Cajú é negócio fechado
Ricardo Anselmo
Lateral esquerdo chega hoje para realizar exames médicos e rubricar um contrato válido para as próximas quatro temporadas. SC Braga paga 300 mil euros e cede 15% de uma futura venda ao Santos.
Houve, finalmente, fumo branco por Cajú. António Salvador conversou directamente com o presidente do Santos no início da semana, assumiu ele próprio as negociações, e conseguiu chegar a acordo com o emblema brasileiro a fim de encerrar um dossiê prioritário para os arsenalistas, o de lateral-esquerdo.
Não havia no plantel uma opção directa para o lado canhoto da defesa, pelo que a chegada de Cajú vem atenuar uma dor de cabeça para Ricardo Sá Pinto, que nos últimos particulares viu-se obrigado a utilizar Esgaio, primeiro, e Sequeira, depois, durante os 90 minutos, por falta de alternativas.
O lateral brasileiro, de 24 anos, viaja hoje para Braga, onde é esperado para realizar os habituais e indispensáveis exames médicos, para depois rubricar um contrato com os guerreiros do Minho válido por quatro temporadas, até 2023. Esta operação custa aos cofres da SAD um valor ligeiramente acima dos 300 mil euros, sendo que o Santos salvaguarda 15% de uma futura transferência.
Cajú estava a cinco meses de terminar contrato com o Santos, não havendo, por isso, grande margem de negociação para o clube brasileiro, que corria o risco de perder o atleta a custo zero. Caso as negociações não chegassem a bom porto, Cajú chegaria ao SC Braga, com quem já havia feito um pré-acordo, apenas em Janeiro de 2020, mas já na condição de jogador livre. Contudo, o lado esquerdo da defesa arsenalista era uma posição deficitária, razão pela qual os bracarenses preferiram acelerar o processo e desembolsar já algum dinheiro para garantir o jogador, do que esperar até sensivelmente meio da época para o ter a custo zero. Isso, ainda assim, nunca esteve em equação, porque caso esta transferência não se concretizasse, os responsáveis do SC Braga virar-se-iam rapidamente para uma outra opção já identificada.
Recorde-se que, depois de se terem registado alguns desentendimentos entre o empresário do jogador e a Direcção do Santos, António Salvador decidiu, ele próprio, tratar do negócio directamente com o presidente do clube carioca.
Cajú jogou a última época no Chipre, por empréstimo, ao serviço do APOEL, clube onde se viria a destacar, com três golos em 33 jogos, contribuindo para a conquista do título cipriota. Agora, chega a Braga com a ambição de se afirmar no panorama europeu. Pela frente terá a concorrência de Sequeira.
Correio do Minho
Ricardo Anselmo
Lateral esquerdo chega hoje para realizar exames médicos e rubricar um contrato válido para as próximas quatro temporadas. SC Braga paga 300 mil euros e cede 15% de uma futura venda ao Santos.
Houve, finalmente, fumo branco por Cajú. António Salvador conversou directamente com o presidente do Santos no início da semana, assumiu ele próprio as negociações, e conseguiu chegar a acordo com o emblema brasileiro a fim de encerrar um dossiê prioritário para os arsenalistas, o de lateral-esquerdo.
Não havia no plantel uma opção directa para o lado canhoto da defesa, pelo que a chegada de Cajú vem atenuar uma dor de cabeça para Ricardo Sá Pinto, que nos últimos particulares viu-se obrigado a utilizar Esgaio, primeiro, e Sequeira, depois, durante os 90 minutos, por falta de alternativas.
O lateral brasileiro, de 24 anos, viaja hoje para Braga, onde é esperado para realizar os habituais e indispensáveis exames médicos, para depois rubricar um contrato com os guerreiros do Minho válido por quatro temporadas, até 2023. Esta operação custa aos cofres da SAD um valor ligeiramente acima dos 300 mil euros, sendo que o Santos salvaguarda 15% de uma futura transferência.
Cajú estava a cinco meses de terminar contrato com o Santos, não havendo, por isso, grande margem de negociação para o clube brasileiro, que corria o risco de perder o atleta a custo zero. Caso as negociações não chegassem a bom porto, Cajú chegaria ao SC Braga, com quem já havia feito um pré-acordo, apenas em Janeiro de 2020, mas já na condição de jogador livre. Contudo, o lado esquerdo da defesa arsenalista era uma posição deficitária, razão pela qual os bracarenses preferiram acelerar o processo e desembolsar já algum dinheiro para garantir o jogador, do que esperar até sensivelmente meio da época para o ter a custo zero. Isso, ainda assim, nunca esteve em equação, porque caso esta transferência não se concretizasse, os responsáveis do SC Braga virar-se-iam rapidamente para uma outra opção já identificada.
Recorde-se que, depois de se terem registado alguns desentendimentos entre o empresário do jogador e a Direcção do Santos, António Salvador decidiu, ele próprio, tratar do negócio directamente com o presidente do clube carioca.
Cajú jogou a última época no Chipre, por empréstimo, ao serviço do APOEL, clube onde se viria a destacar, com três golos em 33 jogos, contribuindo para a conquista do título cipriota. Agora, chega a Braga com a ambição de se afirmar no panorama europeu. Pela frente terá a concorrência de Sequeira.
Correio do Minho