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Riga FC 1-1 Gil Vicente FC: Empate adia decisão para Barcelos
A CRÓNICA: REAÇÃO NA SEGUNDA PARTE NÃO FOI SUFICIENTEGabriel Henriques Reis
Na estreia em competições oficiais da UEFA, a turma de Barcelos viajou até à Letónia para defrontar o emblema de Riga. Apesar de ter dominado a maior parte dos minutos e a ter claramente mais posse de bola que o adversário, o Gil Vicente FC demonstrou também ao longo de toda a partida uma grande falta de ritmo e capacidade de imprimir velocidade no último terço do terreno, quando comparado com o seu adversário, já numa fase adiantada de competição interna.
Sem qualquer oportunidade criada na primeira parte, pedia-se ao Gil Vicente reação, porque Douglas Aurélio, extremo do Riga com passagens por Portugal, adiantou os letões na frente do marcador ao minuto 17’. Na segunda parte, o Gil mostrou outra cara. Voltou dos balneários mais destemido e depois das alterações promovidas por Ivo Vieira, surgiram o empate,
por Boselli, e muito mais oportunidades efetivas de golo.
Até fim os pupilos comandados por Ivo Vieira pressionaram o adversário na procura do golo que oferecesse a vitória e maior conforto para a segunda mão, que acabou por não chegar. Fica
tudo por decidir e a eliminatória ainda em aberto, com todas as possibilidades de seguir em frente para a próxima fase. Fica a ideia de que o Gil Vicente tem, nitidamente, capacidade para levar de vencida a equipa do Riga.
A FIGURAKanya Fujimoto – O médio nipónico foi claramente o melhor elemento em campo. Fez jogar toda a sua equipa desde a primeira fase de construção e até ao último terço, onde ofereceu criatividade e promoveu combinações com os colegas mais avançados no terreno. Belíssimo jogo e boa demonstração das suas capacidades técnicas e táticas. Do lado do Riga, Douglas Aurélio e Mikael Soisalo também estiveram em evidência.
O FORA DE JOGO
Mizuki Arai – O extremo não fez por merecer o voto de confiança para iniciar a partida a titular. Muito inseguro nas suas ações e preso nos movimentos. Percebe-se as dificuldades de entrosamento, mas esperava-se mais de alguém que fica com o pesado fardo de substituir Samuel Lino.
ANÁLISE TÁTICA – RIGA FCO emblema letão dispôs-se em campo em 4-4-2, com destaque para o poderio e qualidade dos elementos do meio-campo para a frente.
Douglas Aurélio, Soisalo e Marcelo Torres deixaram a defensiva gilista em sobressalto com várias iniciativas que pretendiam servir, na maioria das ocasiões, o avançado Gabriel de Penha. O maior ritmo de jogo acabou por crucificar a equipa portuguesa que parecia ser melhor, mas não acompanhar a velocidade imposta pelo conjunto caseiro.
Apesar de terem a bola durante menos tempo na partida, criaram mais perigo do que o Gil Vicente FC na primeira parte, acumulando mesmo ocasiões para avolumar ainda mais o marcador. Na segunda, os papeis inverteram-se e o domínio passou para o lado português.
11 INICIAL E PONTUAÇÕESNILS PURINS (6)
RAIVIS JURKOVSKIS (6)
GUSTAVO DULANTO (7)
DOUGLAS BERGQVIST (6)
NGONDA MUZINGA (7)
HRVOJE BABEC (6)
MARCELO TORRES (7)
DOUGLAS AURÉLIO (

YURI VAKULKO (6)
MIKAEL SOISALO (

GABRIEL RAMOS DA PENHA (6)
SUPLENTES UTILIZADOSRANGEL (6)
YURI KENDYSH (5)
ANÁLISE TÁTICA – GIL VICENTE FCO Gil Vicente FC, embora ainda numa fase muito embrionária da temporada, mostrou duas faces ao longo da partida.
No momento de construção organizava-se em 4-4-3 e sem bola e no momento de pressão ao adversário em 4-4-2, com Kanya Fujimoto a juntar-se a Fran Navarro na frente. Percebe-se também a influência que o médio nipónico tem e vai ter durante a temporada no equilíbrio da equipa de Barcelos. Ajuda na construção, surge como o médio mais criativo e irreverente, contribuindo de forma muito preponderante na frente em momento de pressão.
Na primeira parte a equipa esteve ainda algo desligada, em ritmo baixo (natural de pré-época) e à procura das melhores ligações, que raramente apareciam pelos pés dos extremos ou defesas laterais, também eles apagados e pouco interventivos nas ações mais perigosas do Gil Vicente. No arranque da segunda parte, os laterais começaram a envolver-se mais e a subir com perigo e até Boselli começou a explorar terrenos mais interiores. Em alguns momentos, até o jogo direto foi opção viável para a equipa gilista que não se conteve de procurar o empate.
11 INICIAL E PONTUAÇÕESANDREW (6)
HENRIQUE GOMES (5)
RÚBEN FERNANDES (6)
LUCAS CUNHA (6)
DANILO VEIGA (5)
KANYA FUJIMOTO (

PEDRO TIBA (6)
VÍTOR CARVALHO (7)
MIZUKI ARAI (4)
JUAN MANUEL BOSELLI (7)
FRAN NAVARRO (6)
SUPLENTES UTILIZADOSKEVIN VILLODRES (5)
MATHEUS BUENO (6)
ALI ALIPOUR (5)
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