Fasquia alta para estreia na Liga dos Campeões na próxima época
Joana Russo Belo
SC Braga fez história ao conquistar o primeiro título nacional de futebol feminino. Campeãs ganham direito a marcar presença na UEFA Women’s Champions League da próxima época. Ambição em alta entre as guerreiras.
Um feito histórico. E que ganha contornos mais excepcionais quando falamos de uma modalidade criada há três anos no SC Braga. A equipa feminina sagrou-se campeã nacional pela primeira vez na história, no passado domingo, ao empatar em casa com o Sporting, em duelo da penúltima jornada do campeonato nacional. Resultado foi suficiente para a festa e o Estádio 1.º de Maio e a Praça do Município vestiram-se a rigor para homenagear as heroínas.
Conquista do clube foi o tema de destaque do programa Fórum Desporto, da Rádio Antena Minho, que contou com a presença de Sofia Teles, directora da secção de futebol feminino, e Regina, uma das atletas campeãs.
Título nacional garante, desde já, a presença do SC Braga na Liga dos Campeões da próxima época e a fasquia está em alta, depois de uma temporada de ouro coroada com dois títulos: Supertaça e campeonato.
“O campeão português vai a uma fase de qualificação, um mini-torneio que se realiza numa cidade de um dos grupos. A fase de qualificação será entre 7 e 13 de Agosto. A fasquia é sempre alta e a exigência grande, sabemos o sentido da responsabilidade, mas é preciso perceber que é o primeiro ano que vamos à Liga dos Campeões, é uma primeira experiência, vamos defrontar equipas com grande historial no futebol feminino, vamos ter de ir ajustando as expectativas. Mas a nossa vontade é chegar o mais longe possível, infelizmente, só uma equipa portuguesa passou esta fase de grupos. Esperamos ser a segunda”, revelou Sofia Teles, lembrando que esta estreia na Champions obriga à planificação mais atempada da época.
“Nestes próximos dias vamos fechar tudo, vai ser uma pré-época que vai começar muito mais cedo do que habitual, uma época que começa quase um mês mais cedo”, sublinhou.
Quanto ao segredo deste sucesso, a responsável não tem dúvidas: “o trabalho de todos, desde jogadoras, equipa técnica, departamento médico, toda a gente que trabalha connosco diariamente. É trabalho, muita concentração, muito foco, querer, rigor, vontade e, no fim, acaba por compensar”.
“Vamos ter mais equipas de formação”
Título nacional ganha maior relevo tendo em conta o futebol feminino ser um projecto recente no SC Braga, com apenas três anos. Vencer é a palavra de ordem entre as guerreiras e no horizonte estão mais conquistas.
“É um projecto novo no clube, uma nova fase e deixa-nos muito felizes dar esta alegria aos nossos adeptos. Temos pena que nos primeiros dois anos não conseguíssemos conquistar pelo menos um título, mas este ano conseguimos compensar essa lacuna e trouxemos dois títulos para casa, não trouxemos o terceiro, infelizmente, mas para o ano há mais. O objectivo é somar mais títulos, é isso que o clube nos pede e é isso que tentamos sempre dar. É isso que os nossos adeptos também exigem de nós”, destacou Sofia Teles.
Em três anos, o SC Braga colocou três equipas femininas a competir nos nacionais - equipa sénior, equipa B e sub-19 - e estão novidades previstas para breve.
“A ideia é continuar a crescer em termos de formação e número de jogadoras. Há um projecto que queremos implementar, depende também da capacidade do clube crescer em termos de estruturas físicas, portanto aos poucos vamos conseguindo. No primeiro ano, só tínhamos a equipa sénior, depois a B e este ano arrancámos com a sub-19. Se tudo correr bem, vamos ter mais equipas de formação no próximo ano. É uma aposta clara do clube. Em princípio, vamos ter uma equipa de sub-15”, revelou a responsável.
Também Regina partilha desta ambição da direcção do clube de crescimento e novas conquistas: “a vitória na Supertaça e no campeonato foi a quebra da hegemonia do Sporting, mas, acima de tudo, a nossa ascensão. A partir de agora tem de ser somar títulos, é o que o clube merece, a cidade merece e nós vamos dar o nosso máximo para trazer títulos para a cidade”, garantiu a atleta bracarense.
