogo e o pior, é que deixam claramente autoestradas para os adversários, contra o Vizela a partir desse momento, via-se que podia cair para qualquer lado. Mas são opiniões e não são os factos que as tornam inviáveis, para mim, ainda joga pior quando mete essa tática, já contra o Chaves não resultou.

A verdade dos factos não é a que tu apresentas nem a que as estatísticas dizem, o futebol não é uma folha de excel, e os dados estatísticos podem-nos dizer muita coisa, é verdade, mas não nos dizem que se joga bem ou se joga mal. uma pessoa ainda tem olhos para ver e a dizer o que acha do jogo, sem ter que se suportar estatísticas, isso é para os matemáticos do goal point.

Gverreiroo Juniores
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #464 em: 09 de Novembro de 2022, 16:34 »

A verdade??? Qual verdade? Só se for a tua...

Tal como mostrei no tópico do jogo com o Casa Pia, a nossa produção ofensiva tem sido bastante parecida à do início de época, com a excepção dos golos... Tivemos duas derrotas em casa, em jogos onde fizemos 28 e 30 remates, com mais de 5 oportunidades claríssimas de golo em cada um dos jogos, isto é "não jogar um chavelho"??? Fizemos uma exibição bastante competente no Estoril e uma primeira parte sufocante em Barcelos, que não deu goleada porque falhamos, mais uma vez, golos atrás de golos. Em Berlim, fizemos uma exibição muito competente defensivamente, não concedendo quase oportunidades nenhumas e sofrendo apenas num penalty caído do céu, contra aquele que era à data o líder da Bundesliga. Tivemos uns péssimos 15min finais em casa e uma má segunda parte fora contra o Gilloise, e isso custou-nos a continuidade na Liga Europa.

Se eu acho que o nosso estilo de jogo é super atrativo e de classe mundial? Não! Mas o que jogamos agora não é muito diferente do que jogávamos antes. A diferença é que antes, marcávamos golos ao primeiro ou segundo remate do jogo, o que obrigava os adversários a saírem mais para o jogo e nós depois aproveitávamos, e agora não só falhámos quase tudo o que temos, como os adversários ainda marcam na primeira oportunidade que criam (como o Chaves e o Casa Pia). Mas o estilo de jogo é parecido: bolas longas, jogo físico na frente para ganhar segundas bolas, extremos a jogar entre linhas com os avançados a fazer diagonais para fora, etc.

Agora todos criticam a opção de pôr o R. Horta no meio-campo, dizem que não faz sentido e que deixámos de criar oportunidades e não sei que mais. Mas no período em que jogávamos bem, segundo vocês, esta fórmula deu resultado 3 vezes: o golo do empate contra o Sporting surge com o Musrati a central e o A. Horta e R. Horta a médios, o golo da vitória contra o Vitória surge com Castro e R. Horta a médios, e o 1º golo contra o Vizela igual. Por isso, como já disse, não acho que percamos assim tanto com o R. Horta a médio, e ainda no último jogo criamos pelo menos 5 oportunidades pelo corredor central com o Horta a médio. O que acho que emperrou o nosso meio-campo foi a entrada do Racic, e não a colocação do Horta lá.

Numa coisa concordo contigo: o que tem feito a diferença é de facto a qualidade individual dos jogadores... Se marcassem pelo menos uma em cada cinco das inúmeras oportunidades que criámos, se calhar estávamos ali bem mais perto do Benfica, isolados em segundo. É que mesmo sem jogar "a ponta de um chavelho" em 5 das 12 jornadas, continuamos a ser a equipa do campeonato com mais remates e mais remates à baliza. Na Liga Europa, mesmo tendo feito 4 dos 6 jogos neste período em que não jogamos nada, nenhuma equipa tem mais remates à baliza que nós, sendo que os nossos 3 jogos com mais remates à baliza foram os dois com o St. Gilloise e este último com o Malmo, ou seja, quando não jogávamos nada.

A verdade é esta que eu apresentei, a verdade dos factos. O resto não é nenhuma verdade, é apenas uma opinião...


A verdade é que é as estatísticas não dizem tudo, e não, não é pelo facto de fazeres 30 remates que quer dizer que jogaste bem, é que metade desses remates foram quê? Bloqueados? Para a pedreira? É rematar do meio campo então. Dá sempre para emancipar os amantes do excel.

Se olharmos para os remates à baliza, que é sem dúvida alguma um elemento mais diferenciador, fizeste 5 remates contra o Chaves e 8 contra o Casa Pia.

Já agora, dizes que criaste 5 oportunidades claríssimas em cada jogo (Chaves e Casa Pia), e tens razão, se calhar até criaste mais, mas isso é assim tanto contra estas equipas? O Braga criar 5 oportunidades de golo flagrantes contra recém promovidos é sinónimo de fazer um bom jogo? Não esquecer das oportunidades dos outros, é que só o Casa Pia na segunda parte teve 3 oportunidades para fazer golo tão flagrantes quanto as do Braga.

Quanto a utilização do Ricardo Horta ao meio, foi um dos que falei e vou continuar a falar (já no jogo em que ganhámos ao Vizela por 2-0 disse aqui que não gostava desse posicionamento), não sei como é possível dizer que a equipa passa a criar mais, é que não vejo isso (nem tão pouco me interessas as estatísticas desses momentos), o que vejo é uma equipa atabalhoada para construir, com enormes dificuldades para interligar o jogo e o pior, é que deixam claramente autoestradas para os adversários, contra o Vizela a partir desse momento, via-se que podia cair para qualquer lado. Mas são opiniões e não são os factos que as tornam inviáveis, para mim, ainda joga pior quando mete essa tática, já contra o Chaves não resultou.

