Theodoro, Theodoro... a atitude impresentável deste senhor é o melhor certificado que os sócios do Braga podem ter para acreditar que a venda o Dyego Souza nâo foi SÓ establecida pelos 5,4 milhores referidos no primeiro papel. E no seu momento aparecerá o resto em modo de "outros conceptos".
É humano que o pobre Theodoro, ao que os dedos já se lhe faziam hóspedes -a pensar em 13, 14 ou 15 milhoes, as comissôes disso tal e qual-, fique agora zangado ao ver que o seu negócio diminue alarmantemente. Agora que... daí a ponher as mâos no peito do Salvador, era o que faltava!.
Uma palavra final para a dupla moral de algum que teve -sem apresentar provas algumas- desconfiança e acusa ao Salvador de tal e qual (quando a venda do Dyego), e agora, quando se analiza o facto de um indivíduo ser accionista preferente de un clube e ao mesmo tempo agente-mercader de jogadores achar que isso nao tem problema nenhum...
E AGORA, IN "RECORD"
António Salvador estranhou as críticas do presidente do Marítimo, Carlos Pereira, que se mostrou "defraudado" pelo facto de Dyego Sousa ter sido vendido ao Shenzhen por 5,4 milhões de euros. Um montante que fez baixar a fatia relativa aos 25% das mais-valias detidos pelos verde-rubros. Todavia, o líder arsenalista recorda que o ponta-de-lança podia ter deixado os Barreiros a custo zero, dado que estava e, final de contrato, e que ainda assim fez questão de incluir essa compensação em nome das boas relações entre os clubes.
"Fiquei muito surpreendido com as declarações do presidente do Marítimo. Se diz que precisa de falar comigo, estranho que não me tenha dito nada porque ainda na quarta-feira estivemos juntos várias horas e inclusive fomos jantar no fim da apresentação do canal 11. Tenho estima pessoal pelo presidente do Marítimo, temos excelentes relações institucionais também, e pela consideração que tenho por ele estou sempre disponível para falar. Se me quiser visitar em Braga, até vamos ao Bom Jesus e ele acende uma velinha em agradecimento por o SC Braga lhe ter permitido fazer um encaixe muito relevante com o Dyego Sousa, porque se bem se lembra o SC Braga assinou com o Dyego quando ele estava livre, sem contrato", sublinha António Salvador.
De resto, foi precisamente o desejo de preservar a amizade pessoal e o relacionamento institucional saudável que induziu o Sp. Braga a inserir um retorno por venda futura que pode agora render 1,3 milhões de euros aos madeirenses.
"Precisamente por ter pelo Marítimo e pelo seu presidente a maior consideração, decidimos creditar ao Marítimo, já depois de termos assinado com o jogador, 25% da mais-valia de uma futura transferência. Felizmente para o Marítimo, o Dyego escolheu o SC Braga numa altura em que cumpria um castigo de 9 meses e em que poucos acreditavam nele, porque se tivesse ido para outro clube o Marítimo receberia zero, porque nenhum clube teria tido o gesto que o SC Braga entendeu que devia ter", sentenciou Salvador.