Relativamente ao golo do Gil não consigo compreender o porquê de nas bolas paradas defensivas (cantos e livres laterais) nunca fixamos um/dois jogador em zona frontal, central, à entrada da nossa grande área, bem dentro da meia lua, de forma a atacar o(s) adversário(s) que habitualmente ai surge(m) para receber(em) a bola e assim desferir(em) um remate sem qualquer oposição...a recorrente incapacidade para condicionarmos essa acção adversária e que recorrentemente culmina com um passe estudado para uma zona livre de opositores Bragvista, seguido de um remate frontal numa zona muitas vezes letal para a nossa baliza, denota descordenação por falta de trabalho táctico da nossa parte nessa vertente permitindo ao adversário explorar essa lacuna... poderá haver mil e uma explicações para essa deficiente abordagem mas todas elas não passam disso mesmo, de deficientes abordagem que teimam em repetir-se sem que o passar do tempo tenha servido para colmatar tal lacuna.
Entre outros aspectos este é mais um em que não conseguimos evoluir e que continua a custar-,nos pontos...tal como toda a transição defensiva...a dificuldade para anular os espaços entre os laterais e os centrais do mesmo lado...a regressão na pressão alta...a cada vez maior incapacidade para colocarmos 4/5 jogadores em zonas mais interiores no último terço ofensivo, onde durante largos jogos fizemos a diferença por essa via (claro que as lesões de Iuri, o "encosto" de Piazon, a saída de Paulinho, a lesão de Moura e queda de forma de R. Horta, bem como a colocação de Fransérgio e/ou A. Horta na MAD também contribuíram e muito para esta regressão (nem o regresso de Gaitan permitiu o regresso de taís dinâmicas)...que saudades da capacidade para colocarmos cinco jogadores no último terço ofensivo adversário em zonas interiores e frontais à sua baliza provocando assim tamanhos desiquilibrios nas defesas adversarias.e consequente vantagem do nosso ataque.com resultado práticos nos nossos resultados, resultados esses que desapareceram jogo após jogo e nos afastaram de uma luta que tínhamos obrigação de manter em aberto até às jornada 34.
Considerar que esta temporada poderá terminar "Entre o bom e o excelente" só poderá estar relacionada com a ilusão de quem se recusa, por incapacidade de análise ou por desonestidade intelectual, a encarar a realidade...face às expectivas criadas para este Campeonato e conjuntura a ele inerente um pódio valeria sempre mais do que qualquer Taça - TP e/ou TL - mesmo considerando o diminuto número de troféus conquistados pelo SCB...uma possível entrada na FG da LC (milhões) permitia-nos deixar um metralha de fora dessa competição e muito provavelmente alavancar o nosso orçamento para que a distância para os metralhas passase a ser de facto uma realidade e não mais uma vez uma "conversa da treta".