A verdade dos factos não é a que tu apresentas nem a que as estatísticas dizem, o futebol não é uma folha de excel, e os dados estatísticos podem-nos dizer muita coisa, é verdade, mas não nos dizem que se joga bem ou se joga mal. uma pessoa ainda tem olhos para ver e a dizer o que acha do jogo, sem ter que se suportar estatísticas, isso é para os matemáticos do goal point.
Ora aí está... ia responder mas está tudo dito. Se o futebol fosse algo tão linear assim a vida era muito simples e dedicava-se toda a gente às apostas.
O Braga tem um plantel de qualidade, com lacunas é um facto, mas de de qualidade. E essa qualidade não está a ser espelhada em campo. Tivemos um bom começo mas já nessa altura via-se que a equipa tinha problemas. Não somos uma equipa compacta e não estamos a conseguir lidar com as adversidades. A equipa desorganiza-se facilmente e abre espaços a meio campo que não podem acontecer. Quando estamos a perder entramos em modo kamikaze e isso fica ainda mais acentuado... tudo isto tem dedo do Artur Jorge mas bem... o que importa é que fazemos não sei quantos remates por jogo.
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #465 em: 09 de Novembro de 2022, 16:54 »


Mas como ele decide sempre sozinho, se calhar ainda mantém o treinador, só para não admitir que errou ao contratá-lo

Não estás a falar do Salvador, presidente do SC Braga, pois não? Pelo menos o nosso presidente não é propriamente conhecido por ter pudores na hora de despedir....
O ILUMINADO
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #466 em: 09 de Novembro de 2022, 16:59 »


Mas como ele decide sempre sozinho, se calhar ainda mantém o treinador, só para não admitir que errou ao contratá-lo

Não estás a falar do Salvador, presidente do SC Braga, pois não? Pelo menos o nosso presidente não é propriamente conhecido por ter pudores na hora de despedir....


Qual foi a última vez que o Salvador despediu alguém sem razão para isso?

Não vale a pena falar nos casos de Domingos, Leonardo Jardim, Abel ou Carlos Carvalhal porque efetivamente não foram despedidos.
Vasco Soares
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #467 em: 09 de Novembro de 2022, 17:17 »
Já vejo nomes a circular…. O Artur Jorge já foi despedido?
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #468 em: 09 de Novembro de 2022, 17:20 »


Mas como ele decide sempre sozinho, se calhar ainda mantém o treinador, só para não admitir que errou ao contratá-lo

Não estás a falar do Salvador, presidente do SC Braga, pois não? Pelo menos o nosso presidente não é propriamente conhecido por ter pudores na hora de despedir....


Qual foi a última vez que o Salvador despediu alguém sem razão para isso?

Não vale a pena falar nos casos de Domingos, Leonardo Jardim, Abel ou Carlos Carvalhal porque efetivamente não foram despedidos.
Efectivamente não o foram, mas existem timings para avançar com a renovação de contrato, e que nem sempre foram feitas com a devida antecedência, deixando em aberto a entrada de terceiros na negociação. Sem estar por dentro dos bastidores, mas penso que o caso de Abel foi o mais flagrante...
Agora se o Presidente não despedir para não admitir que errou, nunca mais despede ninguém...
« Última modificação: 09 de Novembro de 2022, 17:21 por Arsenalista »
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #469 em: 09 de Novembro de 2022, 17:51 »


Mas como ele decide sempre sozinho, se calhar ainda mantém o treinador, só para não admitir que errou ao contratá-lo

Não estás a falar do Salvador, presidente do SC Braga, pois não? Pelo menos o nosso presidente não é propriamente conhecido por ter pudores na hora de despedir....


Qual foi a última vez que o Salvador despediu alguém sem razão para isso?

Não vale a pena falar nos casos de Domingos, Leonardo Jardim, Abel ou Carlos Carvalhal porque efetivamente não foram despedidos.
Entre despedir ou empurrá-los com força para a saída há assim uma diferença tão grande?
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #470 em: 09 de Novembro de 2022, 17:51 »


Mas como ele decide sempre sozinho, se calhar ainda mantém o treinador, só para não admitir que errou ao contratá-lo

Não estás a falar do Salvador, presidente do SC Braga, pois não? Pelo menos o nosso presidente não é propriamente conhecido por ter pudores na hora de despedir....


Qual foi a última vez que o Salvador despediu alguém sem razão para isso?

Não vale a pena falar nos casos de Domingos, Leonardo Jardim, Abel ou Carlos Carvalhal porque efetivamente não foram despedidos.
Efectivamente não o foram, mas existem timings para avançar com a renovação de contrato, e que nem sempre foram feitas com a devida antecedência, deixando em aberto a entrada de terceiros na negociação. Sem estar por dentro dos bastidores, mas penso que o caso de Abel foi o mais flagrante...
Agora se o Presidente não despedir para não admitir que errou, nunca mais despede ninguém...


