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SC Braga reagiu de forma dura às palavras de Miguel Sousa Tavares
Joana Russo Belo
Miguel Sousa Tavares disse que o SC Braga não tinha adeptos e que joga quase de borla num estádio sustentado pela câmara. Clube vai ainda avançar com queixa-crime contra comentador Pedro Proença.
‘O SC Braga não tem adeptos, de facto’. As palavras de Miguel Sousa Tavares - no espaço de comentário na TVI, na segunda-feira à noite, em relação ao referendo sobre a venda do Estádio Municipal de Braga - não caíram bem no universo bracarense e motivaram um comunicado do clube criticando as declarações e classificando, de forma contundente, o comentador de “trauliteiro, arrogante, desdenhoso e, acima de tudo, néscio”.
“O SC Braga não tem assistências. Teve este fim-de-semana, porque fizeram o jogo às 16 horas e os bilhetes eram quase de borla”, disse Miguel Sousa Tavares, considerando o estádio “um dos cinco elefantes brancos que temos de herança do Euro2004” e lembrando que o “SC Braga joga, praticamente, de borla num estádio que é todo sustentado pela câmara”.
A resposta dura do clube bracarense surgiu num comunicado no site oficial: “o horário nobre do canal de televisão mais visto em Portugal serviu para que Miguel Sousa Tavares voltasse a destilar o ódio ao SC Braga que alimenta há anos”, começou por dizer a direcção arsenalista.
Sublinhando que Sousa Tavares “não é um comentador de taberna ou um analista de café”, mas “jornalista com carteira profissional, que mesmo em espaços de opinião deve obedecer a um código deontológico, evitando afrontas grosseiras”, foi mais longe: “o dislate que proferiu em directo, apesar do contraditório exercido pelo pivô, é apenas a enésima demonstração daquilo que Miguel Sousa Tavares é enquanto comentador e formador da opinião pública: trauliteiro, arrogante, desdenhoso e, acima de tudo, néscio”.
O SC Braga considera ainda que a intervenção do comentador é de uma “gravidade tremenda” e que não é “desculpável pela manifesta ignorância e malícia do comentador.
No documento, o SC Braga esclarece ainda que “tem custos com o estádio e com a operação do estádio que superam os 750 mil euros por ano e que incluem electricidade, água, gás, tratamento dos relvados, segurança diária e muitas outras pequenas rubricas que representam uma fatia considerável do orçamento da SAD”, assim como “custos em operações de melhoria do estádio, como a ocorrida em 2016, e que significou um investimento de 2,5 milhões de euros”.
A estas palavras juntou-se um vídeo publicado no Facebook, com uma série de imagens do clube, acompanhado da descrição: ‘imaginem se o SC Braga tivesse adeptos…’.
SC Braga
Joana Russo Belo
Miguel Sousa Tavares disse que o SC Braga não tinha adeptos e que joga quase de borla num estádio sustentado pela câmara. Clube vai ainda avançar com queixa-crime contra comentador Pedro Proença.
‘O SC Braga não tem adeptos, de facto’. As palavras de Miguel Sousa Tavares - no espaço de comentário na TVI, na segunda-feira à noite, em relação ao referendo sobre a venda do Estádio Municipal de Braga - não caíram bem no universo bracarense e motivaram um comunicado do clube criticando as declarações e classificando, de forma contundente, o comentador de “trauliteiro, arrogante, desdenhoso e, acima de tudo, néscio”.
“O SC Braga não tem assistências. Teve este fim-de-semana, porque fizeram o jogo às 16 horas e os bilhetes eram quase de borla”, disse Miguel Sousa Tavares, considerando o estádio “um dos cinco elefantes brancos que temos de herança do Euro2004” e lembrando que o “SC Braga joga, praticamente, de borla num estádio que é todo sustentado pela câmara”.
A resposta dura do clube bracarense surgiu num comunicado no site oficial: “o horário nobre do canal de televisão mais visto em Portugal serviu para que Miguel Sousa Tavares voltasse a destilar o ódio ao SC Braga que alimenta há anos”, começou por dizer a direcção arsenalista.
Sublinhando que Sousa Tavares “não é um comentador de taberna ou um analista de café”, mas “jornalista com carteira profissional, que mesmo em espaços de opinião deve obedecer a um código deontológico, evitando afrontas grosseiras”, foi mais longe: “o dislate que proferiu em directo, apesar do contraditório exercido pelo pivô, é apenas a enésima demonstração daquilo que Miguel Sousa Tavares é enquanto comentador e formador da opinião pública: trauliteiro, arrogante, desdenhoso e, acima de tudo, néscio”.
O SC Braga considera ainda que a intervenção do comentador é de uma “gravidade tremenda” e que não é “desculpável pela manifesta ignorância e malícia do comentador.
No documento, o SC Braga esclarece ainda que “tem custos com o estádio e com a operação do estádio que superam os 750 mil euros por ano e que incluem electricidade, água, gás, tratamento dos relvados, segurança diária e muitas outras pequenas rubricas que representam uma fatia considerável do orçamento da SAD”, assim como “custos em operações de melhoria do estádio, como a ocorrida em 2016, e que significou um investimento de 2,5 milhões de euros”.
A estas palavras juntou-se um vídeo publicado no Facebook, com uma série de imagens do clube, acompanhado da descrição: ‘imaginem se o SC Braga tivesse adeptos…’.
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