Os clubes não podem ficar reféns dos treinadores, das suas vontades e dos assédios de clubes rivais...a única forma de blindar um treinador é, na hora de assinar contrato, propor-lhe uma cláusula de €100M, aceita assina, não aceita não assina...se durante o contrato aparecer um clube, seja ele qual for, apresente-lhe ele a massa salarial que lhe apresente e demonstre o treinador a maior vontade que seja de sair, com serenidade e diplomacia, o presidente deve convidá-lo a uma leitura atenta do contrato livremente assinado pelas partes...quando os resultados ficarem muito aquém dos objectivos traçados, o contrato certamente permitirá a sua cessação com a respectiva indenização.
Esta reflexão é reforçada pelas palavras de Rúben Amorim já em Alvalade, "não foi por dinheiro que vim para cá porque eu também tenho a minha carreira planeada e não o viesse ganhar aqui ia ganha-lo para outro lado".
Sabes que as cláusulas funcionam para os 2 lados, certo? Se o clube quiser despedir, o funcionário também pode exigir a cláusula ou então o clube tem de arranjar uma "justa causa" para despedir...
Não me parece que assim seja...as cláusulas só funcionam em igual medida para ambos os lados se o contrato assim o previr...normalmente a resolução unilateral de um contrato com um treinador prevê o pagamento da massa salarial que iria auferir até ao final do mesmo...