Isso é o que se diz nos bastidores e o que se diz no Superbraga, sabes exatamente que foi assim? Eu não percebo, mas todos esses saíram para clubes com mais poder financeiros, será que queriam ficar no Braga? Exceptuando o Carvalhal que notava-se claramente um desgaste no próprio e ele próprio contava com outro tipo de carteira. E se renovassem? Seria impedimento de irem para o Sporting? Viu-se com o Rúben Amorim com uma clausula de 10 milhões.. Será que não lhes foi proposta a renovação atempadamente e eles decidiram escolher mais tarde? Ou será que não lhes foi proposta a renovação porque ainda não tinham conseguido os objetivos? Será que se fosse proposta a renovação e aceite na altura indicada por vós não iria haver oposição a essa decisão?

É que leio aqui sempre pessoas cheias de certeza e que sabem tudo o que se passa nos bastidores, e que o Salvador é que é foi o culpado.

Uma coisa é certa, falando em despedimentos efetivos a meio da época, não me lembro do presidente despedir ninguém sem razão. É disto que estamos a falar.
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #471 em: 09 de Novembro de 2022, 17:54 »


Mas como ele decide sempre sozinho, se calhar ainda mantém o treinador, só para não admitir que errou ao contratá-lo

Não estás a falar do Salvador, presidente do SC Braga, pois não? Pelo menos o nosso presidente não é propriamente conhecido por ter pudores na hora de despedir....


Qual foi a última vez que o Salvador despediu alguém sem razão para isso?

Não vale a pena falar nos casos de Domingos, Leonardo Jardim, Abel ou Carlos Carvalhal porque efetivamente não foram despedidos.
Entre despedir ou empurrá-los com força para a saída há assim uma diferença tão grande?


Conta tudo o que sabes.

Os treinadores imploravam para não ir para o Sporting, o Abel implorou para não ir receber 2 milhões limpos para o PAOK.. não é por os insiders do fórum dizerem isto muitas vezes que passa a ser verdade amigo  ;)
guerreiro1921 Equipa Principal
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #472 em: 09 de Novembro de 2022, 18:34 »


Mas como ele decide sempre sozinho, se calhar ainda mantém o treinador, só para não admitir que errou ao contratá-lo

Não estás a falar do Salvador, presidente do SC Braga, pois não? Pelo menos o nosso presidente não é propriamente conhecido por ter pudores na hora de despedir....


Qual foi a última vez que o Salvador despediu alguém sem razão para isso?

Não vale a pena falar nos casos de Domingos, Leonardo Jardim, Abel ou Carlos Carvalhal porque efetivamente não foram despedidos.
Entre despedir ou empurrá-los com força para a saída há assim uma diferença tão grande?


Conta tudo o que sabes.

Os treinadores imploravam para não ir para o Sporting, o Abel implorou para não ir receber 2 milhões limpos para o PAOK.. não é por os insiders do fórum dizerem isto muitas vezes que passa a ser verdade amigo  ;)
Precisas que te relembre do comunicado do Braga a pôr o trabalho do Abel em xeque, no final da época? Depois do que ele tinha feito, aquele comunicado foi um pontapé no rabo para ele sair. Bem fez ele, sabia perfeitamente que à primeira contrariedade era despedido.

Queres que te relembre da discussão entre o Carvalhal e o Salvador e das palavras do Salvador depois do jogo em Glasgow? Isto quando estavamos a fazer uma época positiva e tinhamos sido eliminados dos Quartos da liga europa.

O Domingos é +- sabido que o Salvador não quis renovar com ele a meio da época e no final já foi tarde.
rpo.castro
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #473 em: 09 de Novembro de 2022, 18:38 »
Pedir ao QSI pra trazer o Abel
Quem não sente não é filho de boa gente.
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #474 em: 09 de Novembro de 2022, 19:15 »
A verdade é que desde o jogo do Porto não temos jogado a ponta de um chavelho, o que tem feito a diferença é a qualidade individual dos jogadores. O Artur não tem experiencia para lidar com um balneário como este, que já tem algumas vedetas, para os por em sentido tem de ser alguém com estaleca! Pode ser que agora abra os cordões a bolsa e vá buscar um treinador com curriculum, já que neste momento não há nenhum Amorim na B, a menos que ele olhe para o Custodio que está a fazer um trabalho fraquissímo na B, e o promova a ver se dá qualquer coisa....Enfim o cenário não se afigura nada bom

A verdade??? Qual verdade? Só se for a tua...

Tal como mostrei no tópico do jogo com o Casa Pia, a nossa produção ofensiva tem sido bastante parecida à do início de época, com a excepção dos golos... Tivemos duas derrotas em casa, em jogos onde fizemos 28 e 30 remates, com mais de 5 oportunidades claríssimas de golo em cada um dos jogos, isto é "não jogar um chavelho"??? Fizemos uma exibição bastante competente no Estoril e uma primeira parte sufocante em Barcelos, que não deu goleada porque falhamos, mais uma vez, golos atrás de golos. Em Berlim, fizemos uma exibição muito competente defensivamente, não concedendo quase oportunidades nenhumas e sofrendo apenas num penalty caído do céu, contra aquele que era à data o líder da Bundesliga. Tivemos uns péssimos 15min finais em casa e uma má segunda parte fora contra o Gilloise, e isso custou-nos a continuidade na Liga Europa.

Se eu acho que o nosso estilo de jogo é super atrativo e de classe mundial? Não! Mas o que jogamos agora não é muito diferente do que jogávamos antes. A diferença é que antes, marcávamos golos ao primeiro ou segundo remate do jogo, o que obrigava os adversários a saírem mais para o jogo e nós depois aproveitávamos, e agora não só falhámos quase tudo o que temos, como os adversários ainda marcam na primeira oportunidade que criam (como o Chaves e o Casa Pia). Mas o estilo de jogo é parecido: bolas longas, jogo físico na frente para ganhar segundas bolas, extremos a jogar entre linhas com os avançados a fazer diagonais para fora, etc.