Correio do Minho
Joana Russo Belo
SC Braga fez história ao conquistar o primeiro título nacional de futebol feminino. Campeãs ganham direito a marcar presença na UEFA Women’s Champions League da próxima época. Ambição em alta entre as guerreiras.
Um feito histórico. E que ganha contornos mais excepcionais quando falamos de uma modalidade criada há três anos no SC Braga. A equipa feminina sagrou-se campeã nacional pela primeira vez na história, no passado domingo, ao empatar em casa com o Sporting, em duelo da penúltima jornada do campeonato nacional. Resultado foi suficiente para a festa e o Estádio 1.º de Maio e a Praça do Município vestiram-se a rigor para homenagear as heroínas.
Conquista do clube foi o tema de destaque do programa Fórum Desporto, da Rádio Antena Minho, que contou com a presença de Sofia Teles, directora da secção de futebol feminino, e Regina, uma das atletas campeãs.
Título nacional garante, desde já, a presença do SC Braga na Liga dos Campeões da próxima época e a fasquia está em alta, depois de uma temporada de ouro coroada com dois títulos: Supertaça e campeonato.
“O campeão português vai a uma fase de qualificação, um mini-torneio que se realiza numa cidade de um dos grupos. A fase de qualificação será entre 7 e 13 de Agosto. A fasquia é sempre alta e a exigência grande, sabemos o sentido da responsabilidade, mas é preciso perceber que é o primeiro ano que vamos à Liga dos Campeões, é uma primeira experiência, vamos defrontar equipas com grande historial no futebol feminino, vamos ter de ir ajustando as expectativas. Mas a nossa vontade é chegar o mais longe possível, infelizmente, só uma equipa portuguesa passou esta fase de grupos. Esperamos ser a segunda”, revelou Sofia Teles, lembrando que esta estreia na Champions obriga à planificação mais atempada da época.
“Nestes próximos dias vamos fechar tudo, vai ser uma pré-época que vai começar muito mais cedo do que habitual, uma época que começa quase um mês mais cedo”, sublinhou.
Quanto ao segredo deste sucesso, a responsável não tem dúvidas: “o trabalho de todos, desde jogadoras, equipa técnica, departamento médico, toda a gente que trabalha connosco diariamente. É trabalho, muita concentração, muito foco, querer, rigor, vontade e, no fim, acaba por compensar”.
“Vamos ter mais equipas de formação”
Título nacional ganha maior relevo tendo em conta o futebol feminino ser um projecto recente no SC Braga, com apenas três anos. Vencer é a palavra de ordem entre as guerreiras e no horizonte estão mais conquistas.
“É um projecto novo no clube, uma nova fase e deixa-nos muito felizes dar esta alegria aos nossos adeptos. Temos pena que nos primeiros dois anos não conseguíssemos conquistar pelo menos um título, mas este ano conseguimos compensar essa lacuna e trouxemos dois títulos para casa, não trouxemos o terceiro, infelizmente, mas para o ano há mais. O objectivo é somar mais títulos, é isso que o clube nos pede e é isso que tentamos sempre dar. É isso que os nossos adeptos também exigem de nós”, destacou Sofia Teles.
Em três anos, o SC Braga colocou três equipas femininas a competir nos nacionais - equipa sénior, equipa B e sub-19 - e estão novidades previstas para breve.
“A ideia é continuar a crescer em termos de formação e número de jogadoras. Há um projecto que queremos implementar, depende também da capacidade do clube crescer em termos de estruturas físicas, portanto aos poucos vamos conseguindo. No primeiro ano, só tínhamos a equipa sénior, depois a B e este ano arrancámos com a sub-19. Se tudo correr bem, vamos ter mais equipas de formação no próximo ano. É uma aposta clara do clube. Em princípio, vamos ter uma equipa de sub-15”, revelou a responsável.
Também Regina partilha desta ambição da direcção do clube de crescimento e novas conquistas: “a vitória na Supertaça e no campeonato foi a quebra da hegemonia do Sporting, mas, acima de tudo, a nossa ascensão. A partir de agora tem de ser somar títulos, é o que o clube merece, a cidade merece e nós vamos dar o nosso máximo para trazer títulos para a cidade”, garantiu a atleta bracarense.
Correio do Minho