Pronto, já está tudo a queixar-se que não temos jogadores e blá blá blá... "E os castigos? E as lesões", "E ainda ficamos com menos médios", "O Sequeira não tem substituto, e agora?", etc.
Primeiro, vou relembrar o que o Rúben disse assim que assumiu a equipa A: encurtar o plantel para criar a necessidade de lançar jovens, tendo apenas 2 jogadores por posição... Ora, isso pressupõe um plantel com 22 jogadores, correto? 2 por posição, 11 posições... Ficamos com um plantel de 23 jogadores, sendo que 3 são GR. Ou seja, tirando a baliza, todas as outras posições têm 2 jogadores por posição. Na minha maneira de ler as coisas, a distribuição é a seguinte:
GR: Matheus, Sá e Eduardo
DCD: Tormena e Bruno Wilson
DCC: Bruno Viana e Wallace
DCE: Raul Silva e David Carmo
LD: Esgaio e Diogo Viana
LE: Sequeira e Galeno (sim, é o Galeno que vai servir de alternativa, como já fez com o Tondela; aliás, quem esteve atento reparou que na quarta-feira, quando o Murilo se lesiona, é o Galeno que salta logo do banco para aquecer, só depois é que trocou com o Sequeira, e estávamos a ganhar)
MCD: Palhinha e Novais
MCE: Fransérgio e André Horta
AD: Trincão e Wilson
AE: Ricardo Horta e Abel Ruiz
AC: Paulinho e Rui Fonte
Posso estar enganado, até porque ainda não conheço bem o Abel Ruiz, mas a minha primeira leitura seria esta... E se foi assumido o objetivo de começar a forçar a aposta na formação (porque só assim ela acontece), tanto pelo treinador como pela direção ao encurtar o plantel, os adeptos não podem vir dizer que o plantel é curto. "Ah, mas só temos dois médios para o próximo jogo...", ok, mas temos mais não sei quantos na equipa B e nos sub-23 que não deviam servir só para fazer número. Porque é que o Trincão não foi aposta regular mais cedo? Porque a concorrência é muita e então ele tem mais dificuldade em ter minutos para se mostrar. Pode-se não concordar com o caminho de apostar na formação, mas não se pode concordar com esse caminho e depois reclamar que há poucos jogadores... Ou uma coisa ou outra.