Agora todos criticam a opção de pôr o R. Horta no meio-campo, dizem que não faz sentido e que deixámos de criar oportunidades e não sei que mais. Mas no período em que jogávamos bem, segundo vocês, esta fórmula deu resultado 3 vezes: o golo do empate contra o Sporting surge com o Musrati a central e o A. Horta e R. Horta a médios, o golo da vitória contra o Vitória surge com Castro e R. Horta a médios, e o 1º golo contra o Vizela igual. Por isso, como já disse, não acho que percamos assim tanto com o R. Horta a médio, e ainda no último jogo criamos pelo menos 5 oportunidades pelo corredor central com o Horta a médio. O que acho que emperrou o nosso meio-campo foi a entrada do Racic, e não a colocação do Horta lá.

Numa coisa concordo contigo: o que tem feito a diferença é de facto a qualidade individual dos jogadores... Se marcassem pelo menos uma em cada cinco das inúmeras oportunidades que criámos, se calhar estávamos ali bem mais perto do Benfica, isolados em segundo. É que mesmo sem jogar "a ponta de um chavelho" em 5 das 12 jornadas, continuamos a ser a equipa do campeonato com mais remates e mais remates à baliza. Na Liga Europa, mesmo tendo feito 4 dos 6 jogos neste período em que não jogamos nada, nenhuma equipa tem mais remates à baliza que nós, sendo que os nossos 3 jogos com mais remates à baliza foram os dois com o St. Gilloise e este último com o Malmo, ou seja, quando não jogávamos nada.

A verdade é esta que eu apresentei, a verdade dos factos. O resto não é nenhuma verdade, é apenas uma opinião...


Já cá faltava o "dono da verdade". Na verdade, parece mais um polícia a procurar impor uma certa ordem inquisitória, que um mero forista opinador que isso que é, tal como eu!
Bem, se calhar não me expressei bem... Não disse que sou dono de verdade nenhuma! O que eu disse (ou pelo menos o que eu quis dizer) foi que estes factos são verdade, tudo o resto são opiniões, incluindo a minha opinião de que pouco mudou.

Quanto ao resto, já não é a primeira, segunda, nem será a última vez que me acusam de algo parecido. Enfim, peço desculpa se as minhas opiniões usam números e factos, e não me cinjo ao puro bitaite, que parvoíce a minha...
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #475 em: 09 de Novembro de 2022, 19:40 »
Uma coisa é certa: o que mais se tem verificado por essa Europa fora nos últimos anos, e em Portugal também, é que a aposta num bom treinador faz a diferença. Do mais alto nível do futebol ao nível mais baixo, hoje em dia os treinadores têm uma importância que se calhar nunca antes tiveram. O que mais se vê é clubes a "perderem a cabeça" por treinadores e a investir pesado nessa função.
O que é que nós andamos a fazer? O oposto. No que toca a treinadores somos poupadinhos, gostamos de "arriscar". Correu bem com o Amorim e parece que o fenómeno bateu de uma maneira ao Salvador que o vai tentar outra vez até correr bem.

Preferia 1000x que se acalmasse o investimento a nível de jogadores se isso significasse investir-se seriamente num bom treinador, com experiência, provas dadas, algo que neste clube praticamente nunca se fez de forma séria. Isso sim era uma mudança de paradigma, e não tenho dúvidas que muitos bons treinadores até se babam ao pensar o que podiam fazer com este plantel (especialmente com uns ajustes cirúrgicos aqui e acolá).
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #476 em: 09 de Novembro de 2022, 20:14 »

A verdade??? Qual verdade? Só se for a tua...

Tal como mostrei no tópico do jogo com o Casa Pia, a nossa produção ofensiva tem sido bastante parecida à do início de época, com a excepção dos golos... Tivemos duas derrotas em casa, em jogos onde fizemos 28 e 30 remates, com mais de 5 oportunidades claríssimas de golo em cada um dos jogos, isto é "não jogar um chavelho"??? Fizemos uma exibição bastante competente no Estoril e uma primeira parte sufocante em Barcelos, que não deu goleada porque falhamos, mais uma vez, golos atrás de golos. Em Berlim, fizemos uma exibição muito competente defensivamente, não concedendo quase oportunidades nenhumas e sofrendo apenas num penalty caído do céu, contra aquele que era à data o líder da Bundesliga. Tivemos uns péssimos 15min finais em casa e uma má segunda parte fora contra o Gilloise, e isso custou-nos a continuidade na Liga Europa.

Se eu acho que o nosso estilo de jogo é super atrativo e de classe mundial? Não! Mas o que jogamos agora não é muito diferente do que jogávamos antes. A diferença é que antes, marcávamos golos ao primeiro ou segundo remate do jogo, o que obrigava os adversários a saírem mais para o jogo e nós depois aproveitávamos, e agora não só falhámos quase tudo o que temos, como os adversários ainda marcam na primeira oportunidade que criam (como o Chaves e o Casa Pia). Mas o estilo de jogo é parecido: bolas longas, jogo físico na frente para ganhar segundas bolas, extremos a jogar entre linhas com os avançados a fazer diagonais para fora, etc.

Agora todos criticam a opção de pôr o R. Horta no meio-campo, dizem que não faz sentido e que deixámos de criar oportunidades e não sei que mais. Mas no período em que jogávamos bem, segundo vocês, esta fórmula deu resultado 3 vezes: o golo do empate contra o Sporting surge com o Musrati a central e o A. Horta e R. Horta a médios, o golo da vitória contra o Vitória surge com Castro e R. Horta a médios, e o 1º golo contra o Vizela igual. Por isso, como já disse, não acho que percamos assim tanto com o R. Horta a médio, e ainda no último jogo criamos pelo menos 5 oportunidades pelo corredor central com o Horta a médio. O que acho que emperrou o nosso meio-campo foi a entrada do Racic, e não a colocação do Horta lá.

Numa coisa concordo contigo: o que tem feito a diferença é de facto a qualidade individual dos jogadores... Se marcassem pelo menos uma em cada cinco das inúmeras oportunidades que criámos, se calhar estávamos ali bem mais perto do Benfica, isolados em segundo. É que mesmo sem jogar "a ponta de um chavelho" em 5 das 12 jornadas, continuamos a ser a equipa do campeonato com mais remates e mais remates à baliza. Na Liga Europa, mesmo tendo feito 4 dos 6 jogos neste período em que não jogamos nada, nenhuma equipa tem mais remates à baliza que nós, sendo que os nossos 3 jogos com mais remates à baliza foram os dois com o St. Gilloise e este último com o Malmo, ou seja, quando não jogávamos nada.

A verdade é esta que eu apresentei, a verdade dos factos. O resto não é nenhuma verdade, é apenas uma opinião...


A verdade é que é as estatísticas não dizem tudo, e não, não é pelo facto de fazeres 30 remates que quer dizer que jogaste bem, é que metade desses remates foram quê? Bloqueados? Para a pedreira? É rematar do meio campo então. Dá sempre para emancipar os amantes do excel.

Se olharmos para os remates à baliza, que é sem dúvida alguma um elemento mais diferenciador, fizeste 5 remates contra o Chaves e 8 contra o Casa Pia.

Já agora, dizes que criaste 5 oportunidades claríssimas em cada jogo (Chaves e Casa Pia), e tens razão, se calhar até criaste mais, mas isso é assim tanto contra estas equipas? O Braga criar 5 oportunidades de golo flagrantes contra recém promovidos é sinónimo de fazer um bom jogo? Não esquecer das oportunidades dos outros, é que só o Casa Pia na segunda parte teve 3 oportunidades para fazer golo tão flagrantes quanto as do Braga.

Quanto a utilização do Ricardo Horta ao meio, foi um dos que falei e vou continuar a falar (já no jogo em que ganhámos ao Vizela por 2-0 disse aqui que não gostava desse posicionamento), não sei como é possível dizer que a equipa passa a criar mais, é que não vejo isso (nem tão pouco me interessas as estatísticas desses momentos), o que vejo é uma equipa atabalhoada para construir, com enormes dificuldades para interligar o jogo e o pior, é que deixam claramente autoestradas para os adversários, contra o Vizela a partir desse momento, via-se que podia cair para qualquer lado. Mas são opiniões e não são os factos que as tornam inviáveis, para mim, ainda joga pior quando mete essa tática, já contra o Chaves não resultou.

A verdade dos factos não é a que tu apresentas nem a que as estatísticas dizem, o futebol não é uma folha de excel, e os dados estatísticos podem-nos dizer muita coisa, é verdade, mas não nos dizem que se joga bem ou se joga mal. uma pessoa ainda tem olhos para ver e a dizer o que acha do jogo, sem ter que se suportar estatísticas, isso é para os matemáticos do goal point.
Obviamente que as estatísticas não dizem tudo, mas dizem alguma coisa... Não, não é por fazeres 30 remates que quer dizer que jogaste bem, mas à partida, se não foram feitos todos do meio-campo, significa que pelo menos jogaste o suficiente para te aproximares bastante da baliza adversária e criar situações de perigo. Não, não foram metade bloqueados ou para a pedreira, muitos deles passaram perto dos ferros e não deixam de ser perigosos por não irem à baliza. Mas pronto, se calhar sou eu que sou maluco por achar que muitos remates é sinal de muito caudal ofensivo...

Os remates à baliza são mais diferenciador porquê? Então e se forem do meio-campo e à figura? Já que queres embirrar e colocar cenários parvos... Sim, fizemos apenas 5 à baliza contra o Chaves, e é por isso que deixámos de ser perigosos? O Abel a rematar ao lado em frente ao GR não é perigoso na mesma, por exemplo?

Se quiseres, dou-te mais um número: o Braga é a equipa da liga com mais remates dentro da grande área.

Eu disse que o Braga criou pelo menos 5 oportunidades claras em cada jogo. O meu ponto aqui não é se são muitas ou poucas, mas sim se não devia ser produtividade ofensiva suficiente para marcar pelo menos um golo... Mas já que tocas nisso, quantas oportunidades claras criou o Benfica no jogo com o Casa Pia, por exemplo? Menos que nós de certeza. Mais uma vez, não é sinónimo de fazer um bom jogo, é sinónimo de ter feito o suficiente para marcar golos. Quanto ao que os adversários produzem, tens razão com o Casa Pia, mas não vamos dizer que isto tem sido uma constante, porque não tem.

Em relação ao Horta, é preciso atenção, que eu não disse em lado nenhum que a equipa cria mais, o que eu disse é que não vejo que a equipa deixe de ser perigosa com isso, como muitos disseram. Tu achas que fica uma equipa mais atabalhoada, e não há como contrariar isso. Eu acho é que a equipa fica mais atabalhoada por estar a perder e o jogo a acabar, com o adversário cada vez mais fechado, não vejo ligação direta com a descida do Horta. Quanto às auto-estradas, é perfeitamente normal, mas se estamos a perder em casa, vamos estar preocupados com o equilíbrio defensivo ou vamos arriscar para ir atrás do resultado? Eu não vejo mal nenhum nisso, mostra ambição, e não é nada que as grandes equipas por esse mundo fora não façam... Não funcionou neste jogo nem contra o Chaves, mas funcionou noutros. E neste jogo, a jogar assim, não faltaram oportunidades de golo, por isso que, na minha opinião, não é assim tão problemático.

Quanto ao último parágrafo, já respondi antes ao outro forista: não quis dizer que a verdade era a minha opinião, mas sim que os factos são verdade, dizer que não jogamos a ponta dum chavelho não é verdade nenhuma, é só uma opinião. Tal como eu tenho a minha opinião de que, jogando exatamente da mesma maneira e criando exatamente as mesmas oportunidades, tivéssemos ganho 3-1 e não havia um quinto das críticas à qualidade de jogo... Como disse, e reforço, não acho que a nossa qualidade de jogo seja extraordinária, da mesma maneira que não a achava extraordinária quando dávamos 3, 5 ou 6 secos. E os números dos matemáticos do goalpoint mostram uma certa consistência ao longo da época, com a pequena grande diferença nas que entram.
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #477 em: 09 de Novembro de 2022, 20:16 »
Que conferência do AJ... Está a arrebitar muito o cachimbo para a ***** de trabalho que está a fazer.
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #478 em: 09 de Novembro de 2022, 20:23 »

A verdade??? Qual verdade? Só se for a tua...

Tal como mostrei no tópico do jogo com o Casa Pia, a nossa produção ofensiva tem sido bastante parecida à do início de época, com a excepção dos golos... Tivemos duas derrotas em casa, em jogos onde fizemos 28 e 30 remates, com mais de 5 oportunidades claríssimas de golo em cada um dos jogos, isto é "não jogar um chavelho"??? Fizemos uma exibição bastante competente no Estoril e uma primeira parte sufocante em Barcelos, que não deu goleada porque falhamos, mais uma vez, golos atrás de golos. Em Berlim, fizemos uma exibição muito competente defensivamente, não concedendo quase oportunidades nenhumas e sofrendo apenas num penalty caído do céu, contra aquele que era à data o líder da Bundesliga. Tivemos uns péssimos 15min finais em casa e uma má segunda parte fora contra o Gilloise, e isso custou-nos a continuidade na Liga Europa.

Se eu acho que o nosso estilo de jogo é super atrativo e de classe mundial? Não! Mas o que jogamos agora não é muito diferente do que jogávamos antes. A diferença é que antes, marcávamos golos ao primeiro ou segundo remate do jogo, o que obrigava os adversários a saírem mais para o jogo e nós depois aproveitávamos, e agora não só falhámos quase tudo o que temos, como os adversários ainda marcam na primeira oportunidade que criam (como o Chaves e o Casa Pia). Mas o estilo de jogo é parecido: bolas longas, jogo físico na frente para ganhar segundas bolas, extremos a jogar entre linhas com os avançados a fazer diagonais para fora, etc.

Agora todos criticam a opção de pôr o R. Horta no meio-campo, dizem que não faz sentido e que deixámos de criar oportunidades e não sei que mais. Mas no período em que jogávamos bem, segundo vocês, esta fórmula deu resultado 3 vezes: o golo do empate contra o Sporting surge com o Musrati a central e o A. Horta e R. Horta a médios, o golo da vitória contra o Vitória surge com Castro e R. Horta a médios, e o 1º golo contra o Vizela igual. Por isso, como já disse, não acho que percamos assim tanto com o R. Horta a médio, e ainda no último jogo criamos pelo menos 5 oportunidades pelo corredor central com o Horta a médio. O que acho que emperrou o nosso meio-campo foi a entrada do Racic, e não a colocação do Horta lá.

Numa coisa concordo contigo: o que tem feito a diferença é de facto a qualidade individual dos jogadores... Se marcassem pelo menos uma em cada cinco das inúmeras oportunidades que criámos, se calhar estávamos ali bem mais perto do Benfica, isolados em segundo. É que mesmo sem jogar "a ponta de um chavelho" em 5 das 12 jornadas, continuamos a ser a equipa do campeonato com mais remates e mais remates à baliza. Na Liga Europa, mesmo tendo feito 4 dos 6 jogos neste período em que não jogamos nada, nenhuma equipa tem mais remates à baliza que nós, sendo que os nossos 3 jogos com mais remates à baliza foram os dois com o St. Gilloise e este último com o Malmo, ou seja, quando não jogávamos nada.

A verdade é esta que eu apresentei, a verdade dos factos. O resto não é nenhuma verdade, é apenas uma opinião...


A verdade é que é as estatísticas não dizem tudo, e não, não é pelo facto de fazeres 30 remates que quer dizer que jogaste bem, é que metade desses remates foram quê? Bloqueados? Para a pedreira? É rematar do meio campo então. Dá sempre para emancipar os amantes do excel.

Se olharmos para os remates à baliza, que é sem dúvida alguma um elemento mais diferenciador, fizeste 5 remates contra o Chaves e 8 contra o Casa Pia.

Já agora, dizes que criaste 5 oportunidades claríssimas em cada jogo (Chaves e Casa Pia), e tens razão, se calhar até criaste mais, mas isso é assim tanto contra estas equipas? O Braga criar 5 oportunidades de golo flagrantes contra recém promovidos é sinónimo de fazer um bom jogo? Não esquecer das oportunidades dos outros, é que só o Casa Pia na segunda parte teve 3 oportunidades para fazer golo tão flagrantes quanto as do Braga.

Quanto a utilização do Ricardo Horta ao meio, foi um dos que falei e vou continuar a falar (já no jogo em que ganhámos ao Vizela por 2-0 disse aqui que não gostava desse posicionamento), não sei como é possível dizer que a equipa passa a criar mais, é que não vejo isso (nem tão pouco me interessas as estatísticas desses momentos), o que vejo é uma equipa atabalhoada para construir, com enormes dificuldades para interligar o jogo e o pior, é que deixam claramente autoestradas para os adversários, contra o Vizela a partir desse momento, via-se que podia cair para qualquer lado. Mas são opiniões e não são os factos que as tornam inviáveis, para mim, ainda joga pior quando mete essa tática, já contra o Chaves não resultou.

A verdade dos factos não é a que tu apresentas nem a que as estatísticas dizem, o futebol não é uma folha de excel, e os dados estatísticos podem-nos dizer muita coisa, é verdade, mas não nos dizem que se joga bem ou se joga mal. uma pessoa ainda tem olhos para ver e a dizer o que acha do jogo, sem ter que se suportar estatísticas, isso é para os matemáticos do goal point.
Ora aí está... ia responder mas está tudo dito. Se o futebol fosse algo tão linear assim a vida era muito simples e dedicava-se toda a gente às apostas.
O Braga tem um plantel de qualidade, com lacunas é um facto, mas de de qualidade. E essa qualidade não está a ser espelhada em campo. Tivemos um bom começo mas já nessa altura via-se que a equipa tinha problemas. Não somos uma equipa compacta e não estamos a conseguir lidar com as adversidades. A equipa desorganiza-se facilmente e abre espaços a meio campo que não podem acontecer. Quando estamos a perder entramos em modo kamikaze e isso fica ainda mais acentuado... tudo isto tem dedo do Artur Jorge mas bem... o que importa é que fazemos não sei quantos remates por jogo.
Precisamente por não ser linear, e uma equipa poder perder mesmo criando muito e mais que o adversário, é que eu defendi o que defendi. Ser linear é fazer a associação maus resultados - más exibições...

"Tivemos um bom começo mas já nessa altura via-se que a equipa tinha problemas"
Exato, é precisamente esse o meu ponto: o que se joga hoje não é assim tão diferente do que se jogava antes, para o bem e para o mal.

"Quando estamos a perder entramos em modo kamikaze e isso fica ainda mais acentuado..."
Mas o que querem vocês? Não estou a atingir, sinceramente. Se estamos a perder em casa, não é absolutamente normal entrar em "modo kamikaze"???

"o que importa é que fazemos não sei quantos remates por jogo."
Não, o que importa é ganhar jogos. Fazer muitos remates por jogo é só um sinal de que conseguimos ter criação ofensiva e chegar perto da baliza contrária, não é sinal de que tudo está bem e que não é preciso fazer nada, nem eu nunca disse isso. Mas pronto, quando se quer desconversar...
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  Re: ARTUR JORGE - Novo treinador | Época 22-23
« Responder #479 em: 09 de Novembro de 2022, 22:56 »

A verdade??? Qual verdade? Só se for a tua...

Tal como mostrei no tópico do jogo com o Casa Pia, a nossa produção ofensiva tem sido bastante parecida à do início de época, com a excepção dos golos... Tivemos duas derrotas em casa, em jogos onde fizemos 28 e 30 remates, com mais de 5 oportunidades claríssimas de golo em cada um dos jogos, isto é "não jogar um chavelho"??? Fizemos uma exibição bastante competente no Estoril e uma primeira parte sufocante em Barcelos, que não deu goleada porque falhamos, mais uma vez, golos atrás de golos. Em Berlim, fizemos uma exibição muito competente defensivamente, não concedendo quase oportunidades nenhumas e sofrendo apenas num penalty caído do céu, contra aquele que era à data o líder da Bundesliga. Tivemos uns péssimos 15min finais em casa e uma má segunda parte fora contra o Gilloise, e isso custou-nos a continuidade na Liga Europa.

Se eu acho que o nosso estilo de jogo é super atrativo e de classe mundial? Não! Mas o que jogamos agora não é muito diferente do que jogávamos antes. A diferença é que antes, marcávamos golos ao primeiro ou segundo remate do jogo, o que obrigava os adversários a saírem mais para o jogo e nós depois aproveitávamos, e agora não só falhámos quase tudo o que temos, como os adversários ainda marcam na primeira oportunidade que criam (como o Chaves e o Casa Pia). Mas o estilo de jogo é parecido: bolas longas, jogo físico na frente para ganhar segundas bolas, extremos a jogar entre linhas com os avançados a fazer diagonais para fora, etc.

Agora todos criticam a opção de pôr o R. Horta no meio-campo, dizem que não faz sentido e que deixámos de criar oportunidades e não sei que mais. Mas no período em que jogávamos bem, segundo vocês, esta fórmula deu resultado 3 vezes: o golo do empate contra o Sporting surge com o Musrati a central e o A. Horta e R. Horta a médios, o golo da vitória contra o Vitória surge com Castro e R. Horta a médios, e o 1º golo contra o Vizela igual. Por isso, como já disse, não acho que percamos assim tanto com o R. Horta a médio, e ainda no último jogo criamos pelo menos 5 oportunidades pelo corredor central com o Horta a médio. O que acho que emperrou o nosso meio-campo foi a entrada do Racic, e não a colocação do Horta lá.

Numa coisa concordo contigo: o que tem feito a diferença é de facto a qualidade individual dos jogadores... Se marcassem pelo menos uma em cada cinco das inúmeras oportunidades que criámos, se calhar estávamos ali bem mais perto do Benfica, isolados em segundo. É que mesmo sem jogar "a ponta de um chavelho" em 5 das 12 jornadas, continuamos a ser a equipa do campeonato com mais remates e mais remates à baliza. Na Liga Europa, mesmo tendo feito 4 dos 6 jogos neste período em que não jogamos nada, nenhuma equipa tem mais remates à baliza que nós, sendo que os nossos 3 jogos com mais remates à baliza foram os dois com o St. Gilloise e este último com o Malmo, ou seja, quando não jogávamos nada.

A verdade é esta que eu apresentei, a verdade dos factos. O resto não é nenhuma verdade, é apenas uma opinião...


A verdade é que é as estatísticas não dizem tudo, e não, não é pelo facto de fazeres 30 remates que quer dizer que jogaste bem, é que metade desses remates foram quê? Bloqueados? Para a pedreira? É rematar do meio campo então. Dá sempre para emancipar os amantes do excel.

Se olharmos para os remates à baliza, que é sem dúvida alguma um elemento mais diferenciador, fizeste 5 remates contra o Chaves e 8 contra o Casa Pia.

Já agora, dizes que criaste 5 oportunidades claríssimas em cada jogo (Chaves e Casa Pia), e tens razão, se calhar até criaste mais, mas isso é assim tanto contra estas equipas? O Braga criar 5 oportunidades de golo flagrantes contra recém promovidos é sinónimo de fazer um bom jogo? Não esquecer das oportunidades dos outros, é que só o Casa Pia na segunda parte teve 3 oportunidades para fazer golo tão flagrantes quanto as do Braga.

Quanto a utilização do Ricardo Horta ao meio, foi um dos que falei e vou continuar a falar (já no jogo em que ganhámos ao Vizela por 2-0 disse aqui que não gostava desse posicionamento), não sei como é possível dizer que a equipa passa a criar mais, é que não vejo isso (nem tão pouco me interessas as estatísticas desses momentos), o que vejo é uma equipa atabalhoada para construir, com enormes dificuldades para interligar o jogo e o pior, é que deixam claramente autoestradas para os adversários, contra o Vizela a partir desse momento, via-se que podia cair para qualquer lado. Mas são opiniões e não são os factos que as tornam inviáveis, para mim, ainda joga pior quando mete essa tática, já contra o Chaves não resultou.

A verdade dos factos não é a que tu apresentas nem a que as estatísticas dizem, o futebol não é uma folha de excel, e os dados estatísticos podem-nos dizer muita coisa, é verdade, mas não nos dizem que se joga bem ou se joga mal. uma pessoa ainda tem olhos para ver e a dizer o que acha do jogo, sem ter que se suportar estatísticas, isso é para os matemáticos do goal point.
Ora aí está... ia responder mas está tudo dito. Se o futebol fosse algo tão linear assim a vida era muito simples e dedicava-se toda a gente às apostas.
O Braga tem um plantel de qualidade, com lacunas é um facto, mas de de qualidade. E essa qualidade não está a ser espelhada em campo. Tivemos um bom começo mas já nessa altura via-se que a equipa tinha problemas. Não somos uma equipa compacta e não estamos a conseguir lidar com as adversidades. A equipa desorganiza-se facilmente e abre espaços a meio campo que não podem acontecer. Quando estamos a perder entramos em modo kamikaze e isso fica ainda mais acentuado... tudo isto tem dedo do Artur Jorge mas bem... o que importa é que fazemos não sei quantos remates por jogo.
Precisamente por não ser linear, e uma equipa poder perder mesmo criando muito e mais que o adversário, é que eu defendi o que defendi. Ser linear é fazer a associação maus resultados - más exibições...

"Tivemos um bom começo mas já nessa altura via-se que a equipa tinha problemas"
Exato, é precisamente esse o meu ponto: o que se joga hoje não é assim tão diferente do que se jogava antes, para o bem e para o mal.

"Quando estamos a perder entramos em modo kamikaze e isso fica ainda mais acentuado..."
Mas o que querem vocês? Não estou a atingir, sinceramente. Se estamos a perder em casa, não é absolutamente normal entrar em "modo kamikaze"???

"o que importa é que fazemos não sei quantos remates por jogo."
Não, o que importa é ganhar jogos. Fazer muitos remates por jogo é só um sinal de que conseguimos ter criação ofensiva e chegar perto da baliza contrária, não é sinal de que tudo está bem e que não é preciso fazer nada, nem eu nunca disse isso. Mas pronto, quando se quer desconversar...
Após uma leitura mais cuidada da tua análise percebi o teu ponto de vista, contudo não concordo em alguns pontos. Por exemplo o entrar em modo kamikaze colocando uma data de avançados não me parece inteligente na medida em que muitas vezes há muito jogo pela frente e a equipa fica completamente desequilibrada a meio campo... mas lá está são opiniões. De qualquer das formas assumo que fiz uma interpretação errada 😉
 

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